POLÍCIA MALÁSIA NÃO ACEITA MANIFESTAÇÃO CONTRA ÉDITO MUÇULMANO QUE PROÍBE AS MULHERES DE USAREM CALÇAS

Recentemente, o Conselho Nacional da Fatwa da Malásia emitiu um édito religioso a afirmar que as mulheres que usam calças não são boas muçulmanas, argumentando que, ao vestirem esta peça de roupa, as raparigas estão em perigo de se tornarem lésbicas.
A decisão levantou protestos da parte de duas organizações não governamentais e não muçulmanas - e a polícia da Malásia afirma que estas manifestações põem em causa a segurança nacional.
Esta é a mesma polícia que tem caçado blogueiros dissidentes e interrompido manifestações anti-governamentais.

É isto, a «moderada» Malásia - um país onde, além de episódios como os decorridos acima, há também a proibição do sexo oral e da homossexualidade, «crimes» punidos com pena de prisão que pode ir até vinte anos.

Ora se isto é um país muçulmano «moderado», pode-se imaginar como será o Ocidente se/quando na Europa acontecer o mesmo que na Malásia sucedeu: o Islão era aí minoritário, mas agora é maioritário. E a semente do radicalismo, que sempre lá esteve, germina com a maior das facilidades e dos à-vontades.