IGREJA CATÓLICA VOLTA A APELAR A QUE OS EUROPEUS RECEBAM BEM A IMIGRAÇÃO

O supremo vigário do Judeu Morto fez recentemente um renovado apelo para que a comunidade internacional receba bem os imigrantes.
Bento XVI disse que era necessário dispensar «especial atenção» aos refugiados e aos isolados e a «viverem inteiramente em amor fraternal sem distinção de tipo e sem discriminação, na convicção de que quem quer que precise de nós é nosso companheiro e podemos ajudá-lo.»

Ao apresentar a mensagem do papa, o presidente do Conselho Pontifical do Auxílio Pastoral aos Migrantes e Itinerantes, cardeal Renato Raffaele Martino, acrescentou que «o problema da imigração não se resolve fechando as fronteiras. Há mais de duzentos milhões de pessoas a viver fora dos seus países de origem, levadas pela miséria, pela fome, pela violência, pelas guerras, pelas rivalidades étnicas, mas também pelo desejo de uma vida melhor. A entrada de imigrantes nos países ricos é frequentemente considerada pelo povo que os recebe como uma espécie de "invasão", com repercussões negativas na estabilidade e na segurança pública. Este ambiente negativo faz com que a vida humana se torne ainda mais triste e amarga para muitos imigrantes» e pode levá-los à marginalidade, diz o cardeal...
E apresenta a sua iluminada e milagrosa solução para o problema: «o problema não se resolve fechando as fronteiras, mas sim recebendo bem os imigrantes, com o devido equilíbrio e regras sólidas» de maneira a facilitar a integração.

E, no contexto da questão sobre a construção de novas mesquitas em território da União Europeia, afirma o cardeal que, embora os imigrantes devam respeitar a cultura e as leis do país que os recebe, é preciso que se forneça meios para satisfazer as suas necessidades religiosas e culturais. E adiciona que «a Europa não deve ver os imigrantes como invasores mas sim como colaboradores».

Ora um bom «colaborador» é ele e toda a hoste que, como ele, apela a que os Europeus abram ainda mais as pernas para deixar entrar ainda mais imigrantes.

De notar que estas declarações por parte da Igreja Católica vieram no dia imediatamente seguinte à da série de propostas que o partido nacionalista-separatista Lega Nord apresentou publicamente para que fosse mais fácil expulsar imigrantes criminosos e se dificultasse o casamento de italianos com estrangeiros. A Liga Norte quer efectivamente que se introduza um regime de pontos para a permissão da residência de estrangeiros. A actividade criminal de cada imigrante faria reduzir a pontuação dos imigrantes até que estes pudessem ser postos fora do País. Ao mesmo tempo, os imigrantes não poderiam casar-se com italianos até que conseguissem obter permissão de residência e vivessem legalmente em Itália.

Ora depois de mais esta demonstração de «sentido de oportunidade», como será que ainda pode haver quem duvide de que a Igreja é frontalmente inimiga do Nacionalismo?