ENDOGAMIA FAVORECE FERTILIDADE

Segundo um estudo intitulado «Uma Associação Entre o Parentesco e a Fertilidade entre os Casais Humanos»

, publicado na prestigiada revista científica norte-americana «Science» em Fevereiro de 2008, a endogamia, ou seja, o casamento no seio do mesmo grupo humano, favorece a fertilidade.

Através da observação da população islandesa nos últimos dois séculos por parte da empresa deCODE Genetics em Reykjavik, registou-se que os casamentos entre primos em terceiro ou quarto graus têm tendência para produzir mais filhos e netos do que os casamentos entre pessoas sem relação genética entre si.

Os próprios autores do estudo mostram-se perplexos com os resultados, afirmando que de uma perspectiva evolucionária os resultados são «contra-intuitivos», visto que os casais formados por parentes próximos entre si têm uma probabilidade relativamente alta de gerar crianças com defeitos genéticos, mas ao mesmo tempo a proximidade entre os pais pode diminuir a possibilidade de incompatibilidade imunológica, nomeadamente no que diz respeito ao factor sanguíneo rhesus.

O mais interessante é que esta nova descoberta sugere que a recente alteração sociológica registada na Islândia - que passou rapidamente da sociedade rural à urbana - pode ter servido para abrandar o crescimento populacional, pois que os indivíduos passaram a estar expostos a uma gama de potenciais cônjuges muito mais vasta. Ou seja, a maior variedade de pessoas corresponde à existência de maiores distâncias genéticas no seio da população, o que por sua vez parece fazer baixar a fertilidade da dita.

O director do projecto, Dr. Kari Stefansson, faz notar que «a definição de espécie é "grupo de indivíduos que são suficientemente próximos entre si para poderem reproduzir-se".* Esta definição assume que os indivíduos que se reproduzem entre si têm um mínimo de proximidade entre si.»

Acrescenta o cientista que a razão pela qual os casais geneticamente próximos são biologicamente mais bem sucedidos na prole que geram pode ser a de que estes casais têm precisamente os «genes certos» quando combinados - não demasiado similares, mas também não demasiado distantes.

Que chatice para quem passa a vida a dizer que a mistura racial é saudável...

O Dr. Bruce Buehler, director do HBM Genetics da Universidade do Centro Médico do Nebraska, comenta que pode haver neste caso uma influência positiva das feromonas:

«Talvez o que estejamos a ver seja uma questão de atracção biológica. Se duas pessoas se parecem uma com a outra, sentem de maneira similar, pensam de maneira similar, então talvez tenham sexo mais vezes e tenham portanto mais crianças. Sabemos que há feromonas que causam atracção, e eu não ficaria surpreendido se pessoas próximas entre si tivessem mais alto desejo sexual umas pelas outras.»

Stefansson acrescenta por seu turno que «a globalização irá provavelmente resultar em mais casamentos entre pessoas de diferentes grupos étnicos, mas, de acordo com estas observações, isso irá diminuir o número de crianças nascidas neste mundo.»

Poderia ser uma solução para o problema do sobrepovoamento do globo... mas só para quem achasse que a humanidade era toda a mesma e as raças não interessassem. Porque, de um ponto de vista normal, salutar, há que prolongar no tempo, tanto quanto possível, a descendência da Grei - e, pelos vistos, a mistura racial, além de diluir a identidade estética e cultural do Povo, também lhe diminui a natalidade...

Quanto aos problemas genéticos alegadamente causados pela endogamia, uma coisa é certa - o ciganame é especialmente atreito à endogamia, e, pessoalmente, nunca vi crianças ciganas que sofressem de trissomia 21 ou de qualquer outra deficiência de nascença... pelo contrário, todas parecem particularmente saudáveis e robustas...

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*Afinal esta definição é a das espécies, não a das raças, ao contrário do que certos anti-racistas quiseram fazer crer para assim poderem dizer que, uma vez que casais mestiços podem ter filhos, isso significaria que afinal não há raças...