O QUE DIZ O CANÇONETISTA BRASUCA MAIS SUBSERVIENTEMENTE VENERADO NA TUGOLÂNDIA

Caetano Veloso disponibilizou algum do seu tempo para falar com uma reduzida assistência de cerca de cem pessoas. Entre espectáculos em Lisboa e no Porto, inseridos na apresentação do seu último álbum (Cê), o baiano foi até à Fundação de Serralves falar sobre Portugal, Estados Unidos, política, utopias, frustrações e, ah, também alguma música, para além de cinema, claro.
(...)
Ele não esconde. «Sou de esquerda». E por isso gostava que Barack Obama vencesse as eleições americanas, «o que não vai acontecer, porque vai dar para a Hillary Clinton». Não será mau, porque «pior do que Bush é impossível». «O problema de Bush é burrice mesmo», disse com graça e sinceridade, depois de ter considerado que a única revolução que teve real efeito foi a americana, que «permanece até aos nossos dias».
A ponte para Portugal foi feita através da Europa. «Uma das coisas mais reaccionárias do mundo é o ódio aos Estados Unidos. E a Europa tem de aprender com isso». Para o nosso país, um carinho especial: «Português é racista amador. Noutros países, os pretos estão de um lado e os brancos do outro. Vejam o Brasil: é um confusão danada. Eu gosto disso», frisou, passando a citar Agostinho da Silva: «Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa». Se possível «com a ajuda do Brasil»...
(...)


É repulsiva a pretensa «elite» cultural deste país - o sujeito em questão insulta Portugal e para cúmulo da indignidade é recebido como grande figura da cultura «lusíada», quando tudo aquilo que diz é perfeitamente asqueroso: desejo rancoroso, imbecil e desonesto de culpar Portugal pela miséria brasuca e apologia militante da mulatização, atitude na qual atinge o extremo do asco - passa a mensagem de que é preciso disseminar nos países europeus o vírus da mixórdia militante, como se o Brasil tivesse direito a usar Portugal como ponte para contaminar a Europa com a sua mulataria.

O facto de ser tão promovido pela intelectualidade tuga (não pela portuguesa) é um sintoma inequívoco da profunda inversão de valores que reina no panorama cultural imposto pela súcia universalista neste extremo ocidente europeu.