BRASUCAGEM AGRIDE POLÍCIAS EM ALMADA

Menos de 48 horas depois de uma rapariga de 15 anos ter sido agredida e violada por um gang de nove homens junto à estação do Pragal, Almada, dois agentes da PSP desta cidade foram anteontem agredidos com violência por dois brasileiros, responsáveis por desordens no Metro Sul do Tejo (MST). A população está "apreensiva", e pede "maior visibilidade" da PSP.Passava pouco das 14h00 de terça-feira quando os seguranças da empresa SOV alertaram a PSP para desordens graves numa composição do MST que se aproximava do Parque da Paz, Cova da Piedade. Dois brasileiros, ambos de 33 anos, recusavam-se a mostrar título válido de transporte.
Uma patrulha à civil da PSP de Almada deslocou-se logo ao Parque da Paz. Já com os brasileiros no exterior da composição, dois polícias à civil dirigiram-se-lhes para uma tentativa de identificação e foram de pronto agredidos a murro. A chamada de reforços foi imediata, acentuada pela fuga apeada dos dois agressores.
Só com a presença de agentes fardados das esquadras do Pragal e do Laranjeiro é que foi possível apanhar os fugitivos. Os dois agentes agredidos sofreram vários hematomas.
Ontem à tarde, moradores da zona de Almada mostraram--se "apreensivos" com a vaga de crimes na zona de Almada. Maria e Manuel Costa, casal residente em Corroios, são utilizadores ocasionais do MST. "Andamos mais a pé, mas ao utilizarmos o Metro nunca nos deparámos com cenas graves de violência", assegurou Manuel Costa.
No entanto, a necessidade de "mais visibilidade" no policiamento no exterior e interior das carruagens do Metro é considerada "imprescindível". "Eles [PSP] fazem o que podem, mas são sempre necessários", rematou Maria Costa. Por seu turno, Maria Luísa Daniel, também utilizadora do MST, assegura notar "algum medo nos passageiros": "Há muita gente a falar nos gangs que entram nos comboios", concluiu.

É mais uma das muitas dádivas quotidianas do Multiculturalismo e da sua filha favorita, a iminvasão.