sábado, outubro 11, 2008

COMUNISTAS TUGAS INDIGNADOS COM A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Vocifera o PCP que se deveria interditar o espaço aéreo português aos aviões militares norte-americanos, não vá um deles estar a fazer passar por Portugal algum inocente desgraçadinho a caminho de Guantanamo. Porque o PCP não aceita pactuar com a violação dos direitos humanos!
Ou por outra, não aceita pactuar com essa violação dos direitos humanos, mas já aceita pactuar com a violação dos direitos humanos por parte da China no Tibete, tal como aceitou durante décadas a fio pactuar com a violação dos direitos humanos na União Soviética, tal como aceita pactuar com a violação dos direitos humanos por parte dos terroristas traficantes de droga das FARC, que o PCP convida anualmente para a sua festarola encardida.
Mas enfim, como o colectivo da foice e do martelo estalinista se encontra completa e integralmente destituído de vergonha, não se coíbe de vociferar as suas descarada e despudoradamente obscenas «lições de moral».

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Haider assassinado?

11 de outubro de 2008 às 15:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Um discursozinho hipócrita para esconder um joguinho politico esquisitinho.

11 de outubro de 2008 às 15:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se os esquerdelhas se preocupassem com os direitos humanos tanto quanto apregoam, seriam os primeiros a falar de certas coisas. Mas não falam nada, é qua não falam rigorosamente nada.

11 de outubro de 2008 às 16:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

muito bem dito, estas contradiçoes esquerdistas deviam passar todos os dias em horario nobre para ver se caiam no ridiculo que sao.
mas como sao burros, nunca irao perceber

11 de outubro de 2008 às 16:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Haider morreu
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=16517

cheira-me a sabotagem

11 de outubro de 2008 às 16:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Valores



António Vitorino
Jurista

Na semana passada um programa televisivo foi dedicado ao tema dos valores da Europa. Os participantes não deixaram de fazer transparecer as dificuldades de fixar os parâmetros de um debate complexo e difícil em tempos de crise europeia e de transformação da base humana das nossas sociedades.

Só assim se compreende que se diga que a "Europa é branca e cristã", quando se torna evidente que a Europa de hoje é cada vez menos branca (portugueses e espanhóis começaram mesmo esta transformação há vários séculos, mais do que outros povos colonizadores...) e cada vez menos religiosa. Por contraste, na América discute-se o fim da chamada WASP (América branca, anglo-saxónica e protestante), mas aí a multiculturalidade rácica (fruto do crescimento da população de origem hispânica) é acompanhada pelo aumento da religiosidade, a ponto de os EUA se considerarem hoje o país mais religioso do mundo!

A teoria da "Europa branca e cristã" reporta-se, pois, a uma leitura histórica e a uma tentativa de definição de uma identidade dominante, sedimentada por tradições e costumes legados pela História. Até admito que os seus defensores não recusem os inegáveis contributos das minorias para o conglomerado histórico da Europa ao longo dos séculos (desde o Califado Andaluz na nossa vizinha Espanha até ao século XV - e entre nós até D. Afonso III, o "bolonhês"...- até à presença turca nos Balcãs levada às portas de Viena de Áustria há dois séculos). Mas, como todas as tentativas de generalização, a teoria da "Europa branca e cristã" peca por redutora e historicamente equivocada.

O cardeal Ratzinger, abordando este tema dos valores da Europa numa conferência antes da sua eleição como Papa, afirmava que a Europa não é um conceito geográfico mas antes um conceito reportado a valores. Explicitando a sua ideia, o actual Bento XVI punha naturalmente em realce o contributo fundamental do cristianismo (e da Igreja Católica em especial) para os valores europeus, mas ao mesmo tempo reconhecia a influência decisiva que o cristianismo recebeu da sua interacção com o racionalismo filosófico da época das Luzes que teve o espaço geográfico como campo privilegiado de afirmação. Neste exercício de interpretação histórica, o Papa procurava demonstrar que na formação dos valores europeus não havia uma contradição genética entre estas duas grandes correntes formadoras da identidade europeia, na medida em que ambas se reportavam à defesa de uma matriz essencial, a dignidade da pessoa humana.

Neste exercício explicativo, o Papa estabelecia, por contraponto, a linha de demarcação noutro ponto: para ele, a verdadeira negação da Europa como conceito alicerçado em valores residia nas correntes defensoras do relativismo de todos os valores, com especial enfoque crítico para aqueles que tudo pretendem explicar com base numa leitura automatista das justificações científicas e técnicas subtraídas a um debate sobre valores superiores, sejam eles de origem divina ou derivados da racionalidade humana.

Foi pena que esta via não tivesse sido devidamente explorada no tal programa televisivo.

Com efeito, os desafios que hoje se colocam aos valores da Europa são de duas origens: por um lado, o declínio demográfico dos "indígenas europeus" (presumo que se pudesse dizer, dos "brancos"...), que evolui em paralelo com o crescente afluxo de pessoas oriundas de outras paragens ao continente europeu (genericamente designados por "imigrantes"); por outro, a quebra acentuada do espírito religioso dos europeus autóctones, de par com a profunda religiosidade que marca essas comunidades imigrantes, designadamente as muçulmanas.

Este é o verdadeiro dilema da Igreja de Bento XVI: encontrar, do ponto de vista doutrinário e pastoral, o ponto de equilíbrio entre a tolerância perante as demais religiões (o diálogo ecuménico no próprio espaço europeu) e ao mesmo tempo combater a "a-religiosidade" e o relativismo de valores nas sociedades europeus, uma tarefa a que o predecessor do actual Papa chamou "a reevangelização da Europa".

Este dilema dos católicos europeus foi recentemente equacionado em torno de dois factos marcantes: por um lado, a possível adesão da Turquia à União Europeia e, por outro, o célebre preâmbulo do Tratado Constitucional europeu.

Sobre a Turquia a posição oficial do Vaticano tem sido muito prudente e cautelosa, mas parece apontar no sentido de uma manifestação favorável à possível adesão daquele país laico cuja população é maioritariamente muçulmana.

Outra coisa bem diferente é a de saber se esta posição do Vaticano vai ser seguida pelas comunidades de crentes nos países europeus. Por ora não parece que assim vá acontecer.

Quanto ao Tratado Constitucional, o Vaticano e o próprio Papa João Paulo II foram muito críticos pela ausência de referência explícita à herança cristã no preâmbulo do texto como contributo para a formação dos valores europeus, já que o dito texto apenas contempla uma referência genérica à "herança religiosa" sem a qualificar (de par com a referência à herança humanista).

No aludido programa televisivo o cardeal D. Saraiva Martins expressou esta crítica dizendo que "factos são factos, outra coisa é a sua interpretação". Daí deduzindo-se que a omissão do facto histórico só podia ter uma interpretação e que a inclusão da referência ao cristianismo sempre seria uma mera referência de facto, isenta de qualquer interpretação.

Sem prejuízo de voltar ao tema na substância, talvez haja dois outros factos que convenha trazer a lume para melhor compreender a linha de delimitação entre factos e interpretações.

Um diz respeito ao facto de durante bastante tempo a dificuldade em encontrar uma saída para esta questão na própria Convenção ter residido na resistência oferecida por alguns dos promotores da inclusão da referência à herança cristã a que ela fosse alargada a "herança judaico-cristã"...

O outro resulta da pequena história de porque é que caiu a proposta de compromisso por muitos apoiada (entre os quais eu próprio) de que a par da referência à herança judaico-cristã se reconhecesse também, como facto, a influência de "outras religiões presentes historicamente no espaço europeu"...

Deixo a interpretação destes factos, por ora, em aberto. Mas convém não nos esquecermos deles quando falamos da "Europa branca e cristã"...

11 de outubro de 2008 às 17:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O conceito de raça pode ser definido somente dentro de espécies cujos vários grupos foram isolados uns dos outros por um tempo suficientemente longo para que seu patrimônio genético se diferencie. De onde se conclui que, na espécie humana, esta diferenciação é tão pouco pronunciada que o conceito de raças humanas não é operacional."[

11 de outubro de 2008 às 17:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Que amalgama de conteudo a dos comentários looooooongos!

11 de outubro de 2008 às 17:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"O conceito de raça pode ser definido somente dentro de espécies cujos vários grupos foram isolados uns dos outros por um tempo suficientemente longo para que seu patrimônio genético se diferencie."

«Esse é um curioso argumento porque houve claramente tempo suficiente para as diferenças físicas se desenvolverem. Pigmeus e noruegueses presumivelmente tiveram um ancestral comum, mas agora são tão diferentes entre si que um biólogo de outro planeta poderia pensar perfeitamente que se tratam de espécies diferentes. Esse argumento portanto é uma tentativa de negar diferenças em média de inteligência ou outras características mentais. Em Porque Raça Importa? (N. do T. Why Race Matters?) o Professor Michael Levin mostra que as diferenças de QI entre europeus e negros africanos tiveram tempo mais do que suficiente para se desenvolverem durante estimadas 4,400 gerações desde que os dois grupos se separaram do ancestral comum. De acordo com esse cálculo, teria sido necessária uma taxa de selecção por geração de 0.000106 contra genes recessivos, uma taxa de mudança genética muito pequena que é equivalente a uma mudança em 11 indivíduos por 100,000 por geração. Na natureza essa é uma taxa extremamente pequena de mudança evolucionária.»

11 de outubro de 2008 às 18:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo de onde tiraste esse texto que usaste como resposta?

12 de outubro de 2008 às 01:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

isso da raça so serve para dividir os portugueses

Nao é digna de patriotas

12 de outubro de 2008 às 01:58:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Sobre o tema considero que a acusação de selectividade na procupação tem fundamento mas é circular na forma como funciona: é exactamente o mesmo que é feito pela Direita, isto é, utiliza-se o saldo em direitos humanos dos "outros" para justificar a oposição a determinada medida.

Aliás é o que está a ser feito neste caso, e os mesmo argumentos podiam ser usados: na apresentação duma moção contra as FARC podia muito bem ser dito que a Direita só se preocupa com o que quer porque pactua com Guantanamo. Quem qeur atacar a "realpolitik" não deverá de preferência fazer dela parte: não são só os outros que são "hipócritas" quando os mesmo argumentos são utilizados ao contrário.

Já agora - e para que não subsistão dúvidas - é óbvio que as FARC são terroristas, independentemente das supostas reivindicações ideológicas que tenham (ou tiveram). Na mesma lista de terroristas existem contudo movimentos para todos os gostos, muitos deles sem dúvida caros à Direita - e que nesses casos são considerados como vítimas do "socialismo" internacional.

Pactuar com a União Soviética? Mas ainda ontem ouvi os máximos elogius a Haider que por várias vezes se colou ao Terceiro Reich sem ter visto críticas ao seu aparente desprezo pelos direitos humanos...

Quanto ao Tibete, direito à auto-determinação é a única atitude coerente por parte de quem defende o fundamento etno-cultural das nações. Isto não significa que o Dalai Lama tenha à partida reconhecimento oficial, até porque a história do Budismo Tibetano em termos de violência extrema contra o povo Tibetano é um dos factores que facilitou a invasão Chinesa. Ainda assim pode ser que o Dalai Lama seja considerado pelas associações de Tibetanos no exílio como legítimo representante, sem que disto decorra que o Dalai Lama é o líder de um Tibete independente.



isso da raça so serve para dividir os portugueses

Nao é digna de patriotas


E esta frase é digna dos patrioteiros que não se importam de transformar Portugal em Cabo-Verde desque as suas fantasias pseudo-imperialistas de "grandez" baseada na "lingua" que nos liga aos nossos "irmãos africanos" tenham cobertura.

Dizer que isso da raça "divide" os Portugueses tem a vantagem de mostar bem as diferenças entre o patriotismo que nasce das raízes profundas da nacionalidade e pretende conservar Portugal e os Portugueses da invasão demográfica e dissolução da sua identidade e este outro para quem ser "patriota" é bater palmas a uma selecção de futebol constituida por africanos de várias origens, ser "patriota" é babar-se de forma bovina sempre que algum alogéneo abana uma bandeirinha de Portugal.

12 de outubro de 2008 às 17:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

caturo, não sei porque ainda perde tempo com esses bostas (em todos os sentidos a começar pela cor)

16 de outubro de 2008 às 08:05:00 WEST  

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