NACIONALISTAS BRITÂNICOS PROPÕEM ALIANÇA NACIONALISTA NO PARLAMENTO EUROPEU

Uma notícia com a qual muito se aprende, ou se confirma, nomeadamente a respeito da mentalidade de quem a escreve, que passo a descrever (texto da notícia a itálico, comentários meus a escrita normal):

Com a conquista de dois assentos no Parlamento Europeu, o Partido Nacional Britânico (BNP, sigla em inglês) de Nick Griffin quer criar uma aliança de formações da extrema-direita que permita desbloquear uma importante fatia de fundos comunitários.
Os dois eurodeputados do partido nacionalista e abertamente racista terão direito a cerca de 360 mil euros anuais no desempenho de funções mas, se conseguirem aliar pelo menos 25 eurodeputados de sete Estados-membros poderão aceder a mais 4 milhões e meio de euros para, nomeadamente, financiar a propaganda xenófoba do partido.

Que é como quem diz «cuidado, europeus, que estes gajos não querem o dinheiro para exercerem a Democracia, mas sim para disseminarem o ódio ao amado e sacrossanto "Outro", cuidado! Porque, uma vez que o amor ao amado e sacrossanto Outro é um dever inquestionável, sabemos que os outros partidos fazem política, mas os partidos racistas incitam ao ódio...»

Entre os possíveis aliados está a Frente Nacional francesa, os nacionalistas italianos da Força Nova ou o anti-semita Jobbik, da Hungria.
Tal com em vários outros países europeus, a extrama-direita britânica beneficiou da desilusão popular com o Governo.
Um eleitor de Yorkshire diz que “normalmente” vota nos trabalhistas e que a escolha do BNP representou um voto de protesto.

«Ou seja, caros leitores - não pensem que o Nacionalismo é uma alternativa séria, o depoimento de um eleitor lá do burgo prova sem margem para dúvidas e para todo o sempre que aquilo das votações assim a modos que um bocadinho elevadas dos racistas é só o resultado de um voto de protesto, um desabafo, a nossa boa Democraciazinha segue dentro de momentos...»

Vários peritos legais já avisaram, no entanto, que as políticas abertamente racistas e neo-fascistas do BNP poderão conduzir a processos por discriminação.

«Portanto cuidado, caros leitores eleitores, se porventura estiverem a sentir-se tentados pelo demónio do voto no racismo & xenofobia, é melhor desistirem, desistam de ser racistas ou então escondam-se, e escusam de votar, desistam mesmo que é melhor, olhem que os partidos racistas não vão longe, porque os donos do sistema já têm a postos as armas da Santa Inquisi... ops, da Democracia!, e mais tarde ou mais cedo os racistas vão pagar caro por se atreverem a expressar a sua opinião livremente... o melhor, caros eleitores, é porem-se do nosso lado, antes que mais tarde ou mais cedo também sobre porrada para vocês... olhem que os pensamentos racistas são perigosos e conduzem ao tribunal, e daí se calhar até podem conduzir à cadeia, e não pensem sequer que vão ter uma cadeia para presos políticos, que a gente põe-vos é no meio dos piores criminosos da sociedade, porque ser racista é um crime!, e nos entretantos, uma vez que não temos cadeias para presos políticos, continuamos a jurar pela puta da nossa mãezinha que somos democratas porque não temos presos políticos...»

O medo e o fanatismo de quem tem por religião o Anti-racismo estão mal disfarçados no enunciado da notícia. Tenho constatado ao longo dos anos que nada irrita e assusta mais a chusma anti-racista do que a aliança entre nacionalistas europeus de vários países - não raras vezes li, em conversas particulares, tentativas, da parte de anti-racistas, de acicatarem as rivalidades antigas entre povos europeus como obstáculo intransponível a uma aliança nacionalista continental. Talvez porque pressintam que esta é a maneira mais directa e sólida para que um dia destes o veneno anti-racista seja varrido de uma ponta à outra do Ocidente... Dir-se-ia que sentem o devido castigo a aproximar-se. Tudo tem um fim e a Inquisição Anti-racista também o terá. Nessa altura, os seus tutores e lacaios vão pagar bem caro, eventualmente em tribunal popular, por ao longo de todos estes anos tentarem atar as mãos, por meio de leis intrinsecamente corruptas, a quem quer defender a sua própria estirpe.