sexta-feira, fevereiro 12, 2010

UMA DAS MAIORES AUTORIDADES RELIGIOSAS MUÇULMANAS DO MUNDO EXPLICA PORQUE É QUE NÃO SE PODEM CONSTRUIR IGREJAS NOS PAÍSES MUÇULMANOS


Como se vê, é tudo muito simples, está à vista, só não vê quem não quer - os muçulmanos conhecem a verdade e não podem admitir que a inverdade seja ensinada. É lógico. Uma lógica inatacável, de facto. É todo um modo de ver o mundo, uma mundivisão, que não admite diálogo porque acha que não precisa dele, pois considera que a sua perspectiva está para além e acima do diálogo.

Na verdade, está aquém e abaixo do diálogo, mas esta é só mais uma razão que, na práctica, vai desaguar à mesma conclusão: com esta gente não se dialoga. Age-se: há que manter esta gente à distância, e é tudo.

A sua incompatibilidade com o Ocidente é gritantemente evidente, mas fala-se aqui do verdadeiro Ocidente, aquele que é herdeiro da civilização clássica ou greco-romana e, em tempo mais longo, herdeiro do modo de ser que se poderá considerar como caracteristicamente indo-europeu, dado que também se observa na Índia ariana, uma das nações religiosamente mais tolerantes do mundo. Esta ressalva faz-se necessária quando se sabe que ainda há, em terras ocidentais, quem, herdeiro de um modo de pensar afim do muçulmano, porque igualmente monoteísta, semita e abraâmico, afirme, com muita convicção, que tem o direito de impor a verdade, porque a verdade não se discute, é como é e acabou-se. Qualquer pessoa normal entende de imediato, naturalmente até, que cada qual terá o direito de pensar que o seu entendimento da verdade é o mais correcto, pelo que ninguém tem legitimidade para impor aos outros a sua versão da verdade, mas esta parte da lógica é que os muçulmanos não podem aceitar, e os cristãos mais radicais em queda no Ocidente também não, pois que os seus credos são, note-se, verdades reveladas por Deus, e não apenas as suas opiniões pessoais (dizem eles). Convictos de que «a Verdade é só uma», partem daí para garantir que são eles e só eles quem conhece essa verdade una.

O Judaísmo constitui também uma fé na verdade revelada, num só Deus e num exclusivismo etno-religioso (um só Povo, uma só religião, um só Deus), mas, como Louis Rougier brilhantemente salientou, o Cristianismo pega neste dogmatismo doutrinal e expande-o para o resto do mundo, ou seja, para além das fronteiras judaicas, precisamente porque enquanto o Judaísmo é nacionalista, o Cristianismo é universalista. O Islão, sendo igualmente universalista, e mais combativo do que o cristão, não poderia deixar de ser igualmente intolerante e imperialista. Mas mais aguerridamente.

Trata-se assim de uma questão de coerência e de sequência necessária, como que da própria lei das coisas que caem quando largadas - revela-se inevitável que o dogmático que for também universalista se torne por isso mesmo intolerante.
Porque
- se é dogmático, não admite que as suas crenças sejam postas em causa ou discutidas;
- se é universalista, acha que o que é bom para si mesmo, é igualmente bom para todos os outros homens do mundo,


logo,

sente-se no dever de partilhar com todos os outros aquilo que considera bom. Partilhar a bem ou a mal, claro está, pois que, a seu ver, a verdade (leia-se: a sua crença) está acima das opiniões (leia-se: as crenças alheias).
Segue-se, com uma sequência lógica tão implacável como óbvia, que o dogmático universalista não pode permitir que em parte alguma do mundo haja quem não aceite a verdade que ele vê como inegável. O dogmático universalista despreza por isso todas as fronteiras entre Povos, odeia-as até. Aliás, o terceiro grande dogmatismo universalista, a saber, o ideário da Esquerda militante, anti-racista e fraternalista, é visceralmente inimigo de tudo o que seja barreira entre os homens, e é tanto mais hostil à barreira quanto mais esta pareça intransponível, daí o actual ódio das elites e seus lacaios à maior e mais incontornável de todas as barreiras conhecidas, que a raça, daí que tentem ora desprezar a sua existência, acabar com a sua existência através da mistura e, também, negar pura e simplesmente a sua existência.

É por tudo isto que o Ocidental actual está neste momento perante dois grandes inimigos, um interno e outro externo - mas, em última análise, estes ambos são na realidade da mesma natureza moral, e só o Nacionalismo, o Tribalismo, o Racialismo, o Etnicismo - em suma, a(s) defesa da Estirpe - se lhe opõe, motivo pelo qual só as ideologias políticas de defesa da Estirpe são proibidas ou pelo menos severamente perseguidas pelas elites ocidentais actuais.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"se lhe opõe, motivo pelo qual só as ideologias políticas de defesa da Estirpe são proibidas ou pelo menos severamente pelas elites ocidentais actuais."

acho que te esqueces-te do punidas no fim.

severamente punidas pelas elites...

12 de fevereiro de 2010 às 19:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Fiz uma pesquisa rápida sobre o muçulmano que aparece no vídeo, o Dr. Zakir Naik, e vi que ele foi proibido de entrar na Índia. Parece que o sujeito é um conhecido picareta que falsificava textos hindus para "provar" o "direito" do Islam invadir a Índia. Agora falta proibí-lo de entrar na Europa:

http://www.youtube.com/watch?v=n8clq7G_feg

12 de fevereiro de 2010 às 23:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Picareta???

12 de fevereiro de 2010 às 23:43:00 WET  

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