sexta-feira, outubro 19, 2007

NOVA INQUISIÇÃO ANTI-RACISTA NÃO PERDE TEMPO - PALESTRA DE JAMES WATSON FOI CANCELADA NO MUSEU DE CIÊNCIA DE LONDRES

Lisboa, 18 Out (Lusa) - O Museu de Ciência de Londres anunciou hoje o cancelamento de uma palestra de James Watson, cientista Prémio Nobel cujos comentários polémicos sobre a "inferior inteligência de negros" em relação a brancos causaram condenação geral.

Watson é presidente do laboratório nova-iorquino Cold Spring Harbor e também director científico da Fundação Champalimaud, cuja presidente, Leonor Beleza, disse hoje à Agência Lusa que "não comenta" as afirmações em causa.

Em declarações ao Sunday Times no Reino Unido, Watson afirmou estar "inerentemente pessimista quanto às perspectivas para África", porque "todas as nossas políticas sociais baseiam-se no facto de que a inteligência deles é a mesma que a nossa, enquanto que a prática revela que não é assim".
Disse ainda desejar a igualdade de todos os seres humanos, mas acrescentou que "as pessoas que têm de lidar com empregados negros não acreditam nisto".
A notícia está a ser amplamente difundida em sites africanos na internet, e os que permitem comentários dos leitores, como o Angonotícias, registam centenas de entradas.
Alguns lembram os feitos de africanos - desde o piloto de fórmula 1 Lewis Hamilton até Ariza Makukula, que marcou o golo que na quarta-feira abriu caminho à vitória de Portugal contra o Azerbeijão, e até mesmo o defunto líder da UNITA Jonas Savimbi - outra parte substancial adopta o insulto, contra o cientista e contra os brancos em geral.
Mas também há quem venha concordar, como um leitor de Oslo chamado Ahmed El Khalifa que afirma que o "caos" do continente é o "espelho da inteligência africana", ou outro chamado Catula Kiadi que opina que o cientista faria um melhor trabalho na governação dos países africanos do que os actuais líderes.

A palestra de Watson no Museu de Ciência de Londres, prevista para sexta-feira, estava esgotada, mas foi cancelada sob pretexto de os comentários do cientista norte-americano "terem ido longe de mais".

A palestra enquadrava-se numa visita ao Reino Unido, para promover o seu mais recente livro.
As afirmações motivaram manifestações de repúdio do secretário de Estado britânico da Educação, David Lammy, que as apelidou de "profundamente chocantes".
Steven Rose, neurobiologista britânico, afirmou que Watson tem um passado de declarações "racistas, sexistas, homófobas, chocantes".

O cientista, de 79 anos, que ganhou o Nobel da Medicina em 1962 pela co-descoberta da estrutura molecular do DNA, tem um longo historial de afirmações polémicas.
Entre estas, está a defesa do direito das mulheres abortarem caso pudesse ser determinado através de testes a homossexualidade futura dos seus filhos.
Em 2000, causou outra polémica na Universidade de Berkeley, California, ao defender a existência de uma relação entre a cor de pele e o impulso sexual.
Devido ao efeito de extractos de melanina, que dão coloração à pele, "há os Amantes Latinos [Latin Lovers]. Nunca se ouviu falar de um Amante Inglês [English Lover]. Só do Paciente Inglês", afirmou.



Atente-se no «negrito» a laranja: a censura foi exercida, não porque as teses de Watson tivessem sido ultrapassadas, mas por causa do seu significado ideológico.
Note-se também que o autor tem afinal um «recente livro», o que indica que continua a estar ligado à investigação...

21 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo,

Segundo os especialistas científicos é sabido que os genes relacionados com a inteligência não têm a ver com os da cor da pele - ver por exemplo as declarações do director do Instituto de Neurociências Cajal em Espanha. Trata-se também de um cientista que expressa uma opinião fundamentada em dados científicos …pelos visto, bem mais fundamentada que os empregados negros...., e que é partilhada pela maioria da comunidade científica.

Mas caso sejam mesmo menos inteligentes, caso seja provada de forma irrefutável mereceriam tratamento diferente, até a esmagadora maioria dos negros que vivem em Portugal que o Caturo reconhece ser exemplar?

Mereceriam o tratamento expresso nalgumas páginas nacionalistas do HI5 (uma “animação” de um boneco branco a bater e a disparar num preto vezes e vezes sem conta)...ahh já sei, as cores foi uma coincidência :) Ou mereciam o tratamento do skin que foi defecar no cemitério dos judeus, e que no seu pc tinha junto uma imagem de uma criança negra a MORRER, e junto a frase (também muito usada por alguns “nacionalistas") "NÃO ALIMENTEM OS ANIMAIS"?

As teorias do Watson, neste caso, fazem lembrar as seguintes teorias - os pretos na linha de Sintra são uma prova que onde há negros há problemas, e um tipo de criminalidade que não existe noutros sítios. Isto até serve para justificar a expulsão dos negros, embora se reconheça (porque é verdade e irrefutável) que A ESMAGADORA MAIORIA DOS AFRICANOS É EXEMPLAR. Lembra também quando se refere não haver o mesmo tipo de problemas no Porto,por exemplo, porque não há pretos, mas ainda a semana passada foi apanhado um gangue de "jovens" que se dedicava ao roubo, ao carjacking, e outras actividades menos recomendáveis, quando nenhum era preto. Se houvesse poder-se-ia logo avançar com a relevância da identidade racial dos criminosos, etc, etc, etc . O tema é grave, existe e é europeu – a criminalidade dos jovens, e a teoria “racial” não explica, conforme se vê nestes jovens do Porto, ou nos confrontos entre ingleses e russos há dias.

Já agora o Caturo, que já disse várias vezes que não acredita que há raças superiores, deveria frisar que não concorda com o Watson...por um questão de melhor identificação do que pensa…a não ser que acha realmente que há raças superiores e mais inteligentes, e se achar…está no seu direito, também há que acredite nos 3 pastorinhos (a começar pelo presidente do seu partido)…Acredito que o Caturo preza a liberdade de pensamento, e deve ter o direito às suas opiniões, como qualquer um

Já agora – será que em todo o lado há liberdade de expressão? Será que alguém poderia ir á sede do seu partido, ou a outras instituições nacionais falar da teoria dos cogumelos que os pastorinhos ingeriram, e que despoletou o fenómeno Fátima? O Caturo acredito que discutiria o tema, mas será que era aceitável para maioria dos PNR’s?, e para a maioria dos portugueses? Será que a conversa se realizaria? Se calhar só nas organizações mais marginais da “nossa” esquerda, não acha?

E se alguém fosse falar de um estudo que explicaria que os corredores e jogadores de basket de raça negra são melhores que os brancos? Será que se permitiria discutir o estudo? Será que alguma editora a publicaria? E se fossem falar da superioridade dos guineenses que deram valentes coças nos portugueses na Guerra Colonial, fazendo com isso uma justificação/explicação da maior inteligência dos militares africanos ?

Nestes exemplos não estou a expressar a minha opinião, apenas a mostrar que há temas interpretados de forma politicamente correcta…em todo o lado.

Mais um exemplo – será que o Caturo poderia fazer na sede do PNR uma conferência sobre os malefícios do Catolicismos no pensamento e prática políticas nacionalistas? Haveria também uma nova inquisição no partido??

Melhores Cumprimentos

19 de outubro de 2007 às 14:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo,

Há tempo falámos sobre um tema, mas não tinha voltado ao seu blog desde então, pelo que permita que expresse a minha réplica. Não o fiz antes por estar ausente, não por desconsideração


“Por relatar situações não comprovadas como se de factos se tratassem.” - é suposto as investigações policiais tratarem de temas que possam não estar comprovadas, mas que são relevantes também do ponto de vista jornalístico


“Não, não carece. Pelo contrário, está comprovada pelos factos. É sabido que a escumalha das gangues afro que vive em zonas como a Cova da Moura possui armamento militar, e no entanto não há rusgas policiais a retirar-lhes tal material. “ O Caturo sabe que há rusgas, e que nalgumas até há protestos (minoritários). É falso existir alguma protecção



Diga-me você - foi você quem primeiro se referiu à música violenta, não eu.” Foi você que falou de “impunidade” da música rap


“Ninguém o disse - mas, por outro lado, estar a dizer que a teoria é redutora porque é, também não constitui argumento. Porque o que é facto é que as gangues violentas que aterrorizam as ruas são todas negróides ou maioritariamente negróides (e os brancos nelas incluídos portam-se como negros, imitam os negros em tudo, vestem como os negros, etc.).” No Porto, por exemplo isto não se aplica



e tão fundamentada como as teorias das personagem de telenovelas brasileiras quando referem o determinismo sócio-económico,

Muito mais fundamentadas - comprovadas pela prática. “ as diferenças sociais serão muito mais relevantes, na opinião de muitos políticos, polícias , psicólogos, economistas, sociólogos



“Não, não é. Mas não é de maneira nenhuma. Quando Portugal era muito mais pobre do que hoje, e tinha até muito mais jovens, comparativamente, do que tem hoje, não havia gangues de criminosos a atacar e a provocar as pessoas nas ruas, nas escolas, nos transportes públicos.” Isto é válido para toda a Europa e EUA, comparando com alguns anos atrás. Não é a questão racial que explica o tema

“Mais: este tipo de fenómeno só se regista onde há grandes contingentes de africanos.” Fale com alguém do Porto, e verá




“Não, não é, visto que no Porto não há ataques a comboios e terror nos bairros, provocações e agressões gratuitas, como há em Lisboa.” Há sim…conforme noticiado. No entanto muitos destes temas não sequer têm divulgação na imprensa, com excepção da imprensa regional



pois eu conheço bem o Porto e o problema de insegurança é o mesmo que em Lisboa

Não, não é, e se fosse havia notícias que o demonstrassem.” Há notícias sim, veja o arquivo do JN, por exemplo, e de outra imprensa regional



“Não, as notícias recentes não demonstram absolutamente nada disso, antes pelo contrário.” As notícias e as estatísticas do crime dizem que tem aumentado mais no Porto que em Lisboa – vide o gangue surpreendido agora, as vagas de mortes na noite (que são a ponta do iceberg de coisas bem mais graves que se passam em Lisboa)


Sim, mas nada comparado ao que sucede na Cova da Moura, e noutros, onde a polícia é recebida com disparos de armas militares.” Será uma minoria que tem armas destas, como reconhecerá. E a polícia vai a estes locais. Já agora, por curiosidade, existem muitos brancos na Cova da Moura


O Angola é nossa e o Salazarismos serão mais facilmente encontrados no Nacionalismo,Não no Nacionalismo racial, de certeza absoluta. – pensava que JPC era nacionalista racial



“aliás JPC ainda chama Ponte Salazar à ponte sobre o Tejo,

Nada mais justo. Eu não sou em nada salazarista, mas creio que «Ponte Salazar» é a designação mais apropriada para a dita estrutura, que foi inteiramente edificada e baptizada pelo Estado Novo.
Constitui sintoma de mediocridade deixar de lhe aplicar o seu nome original e passar a chamar-lhe «Ponte 25 de Abril».” Falso argumento, aliás ela chama-a ponte Salazar, porque se identifica com a personagem…



“Já agora os que estão inflitrados nas claques nem devem festejar certos golos...

Espero bem que não...” divertem-se mais a roubar e aterrorizar os comboios e áreas de serviço, atacando os portugueses que aí vão, pois claro.


“Como não és capaz de admitir que o comportamento dos skins foi covarde

Não vejo razões para o fazer, visto que não tenho conhecimento da versão dos próprios relativamente a esses alegados casos.” Então espero que tenha a opinião dos jovens negros que há umas semanas partiram uns vidros na estação da Amadora


“Se como JPC diz os nacionalistas não são contra todos os imigrantes, nem contra todos os negros porque é que estes nacionalistas atacam estas pessoas?

JPC não fala em nome de todos os nacionalistas.” Mas aqui fala muito bem




“Consta que elementos do PNR (não o partido, atenção) têm ligações ao tráfico de droga “ consta nas notícias, na investigação policial, havendo pelos vistos pelo menos um com essa prova. Aliás a ligação tão grande aos ginásios (meio conhecido pelo uso de drogas) aumenta a suspeita




““Mas assim, a coberto do teclado, é mais «eficaz»...”

mas o caro Caturo faz outra coisa sem ser a coberto do teclado?”

Faço sim, visto que sou um militante activo e vou a praticamente todas as manifestações nacionalistas. “ Caro Caturo, mas aqui somos todos anónimos, e o seu blog é feito atrás do teclado também, ou não? N

19 de outubro de 2007 às 14:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Mouzinho,

Segundo os especialistas científicos é sabido que os genes relacionados com a inteligência não têm a ver com os da cor da pele

A raça não é apenas uma questão de cor de pele - aliás, a cor da pele é até de importância secundária na caracterização racial.
Ora, segundo alguns cientistas, a inteligência tem realmente a ver com a raça, como Rushton e Watson indicam.



ver por exemplo as declarações do director do Instituto de Neurociências Cajal em Espanha. Trata-se também de um cientista que expressa uma opinião fundamentada em dados científicos …pelos visto, bem mais fundamentada que os empregados negros

Isso dito assim, até parece que o Mouzinho está a querer fazer crer que Watson se baseia apenas na dos empregados negros para dizer o que diz... é isso que o Mouzinho está a querer insinuar? Veja lá...



e que é partilhada pela maioria da comunidade científica

Por isso é que Watson está carregado de razão em criticar a politiquice correcta de alguns dos seus colegas.



Mas caso sejam mesmo menos inteligentes, caso seja provada de forma irrefutável mereceriam tratamento diferente, até a esmagadora maioria dos negros que vivem em Portugal que o Caturo reconhece ser exemplar?

Sim, continuariam a merecer um tratamento diferente, independentemente do seu nível intelectual - e mereceriam tratamento diferente pura e simplesmente porque são e serão sempre alienígenas.



As teorias do Watson, neste caso, fazem lembrar as seguintes teorias - os pretos na linha de Sintra são uma prova que onde há negros há problemas, e um tipo de criminalidade que não existe noutros sítios.

E é verdade.



Isto até serve para justificar a expulsão dos negros, embora se reconheça (porque é verdade e irrefutável) que A ESMAGADORA MAIORIA DOS AFRICANOS É EXEMPLAR

Não é argumento. E não é argumento pelo seguinte - porque continua evidente que uma comunidade que tem dez por cento de criminosos é sempre menos recomendável do que uma comunidade que tem apenas um por cento de criminosos.
Entende? Não interessa vir dizer que «a maioria é exemplar», porque o que continua a ser incontornável é que essa comunidade produz mais criminalidade do que as outras - logo, essa comunidade tem para nós menos interesse do que as outras.



Lembra também quando se refere não haver o mesmo tipo de problemas no Porto,por exemplo, porque não há pretos, mas ainda a semana passada foi apanhado um gangue de "jovens" que se dedicava ao roubo, ao carjacking, e outras actividades menos recomendáveis,

Pois - mas andam nas ruas a provocar, a agredir gratuitamente, e fazem o mesmo nos comboios?
Não. Esse tipo de problemas é quase exclusivo de Lisboa. E, em Lisboa, são quase sempre criados por negros, sendo que também há muitos brancos pobres na zona da capital. O que é que se passa, acha que os brancos portuenses são mais criminosos do que brancos lisboetas?



O tema é grave, existe e é europeu

Pois é - a criminalidade abunda mais no seio das minorias não europeias que vivem na Europa.



a criminalidade dos jovens, e a teoria “racial” não explica, conforme se vê nestes jovens do Porto,

Explica sim, conforme se vê pela comparação entre o tipo de criminalidade do Porto e o tipo de criminalidade de Lisboa.



ou nos confrontos entre ingleses e russos há dias.

Confrontos de hooligans? O Mouzinho acha que isso é exemplo?



Já agora o Caturo, que já disse várias vezes que não acredita que há raças superiores, deveria frisar que não concorda com o Watson

O que eu digo é que a minha argumentação não passa por aí - não justifico a separação racial com base no argumento da superioridade, mas sim no da salvaguarda da(s) estirpe(s).

Quanto a haver ou não superioridade racial, já não sei... mas, para já, estou contente em demonstrar que as teorias anti-racistas permanecem longe de se darem como definitivas, como queriam alguns «apressados» desonestos e cobardes. Desonestos porque mentem quando dizem que a Ciência «provou definitivamente» que «não há raças»; cobardes porque tentam silenciar, com ameaças e pressões, quem publicamente os desmente.



a não ser que acha realmente que há raças superiores e mais inteligentes, e se achar…está no seu direito, também há que acredite nos 3 pastorinhos

E, mais fantástico ainda, também há quem acredite que não existem raças... veja bem...



Já agora – será que em todo o lado há liberdade de expressão? Será que alguém poderia ir á sede do seu partido, ou a outras instituições nacionais falar da teoria dos cogumelos que os pastorinhos ingeriram, e que despoletou o fenómeno Fátima?

Experimente. Mas, para já, toda a gente no partido sabe das minhas posições religiosas e isso nunca me impediu de ser militante.



O Caturo acredito que discutiria o tema, mas será que era aceitável para maioria dos PNR’s?,

Não vejo porque não.


e para a maioria dos portugueses?

Idem.



Será que a conversa se realizaria? Se calhar só nas organizações mais marginais da “nossa” esquerda, não acha?

É uma questão de quais os dogmas que se sacralizam, sabe... por exemplo, será que o James Watson poderia ir dar uma palestra sobre a superioridade intelectual dos brancos nalguma organização mais marginal da «vossa» esquerda?...


E se alguém fosse falar de um estudo que explicaria que os corredores e jogadores de basket de raça negra são melhores que os brancos? Será que se permitiria discutir o estudo?

Não vejo porque não - toda a gente o diz abertamente. Agora um estudo que explicaria que os nadadores e os halterofilistas, e os intelectuais brancos são superiores aos negros, será que tal seria publicamente permitido? Será que alguma editora a publicaria?


E se fossem falar da superioridade dos guineenses que deram valentes coças nos portugueses na Guerra Colonial,

Não tem muito sentido o que diz, visto que a impossibilidade de manter a Guiné Bissau deveu-se ao estado avançado da guerrilha e do apoio populacional à guerrilha... agora, se quer falar em coças, fale da vitória que os Portugueses estavam a ter em Angola e em Moçambique, mesmo apesar de os guerrilheiros terem apoio maciço da União Soviética e dos EUA, enquanto Portugal estava sozinho - e agora, permitir-se-ia que isto servisse para justificar/explicar a superioridade intelectual dos militares portugueses sobre os africanos?


Nestes exemplos não estou a expressar a minha opinião, apenas a mostrar que há temas interpretados de forma politicamente correcta…em todo o lado.

Só que uns são permitidos... outros não.



Mais um exemplo – será que o Caturo poderia fazer na sede do PNR uma conferência sobre os malefícios do Catolicismos no pensamento e prática políticas nacionalistas?

Não - tal como ninguém poderia fazer nessa sede uma conferência sobre os benefícios do Catolicismo no pensamento e prática nacionalistas, pura e simplesmente porque o partido é aconfessional. Nem o presidente, que é católico, fala em Deus, nem em público nem nas sessões internas do PNR.

Melhores Cumprimentos

19 de outubro de 2007 às 15:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Foi isso que ele disse:

"To all those who have drawn the inference from my words that Africa, as a continent, is somehow genetically inferior, I can only apologise unreservedly.

"That is not what I meant. More importantly from my point of view, there is no scientific basis for such a belief."

19 de outubro de 2007 às 15:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não é argumento. E não é argumento pelo seguinte - porque continua evidente que uma comunidade que tem dez por cento de criminosos é sempre menos recomendável do que uma comunidade que tem apenas um por cento de criminosos."

É um excelente argumento. Porque implica que vocês não podem dizer que os negros são criminosos. Porque estão a mentir: em Português quereria dizer que a maioria dos negros são criminosos.
PONTO FINAL.

19 de outubro de 2007 às 15:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É claro que se houvesse mérito científico, não poderia desmenti-lo depois.

19 de outubro de 2007 às 15:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"a censura foi exercida, não porque as teses de Watson tivessem sido ultrapassadas, mas por causa do seu significado ideológico."

Que prova tens que é esse o caso? Que provas ciêntificas - de cariz genético e biológico - é que o James Watson tem para defender a sua tese?

Ambas perguntas: não tens absolutamente nada.

"Note-se também que o autor tem afinal um «recente livro», o que indica que continua a estar ligado à investigação..."

Não acertas com nenhuma. O novo livro dele chama-se "Avoiding boring people: Lessons from a Life in Science". Não é sobre genética e as últimas descobertas do nosso tempo, mas sobre as lições da vida, em especial da vida academica.

Havias de saber isso se soubesses investigar e utilizar a net para descobrir as coisas, em vezes de fazeres cópias directas de sites como o JihadWatch, etc.

19 de outubro de 2007 às 15:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Mouzinho,

“Por relatar situações não comprovadas como se de factos se tratassem.”

é suposto as investigações policiais tratarem de temas que possam não estar comprovadas, mas que são relevantes também do ponto de vista jornalístico

Relevantes, sim - mas não dados como se se factos apurados se tratassem.



“Não, não carece. Pelo contrário, está comprovada pelos factos. É sabido que a escumalha das gangues afro que vive em zonas como a Cova da Moura possui armamento militar, e no entanto não há rusgas policiais a retirar-lhes tal material. “

O Caturo sabe que há rusgas,

Raríssimas - e têm quase sempre a ver com droga, não com armamentos.


Diga-me você - foi você quem primeiro se referiu à música violenta, não eu.”

Foi você que falou de “impunidade” da música rap

E é verdade - essa música passa impune, enquanto aquela à qual você teve a iniciativa de se referir, é condenada e circunscrita a um nicho ideológico.



No Porto, por exemplo isto não se aplica

Aplica-se sim.


Muito mais fundamentadas - comprovadas pela prática. “

as diferenças sociais serão muito mais relevantes, na opinião de muitos políticos,

Políticos, psicólogos e sociólogos de esquerda; economistas economicistas e também de esquerda; polícias, não, que a maioria percebe bem a verdade.

Porque o que é facto é que sempre existiu miséria em Portugal, e muitíssimo mais do que agora, mas o fenómeno das gangues é recente e está sempre relacionado com os negros.
Efectivamente, os imigrantes portugueses que moravam nas bidonville, viviam seguramente pior do que os negros e mesmo assim não andavam em gangues de criminosos.



“Não, não é. Mas não é de maneira nenhuma. Quando Portugal era muito mais pobre do que hoje, e tinha até muito mais jovens, comparativamente, do que tem hoje, não havia gangues de criminosos a atacar e a provocar as pessoas nas ruas, nas escolas, nos transportes públicos.”

Isto é válido para toda a Europa e EUA,

Nos EUA, a criminalidade urbana violenta abunda precisamente entre os negros. Quanto à Europa, também é verdade que a criminalidade violenta está sobretudo ligada a imigração não europeia, sobretudo a africana. Ora, como você diz, também noutros tempos não havia disto, mesmo havendo miséria. E está tudo dito...



“Mais: este tipo de fenómeno só se regista onde há grandes contingentes de africanos.”

Fale com alguém do Porto, e verá

E falo. E vejo. Aliás, há gente do Porto a frequentar este blogue.



“Não, não é, visto que no Porto não há ataques a comboios e terror nos bairros, provocações e agressões gratuitas, como há em Lisboa.”

Há sim…conforme noticiado.

Não há não, que nada disso foi noticiado. Nada.


No entanto muitos destes temas não sequer têm divulgação na imprensa,

O mesmo se passa com muitas das agressões quotidianas cometidas por negros na zona da grande Lisboa e arredores.



Não, não é, e se fosse havia notícias que o demonstrassem.”

Há notícias sim,

Não há não.


veja o arquivo do JN,

Mostre-mo.


“Não, as notícias recentes não demonstram absolutamente nada disso, antes pelo contrário.”

As notícias e as estatísticas do crime dizem que tem aumentado mais no Porto que em Lisboa

Estando ainda bem longe dos níveis de Lisboa - e não se verificando no Porto o tipo de crime que em Lisboa tem lugar no que concerne ao terror instalado em meios de transporte e bairros.


vide o gangue surpreendido agora, as vagas de mortes na noite

Isso não tem rigorosamente nada a ver com o tipo de gangues que atormenta a zona de Lisboa.


(que são a ponta do iceberg de coisas bem mais graves que se passam em Lisboa)

Não tem sentido dizer tal coisa, quando em Lisboa abunda esse tipo de criminalidade eventualmente ligada ao tráfico de droga.



Sim, mas nada comparado ao que sucede na Cova da Moura, e noutros, onde a polícia é recebida com disparos de armas militares.”

Será uma minoria que tem armas destas,

Uma minoria cada vez maior, como a polícia afirma. Isto tem aumentado de dia para dia o risco de vida dos agentes policiais.


Já agora, por curiosidade, existem muitos brancos na Cova da Moura

Mais me ajuda - é que as gangues são todas de negros... porque será?


pensava que JPC era nacionalista racial

Nunca o ouvi dizer que Angola era nossa ou a defender o Estado Novo.



“aliás JPC ainda chama Ponte Salazar à ponte sobre o Tejo,"

Nada mais justo. Eu não sou em nada salazarista, mas creio que «Ponte Salazar» é a designação mais apropriada para a dita estrutura, que foi inteiramente edificada e baptizada pelo Estado Novo.
Constitui sintoma de mediocridade deixar de lhe aplicar o seu nome original e passar a chamar-lhe «Ponte 25 de Abril».”

Falso argumento, aliás ela chama-a ponte Salazar,

Não, falso argumento é o seu - porque, repito, o nome original da estrutura era Ponte Salazar, e chamar-lhe «25 de Abril» é uma usurpação medíocre.


*Já agora os que estão inflitrados nas claques nem devem festejar certos golos...

Espero bem que não...”

divertem-se mais a roubar e aterrorizar os comboios e áreas de serviço,

Nada prova, sequer indica, que aqueles que atacam áreas de serviço sejam os nacionalistas ou os skinheads.


“Como não és capaz de admitir que o comportamento dos skins foi covarde

Não vejo razões para o fazer, visto que não tenho conhecimento da versão dos próprios relativamente a esses alegados casos.”

Então espero que tenha a opinião dos jovens negros que há umas semanas partiram uns vidros na estação da Amadora

Conheço essa opinião no dia a dia... porque vejo as suas atitudes.



“Consta que elementos do PNR (não o partido, atenção) têm ligações ao tráfico de droga “

consta nas notícias, na investigação policial, havendo pelos vistos pelo menos um com essa prova

Nem um só militante do PNR.


““Mas assim, a coberto do teclado, é mais «eficaz»...”

mas o caro Caturo faz outra coisa sem ser a coberto do teclado?”

Faço sim, visto que sou um militante activo e vou a praticamente todas as manifestações nacionalistas. “

Caro Caturo, mas aqui

Não é «mas aqui» - o Mouzinho perguntou-me se eu fazia mais alguma coisa sem ser a coberto do teclado e eu respondi-lhe que sim. Escusa agora de voltar atrás...

19 de outubro de 2007 às 15:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Foi isso que ele disse:

"To all those who have drawn the inference from my words that Africa, as a continent, is somehow genetically inferior, I can only apologise unreservedly.

"That is not what I meant. More importantly from my point of view, there is no scientific basis for such a belief."


Mostra-me o contexto dessas afirmações.

19 de outubro de 2007 às 15:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

espera aí! não era o caturo que que afirmava com toda a pujança e convicção, que uma das diferenças essenciais entre as correntes nacionalistas; era de que o NS era racista (superioridade da raça ariana)e os demais racialistas (separação racial/todos iguais todos respeitadores)?

ora! lendo os últimos comentários do caturo sobre a burrice dos pretos, ele agora mais parece um racista-nazi

19 de outubro de 2007 às 16:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É um excelente argumento. Porque implica que vocês não podem dizer que os negros são criminosos

Não, não é um excelente argumento, é um péssimo argumento. Porque, de facto, podemos dizer que há no seio das comunidades negras mais tendência para a criminalidade.

Porque estão a mentir

Pois, mas, para vosso azar, nós não dizemos que os negros são criminosos, mas sim que há mais tendência entre os negros para a criminalidade do que entre os brancos. Nós dizemos isto sem que vocês possam contestar o que dizemos - e a única maneira que têm de nos silenciar é por meio da censura cobarde.

Agora sim, agora é que é PONTO FINAL.

Ou talvez não - porque ainda a procissão vai no adro e a vossa cobardia inquisitorial vai-vos ser bem cobrada. Hão-de pagá-las bem caras.

19 de outubro de 2007 às 16:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"a censura foi exercida, não porque as teses de Watson tivessem sido ultrapassadas, mas por causa do seu significado ideológico."

Que prova tens que é esse o caso?

Está escrito na notícia: A palestra de Watson no Museu de Ciência de Londres, prevista para sexta-feira, estava esgotada, mas foi cancelada sob pretexto de os comentários do cientista norte-americano "terem ido longe de mais".

Até salientei a grosso esta parte, no tópico, mas deve-te ter escapado...



Que provas ciêntificas - de cariz genético e biológico - é que o James Watson tem para defender a sua tese?

É questão de lhe perguntar. Mas isso não foi feito... preferiam muito simplesmente censurá-lo e acabou-se...


Ambas perguntas: não tens absolutamente nada

Não, tu é que não tens absolutamente nada, para além de especulações impotentes. Nada.


"Note-se também que o autor tem afinal um «recente livro», o que indica que continua a estar ligado à investigação..."

Não acertas com nenhuma

Acerto com todas - e tu não respondes a nenhuma, nem uma só, uma única que seja. Estás pura e simplesmente babado de rancor por mais esta novidade te ter saltado para as ventas. E encontras-te completamente sem argumentos para refutar uma só das minhas afirmações, ou das afirmações de Watson.

O novo livro dele chama-se "Avoiding boring people: Lessons from a Life in Science". Não é sobre genética e as últimas descobertas do nosso tempo, mas sobre as lições da vida,

Seja como for - é a ti que cabe o ónus de provar que ele esteja desactualizado. Força. :)


Havias de saber isso se soubesses investigar e utilizar a net para descobrir as coisas,

Olha, foi o que fiz - usei a net para te estoirar esta bomba nas ventas.
De resto, se tu sabes «investigar e descobrir as coisas», então é muito sintomático o facto de não conseguires responder a coisa alguma. :)


em vezes de fazeres cópias directas de sites como o JihadWatch,

Por acaso nem faço cópias directas do Jihad Watch... mas mesmo os textos que aqui trago desse site servem para te instruir. Não estás agradecido? :)

19 de outubro de 2007 às 16:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

ele agora mais parece um racista-nazi

Não parece não, porque o Caturo não anda a dizer que há raças inferiores.

19 de outubro de 2007 às 16:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Olha, olha... o ciscokid (agora anónimo, desde a última vez em que foi desmentido), sempre tão solícito em exibir links, estilo menino prendado da professora, calou-se quando agora lhe perguntei qual o contexto da citação que ele aqui trouxe... porque terá sido?...

Talvez porque não quisesse que eu soubesse de mais um acto de censura ideológica exercida contra James Watson...
http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7052416.stm

Talvez porque não quisesse que se soubesse que James Watson disse essas palavras que ele citou depois de ser atacado por todos os lados pela Nova Inquisição... e que, mesmo assim, continua a dizer que é preciso questionar sobre os aspectos raciais e perceber o sentido das diferenças...

O mais asqueroso é que o mesmo ciscokid, que já sabia de mais este acto de censura, ainda se fez de novas, a perguntar que provas é que eu tinha que estava a haver censura...

Que nojo. Que asco. Que completa ausência de vergonha na cara ou de direito a ser respeitado.

19 de outubro de 2007 às 18:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo,

“isso que o Mouzinho está a querer insinuar? Veja lá...” Não é, e citei outras fonte. O exemplo dos empregados é que ocupou um parte significativa do seu comentário, e presumo que do sr Watson. O facto de ela a usar enfraquece os argumentos científicos que possa ter, não acha?

Sobre o tema dos gangues do Porto veja por exemplo esta passagem de uma reportagem do Expresso

“Porto, 22 horas. Um beco escuro, igual a tantos outros, na típica e turística Ribeira do Porto. Nuno, 19 anos, abre o livro. «Roubamos carros, roubamos telemóveis, roubamos carteiras, batemos em quem não gostamos, passamos umas 'cenas'». Explícito. Há gangues no Porto? «Claro. Nós e muitos outros», esclarece com orgulho. Olha à volta, encosta-se ao granito frio da Ribeira, enrola um charro, ajeita o boné. «Ninguém gosta de nós. Há alguém que goste dos putos da Ribeira?» O estigma cola-se à pele.

Hugo, 17 anos, olha para o chão. Abandonou a escola há alguns anos. Quantos? «Já nem me lembro». Tem o quinto ano de escolaridade mas precisou de três anos para o conseguir. Depois, ficou na rua a tempo inteiro. «A escola não vale nada. Não se aprende nada. Na escola os professores tomam-nos de ponta». Três queixas, três lamentos com vários acenos de concordância.
«O problema é estarmos sempre todos juntos. Se um faz asneira, os outros querem imitá-lo», reconhece. Desde cedo, desde que tinham pernas para andar, a rua tornou-se local de abrigo a céu aberto, sem ninguém que se ralasse, que se importasse, que tomasse conta deles. É um factor comum à zona da Ribeira. E à do Lagarteiro, São João de Deus, Aleixo, Cerco, Francos, Ramalde, bairros sociais pobres, minados pela droga, em diferentes freguesias da cidade. Acotoveladas em blocos de betão e apartamentos acanhados, as famílias crescem com muitas bocas e pouco dinheiro.
«Eu quero ter as minhas coisas, beber os meus copos, fumar cigarros e charros, comprar as minhas roupas», afirma Hugo. «Se não tenho, roubo. O que é que tu farias?»” SINTOMÁTICO…e olhe que por motivos pessoais conheci muitos, mas muitos casos destes…


Como compreenderá não tenho o arquivo de todas as notícias do Porto, mas leio regularmente a imprensa do Norte e haverá mais. Estas situações são iguais às da Lisboa negra. Os leitores do Porto que digam de sua justiça também


“ou nos confrontos entre ingleses e russos há dias.

Confrontos de hooligans? O Mouzinho acha que isso é exemplo?” são exemplos muito parecidos, e que têm como pano de fundo a covardia do grupo, o ataque a pessoas e bens, e a glorificação de gente e atitudes condenáveis

Em relação a quem diz que não existem raças: não usei esse argumento, logo não o venha buscar para discutirmos.

Quando falei em “nossa” esquerda coloquei as aspas exactamente porque é “nossa” (portuguesa) só para alguns não para todos, não para mim, nem para si


Em relação á causa-efeito gangues/negros: as causas não têm a ver com a miséria como se sabe (a maioria dos roubos não é para comer). A questão tem a ver com a falta de autoridade, a violência gratuita glorificada e grolificadora, e com a perda da autoridade do Estado e da família (nisso julgo que o JPC concordará comigo, ou eu com ele como se prefira). Nos EUA e Brasil onde existem negros há séculos estes problemas são relativamente recentes, não é?

“Nada prova, sequer indica, que aqueles que atacam áreas de serviço sejam os nacionalistas ou os skinheads.” Há no youtube uma série de reportagens sobre uma claque do SCP (julgo que o MM pertenceu a esta, mas você saberá melhor) em que há vários “nacionalistas que falam que pelo país e pelo clube andam á porrada e fazem merda, inclusive nos exemplos que referi”. Os vídeos são de reportagens que passaram na TV portuguesa. Em Madrid os “nazis” das claques têm comportamentos deste tipo.


“Não é «mas aqui» - o Mouzinho perguntou-me se eu fazia mais alguma coisa sem ser a coberto do teclado e eu respondi-lhe que sim. Escusa agora de voltar atrás...” volto a frisar: o seu blogue é efectuado atrás do teclado, sob anonimato…se vai a manifestações de partido, clube defesa de animais ou o que quer que seja, a não ser que seja o orador principal (e se for não se chamará Caturo, presumo) as suas opiniões são efectuadas atrás do anonimato e do teclado, como todos no blog…E a pergunta inicial era não em relação à sua vida, mas em relação ao seu blog…o mas foi enfatizar isso (que poderá não ter ficado claro de início)

Já agora, não leve a mal, mas qual a sua opinião sobre as tais animações e fotos que falei e que são usadas frequentemente pelos “nazis” . Não me refiro ao direito de as terem, mas a sua opinião sobre essas imagens? E concorda que os pretos são menos inteligentes? E porquê?

Um bom fim-de-semana

19 de outubro de 2007 às 19:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Mouzinho,

O facto de ela a usar enfraquece os argumentos científicos que possa ter, não acha?

Não. Trata-se de um comentário de cariz empírico, simplesmente.


“Porto, 22 horas. Um beco escuro, igual a tantos outros, na típica e turística Ribeira do Porto. Nuno, 19 anos, abre o livro. «Roubamos carros, roubamos telemóveis, roubamos carteiras, batemos em quem não gostamos, passamos umas 'cenas'». Explícito.

Isto não se compara nem de perto nem de longe com o que em Lisboa sucede. O Mouzinho não tem ideia do que fala.


Como compreenderá não tenho o arquivo de todas as notícias do Porto, mas leio regularmente a imprensa do Norte e haverá mais. Estas situações são iguais às da Lisboa negra.

Quando houver no Porto ataques a comboios, a praias, a polícias, insultos gratuitos e constantes num bairro de divertimento, nessa altura conversamos.


Confrontos de hooligans? O Mouzinho acha que isso é exemplo?”

são exemplos muito parecidos,

Não são absolutamente nada parecidos - primeiro, porque não se destinam ao domínio territorial, mas ao mero divertimento; segundo, porque são ocasionais e perfeitamente previsíveis; terceiro, porque se verificam sobretudo ao nível dos combates entre grupos, não de provocação e agressão de inocentes em larga escala.


Em relação a quem diz que não existem raças: não usei esse argumento, logo não o venha buscar para discutirmos

Fui buscá-lo e bem para explicar o contexto das minhas afirmações habituais.


Em relação á causa-efeito gangues/negros: as causas não têm a ver com a miséria como se sabe

Então ainda bem que afinal não me fala em situação económica... estamos conversados.


(a maioria dos roubos não é para comer). A questão tem a ver com a falta de autoridade, a violência gratuita glorificada e grolificadora, e com a perda da autoridade do Estado e da família

E não só. Tem sobretudo a ver com os exemplos de violência negróide vindos dos EUA pela sub-cultura rap e com o sentimento de impunidade dos africanos em geral, que sabem que quando gritam a acusação «Isso é racismo!!!» toda a gente, entre aspas, se prontifica a fazer-lhes as vontades só para não ser considerado racista; esta impunidade faz com que as forças policiais estejam menos à vontade para actuar contra eles com a necessária dureza; acresce ainda o fenómeno do ressentimento anti-colonialista e racial.


Nos EUA e Brasil onde existem negros há séculos estes problemas são relativamente recentes, não é?

Nos EUA, porque antes andavam de bolinha baixa (havia muito racismo, credo, que horror...); no Brasil, idem, visto que a democracia é relativamente recente.


“Nada prova, sequer indica, que aqueles que atacam áreas de serviço sejam os nacionalistas ou os skinheads.”

Há no youtube uma série de reportagens sobre uma claque do SCP (julgo que o MM pertenceu a esta, mas você saberá melhor) em que há vários “nacionalistas que falam que pelo país e pelo clube andam á porrada e fazem merda, inclusive nos exemplos que referi”.

Andam à bordoada, sim - mas nenhum nacionalista diz que vai roubar a coberto do tumulto gerado pelas claques.


“Não é «mas aqui» - o Mouzinho perguntou-me se eu fazia mais alguma coisa sem ser a coberto do teclado e eu respondi-lhe que sim. Escusa agora de voltar atrás...”

volto a frisar: o seu blogue é efectuado atrás do teclado, sob anonimato…

E eu volto a frisar que o Mouzinho me tinha perguntado se eu fazia mais alguma coisa para além de escrever no teclado.
Eu respondi-lhe.
Qual é a dúvida?



E a pergunta inicial era não em relação à sua vida, mas em relação ao seu blog…o mas foi enfatizar isso (que poderá não ter ficado claro de início)

O meu blogue está ligado ao que faço fora dele, visto que quando digo aqui que vou a manifestações, vou mesmo...


Já agora, não leve a mal, mas qual a sua opinião sobre as tais animações e fotos que falei e que são usadas frequentemente pelos “nazis”

São brincadeiras, que nalguns casos denunciam ódio. Enquanto permanecerem para uso privado, ninguém tem evidentemente nada com isso.


Não me refiro ao direito de as terem, mas a sua opinião sobre essas imagens?

Não as propagandeio.


E concorda que os pretos são menos inteligentes?

Não sei.


Bom fim de semana também para si.

19 de outubro de 2007 às 20:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É verdade, ó cisco... isto é que foi saber investigar e «utilizar a net para descobrir as coisas», hein?... :)

Tão depressa não voltas a dizer essa... :)

Aliás, nem depressa nem devagar, porque continuas caladinho... :) :) :)

19 de outubro de 2007 às 20:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo,

Veja as declarações de cientistas sobre o tema Watson...estamos perante um golpe de mkt..para chamar a atenção, mas muito pouco credível...

Em relação ao exemplo dos EUA e Brasil "Nos EUA, porque antes andavam de bolinha baixa (havia muito racismo, credo, que horror...); no Brasil, idem, visto que a democracia é relativamente recente." realmente e Democracia pode ser uma chatice, mas nos EUA ela é bem mais antiga, o que reforça a conjuntura actual dos "jovens" ser mais sócio-política que racial, como explica a pobreza e negritude de outrora, sem os problemas de hoje

Em declarações à Lusa, José Rueff (O coordenador do Centro de Investigação Genética Molecular Humana)salienta que «apesar de terem sido ditas formalmente», as afirmações de James Watson ao jornal Sunday Times, «foram proferidas de forma provocativa, em tom de descontracção», sem pretenderem estar radicadas a dados científicos

José Rueff é da opinião de que o norte-americano Nobel da medicina disse, «de forma pouco polida e intencionalmente provocatória, que populações diferentes de locais diferentes podem ter características - como a inteligência - distintas, atingindo estádios de evolução a velocidades diversas»


«Provavelmente, a provocação é um recurso que utiliza para cativar pessoas para estudos nessa área», comenta.

José Rueff explica ainda que todos os estudos que existem sobre genética do comportamento não permitem dizer que um indivíduo tem um gene que dita a inteligência, justificando que esta característica comportamental não é monogénica, mas sim multifactorial - como são muitas outras -, sendo fruto de uma acção combinada de aferências do meio com um grupo de genes.

«Isto é, não podemos comparar sequências de genes sem comparar meios em que uma pessoa vive. Meios diferentes exigem de nós capacidades diferentes», continua.

Rueff dá o exemplo de «muitos alunos portugueses não serem capazes de resolver fracções elementares, falhando de forma rotunda», não provando esse tipo de situações que os portugueses são «burros».

O coordenador do CIGMH diz estar preocupado com a possibilidade de «as pessoas lerem as declarações de Watson e caírem em ilações perigosas», dado que ele não se baseia na ciência certa, e não com o facto de «ele ser racista ou não».

Os cientistas americanos acusaram-no de «tirar partido de triunfos passados para promover opiniões com pouca base científica».

Citado pelo «Independent», Steven Rose, investigador em biologia da Open University e membro da Sociedade para a Responsabilidade na Ciência, uma das vozes que se insurgiu contra as declarações, afirma que «se Watson lesse com atenção tudo o que tem sido publicado nesta área concluiria que não percebeu nada do que foi descoberto até agora».

19 de outubro de 2007 às 21:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Mouzinho,

Veja as declarações de cientistas sobre o tema Watson...estamos perante um golpe de mkt..para chamar a atenção, mas muito pouco credível...

O que é realmente muito pouco credível é que se tenha tratado de um simples «golpe de marketing» - um cientista que quer simplesmente dar um golpe de marketing não põe a sua vida profissional em risco.

Sucede simplesmente que o Mouzinho está a querer contornar ou desviar as atenções do que realmente se passa: censura inquisitorial. Sem apelo nem agravo. Mais nada.



Em relação ao exemplo dos EUA e Brasil "Nos EUA, porque antes andavam de bolinha baixa (havia muito racismo, credo, que horror...); no Brasil, idem, visto que a democracia é relativamente recente." realmente e Democracia pode ser uma chatice, mas nos EUA ela é bem mais antiga, o que reforça a conjuntura actual dos "jovens" ser mais sócio-política que racial,

Nem por isso - a Democracia é lá tão antiga como o próprio país, mas os negros ainda na segunda metade do século XX viviam relativamente subjugados, pelo menos em muitos dos estados dos EUA.



José Rueff é da opinião de que o norte-americano Nobel da medicina disse, «de forma pouco polida e intencionalmente provocatória, que populações diferentes de locais diferentes podem ter características - como a inteligência - distintas, atingindo estádios de evolução a velocidades diversas»

Ah, afinal era só a brincar... ok... então o José Rueff tem é de dizer isso a quem anda a perseguir James Watson... porque não perceberam que era só uma piadita para fazer pensar...

22 de outubro de 2007 às 14:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ao ver estes comentários fiquei bastante curioso:
"São brincadeiras, que nalguns casos denunciam ódio. Enquanto permanecerem para uso privado, ninguém tem evidentemente nada com isso"
Na sua página do HI5 o Caturo tem uma animação de um branco a bater,a disparar, e volta abater, e volta a disparar num... pret. Será que neste caso é só uma "brincadeira" que denuncia "ódio"?
Seá que a defesa da estirpe do Caturo é um caso de racionalidade ou de algum trama provocado pelo ódio?
Qual a razão deste ódio?
Espero que o Caturo não diga que a tal imagem não está lá, ou fica provado como mentiroso.

23 de outubro de 2007 às 14:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ah, o cheirinhas anda a vigiar os hi5 para depois fazer queixinhas...
Mas está com azar, visto que não fui eu que coloquei essa imagem na secção de comentários do meu hi5, mas sim outro camarada meu. Na mesma secção, está também um discurso de Salazar, e eu nunca fui salazarista, bem como uma caricatura contra Bush, dado aqui como mentiroso, e eu tenho perdido algum do meu precioso tempo a combater o anti-americanismo primário que grassa em certos sectores ideológicos e a mostrar que os ataques a Bush são na sua maioria despropositados, isto independentemente de o sujeito merecer ser atacado em certos aspectos, mas nunca ou raramente pelas culpas que lhe são normalmente atribuídas.

Aliás, também neste blogue dou liberdade para que escrevam o que quiserem, com os limites da decência necessários (as alusões à vida privada dos alvos de insultos são apagadas).

Por conseguinte, ainda não foi desta que o anónimo cheirinhas me conseguiu englobar nalgum saco de racistas odiosos.

23 de outubro de 2007 às 14:14:00 WEST  

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