quarta-feira, setembro 24, 2008

ISLAMIZAÇÃO DAS PRISÕES FRANCESAS

De acordo com um relatório confidencial da administração do sistema prisional francês ao qual o jornal «Le Figaro» teve acesso, há pelo menos quatrocentos e quarenta e dois islamistas presos que exibem um comportamento preocupante. Setenta e oito deles foram condenados por actos de terrorismo.
Acresce que há cerca de cento e quarenta e sete reclusos envolvidos em «actividades operacionais de proselitismo», que visam radicalizar os jovens, registando-se pelo menos duzentos e onze reclusos «em processo de islamização radical», a maior parte deles (oitenta por cento) de origem norte-africana. Dez por cento têm elevado grau de instrução.
É toda uma nova geração de lenha para a fogueira da jihad, facilmente mobilizável devido ao seu ódio ao Ocidente, aos valores democráticos, o que vai ao encontro da crença estabelecida entre eles (e, pior ainda, na elite esquerdista que controla o próprio Ocidente actual...) de que o Islão é «a religião dos oprimidos.»
Um magistrado anti-terrorismo afirma que muitos dos ficheiros do terrorismo em França dizem respeito a conversos ao Islão nascidos em França, que se converteram, a maior parte deles, na prisão. É matéria de grande consternação para as autoridades. Os elementos radicais não podem nem ser postos na mesma área prisional, porque logo conspiram, nem em áreas separadas, porque logo infectam os outros reclusos - têm por isso de estar sempre a ser transferidos, de modo a evitar que consolidem laços.
O sinais da radicalização são nítidos - leitura de certas obras religiosas, ostentação de emblemas da Alcaida e do Magrebe islâmico, bem como de fotos de Bin Laden nas paredes, recusa em andar juntamente com outros reclusos, preferência por refeições em conjunto com outros muçulmanos, exigência de que as suas horas de oração sejam escrupulosamente respeitadas.