DIVISÃO RACIAL DOS EUA NAS ELEIÇÕES NORTE-AMERICANAS
O quadro que acima se pode ver, divulgado pela CNN, e que o Novo Press publicou aqui, evidencia com clareza quanto baste o papel das diferenças raciais na recente eleição de um negro para a presidência dos EUA: a esmagadora maioria dos negros votaram no candidato negro; no mesmo candidato não branco votaram também uma notória maioria dos chamados «latinos» (que nos EUA significa, não «indivíduo de língua latina», mas sim «mestiço sul e centro-americano») e das pessoas de outras raças que não a branca; só a população branca votou maioritariamente no candidato branco, embora esta maioria branca fosse proporcionalmente menor do que as maiorias que nas outras raças escolheram o candidato de raça negra (ou mestiça, enfim), o que indica que a raça branca tem sido mais influenciada pela propaganda anti-racista, o que não admira, pois que o ideário anti-racista vigente consiste usualmente na culpabilização do branco perante o negro e outras raças. Ainda assim, é possível, senão provável, que a maioria da população branca dos EUA continue saudável na sua consciência racial, pois que a culpabilização que se lhes atira para cima não teve ainda poder suficiente para que se sintam mal se não votarem no negro...
5 Comments:
Não esquecer caturo que o negro foi eleito com 60 milhoes(aproximadamente) de votos num país que tem 300 milhoes de habitantes.
Ouvi dizer que o Obama conquistou os mestiços latino americanos, porque ele prometeu um melhor atendimento de saúde público, e se formos ver, de todas as etnias esse grupo é o mais vulnerável nesse quesito, já que está a menos tempo nos EUA.
Tem que admitir a campanha de McCain falhou demais, nesses e em outros pontos, se eles tivessem priorizados os mestiços latinos americanos, o McCain teria ganhado com certeza, mas ficaram com medo de desagradar os "WASPs" americanos.
«Internamente, Obama surgia, no limite, como um social-democrata moderado; e, externamente, como uma "pomba musculada", disposto a lidar duramente com o Afeganistão, o Irão e o Paquistão. Como explicar a loucura generalizada?
Numa palavra, com a raça. Obama é preto e as esquerdas da Europa, em atitude profundamente racista, entenderam que a pigmentação da pele fazia toda a diferença. As esquerdas que embarcaram histericamente por Obama fazem lembrar os antigos fazendeiros que achavam imensa graça quando viam um escravo devidamente vestido e calçado. O racismo invertido não deixa de ser uma forma de racismo.»
http://aeiou.expresso.pt/
este assunto não tem muito a haver com o post, mas como me indignou a forma indelicada, como esse "escritor" se referiu à língua portuguesa, como sendo a responsável pelo fracasso da sua"carreira", achei por bem divulgar:
« “há um certo racismo no sentido cultural, uma certa hierarquia eurocêntrica”.(...)“Estamos na periferia da periferia. A língua portuguesa é a última das línguas. Eu só existo se sou traduzido para o francês”, enfatizou Mia Couto.»
http://www.africa21digital.com/
ou seja, o problema não é o fraco trabalho literário do autor, mas sim "uma certa hierarquia eurocêntrica" e o facto de escrever em "língua portuguesa"...
ele devia era estar agradecido, pelos colonizadores que lhe emprestaram uma "língua" para ele aprender, se não, ainda hoje comunicava por monossílabos e gestos ... pobres e mal agradecidos !
E o gajo até é branco. Mas enfim, ainda bem para ele, e para nós, que Moçambique se aproxima cada vez mais de passar a falar Inglês como língua oficial... quanto mais separados estiverem de nós, melhor.
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