NORUEGA NÃO ACEITA CONSTRUÇÃO DE MESQUITAS COM DINHEIRO ORIUNDO DE PAÍS QUE NÃO ACEITA A LIBERDADE RELIGIOSA

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notícia:na Noruega
, o governo saudita, bem como vários ricos indivíduos sauditas, querem construir mesquitas que custarão dezenas de milhões. Legalmente, não há entraves - mas o facto de as quantias em causa serem deveras elevadas, o governo norueguês terá previamente de aprovar esse financiamento saudita.

Ora o Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês respondeu ao Centro Islâmico Tawfiiq que seria «um paradoxo aprovar o financiamento a partir de fontes de um país que não está aberto à liberdade religiosa», uma vez que, como lembra o ministro dos Negócios Estrangeiros Jonas Gahr, «é crime estabelecer uma comunidade cristã na Arábia Saudita.»

Uma vez que o mesmo problema se observa noutros países europeus, o assunto será levado pela Noruega ao Conselho da Europa.

Um dos grupos muçulmanos que quer estabelecer uma mesquita em solo norueguês, mais concretamente em Tromsø, é a Alnor, que para isso terá financiamento oriundo de um homem de negócios saudita. Na passada semana, o jornal Nordlys publicou uma série de artigos sobre a Alnor, com títulos como «Líder muçulmano em Tromsø ligado a rede terrorista» e «fundamentalistas islâmicos na Arábia Saudita financiam mesquita em Tromsø.»

É relativamente um bom sinal, dentro do possível imediato, que um governo europeu abra um bocadito os olhos para o imperialismo religioso que lhe está a entrar impunemente pela terra adentro. Claro que o grande argumento deveria ser outro, mais propriamente identitário, a saber, o problema da descaracterização da terra europeia por meio de uma radical alteração da sua paisagem urbana. De qualquer modo, enquanto o pau vai e vem folgam as costas e esta consciência de que o Islão expansionista é imperialista e intolerante já poderá ter a sua utilidade para ganhar tempo.