ASSUMIR A LÓGICA NACIONALISTA
Este artigo de FSantos no Alameda Digital causou alguma polémica, no seio da hoste nacionalista identitária, pelo estilo comprovadamente caricatural «sem maldade» (comprovadamente porque assim afirmado pelo próprio autor na caixa de comentários do Arqueofuturista) com que FSantos tentou criticar algumas correntes nacionalistas.
Ora, falando por mim próprio, e não em nome de qualquer movimento, tenho a dizer que o artigo de FSantos não só não me incomoda nada como até suscita um bom debate.
Comece-se pelo princípio da sua descrição dos identitários - a questão da origem francesa deste sub-movimento (dentro do Nacionalismo) e a ligação ao contexto francês da diversificação regional. Diz FSantos que, passo a citar,
«Os identitários, de forte influência francesa (um país com várias identidades regionais muito variadas), pretendem defender a etnia de cada povo europeu, ameaçada pela imigração (extra-europeia) galopante. A sua tendência balcanizante é notória pela defesa da auto-determinação de cada etnia. O seu ideal seria uma Europa de pequenos estados, preferencialmente homogéneos etnicamente, numa coincidência entre espaço territorial, espaço político e etnia.»
Ora bem. É exactamente isto, sem tirar nem pôr, aquilo que defendo - mais digo: eu afirmei que não falo em nome de qualquer Movimento, mas, neste caso, não concebo que um nacionalista, identitário ou não, possa pensar de modo diferente deste. Não há, nunca houve, jamais poderá haver qualquer espécie de justificação, à luz da Ética nacionalista, para que uma nação seja ou permaneça submetida por outra.
Não sei se há na referência à «regionalidade» francesa alguma intenção sarcástica contra os identitários portugueses por seguirem tal ideologia, mas, havendo ou não, é indiferente: salta à vista que este modelo, de um Estado para cada nação, por mais pequena que esta seja, é o modelo que mais convém a Portugal.
E porquê?
Porque Portugal, sendo um dos casos em que uma Nação tem um só Estado e um Estado tem uma só Nação, tem sofrido, nos últimos séculos, de um (ridículo) complexo de pequenês - e o chavão de sermos «pequeninos» tem justificado uma sensação, demasiadamente frequente, de subalternização relativamente a certos «gigantes» europeus.
Pois bem - com esta divisão dos grandes Estados, os tais gigantes perdiam boa parte do seu gigantismo.
A actual França ficaria dividida em pelo menos quatro Estados soberanos (senão mais): a França propriamente dita (nação francesa: Oil e Oc? Decidir-se-ia depois...), a Córsega, os territórios germânicos de leste (Alsácia e Lorena) e Breizh (Bretanha, nação céltica que por sua vez poderia juntar-se em confederação céltica com a maior parte das nações britânicas, das quais se fala a seguir);
O actual Reino Unido desmoronar-se-ia, visto que nunca foi uma nação e sim um império inglês em solo europeu e, assim, surgiriam novos países soberanos, a saber, Alba (Escócia), Cymru (Gales), Mannin (Man) e Kernow (Cornualha), enquanto a Irlanda do Norte se juntaria naturalmente à parte sul da Ilha Esmeralda, completando assim o Eire; a Inglaterra ficaria como nação à parte desta comunidade céltica; note-se que enquanto o Reino Unido tem hoje 244.820 km2, a Inglaterra tem apenas 130.395km2, ficando assim menos distante dos 92.391 km2 de Portugal.
O actual Reino Unido desmoronar-se-ia, visto que nunca foi uma nação e sim um império inglês em solo europeu e, assim, surgiriam novos países soberanos, a saber, Alba (Escócia), Cymru (Gales), Mannin (Man) e Kernow (Cornualha), enquanto a Irlanda do Norte se juntaria naturalmente à parte sul da Ilha Esmeralda, completando assim o Eire; a Inglaterra ficaria como nação à parte desta comunidade céltica; note-se que enquanto o Reino Unido tem hoje 244.820 km2, a Inglaterra tem apenas 130.395km2, ficando assim menos distante dos 92.391 km2 de Portugal.
Quanto à Espanha, seria uma autêntica cereja no topo do bolo para os Portugueses: deixava de ser o «gigante vizinho ao lado», que tanto medo mete a certos portugueses, para desaparecer como Estado soberano, dando origem a vários Estados mais pequenos - logo à partida, a enorme e titânica Espanha perderia os seus dois motores industriais, a saber, Euskadi (País Basco) e Catalunha; as Astúrias e a Galiza separar-se-iam igualmente de Castela; e, com alguma sorte, a Galiza juntava-se a Portugal, o que, a longo prazo, poderia fazer da Portugaliza a mais poderosa nação da Ibéria, visto que tal país controlaria toda a faixa ocidental peninsular, enquanto a outrora dominadora Castela ficaria limitada ao seu quase desértico território da Espanha central, obtendo ligação ao mar apenas pelo sul mediterrânico (porque, provavelmente, também perderia a Cantábria, ficando assim completamente destituída de qualquer ligação ao Atlântico).
Visto isto, pode alguém argumentar, honestamente, que a «balcanização» étnica da Europa não interessaria a Portugal? Duvido.
Seguidamente, diz FSantos que:
«Muitos não gostam de o admitir mas nesta tendência Israel surge como um exemplo a seguir, seja pela preocupação que manifesta de preservar a “etnia” judaica (conceito algo equívoco dadas as variadas origens dos actuais habitantes do estado hebraico), seja pela forma “determinada” (eufemismo) com que se “defendem dos árabes”»
Correcto. Estando livre dessa autêntica atrasadice de espírito que é o anti-sionismo primário, não me sinto absolutamente nada perturbado em que o modelo que preconizo seja considerado igual ao israelita - pelo contrário.
E, já agora, atrevo-me a falar novamente em nome do Nacionalismo, desafiando, desde já, quem quer que pretenda demonstrar que há no que digo alguma falácia lógica.
Sabido é que os Nacionalistas, incluindo eu próprio, passam a vida a dizer que «o Nacionalismo/Racialismo não é o ódio às outras Estirpes, mas sim a salvaguarda e exaltação da nossa. O nacionalista/racialista deseja até que todas as nações tenham o seu território e prosperem em tranquilidade e liberdade».
Muito bem. Muitíssimo bem, até.
Ora, posto isto, como pode um nacionalista repudiar o modelo israelita? «Ai, eu sou pelo Nacionalismo em todo o planeta, mas os Judeus não podem ter um Estado judaico porque são maus.» Basta desta atrasadice mental. Abrir excepção para os Judeus é ser,
- ou um atadinho que aceita fazer o papel de mau na historieta engendrada pelos Judeus (a teoria do povo eleito confirma-se quando há inimigos dos Judeus apostados em destruí-los),
- ou um prisioneiro da conversa cristã de que «os Judeus são os inimigos de Deus porque mataram Cristo».
Pura e simplesmente não há pachorra para tanto bolor.
Bolor e pior - desvio relativamente ao que realmente interessa, que é o Nacionalismo. Porque guiar-se pelo ódio ao outro não é ser-se centrado em si mesmo, logo, não é ser-se nacionalista; e guiar-se por um universalismo de missão («Cristo veio para redimir o mundo mas os Judeus não O aceitaram, os bandidos...») é igualmente obedecer a uma ética que contradiz visceralmente o Nacionalismo.
Assim, se o Judeu faz a mesma coisa que eu, isso não é motivo para eu ficar com dúvidas sobre mim próprio, mas sim para reconhecer que o Judeu tem razão.
Pensar de modo contrário a isto é pôr o cerne, não em si próprio, mas no outro - e isto, em política, é pouco mais do que ridículo.
Porque a medida de todas as coisas em política não é o anti-sionismo, mas sim o «eu» colectivo, o Estado (ao serviço da Nação, na versão nacionalista da política).
Quanto ao que se passa no Próximo Oriente, trata-se simplesmente de reconhecer que o seu a seu dono pertence: e a terra de Israel já era dos Judeus antes sequer de o Islão (credo universalista inimigo do Nacionalismo) existir. Ora os Árabes só estão na Palestina por causa da expansão islamista.
Assim, não creio que um nacionalista possa ter dúvidas sobre o direito da posse do território actualmente israelita. Pela mesma lógica, é evidente que Jerusalém pertence integralmente ao Estado Judaico, visto que sempre foi uma cidade judaica, e a reivindicação muçulmana sobre tal urbe baseia-se na crença islâmica de que Maomé teve aí uma visão religiosa. Se este critério islâmico fosse para levar universalmente a sério, e Maomé tivesse tido uma visão em Faro ou em Guimarães, então também estas duas cidades portuguesas teriam de ser partilhadas com a Ummah ou «nação» islâmica? Nunca um Nacionalista, ou seja, alguém que se guia pela prioridade da etnicidade/nacionalidade, poderia aceitar tal exigência vinda de um grupo religioso universalista.
Sucede entretanto que Israel defronta-se com o mesmo perigo que a França e o resto da Europa: a alta taxa de natalidade por parte dos Africanos/muçulmanos.
Ou seja, até nisso o Nacionalismo europeu coincide com o Nacionalismo judaico, isto é, o Sionismo.
De resto, concordo inteiramente com a crítica de FSantos no mesmo artigo aos filo-islâmicos e quejandos dimiescos. Acerta em cheio. E o facto de, até ao momento, não haver sinal de resposta de algum dos representantes dessa perspectiva dimizante, indica claramente que quem cala consente e a porrada foi bem assente.
Visto isto, pode alguém argumentar, honestamente, que a «balcanização» étnica da Europa não interessaria a Portugal? Duvido.
Seguidamente, diz FSantos que:
«Muitos não gostam de o admitir mas nesta tendência Israel surge como um exemplo a seguir, seja pela preocupação que manifesta de preservar a “etnia” judaica (conceito algo equívoco dadas as variadas origens dos actuais habitantes do estado hebraico), seja pela forma “determinada” (eufemismo) com que se “defendem dos árabes”»
Correcto. Estando livre dessa autêntica atrasadice de espírito que é o anti-sionismo primário, não me sinto absolutamente nada perturbado em que o modelo que preconizo seja considerado igual ao israelita - pelo contrário.
E, já agora, atrevo-me a falar novamente em nome do Nacionalismo, desafiando, desde já, quem quer que pretenda demonstrar que há no que digo alguma falácia lógica.
Sabido é que os Nacionalistas, incluindo eu próprio, passam a vida a dizer que «o Nacionalismo/Racialismo não é o ódio às outras Estirpes, mas sim a salvaguarda e exaltação da nossa. O nacionalista/racialista deseja até que todas as nações tenham o seu território e prosperem em tranquilidade e liberdade».
Muito bem. Muitíssimo bem, até.
Ora, posto isto, como pode um nacionalista repudiar o modelo israelita? «Ai, eu sou pelo Nacionalismo em todo o planeta, mas os Judeus não podem ter um Estado judaico porque são maus.» Basta desta atrasadice mental. Abrir excepção para os Judeus é ser,
- ou um atadinho que aceita fazer o papel de mau na historieta engendrada pelos Judeus (a teoria do povo eleito confirma-se quando há inimigos dos Judeus apostados em destruí-los),
- ou um prisioneiro da conversa cristã de que «os Judeus são os inimigos de Deus porque mataram Cristo».
Pura e simplesmente não há pachorra para tanto bolor.
Bolor e pior - desvio relativamente ao que realmente interessa, que é o Nacionalismo. Porque guiar-se pelo ódio ao outro não é ser-se centrado em si mesmo, logo, não é ser-se nacionalista; e guiar-se por um universalismo de missão («Cristo veio para redimir o mundo mas os Judeus não O aceitaram, os bandidos...») é igualmente obedecer a uma ética que contradiz visceralmente o Nacionalismo.
Assim, se o Judeu faz a mesma coisa que eu, isso não é motivo para eu ficar com dúvidas sobre mim próprio, mas sim para reconhecer que o Judeu tem razão.
Pensar de modo contrário a isto é pôr o cerne, não em si próprio, mas no outro - e isto, em política, é pouco mais do que ridículo.
Porque a medida de todas as coisas em política não é o anti-sionismo, mas sim o «eu» colectivo, o Estado (ao serviço da Nação, na versão nacionalista da política).
Quanto ao que se passa no Próximo Oriente, trata-se simplesmente de reconhecer que o seu a seu dono pertence: e a terra de Israel já era dos Judeus antes sequer de o Islão (credo universalista inimigo do Nacionalismo) existir. Ora os Árabes só estão na Palestina por causa da expansão islamista.
Assim, não creio que um nacionalista possa ter dúvidas sobre o direito da posse do território actualmente israelita. Pela mesma lógica, é evidente que Jerusalém pertence integralmente ao Estado Judaico, visto que sempre foi uma cidade judaica, e a reivindicação muçulmana sobre tal urbe baseia-se na crença islâmica de que Maomé teve aí uma visão religiosa. Se este critério islâmico fosse para levar universalmente a sério, e Maomé tivesse tido uma visão em Faro ou em Guimarães, então também estas duas cidades portuguesas teriam de ser partilhadas com a Ummah ou «nação» islâmica? Nunca um Nacionalista, ou seja, alguém que se guia pela prioridade da etnicidade/nacionalidade, poderia aceitar tal exigência vinda de um grupo religioso universalista.
Sucede entretanto que Israel defronta-se com o mesmo perigo que a França e o resto da Europa: a alta taxa de natalidade por parte dos Africanos/muçulmanos.
Ou seja, até nisso o Nacionalismo europeu coincide com o Nacionalismo judaico, isto é, o Sionismo.
De resto, concordo inteiramente com a crítica de FSantos no mesmo artigo aos filo-islâmicos e quejandos dimiescos. Acerta em cheio. E o facto de, até ao momento, não haver sinal de resposta de algum dos representantes dessa perspectiva dimizante, indica claramente que quem cala consente e a porrada foi bem assente.
52 Comments:
Porque Portugal, sendo um dos casos em que uma Nação tem um só Estado e um Estado tem uma só Nação
És completamente louco, já pensaste em comprar um livro de historia?
Falas de Espanha, mas só um crente é que acredita que em caso de união iberica o norte de portugal iria continuar ligado a lisboa
Cometes o erro clássico dos "lusitanos" quando analisas a situação espanhola, a pulverização do actual Estado centralizado em Madrid e a formação da putativa federação ibérica: Portugal não integrará essa federação como um todo.
E é isso que tu,na tua imensa ignorância, não alcanças.
Também sabemos que os recentes ganhos de poder económico no Norte de Portugal face a Lisboa, compra da Galp pelo grupo Amorim, OPA Sonae sobre PT e regresso da Lusomundo a mãos nortenhas e consequente viragem editorial do JN, tiveram como eixo comum o financiamento do grupo Santander. Ora, da geopolítica, compreende-se facilmente que Castela está a atacar Lisboa «dividindo» Portugal. Lisboa que responde ao peso de Castela reforçando-se à custa de Portugal; Castela responde com a criação de divisões em Portugal. Daí a imaginativa notícia das intenções autonomistas do Porto no El Pais. Conjunturalmente e inconscientemente, Castela tem feito mais pelo Norte de Portugal ao «atacar» Lisboa, do que nós próprios, ignorantes, Felizes Como no Prozac (FCP), manipulados pelo «mainstream media» da capital, políticos locais cata-vento/yesman ou pelos empresários portuenses anti-regionalização.
A Alameda Digital é um bocado virada para o ultramar digo eu. Ainda é aquela coisa do dar novos mundos ao mundo.
concordo com o 1 anonimo.
E mais, mesmo que Portugal fosse do Norte ao Algarve, continuaria a ser o mesmo pais pequeninho, sem poder, ridiculo face à restante europa dividida em pequenos estados. Portugal só iria mesmo aumentar em tamanho percentual face aos outros paises europeus. Em economia continuaria a ser a pobreza total ou pior, já que muitos desses pequenos países apos a independencia ficariam bem melhores economicamente (ex da Irlanda).
Vejamos tambem, Suécia tem 8 milhoes, Portugal 10 e mesmo assim Suécia podia ser dividida em 3 ou 4 paises que esses paises continuariam a ser gigantes face a Portugal. Em termos de empresas nem se fala. Por exemplo tal o numero de empresas de automoveis e camiões, essa Suécia dividida continuaria a ter melhoes e mais empresas que o grande Portugal.
Finlandia tem 5 milhões, Portugal 10, mesmo assim Portugal é um zero à esquerda face a este país.
Todos os Estados Alemães poderiam ser nações que mesmo assim teriam muito mas muito mais poder e riqueza que Portugal.
A Bélgica já é uma pequenina nação e é bem mais rica e desenvolvida que esta tristeza à beira mar plantada. Mesmo que divida em 2, essas 2 metades serão mais gigantes e darão mais que falar na positiva do que Portugal.
Catalunha (sem contar com o resto dos países Catalães) e País Basco, mais pequenos que Portugal continuariam a ser mais poderosos e ricos que Portugal.
E em termos de qualidade de vida, todos esses países mesmo que mais pequenos, incluo até o Luxemburgo, seriam bem melhores do que Portugal como já o são hoje se dividirmos e analisarmos os dados economicos por regiões.
Portugal continuaria a ter a mesma pequenez de sempre. Só teria era mais area geografica percentual.
Sonhas grande, demasiado grande e sonhos nada realistas.
adicionar mais um bom exemplo à lista.
A pequenissima e pouco populosa Islândia.
Um país bem mais gigante que este grande e populoso e caótico Portugal.
Decerto em questões europeias, devido ao país que é, deve ter bem mais poder e influencia que o grande Portugal.
hoje a selecção Portuguese??? chegou a ter 7 turras em campo... Dasse, vergonha! Onde vai isto parar??
Lógica da batata doce, só prova que não é pelo tamanho que lá se chega. As tantas é uma questão cultural e não populacional ou territorial. É normal que num país de fadistas deprimidos, por verem esfumar-se os impérios do há-de-vir, não se produza nada.
O comentário era para o anónimo devido às comparações com países com menos população.
Além do mais, o problema da economia deve-se mais à sobrecarga de horas de trabalho mal remuneradas do que qualquer outra coisa.
Morte aos traidores e anónimos cobardes ( eles sabem quem são)!
És completamente louco, já pensaste em comprar um livro de historia?
É preciso descaramento, fedelho... não dizes nada com nada, e ainda me perguntas por livros de História?
Esta merda, por exemplo, não tem sentido nenhum:
Falas de Espanha, mas só um crente é que acredita que em caso de união iberica o norte de portugal iria continuar ligado a lisboa
Mas quem é que aqui fez a apologia da união ibérica? Não entendes sequer o que lês? Como é possível que percebas tudo ao contrário?
Cometes o erro clássico dos "lusitanos" quando analisas a situação espanhola, a pulverização do actual Estado centralizado em Madrid e a formação da putativa federação ibérica: Portugal não integrará essa federação como um todo.
E é isso que tu,na tua imensa ignorância, não alcanças.
E tu, além de sofreres de imensa ignorância, tens um problema ainda pior, é que não mostras qualquer capacidade de compôr um discurso minimamente coerente.
É de exemplos destes que se faz o insucesso escolar em Portugal - não sei se é um problema de pouca instrução e falta de hábito de pensar ou se tem a ver com as soupas de cavalo cansado.
Ora, da geopolítica, compreende-se facilmente que Castela está a atacar Lisboa «dividindo» Portugal. Lisboa que responde ao peso de Castela reforçando-se à custa de Portugal; Castela responde com a criação de divisões em Portugal. Daí a imaginativa notícia das intenções autonomistas do Porto no El Pais.
O facto de haverem investidas castelhanas dessa natureza só deve reforçar a ideia de apoiar os nacionalismos em Espanha.
A Bélgica já é uma pequenina nação e é bem mais rica e desenvolvida que esta tristeza à beira mar plantada.
Só não percebo é porque é que não exportamos portugueses destes - iriam ficar muito mais felizes na sua «Europa a sério» enquanto nós por cá ficaríamos livres dessas vozes negativistas - porque o mais ridículo e irónico é que os derrotistas não entendem que eles próprios são parte do problema.
Estes comentários da nortada anónima, são todos do suevo.
A ti topo-te a léguas.
Por mais que tentes, não te consegues esconder.
A norte do Douro, só existe é merda de gente.
Este comentário foi removido pelo autor.
penso que o anonimo nao foi negativista, mas realista.
Sinceramente Caturo, esta tua ideia de que se os paises europeus forem divididos Portugal ganha mais poder e riqueza não passa pela cabeça de ninguem.
Terias de dividir nums milhentos países a europa para que Portugal fosse maior que as restantes aldeias europeias.
Os exemplos de paises pequenos que o anonimo mostrou, tambem mostram bem que não é por termos maior territorio ou mais gente que passamos a ser um grande e melhor pais.
Ha paises em Africa enormes e com imensa gente e sao ridiculos quando comparados com uma Bélgica, Islandia ou Austria.
Podem dividir à vontade os paises europeus em 3 ou 6, que Portugal continuará a ser a mesma coisa ou ainda pior, pois com tantos pequenos países bem mais ricos que Portugal, nós passariamos ainda mais para 2 plano.
O exemplo de que se todos os Estados Alemaes fossem independentes é já suficiente para mostrar isso. Todos esses estados independentes, seriam melhores que Portugal, que assim não teria que competir com uma grande Alemanha mas com inúmeras pequenas Alemanhas melhores que nós. Em vez de um país, ganhariamos uns 20 novos países para competir e a nossa voz passaria ainda mais para 2 e 3 plano.
Em certas reuniões, comicios, Portugal nem seria chamado, pois com tantos pequenos paises melhores que nós, obviamente chamariam primeiro esses mais importantes.
Em vez de 2 plano acho que iriamos passar para 3 plano, nao tenho duvidas.
Ror
É evidente que Portugal teria muito mais peso a nível europeu do que tem agora, logo a começar pelo número de votos na União Europeia, que é determinado pelas quantidades populacionais de cada país.
teria o mesmo peso entao pois a quantidade populacional de portugal seria igual. A nao ser que queiras meter mais 10 milhoes de pessoas aqui dentro.
Depois, falando na Alemanha, Portugal em vez de competir com 1 pais de 80 milhoes (nao sei qto tem ao certo), passaria a competir com uns 8 paises de 10 milhoes ou ate 20 paises de 5 milhoes.
Sim, Portugal teria peso igual ou maior que todos esses pequenos paises alemaes, mas era indiferente. Alguma questao que interessasse e eles votariam em conjunto para lhes favorecer. Seria como se votasse um só pais.
Depois, como é que alguem passa mais desapercebido e tem menos poder?
Se tivermos uns 11 gigantes economicos e o pobre 12 pais formos nós, ou se tivermos 40 pequenos ricos países e o 41 país formos nós?
Olha que uma ou outra venha o diabo e escolha. E como já disse em certas reunioes e comicios em que nao se pode convidar uns 100 paises mas apenas uns 50, Portugal passaria a ficar de fora caso essa Europa fosse dividida como queres.
Ror
com tantos paises, poderia-se até formar um g20 (à semelhança do g8) e naturalmente Portugal ficaria de fora, pois primeiro estariam os muitos pequenos ricos paises europeus.
Terias de passar à frente de todos os estados alemães, regiões naçoes Francesas, regioes Suecas, Flandres, Valonia, 3 partes Suiças independentes, 3 ou 2 Italias, enfim uma grande lista...
Portugal só entraria se em vez de um g20 fizessem um g60 ou 80 lol
Ror
hoje a selecção Portuguese??? chegou a ter 7 turras em campo... Dasse, vergonha! Onde vai isto parar??
Temos que estar acordados para esta realidade.Portugal é herdeiro de 600 anos de colonizações e movimentos mundiais.
Ou será uma questão de qualidade?
Olha que até são um bom exemplo para os outros Afro-Portugueses.
Depois, falando na Alemanha, Portugal em vez de competir com 1 pais de 80 milhoes (nao sei qto tem ao certo), passaria a competir com uns 8 paises de 10 milhoes ou ate 20 paises de 5 milhoes.
Em matéria económica, era a mesma coisa - em matéria política, nada daria a esses países mais peso na U.E. do que Portugal.
Sim, Portugal teria peso igual ou maior que todos esses pequenos paises alemaes, mas era indiferente. Alguma questao que interessasse e eles votariam em conjunto para lhes favorecer
Tal como Portugal poderia ter ao seu lado os votos de outros tantos Estados para o favorecerem. E, aí, já não haveria o gigantismo alemão, até porque seria possível que alguns pequenos Estados alemães tivessem interesses divergentes.
Olha que uma ou outra venha o diabo e escolha. E como já disse em certas reunioes e comicios em que nao se pode convidar uns 100 paises mas apenas uns 50,
Não há espaço para isso - a Europa anda a 27 e não há discriminação entre os países por motivos económicos.
Olha que até são um bom exemplo para os outros Afro-Portugueses.
Não há Afro-Portugueses.
Pois não,há Portugueses de raça negra,Caturo.
Não me digas que queres fazer como o Mugabe?...No Zimbabwe também vivem ainda muitos brancos de origem inglesa,e não são considerados Zimbabweanos pelos negros.E então,como é que ficamos?
Pois não,há Portugueses de raça negra,
Não, isso também não há.
aturo.
Não me digas que queres fazer como o Mugabe?...No Zimbabwe também vivem ainda muitos brancos de origem inglesa,e não são considerados Zimbabweanos pelos negros.E então,como é que ficamos?
Vêm os brancos ingleses para a Europa e vão os negros «da» Europa para África.
Eu cá trocava-te a ti pela Naomi Campbell...
Não queres tirar umas férias prolongadas em Londres?
Eu aceitava um prémio de férias pagas em Londres.
Depois agarrava no prémio e trocava-o por um bilhete de avião só de ida, sem volta, para o Quénia, e oferecia-to.
Que me dizes?
Antes de responder, pensa bem... estarias perto de muitas Naomi Campbells (depois era preciso que elas te quisessem, evidentemente, senão lá terias de continuar a fazer o mesmo que fazes aqui, que é frequentar o putedo).
hoje a selecção Portuguese??? chegou a ter 7 turras em campo... Dasse, vergonha! Onde vai isto parar??
Faz como o zagas e os do norte, e não apoies a seleção, vais ver que é facil
Se coerente, não apoies pretos, nao apoies portugal
A norte do Douro, só existe é merda de gente.
O caturo apaga os posts que nao agradam ao visigodo (porque sera), mas será que apaga este comentario, que se calhar é do visigodo?
http://www.forum-gallaecia.net/viewtopic.php?t=299
Um fantastico texto meu acerca da nação
O caturo apaga os posts que nao agradam ao visigodo (porque sera), mas será que apaga este comentario,
Também não apago os comentários que insultam a população do sul português.
É verdade que nao apagas, por isso é surpreendente o poder do visigodo neste blogue.
Quanto ao resto, Portugal é um dos casos mais gritantes dum estado, e não duma nação, tendo sido precisamente o estado e os seus governantes a criar artificialmente o pais.
Nada que com umas leituras tu não possas aprender, isto se quiseres que alguem te leve a serio.
O Estado Português conseguiu criar a consciencia da portugalidade, superior a todas as outras e que inclui brancos,negros,etc.
É verdade que nao apagas, por isso é surpreendente o poder do visigodo neste blogue
Não tem qualquer lógica o que dizes. Aprende a raciocinar com clareza.
Quanto ao resto, Portugal é um dos casos mais gritantes dum estado, e não duma nação, tendo sido precisamente o estado e os seus governantes a criar artificialmente o pais
Isso é uma treta inventada pelos patrioteiros para justificar o Império e a multirracialidade tuga do luso-tropicalismo.
Essa treta é entretanto mesquinhamente aproveitada pelos separatistas míopes e rancorosos como tu.
É só isso.
Nada que com umas leituras tu não possas aprender,
Já que fizeste leituras dessas, então vem aqui ensinar... olha que era a primeira vez que ensinavas alguma coisa.
isto se quiseres que alguem te leve a serio.
Estou preocupadíssimo em que os separatistas mesquinhos me levem a sério...
Aliás, ser levado a sério é querer dividir Portugal só porque os do sul são alegadamente mouros e têm umas décimas a mais de sangue norte-africano e negro, isso é que é ser levado a sério, essa merda indigente e completamente imbecil é que é para levar a sério, é sim...
O Estado Português conseguiu criar a consciencia da portugalidade, superior a todas as outras e que inclui brancos,negros,
Essa Portugalidade que inclui negros é uma farsa, uma fabricação, que nada tem a ver com o sentido de nacionalidade do Povo.
Mas quais separatistas?
Alguem dá algum credito a esse zagas ainda para mais quando escreve como anonimo com a sua tipica conversa dos paises pequenos e da sua amada Suecia?
Toda a gente sabe que a patria portuguesa foi criada a partir do estado.
Toda a gente com um minimo de cultura, algo que pelos vistos te falta.
Saber isso não significa que se seja separatista, significa isso sim que as pessoas sabem do que estao a falar.
Já deu para ver que não queres ser levado a serio.
"Eu aceitava um prémio de férias pagas em Londres.
Depois agarrava no prémio e trocava-o por um bilhete de avião só de ida, sem volta, para o Quénia, e oferecia-to.
Que me dizes?
Antes de responder, pensa bem... estarias perto de muitas Naomi Campbells (depois era preciso que elas te quisessem, evidentemente, senão lá terias de continuar a fazer o mesmo que fazes aqui, que é frequentar o putedo)."
Aceito de boa vontade, até porque não sou maricas como V. Exs., pelo que prefiro dar uma queca numa preta retinta a provar a vossa peida de sabujos. :)
P.S. Só por curiosidade: o Silvério faz parte daqui do putedo? Leva baratinho? :)
Com o dumping que tu fazes não há concorrência nenhuma, até as putas brasileiras têm de ir para a Galiza à procura de outra freguesia. Caso não tenhas percebido és o único aqui que gosta de levar com a miscigenação africana no orifício rectal, que é a baliza mais rota e batida pelos avançados Makukutas. Será esta uma das razões para vibrares tão apanascadamente com os golos da tua selecção?
Aceito de boa vontade,
Então não fiques à espera, põe-te a caminho.
até porque não sou maricas como V. Exs.,
Não és é pouco, por isso é que tentas disfarçar dizendo que gostas muito de tudo o que é mulher, até de negras. É a típica conversa do panasca que quer armar em macho, por isso diz que vai a todas.
Mas o que queres mesmo é negros.
"Mas o que queres mesmo é negros."
É o que eu quero, ou o que você quer?
Desconfio que a menção reiterada a putedo, homossexualidade, negros, incesto e anti-clericalismo mais não é do que a projecção do seu inconsciente, sem dúvida o resultado de uma infância problemática. :)
Por acaso foi criado no ultramar? Que tipo de relação tinha com os seus pais? E com os nativos?
Meu amigo, não quer abrir-se (metaforicamente falando) comigo? Talvez o possa ajudar a superar os seus traumas. :)
Mais uma vez se prova que entre douro e minho só existe merda de gente. Gente esta que sempre foi servil ao Império Castelhano.
Pelos vistos os descendentes dos inimigos de D. Afonso Henriques, concentram-se nessa estrumeira que é a cidade do porto.
Com vocês nortenhos ainda hoje seriamos parte desse malfadado império.
Mas o que queres mesmo é negros."
É o que eu quero, ou o que você quer?
É mesmo o que tu queres - porque não há outra explicação para tanta insistência em «defender» os negros e em «orgulhar-se» (como se a merda da tua laia tivesse direito a mostrar algum orgulho autêntico) dos golos dos atletas negros.
Desconfio que a menção reiterada a putedo, homossexualidade, negros, incesto e anti-clericalismo mais não é do que a projecção do seu inconsciente,
Olha, outro bardamerda que acha que pode falar de «Piscologia» como fala decerto da bola com os amigos. É um tique recorrente entre os caga-tacos do miolo que estão mesmo convencidos de que se falarem em termos «piscológicos» conseguem parecer inteligentes. E não há nenhum atrofiadinho de Esquerda com aspirações pseudo-intelectuais que não tente atacar um oponente por meio da linguagem psicológica. O problema desta infra-humanidade é que provavelmente ainda não sabem bem se Freud é o guarda-redes do Vitória de Setúbal ou o avançado do Rio Ave.
Em suma, não queiras dar um passo maior do que a perna, sobretudo quando já te estás a afundar: é que foste tu quem nesta conversa primeiro falou em panasquice, entendes, meu capado, ora lembra-te:
Aceito de boa vontade, até porque não sou maricas como V. Exs., pelo que prefiro dar uma queca numa preta retinta a provar a vossa peida de sabujos. :)
Quinta-feira, Outubro 18, 2007 1:48:00 AM
Ora aqui é que se aplicam as tuas próprias palavras de hoje:
Desconfio que a menção reiterada a putedo, homossexualidade, (...) mais não é do que a projecção do seu inconsciente, sem dúvida o resultado de uma infância problemática. :)
Cheque-mate. :)
Meu amigo, não quer abrir-se (metaforicamente falando) comigo?
Diz-lhe que é metaforicamente, diz (olha, descobriu outra palavra no dicionário) - tu gostas é de andar bem aberto, metafórica e sobretudo literalmente falando.
Talvez o possa ajudar a superar os seus traumas. :)
Pois... tal como o teu iniciador sexual «te ajudou»... :)
Será que este anómimo é pinto da costa?
Atenção, mais um caso de facturas falsas na texto editora e porto editora.
O norte está repleto de ladrões e vigaristas. E depois os gajos dizem que só eles é que trabalham neste pais, eles sim roubam este pais.
Toda a gente sabe que a patria portuguesa foi criada a partir do estado.
Toda a gente com um minimo de cultura,
O que não se aplica ti, visto que não és capaz de defender com argumentos essa treta que te enfiaram nos cornos - pura e simplesmente comportas-te como um papagaio, repetes essa merda até à exaustão como se fosse um dogma historicamente garantido e evitas assim o para ti penoso processo da reflexão e da investigação.
Agora aprende bem: a Nação Portuguesa antecede o Estado, o qual só se formou para satisfazer as ambições da população local. Não não houve ninguém que um dia se tenha levantado da cama e dito «olha, vamos criar Portugal».
Vai-te instruir.
Já deu para ver que não queres ser levado a serio
Como se um indigente como tu tivesse alguma credibilidade para definir quem é ou não levado a sério.
a Nação Portuguesa antecede o Estado, o qual só se formou para satisfazer as ambições da população local. Não não houve ninguém que um dia se tenha levantado da cama e dito «olha, vamos criar Portugal».
Pois antecede, por isso mesmo é que voces nao sao portugueses.
O estado formou-se para satisfazer as ambiçoes da populaçao local? entao lisboa nao é portugal, porque quando portugal foi fundado lisboa nem era portugal, mas la que portugal serviu os interesses dos lisboetas la isso serviu, serviu muito mais os interesses dos lisboetas que dos portugueses.
Houve um dia em que se levantaram da cama e disseram "olha vamos conquistar lisboa" e outro dia em que disseram ao primo espanhol "olha nos somos muito pequeninos ve la se nos ofereces o algarve para o teu neto ter mais territorios"
Pois antecede, por isso mesmo é que voces nao sao portugueses
Errado, porque a população do norte é a mesma que a do sul - nada a diferencia, nem racial nem etnicamente. Toda a faixa ocidental ibérica é latina e tem um substracto maioritariamente indo-europeu, céltico sobretudo, mas não só.
O estado formou-se para satisfazer as ambiçoes da populaçao local? entao lisboa nao é portugal,
Errado, primeiro porque grande parte da população de Lisboa veio do norte, com a Reconquista, segundo porque a população de todo o território português aderiu à Reconquista, reconhecendo nos reconquistadores os seus parentes.
Houve um dia em que se levantaram da cama e disseram "olha vamos conquistar lisboa"
Ide aprender História.
e outro dia em que disseram ao primo espanhol "olha nos somos muito pequeninos ve la se nos ofereces o algarve para o teu neto ter mais territorios"
Outro erro, visto que o Algarve foi reconquistado pelo movimento da Reconquista iniciado nas Astúrias e continuado pelos reis portugueses.
O caturo nem sabe o que é o nacionalismo, confunde tudo
nem percam tempo a explicar-lhe o que é uma naçao, façam como o arqueofuturista que lhe diz o seguinte:
Meu caro, não poucas vezes te disse que és um artesão intelectual que tem prazer nos malabarismos verbosos, os quais requerem uma profunda paciência, a qual manifestamente possuis e eu não.
Em nada te ajudo, a não ser na minha tentativa, que espero não ser vã, para que percebas que o nacionalismo por si só é um conceito vago, indefinido, impreciso, ambíguo, unívoco e susceptível de ser frequentemente confundido, que já conheceu inúmeras formas ao longo da história e que não poucas foram as ideologias, que dele beberam, é verdade, se distanciaram do mesmo, como os já referidos NS alemão e Fascismo italiano.
Essa é a tua interpretação, a qual não suplanta em nada a opinião daqueles que não menos legitimamente asseveram que o Estado Novo e/ou o Fascismo não eram senão a celebração do nacionalismo no seu estado mais puro.
Curiosamente excluis o Fascismo do concerto dos nacionalismos, quando os seus partidários advogam que o Fascismo foi a melhor expressão do nacionalismo, contudo, em relação aos identitários, que se desligaram voluntariamente do nacionalismo, por o considerarem superado, já não aceitas a sua decisão à força de os quereres ver como nacionalistas. Paradoxal no minímo.
Meu caro, não sou de “virar a cara a um debate”, sempre que percebo que existem probabilidades de alcançar uma meta e obter conclusões. Não sendo o caso, já que o mesmo até ao momento não permite aferir qual o interesse do assunto, não irei prolongar o debate, o qual foi mais que discutido no seio da CI. Tu deliras com este tipo de discussões, estilo rodízio de circo, eu não! Denota-se que tens paciência e prazer, eu, pela minha parte, não tenho a menor paciência para quem perpetuamente anda em círculos em torno do mesmo! Insistes numa interpretação própria do nacionalismo que não é mais legítima do que aquela de um Salazarista, pelo menos para este último. Optas pela confusão ideológica, a amálgama, por uma visão redutora, eu opto pela definção de conceitos e áreas.
Caturo, ao que tu chamas pertinente chamo eu um carrocel verbal; andas em círculos, seleccionando aquilo que te interessa e omitindo o que não encontras resposta, para acabares sempre no mesmo sítio, e isso de todo me parece intelectualmente estimulante nem proveitoso sob que prisma for. Relembro alguns debates como a questão do termo Ocidente e Europa, o filme Apocalypto, etc, que a nada conduziram, senão à constatação de que és casmurro
e quisermos ser devidamente razoáveis para perceber que muitos nacionalistas confundem, intencional ou inadvertidamente, nação com estado, aliás como tu próprio o fazes nesta tua última observação. Qualquer mente medianamente esclarecida sobre os ventos que sopram no mundo percepciona que se caminha inevitavelmente para a construção de blocos continentais em que o estado-nação perde a importância que lhe era garantida até há pouco (sim, porque actualmente os estados mais não são que súbditos do grande capital e reféns do OMC, FMI, etc.), e para entender isto não é necessário ser estudante de ciências políticas.
O caturo é um caso perdido
Sim, respondam-me isso que eu respondo-lhes o que também respondi ao Arqueofuturista e que este anónimo se «esqueceu» de citar, ou porque não quer que se conheça a minha opinião, ou porque pura e simplesmente não percebeu o que escrevi (a itálico o que o Arqueofuturista redigiu):
É curioso que confundas clareza, sinceridade e frontalidade com «malabarismo». Acertas contudo quando falas em «paciência». De facto…
Em nada te ajudo, a não ser na minha tentativa, que espero não ser vã, para que percebas que o nacionalismo por si só é um conceito vago, indefinido, impreciso, ambíguo, unívoco e susceptível de ser frequentemente confundido,
Já expliquei porque é que não penso assim - naturalmente que podem existir várias abordagens ao Nacionalismo, mas o que o Nacionalismo é, sempre, é exaltação da Nação/Estirpe acima de tudo o resto. Isto é Nacionalismo - tudo o que isto fizer é Nacionalismo; o que isto não fizer, não é Nacionalismo.
É simples e, até ver, inatacável, esta exposição. O que realmente não percebo é a necessidade de se complicar isto, ou de baralhar e voltar a dar.
Essa é a tua interpretação, a qual não suplanta em nada a opinião daqueles que não menos legitimamente asseveram que o Estado Novo e/ou o Fascismo não eram senão a celebração do nacionalismo no seu estado mais puro.
Do mesmo modo, não é por reconheceres que os NS têm uma ideologia bem diferente da dos minho-timorenses que qualquer destes grupos deixa de assumir o rótulo nacionalista como seu.
Curiosamente excluis o Fascismo do concerto dos nacionalismos, quando os seus partidários advogam que o Fascismo foi a melhor expressão do nacionalismo, contudo, em relação aos identitários, que se desligaram voluntariamente do nacionalismo, por o considerarem superado, já não aceitas a sua decisão à força de os quereres ver como nacionalistas. Paradoxal no minímo.
Chamar-lhe-ia antes uma questão de definição e precisão ideológica… se um irmão meu estiver amnésico e não se lembrar do seu nome, não é por isso que deixo de o considerar como parente; e se um estranho adoptar o meu apelido, não é por isso que o conto como familiar meu.
Ora, o que defendem os Identitários? Estirpe, Raça, Etnia, Nação. Logo, são nacionalistas, quer queiram quer não.
E os Fascistas? Estado, Império, por sobre as nações. Logo, não são nacionalistas.
Não é possível explicar isto de modo mais simples.
Meu caro, não sou de “virar a cara a um debate”, sempre que percebo que existem probabilidades de alcançar uma meta e obter conclusões. Não sendo o caso, já que o mesmo até ao momento não permite aferir qual o interesse do assunto, não irei prolongar o debate, o qual foi mais que discutido no seio da CI. Tu deliras com este tipo de discussões, estilo rodízio de circo, eu não! Denota-se que tens paciência e prazer, eu, pela minha parte, não tenho a menor paciência para quem perpetuamente anda em círculos em torno do mesmo! Insistes numa interpretação própria do nacionalismo que não é mais legítima do que aquela de um Salazarista, pelo menos para este último. Optas pela confusão ideológica, a amálgama, por uma visão redutora, eu opto pela definção de conceitos e áreas.
Não é o caso, caro camarada, porque quando se te colocam questões pertinentes, tu pura e simplesmente, ou remetes para outras fontes, ou despejas longo discurso para contornar as respostas que por algum motivo não dás. É por isso completamente inútil estares a remeter-me para outros locais, outras conversas, quando nessas conversas também nada (de bom) mais se apurou do que aquilo que aqui foi agora dito; e recomendar textos ou livros de «mestres», ou programas ideológicos, também não é absolutamente nada adequado a um debate de ideias, que requer «esgrima» actual e não evocação de «lâminas» que nem sequer estão presentes.
Caturo, ao que tu chamas pertinente chamo eu um carrocel verbal; andas em círculos, seleccionando aquilo que te interessa e omitindo o que não encontras resposta,
Há aqui qualquer falha de comunicação, ou talvez não estejamos sempre na mesma internet, porque isso que agora dizes que faço é exactamente, sem tirar nem pôr, aquilo que fazes:
- eu vou a direito, com toda a franqueza possível, tu tentas contornar e tergiversar;
- eu faço perguntas directas, tu nunca respondes quando a questão não te convém (e posso enumerar já uma série destes casos, só nesta caixa de comentários), remetes para livros e/ou outros debates, debates esses nos quais procedeste aliás do mesmo modo;
- eu abordo todos os aspectos do problema, tu omites o que não te convém.
para acabares sempre no mesmo sítio,
Isso de «acabar sempre no mesmo sítio» significa o seguinte, neste contexto: eu fico na mesma, porque faço perguntas directas e tu tergiversas, enuncias, evocas, e, quando esgotas o arsenal de escapadelas, dizes que «não gostas de piruetas intelectuais».
E eu fico quase na mesma, mas cada vez mais convicto de que nada justifica a separação entre Identitarismo e Nacionalismo…
relembro alguns debates como a questão do termo Ocidente e Europa, o filme Apocalypto, etc, que a nada conduziram,
Conduziram a pelo menos uma coisa - a que se conhecessem argumentos e posicionamentos, bem como gostos por certas modas.
A uma concepção política que premeia a identidade etnocultural tu optas por apelidar de Nacionalismo,
Não sou eu que «opto». Aliás, até há bem pouco tempo toda a gente no meio concordava em que «Nacionalismo» dizia respeito à Nação, isto é, à identidade etno-cultural; mas agora o termo «identitário» é um novo brinquedo tão excitante que ao pé dele o «Nacionalismo» parece estragado e velho.
De resto, a definição de Nacionalismo como dizendo respeito directamente à etnicidade e à identidade de um Povo não foi inventada por mim:
Nationalism is a term that refers to a doctrine[1] or political movement[2] that holds that a nation—usually defined in terms of ethnicity or culture(…)—has the right to constitute an independent or autonomous political community based on a shared history and common destiny.[3] Most nationalists believe the borders of the state should be congruent with the borders of the nation.[4] Extreme forms of nationalism, such as those propagated by fascist movements in the twentieth century, hold that nationality is the most important aspect of one’s identity and attempt to define the nation in terms of race or genetics.
Ou ainda,
El nacionalismo es la doctrina o filosofía política que propugna como valores fundamentales el bienestar, la preservación de los rasgos identitarios, la independencia en todos los órdenes y la gloria y lealtad a la nación propia.
El nacionalismo parte de dos principios básicos con respecto a la relación entre la nación y el estado.
El principio de la soberanía nacional: que mantendría que la nación es la única base legítima para el estado.
El principio de nacionalidad: que mantendría que cada nación debe formar su propio estado, y que las fronteras del estado deberían coincidir con las de la nación.
Ambos os textos são da Wikipédia, e nenhum deles foi por mim redigido.
eu designo-a por Identitarismo, outros porventura dirão que aquilo que defendes é etnicismo, ou racialismo,
Também é. Tal como aquilo que defendes também é etnicismo e racialismo.
sem rótulos ou colagens políticas ao passado remoto ou recente,
Repito - se entretanto o termo «identitário» começar a ser usado por outros grupos ideológicos, também deixas de lado essa designação?
Por fim, o trecho que retiraste do texto de Vial não choca em nada com a postura ideológica dos identitários,
Nem eu disse que chocava, o que disse é que choca com aquilo que até agora se tem proclamado nas fileiras da CI, porque nunca se deixou aí de exaltar a Nação.
se quisermos ser devidamente razoáveis para perceber que muitos nacionalistas confundem, intencional ou inadvertidamente, nação com estado, aliás como tu próprio o fazes nesta tua última observação
Não, não faço qualquer confusão - pura e simplesmente afirmo que o Estado deriva da Nação, como os Nacionalistas sempre afirmaram, e que não há mal nenhum em que cada Nação tenha o seu Estado, como também foi sempre afirmado pelos Nacionalistas. O facto de me atribuires uma confusão só demonstra a pressa atabalhoada com que queres deixar para trás esta questão.
Qualquer mente medianamente esclarecida sobre os ventos que sopram no mundo percepciona que se caminha inevitavelmente para a construção de blocos continentais em que o estado-nação perde a importância que lhe era garantida até há pouco
Não há contradição em que se preservem os Estados-Nação europeus no seio de um grande bloco continental árico.
Portanto, Pierre Vial, no seu habitua estilo sagaz, nada mais fez que clarificar uma tomada de posição em que aquilo que conta realmente é a identidade bio-cultural dos povos e não a sua forma estatal,
Pierre Vial não se referiu apenas à forma estatal, mas também à Nação, a menos que agora consideres que estatal=nacional.
porque, e não acredito que aqui discordes, o essencial reside na perpetuação da estirpe e não a existência de estados-nações cujo o conteúdo (povo) se transformou numa massa mestiça indistinta.
Essa mestiçagem ainda não está constituída na Europa, visto que as Nações Europeias são ainda essencial e maioritariamente caucasóides e indo-europeias. E não há nada no conceito de Estado-Nação que implique o fomento da mestiçagem.
O caturo é um caso perdido
E o anónimo é um caso cobarde e medíocre - não tendo argumentos para se valer, tenta esconder-se atrás da força de outrem (Arqueofuturista) com o único intuito de me tentar denegrir.
Enfim, a merda do costume.
Não é preciso ser nacionalista, basta ser pagão :D, no fundo é isso que interessa.
¿Antiespañolismo de Mario Casa Nova Martins en Alameda Digital 9?
O Paganismo Nacional é realmente o corolário, o culminar do Nacionalismo com uma vertente espiritual.
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