LUPERCÁLIA
Fauno
Dia 15 de Fevereiro é marcado pela celebração da Lupercalia, cuja designação vem de «Lupus», isto é, «Lobo». Pode ter a ver com a Loba que amamentou Rómulo e Remo, as crianças em cujo futuro se albergava a fundação de Roma.
Trata-se da culminação de uma sucessão de dias ditos «nefastos», que, neste contexto, não significa que sejam necessariamente maus, mas sim perigosos, e é a um tempo uma festa de fertilidade, da vinda da Primavera, e de honra aos antepassados mortos.
A festa é dedicada a FAUNUS, e começava com os sacerdotes luperci a sacrificar bolos, e um bode (e/ou um cão), cujo sangue era passado pela testa dos jovens reunidos, e começava então uma correria, com estes jovens circulando em torno do monte Palatino (cerca de 5 km) percorrendo o caminho que Rómulo seguiu ao traçar a linha de circunscrição de Roma (no acto da fundação da cidade), e circulando pelas ruas da cidade, batendo com peles de bode nas mulheres jovens que encontrassem, para as fertilizar.
Celebração de carácter sexual, incluía naturalmente muito daquilo a que se chama «rebaldaria».
A cor deste dia é o vermelho, a mesma cor do dia de S. Valentim, possivelmente inventado para substituir a festividade pagã. Por conseguinte, Força Nisso, cambada, é de aproveitar que ainda por cima está-se no Carnaval...
Trata-se da culminação de uma sucessão de dias ditos «nefastos», que, neste contexto, não significa que sejam necessariamente maus, mas sim perigosos, e é a um tempo uma festa de fertilidade, da vinda da Primavera, e de honra aos antepassados mortos.
A festa é dedicada a FAUNUS, e começava com os sacerdotes luperci a sacrificar bolos, e um bode (e/ou um cão), cujo sangue era passado pela testa dos jovens reunidos, e começava então uma correria, com estes jovens circulando em torno do monte Palatino (cerca de 5 km) percorrendo o caminho que Rómulo seguiu ao traçar a linha de circunscrição de Roma (no acto da fundação da cidade), e circulando pelas ruas da cidade, batendo com peles de bode nas mulheres jovens que encontrassem, para as fertilizar.
Celebração de carácter sexual, incluía naturalmente muito daquilo a que se chama «rebaldaria».
A cor deste dia é o vermelho, a mesma cor do dia de S. Valentim, possivelmente inventado para substituir a festividade pagã. Por conseguinte, Força Nisso, cambada, é de aproveitar que ainda por cima está-se no Carnaval...
9 Comments:
o que eu nunca entenderei é porque tem tanto neopagão que dá mais valor à vida de um animal do que de outro ser humano, apenas pela cor de sua pele, sua origem, sua etnia.
Eu percebo: trata-se de gostar de animais que não têm maldade, em contraste de animais, racionais, que podem ter maldade e que, de resto, não são sequer do nosso grupo.
O que eu «não percebo» (mas percebo, perfeitamente), é que haja certos neopagãos a dar mais valor a um ideal universalista bastardo do que à preferência tradicional pelo seu próprio Povo, da mesma cor de pele, da mesma origem, da mesma etnia, da mesma raça, da mesma família, da mesma gente, porra...
meu povo, Caturo? Eu sou descendente de Latinos e Lusitanos. A qual deles eu devo me apegar patéticamente como tu para me iludir que eu sou melhor que meus irmãos, uma vez que temos a mesmas origens, somo a mesma raça, a cor da pele é um detalhe superficial? e animais tem maldade sim, não queira humanizar os animais, não queira projetar seus delirios utópicos nos animais.
qual povo, Caturo? eu sou descendente de latinos e lusitanos. a qual eu devo me apegar pateticamente para achar que eu sou melhor que meus verdadeiros irmãos, uma vez que há apenas uma raça: a humana?
animais tambem tem maldade. não humanize os animais e não animalize os humanos.
«meu povo, Caturo? Eu sou descendente de Latinos e Lusitanos. A qual deles eu devo me apegar patéticamente como tu»
Só por bastardia profunda, e completa ausência de vergonha, de dignididade, é que alguém diz que ser leal aos ancestrais é «patético». Faz lembrar um eunuco que olhe para cartas de amor sexual e comente «disparates sem sentido!»....
«para me iludir que eu sou melhor que meus irmãos,»
Não se preocupe - quem pensa como você nunca será melhor do que ninguém, muito menos do que os seus irmãos. Nesse ponto pode pois estar descansado...
«uma vez que temos a mesmas origens, somo a mesma raça,»
Somos ponto e vírgula. Lá que você já tenha sido submetido a castração mental profunda, é consigo. Mas não queira estender a sua condição, a «boa nova» politicamente correcta, ou evangelho multiculturalista, aos outros, os que, tal como os pagãos de há mil e setecentos anos, preferiam permanecer fiéis ao espírito dos seus antepassados...
«e animais tem maldade sim,»
Não, não têm.
«não queira humanizar os animais, não queira projetar seus delirios utópicos»
Quem vive mergulhado num turbilhão utópico, que é na realidade uma distopia, como é o seu caso, não dá lições aos outros. Ponto assente.
a menos que comprove, eu duvido que tu sejas descendente legitimo desses "antepassados", dessa "estirpe" fictícia.
"uma vez que há apenas uma raça: a humana?"
Os humanos devem ser os únicos animais que só têm uma raça, mas que depois têm uma série de leis para beneficiar as pessoas de certas raças. Como diria o Obelix: estes humanos devem estar doidos.
"No Brasil
A Constituição Brasileira de 1988[1]diz:
Artigo 37 (caput)
VIII- a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
A lei constitucional estabeleceu a reservas de vagas para deficientes físicos, o qual passou a ser adotado em diversos concursos públicos, com a ressalva de que o emprego ou cargo não exija plena aptidão física. Isto marca o inicío da reserva de vagas para grupos específicos no Brasil. Com o tempo, outros grupos sociais passam a pleitear a cotização de vagas para "garantirem" uma participação mínima em certos setores da sociedade como as universidades públicas.
Nas universidades, a adoção de reserva de vagas começa em 2000, com a aprovação da lei estadual 3.524/00[2], de 28 de dezembro de 2000. Esta lei garante a reserva de 50% das vagas, nas universidades estaduais do Rio de Janeiro, para estudantes das redes públicas municipal e estadual de ensino. Esta lei passou a ser aplicada no vestibular de 2004 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ) e na Universidade Estadual do Norte Fluminense(UENF).
A lei 3.708/01[3], de ( 9 de novembro, a confirmar) 2004, institui o sistema de cotas para estudantes denominados "negros" ou "pardos", com percentual de 40% das vagas das universidades estaduais do Rio de Janeiro. Esta lei passa a ser aplicada no vestibular de 2002 da UERJ e da UENF.
Outras universidades, tais como a Universidade de Brasília(UNB) e a Universidade do Estado da Bahia(UNEB) também aderem a tal sistema, tendo como critérios os indicadores sócio-econômicos, ou a cor ou "raça" do indivíduo."
-Wikipédia
Parece que para o Estado brasileiro as raças existem, Beto.
ehehehe
«a menos que comprove, eu duvido que tu sejas descendente legitimo desses "antepassados", dessa "estirpe"»
É precisamente ao contrário do que diz: sendo eu português, sou, só por isso, de uma estirpe europeia; e a população portuguesa descende essencialmente de pré-romanos (Celtas ou Indo-Europeus arcaicos, na sua esmagadora maioria) e de Romanos. Logo, todo e qualquer português é, à partida, descendente desta estirpe.
Lá que tu, como brasuca, não saibas de onde vens, isso é problema teu; mas essa desgraça identitária não se aplica aos Europeus.
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