terça-feira, julho 10, 2007

AS CINCO MAIS RECENTES LEITURAS

O camarada Arqueofuturista atirou-me com este repto
para cima e eu lá tive de me lembrar que, tal como ele, também tenho em atraso milhares de páginas de leitura. Tinha mais graça que os livros se escoassem a bom ritmo das prateleiras de «stand by» para as dos já lidos, mas a escassez de tempo não ajuda a que tal suceda, as vicissitudes da vida também não, além de que, entretanto, vão-se metendo mais umas leituras não livrescas pelo caminho. Ora em assim sendo, e abstraindo dos livros que vou lendo lentamente, dois ou três ao mesmo tempo, cá vai a lista das últimas cinco obras cuja leitura concluí:
 
«Crónicas dos Senhores da Guerra» (trilogia) - Bernard Cornwell
«Os Filhos de Caim e Portugal» - João Ferreira do Amaral
«Viriato - O Colar dos Deuses» - Fernando Barrejón
«O Imperador Juliano, Filho do Sol» - Albin-Michel
«Uma Deusa na Bruma» - João Aguiar

E, dando continuidade a esta cadeia de bisbilhotice literária blogueira, lanço o tal repto, que não reptilíneo, embora talvez com aspecto pegajoso, aos (presumíveis) leitores Lívia Drusilla, Sol Azul, Vera, Sara, Silvério, Oestreminis, Miguel Ângelo Jardim, e, atenção blogaria, Inês, Elise, Turno, Rodrigo e, last but not least, antes for the contrarieite, Duarte. Força Nisso, meus amigos e camaradas...

62 Comments:

Anonymous Anónimo said...

no dia 15 de julho a minha matilde faz anos e irei oferecer concerteza um desses livros

10 de julho de 2007 às 21:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Grato pela pronta resposta amigo Caturo.

Não se encontra qualquer um dsses títulos na minha biblioteca, mas já peguei em alguns deles, numa leitura diagonal, que não ajudou muito na minha decisão em adquiri-los, refiro-me a «Os Filhos de Caim e Portugal», «Viriato - O Colar dos Deuses» e a «O Imperador Juliano, Filho do Sol», que creio ser de Benoist Méchin e não de Albin Michel.

Acaso podes dizer-me se estes três são obras recomendáveis a todos os níveis ou se, em sentido inverso, não irão comportar nada de novo?

Um abraço e até breve.

10 de julho de 2007 às 22:09:00 WEST  
Blogger nonas said...

Caro Arqueofuturista,
o livro do Jacques Benoist-Méchin, editado pela Ésquilo, é indispensável. Compra, lê e logo verás, porquê!
Um abraço do "famigerado"

10 de julho de 2007 às 23:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Falta os 22 volumes do Padre Alonso. Uma leitura fundamental.

11 de julho de 2007 às 09:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bom Dia!

Quero agradecer ao Caturo o ter mencionado o meu nome. Isto fez-me bem.

Verdade mesmo é que não consigo ler um livro até ao fim à um ano a esta parte. Facto que me tem deixado inquieta e o qual já o mencionei com amigos.

E isto quando não pego em dois ou três ao mesmo tempo (para ver se a vontade me volta) e... tenho-me ficado pelo caminho.

O certo é que isto parece despertar a minha curiosidade e vontade. Além de que, sinto falta... de ler.

Por todas estas razões: Obrigada, Caturo!

Os últimos que li do princípio ao fim:

- César Imperador, de Max Gallo, Editora Bertrand.

- Papas Perversos, de Russel Chamberlin, Edições 70.

- A Ilíada, Homero, Europa América.

- Novos Cátaros Para Montségur, de Saint-Loup, Hugin Editores 2003.

- Clube Bildberg "Os Senhores do Mundo", de Daniel Estulin, Circulo de Leitores.


Destes, tirando a Ilíada, claro! O que para mim foi importante ler foi Novos Cátaros Para Montségur. Acho um livro imprescindível.

Quando aos Senhores do Mundo, deixa muito a desejar, porque não vai ao fundo da questão de um modo claro. Isto é a minha opinião.


O que procuro à um ano por sugestão de alguém e está sempre esgotado é: Cartas a um jovem poeta, de Rainer Maria Rilke.

O que se deus quiser vou ler é uma das leituras que o Caturo aqui trás. Hoje mesmo vou ver se tenho sorte e o encontro:


- O Imperador Juliano, Filho do Sol.


Obrigada Caturo

11 de julho de 2007 às 10:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ó caturo! o sabugo do pantera que neste momento esté a curtir umas férias na costa da caparica,por isso é que a blogosfera está temporáriamente em crise, também é teu leitor.

11 de julho de 2007 às 10:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os 22 volumes do Padre Alonso revelam o que foi ocultado pela hierarquia da igreja católica sobre o terceiro segredo de Fátima. Porque silenciaram a Irmã Lúcia? Porque silenciaram também os 22 volumes do Padre Alonso?! Porque está ameaçado pelo silêncio o Padre Gruner?! Porquê?!!

Amigo Caturo, espero de si uma opinião sobre este assunto.

Bem haja

11 de julho de 2007 às 11:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Pantera está a ler o KIDON - verdugos da mossad

11 de julho de 2007 às 11:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Os Filhos de Caim e Portugal»,

Obra especialmente valiosa para quem se interessa pelas mais arcaicas raízes da ancestralidade da nossa estirpe lusa. O texto é repleto de informações e de referências a povos antigos e pouco conhecidos, daí que se torne particularmente denso, mas, mesmo assim, repito, de leitura muito proveitosa para quem queira pesquisar o passado proto-histórico de Portugal - e, quanto mais não seja, constitui sempre uma sólida obra de consulta. Basicamente, o autor afirma que alguns dos povos que viveram no actual território português (Túrdulos, Turdetanos, Cónios, Cinetes) e a respeito dos quais muito se especula e pouco se sabe, poderão ter origem em migrações indo-europeias muito antigas vindas, não pelos Pirinéus, como as dos Celtas, mas sim pelo... Mediterrâneo, visto que se trataria de gentes imensamente arcaicas, citadas, algumas, na Bíblia, e ainda assim indo-europeias. De caminho, ficam algumas especulações interessantes sobre a possibilidade de até no norte de África ter havido povos Indo-Europeus (o que, de facto, não é novo, visto que por exemplo os «Libbu», indo-europeus integrados na grande onda invasora conhecida como «Povos do Mar», acabaram por dar o nome à Líbia, do mesmo modo que os Pelest, também indo-europeus, deram o nome à Palestina e ficaram na Bíblia com o nome de «Filisteus»).


«Viriato - O Colar dos Deuses»

Ficção histórica épica de leitura agradável e recriativa, ousada numa ou noutra assunção, mas geralmente bem baseada em factos históricos.



«O Imperador Juliano, Filho do Sol»,

Boa obra, assaz informativa, ainda que maculada, a meu ver, por um ou outro ponto de vista do autor.


que creio ser de Benoist Méchin e não de Albin Michel.

Ou isso...

11 de julho de 2007 às 12:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

transformar Lisboa na capital da cultura lusíada.

Advinhem quem disse isto?

Umas pistas:
1 é lider de um partidozinho.
2 treme que nem varas verdes sempre que fala para a tv
3 élider de um partidozinho em que os membros dizem ser contra minho a timor, lusofonia e cultura lusiada

11 de julho de 2007 às 12:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Amigo Caturo; e os 22 volumes do Padre Alonso? Não diz nada sobre esta obra fundamental?!

11 de julho de 2007 às 12:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas olha que também aconselho os outros dois:

- Crónicas dos Senhores da Guerra, trilogia composta por:
- O Rei do Inverno
- O Flagelo de Deus
- Excalibur
Trata-se de uma obra ficcional que pretende contar de modo mais realista a história do lendário monarca bretão que enfrentou os invasores Anglo-Saxónicos, o famoso Artur. É extraordinário em matéria de informação etnográfica, e, sobretudo, no modo como representa frequentemente o contraste notório entre os Bretões (Celtas) de um lado, morenos, superficialmente romanizados, imaginativos e de discurso retorcido, e os Saxões, do outro, loiros, rudes, francos e directos na sua conversa.

Há também passagens interessantes a respeito do conflito entre crença e descrença, e mais ainda entre o poder temporal laico e o poder espiritual religioso.

E todavia... não recomendaria a leitura deste épico a quem fosse mais ingénuo ou tivesse menos preparação ideológica do que tu, visto que o autor transmite umas quantas mensagens anti-racistas e multi-culturalistas, algumas delas a meter nojo aos cães. Convém pois ler o texto cum grano salis.


No que toca a «Uma Deusa na Bruma», é das melhores obras ficcionais que tenho lido. O autor, já famoso no panorama literário nacional por causa do seu «A Voz dos Deuses» (sobre as guerras de Viriato), apresenta aqui um quadro da época da invasão romana, mas sob a perspectiva, não já dos Lusitanos («A Voz dos Deuses») mas sim dos Galaicos.
O texto denota uma boa pesquisa historiográfica por parte do autor. Observa-se aí a influência conceptual de uma das esplêndidas obras sobre a religião galaica e lusitana, «Guerra Y Religión na Galicia e Lusitania Antiguas», da galega Blanca-Albalat.
João Aguiar anda de facto bem informado sobre o assunto, e até tem umas ideias interessantes, isto dito pelo professor Cardim Ribeiro, da cadeira de Deuses e Cultos Paleo-Hispânicos.

Para o Verão, é leitura porreira. Para o Inverno, ainda é melhor...

Por conseguinte, Força Nisso, nas leituras...

11 de julho de 2007 às 12:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Amigo Caturo, espero de si uma opinião sobre este assunto.

Amigo anónimo, não tenho opinião sobre esse assunto.

11 de julho de 2007 às 12:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O que se deus quiser vou ler é uma das leituras que o Caturo aqui trás. Hoje mesmo vou ver se tenho sorte e o encontro:
- O Imperador Juliano, Filho do Sol.


É uma boa ideia, cara SolAzul... mas ideia melhor ainda é ler outra obra sobre o mesmo tema: «Juliano», de Gore Vidal, verdadeiramente magnífica, memorável mesmo.

11 de julho de 2007 às 12:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

já desconfiava
enfim! também deves ter concluído e de forma fraudulenta a tua licenciatura de história na lusíada
e comprar livros não basta,é preciso lê-los

11 de julho de 2007 às 12:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

já desconfiava

E eu já desconfiava que tu eras a merda do costume a querer destruir um tópico de discussão cultural por meio de bocas foleiras como aquelas que grassam nos antros mais rascas em que foste «educado».



enfim! também deves ter concluído e de forma fraudulenta a tua licenciatura de história na lusíada

Não, não tenho nada a ver com o teu submundo, não me meto em fraudes, não sou da tua laia.



e comprar livros não basta,é preciso lê-los

Isso é o que os teus professores do ciclo te passavam a vida a dizer, antes de finalmente desistires da escola, ao chumbares pela quarta vez consecutiva no sexto ano.

11 de julho de 2007 às 12:46:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Para satisfação da bisbilhotice livresca do Caturo, e para alimentar a interessante iniciativa do arqueofuturista.

Os últimos que consegui acabar de ler, porque tal como a Solazul muitas leituras também ficaram fragmentadas.

A Utopia - Tomás Morus

O Banqueiro Anarquista - Fernando Pessoa

A Terra de Endovélico - José Galambas

1984 - George Orwell

As religiões da Lusitânia (Vol.1) - J. Leite de Vasconcelos, tenho protelado a compra dos outros dois volumes :)

A seguir vou ler A Europa Desencantada de Eduardo Lourenço, apesar de não gostar muito dos contos do 5º império, achei curioso o título porque tinha andado a discutir isto com a minha mulher agora devido às notícias do referendo e da crise da Europa.

11 de julho de 2007 às 12:57:00 WEST  
Blogger Silvério said...

visto que o autor transmite umas quantas mensagens anti-racistas e multi-culturalistas, algumas delas a meter nojo aos cães.

As Crónicas do Senhor da Guerra foi outra trilogia que deixei aos bocados, li O Rei do Inverno vai para uns 10 anos e na altura gostei especialmente pela narrativa crua e pelo cheiro a terra e sangue que o autor conseguia dar à leitura. Isto claro na altura, ainda outro dia tive com os livros na mão na livraria e não trouxe porque, além de o dinheiro não chegar para tudo, estava com medo daquilo que acontece às vezes, de pegarmos num livro anos depois e ficar decepcionado, ao menos assim guardava a memória. Mas estou a ver pelo que o Caturo não deve haver perigo disso.

11 de julho de 2007 às 13:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Neste momento estou a reler
o "O arqueofuturismo
segundo a vulgata fayeniana"
um pequeno excerto da obra poderá ser lido no sitio da TYR (Terra Identidade e Resistência)WWW.RESISTENTE.ORG

11 de julho de 2007 às 13:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Fodasse Flávio, ao menos assina os posts. Ah e faz bom proveito dos textos que traduzes e só tu lês.

11 de julho de 2007 às 13:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

... este tópico é bom.

Ainda bem que de manhã não tive oportunidade de comprar o Juliano. Esta minha obsessão pelos filhos do sol... mas se calhar o Imperador só gostaria de o ser... não era...

Por enquanto vou mudar a minha vista e vou ler os filhos de Caim e Portugal. interessou-me a descrição do Caturo.

Se bem que fiquei ali com os olhos na "Voz dos Deuses" mas... depois quero ver se só pego num único livro desta vez.

Quem é o padre Alonso! Sou mesmo ignorante. Acho, não tenho a certeza que nunca ouvi falar. Mas se calhar ainda por lá passo. Isto de Alonsos... dá sempre cá uma curiosidade...

Do Silvério, interessou-me a "Terra de Endovélico" que ficará para depois. Os outros... são grandes demais para mim. Acho. Parecem-me complicados. Obrigada pela sugestão, Silvério.

- Eu não vi aqui o JoãoAguiar. Ouvi falar dele. Procurei, procurei mas nada. Que coisa... Mas eu acho que o JoãoAguiar gosta de ler. Pode ser que ele passe por aqui e também sugira alguma leitura. Pode ser.

- Quem é o Arqueofuturista?! Muito ouço falar do "homem". Até que tem um nome interessante e ideias interessantes. Obrigada por eu voltar a ter vontade de pegar nos meus livrinhos.


Obrigada a todos por isto.
(SolAzul)

11 de julho de 2007 às 14:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Respondo com todo o prazer!

- «Crónicas da Revolução» de Marcelo Rebelo de Sousa (uma xaropada de morrer);

- «A Arte da Guerra» de Sun Tzu;

- «Dubliners» de James Joyce;

- «O Conde D'Abranhos» de Eça de Queiroz (pela 7º ou 8º vez);

- «Olhares Sobre a História» de Lucien Febvre (ainda vou a meio);

A olhar para mim enquanto escrevo, e a esperar maior disponibilidade durante as férias, está o vol. I da Etnografia Portuguesa de José Leite de Vasconcellos.

11 de julho de 2007 às 14:37:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Solazul ora essa, da minha lista, à excepção das Religiões da Lusitânia são todos bem pequeninos, não passam de 1 ou 2 centímetros de lombada :).

A Terra de Endovélico é um pequeno romance. Apresenta alguns aspectos da vida dos lusitanos la pelo meio da trama, mas duvido que seja tão enriquecedor como as propostas do Caturo. O livro enquanto objecto é muito bonito tem muitas ilustrações pelo meio e o romance escorrega muito bem à boa maneira lusitana.

11 de julho de 2007 às 14:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

olá, como estão?
respondendo ao inquérito.

-O Banqueiro dos pobres
Muhamad Yunus
Ed Difel

-Destruir a Palestina
A segunda metade da guerra
Tanya Reinhart
Ed Caminho

-A saga de um povo
Al K tariq
Ed hugin

-Portugal Cristianissimo
Rainer D
Ed zéfiro

um livro antigo mas que só agora o li.
Miguel Esteves Cardoso
-o amor é fodido
Ed assirio e alvim

para as férias encomendei:
os protocolos dos sábios de sião (atomic books)
e as obras completas de J.A Primo de Rivera
(em espanhol)

11 de julho de 2007 às 15:04:00 WEST  
Blogger Vera said...

1984 - G. Orwell

Estados Unidos da Europa - Guy Verhofstad

As Lições do 11 de Setembro - vários autores do Instituto de RElações Internacionais e Estratégicas de França (ainda vou nas primeiras páginas, não sei que vai sair daqui)

Liberalismo, Democracia e o Contrário - António Pedro Mesquita (início)
Em espera: A Guerra Fria (John Lewis Gaddis)e alguns tópicos de colecções das Guerras Mundiais e conflitos internacionais actuais (ex.: Compreender os conflitos internacionais, de Joseph Nye).



Confesso que não me dedico mt a leituras mais "etnicistas" ou nacionalistas..nem tenho que concordar com tudo o que leio, mas acho que é sempre bom ler coisas de todos os géneros. E entre os exames, é o que se vai lendo, a passo de caracol, entre Fernando Pessoa, Lusíadas e Memorial do Convento..haja paciência!

11 de julho de 2007 às 15:11:00 WEST  
Blogger Vera said...

Há um livro, muito pequeno, mas que também tem a sua piada: A Ideia de Europa - George Steiner ... Pena que muita coisa seja vista de uma perspectiva judaica.. Tirando isso, é interessante ver as descrições.

11 de julho de 2007 às 15:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e também gosto de ler as traquinices do "menino nicolau" de Sempé Goscinny
colecção sésamo da teorema

11 de julho de 2007 às 15:29:00 WEST  
Blogger Vera said...

Um de anedotas com piada também não devia ser nada mau.

11 de julho de 2007 às 16:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ora muito obrigada pelo repto!

de momento estou a ler 'Ride the tiger' de Julius Evola

anteriormente li

'Artificios' de Jorge Luis Borges

'um diabo no paraiso' de Henry Miller

'the angel of Mons' David clarke.

o que li anteriormente de momento escapa-me à memória, tenho de ver em casa.

11 de julho de 2007 às 17:40:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Como seria se isto fosse um blog muçulmano?

Comentário 1

Corão

Comentário 2

Corão

Comentário 3

Corão

Comentário 4

as traquinices do "menino nicolau" de Sempé Goscinny

11 de julho de 2007 às 17:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tenho muita dificuldade em estabelecer uma preferência, mas, se “obrigada”, posso dizer que as minhas preferências vão para romances histórios ou (auto)biografias. Sou uma bisbilhoteira histórica e, quando leio, é como entrar numa máquina do tempo. Não consigo sair de casa sem o livro debaixo do braço. Já cheguei a perder o autocarro só porque voltei a casa para buscar o livro esquecido. É um vicio geracional, já que tive a sorte de “calhar” numa família apegada à leitura. É mais fácil aderir à leitura, quando temos o exemplo à nossa volta e receber prendas em livros é incentivado. Tive também a sorte de, em criança, ter tido acesso à biblioteca da escola primária que prequentava e de ter lido as biografias de Marie Curie, Helen Keller, Nobel, vários reis e rainhas, conquistadores e conquistados. Isto aguçou-me a bisbilhotice.

Sem querer sem exaustiva, deixo só uma lista de alguns dos livros que comprei, li, vou lendo, estou a ler ou ainda não li:

Churchill
Entrevistas de Nuremberga
Eu Fui Guarda-Costas de Hitler (1940-1945) – este comprei-o ontem
Livro de Hitler, (O)
Máscaras de Salazar - Fernando Dacosta
Gulag: Uma História
Álvaro Cunhal (a biografia de Pacheco Pereira)
Foi Assim - Este é o que estou a ler agora
Filipa de Lencastre - A Rainha que Mudou Portugal
O Livro dos Hereges (2 volumes)
A Espada de Átila
Afonso, o Conquistador
As Fogueiras de Deus
A colecção: Águia do Império (A), Garras da Águia (As) e Águias e os Lobos, (As) ;
Alexandre - O Rival dos Deuses e Alexandre - A Corte da Morte
Odisseia dos Dez Mil (A)
Os Romanos - Espártaco, a Revolta dos Escravos
Alexandre o Grande - Império das Cinzas
Viking - O Herdeiro de Odin - Tim Severin
Druidas
Por Que Comi o Meu Pai
Meu Pé de Laranja Lima
Eu, Cláudio
Nero
Calígula
Tibério
Augusto, etc, numa série de biografias de personalidades da história de Roma
A Série em seis volumes de O Primeiro Homem de Roma

Cornwell, Bernard:
Stonehenge
A Série Richard Sharpe
A saga da Formação de Inglaterra: Último Reino (O)
A saga da Formação de Inglaterra: Cavaleiro da Morte (O)
A saga da Formação de Inglaterra: Senhores do Norte, (Os)
Pena Capital
Vagabundo (O)
Inimigo de Deus (O)
Crónicas dos Senhores da Guerra

Vários de Christian Jacq sobre a antiguidade egípcia
Vários de Marion Zimmer Bradley, como as Brumas de Avalon e Os Corvos de Avalon
Uma série de policias/suspense de época (na roma antiga, na inglaterra do séc.XIX, na grégia antiga, etc.)

Uma óptima tarde para todos.
Livia Drusilla

11 de julho de 2007 às 18:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

tens toda a razão, silvério.
ainda vou ser banido deste nosso cantinho. :))
vamos lá compor as coisas.
não tenho nada contra os judeus,
o MEC até é judeu religiosamente falando, bem como o famigerado Noam Chomsky ( de etnia judaica) do qual recomendo o livro:
a manipulação dos media
(ed inquerito)

11 de julho de 2007 às 18:57:00 WEST  
Blogger Vera said...

Este comentário foi removido pelo autor.

11 de julho de 2007 às 20:02:00 WEST  
Blogger Vera said...

Este comentário foi removido pelo autor.

11 de julho de 2007 às 20:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Boa Noite

"Companheiros" de leitura. Parece que graças a um tal (sem desrespeito - é só porque não conheço) Arquefuturista.

Lamento de verdade não ter podido acompanhar a vossa conversa da parte da tarde por ter de me ausentar, e não foi, infelizmente para comprar livros.

Também, se tivesse que comprar todas estas sugestões assim de repente.... percebem... a cultura é coisa muito acessível no Nosso Portugal, como sabem. Daí os livros têm um preço ao alcance de qualquer bolsa.

É só querer e levo um carrinho se supermercado para casa repleto de livros. Mas vou ter que ir à feira do livro e esperar pelas promoções. Ou então ao alfarrabista (por falar neles... andei em tantos... algo que me dava muito prazer... fiz boas aquisições... só que até esses hoje em dia estão pela hora da morte.) será que estas expressões, estão mais ou menos?! hummmmm não sei não.


Vamos ao que interessa.

Tive uma outra ideia. Sou uma rapariga cheia de ideias. E, adoro este tema.

De modo a conhecer-vos melhor vou tentar ler uma sugestão de cada um. Lembrei-me disso ao ler o Silvério.

acho que vou fazer isso mesmo. Muito para lá pode ser que possamos voltar ao tema.

- Tá bem silvério ahahah Assim sendo.... Mas, a sério, o tamanho dos livrinhos foi coisa que nunca me impressionou. Grandes ou pequenos, eles têm é que me dizer algo, mexer comigo... Mas a seguir à sugestão do Caturo é mesmo um dos teus que vou ler...

Li aqui algumas coisas no minimo interessantes... Também ando sempre com um livro - salvo raríssimas excepções ninguém me vê sem um ou mais e papel e caneta. E... estar num discoteca a escrever e a folhear um livro já me deu alguns olhares de soslaio como se fosse tolinha...

Mas eles é que se enganam é um modo de me esquecer muitas vezes a onde estou. E, depois não estou...

Lembrei-me ao ler a Livia Drusillia... E eu que pensava que lia muito...

Gostei da simplicidade da Vera. Mas deixa lá eu também vou lendo... Há um ano que nem leio quase nada... se não posse este tema ainda passava mais um ano...

Agora... vocês leiem coisas importantes... até bufo...




E, como não podia deixar de ser o meu "querido" JoãoAguiar" afinal ele sempre me tratou bem, mesmo quando me chama de murcona, santa e loira é carinhoso, e eu gosto dele.

Oh meu santinho nem penses sair daqui... eu gosto de te ler. Mais que não sejas porque gostas de mim "salvo seja!"

Fora de brincadeiras. Eu gosto de te ler. Se bem que por vezes não entendo aí qualquer coisa. Mas quero entender. Fica! Gosto quando aqui estás!

Sobre a tua leitura só duas coisas a mencionar:

Os Protocolos dos Sabios de Sião, já li e reli e reli vezes sem conta. Apanhadinho num alfarrabista num dos meus dias de vasculhar os daqui da cidade. E há um sitio bom para isso. Já não vou lá há algum tempo.

Mas aconselho. Vale mesmo a pena. Esse não sai da minha estante!

- Cristianismo... li que me fartei. Aconselho. Quanto mais lemos, mais damos conta que fomos todos enganadinhos. Desculpa. a sério. É mesmo a minha opinião. Vê lá que eu até tenho a pachorra de ler a Bíblia, Alcorão, e similares.... e... aprende-se.

Respeito a tua crença religiosa, mas, acho que, aqui eu tenho razão. Um dia tu também vais perceber isso.

- Quanto aos Judeus estou mais ou menos na tua linha de pensamento. se bem que por razões, parece-me completamente diferentes. Isso é o que me dá pena.

Sobre o "amor é ..............." do Miguel Esteves Cardoso, tenho para aqui dois ou três. Nunca li! Não gosto do gajo. Não o suporto. Acho-o horrível! Quero lá saber... O homem é simplesmente asqueroso.

Nem a pagarem-me o lia. Nem que ele escreva as maiores maravilhas deste e doutro mundo. Não o leio e ponto.

Agora... que me deu vontade de rir o teu comentário, lá isso deu.


Terminei. Eu ainda é que vou ser expulsa pelo dono do blog. Mas é um defeito. Tenho sempre que dizer tudo.


Com muito carinho e consideração para todos e especialmente para o JoãoAguiar.

Boa Boite e Durmam Bem
(Haviam de ver o meu sorrisinho. Tão bonito....)

11 de julho de 2007 às 23:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já me lembrei no metro para casa do que li antes dos que já tinha falado: li o
'diário de um skin' do antónio salas.

11 de julho de 2007 às 23:37:00 WEST  
Blogger Inês said...

É sempre um prazer falar de livros, mexer em livros, ler livros, rabiscar em livros, escrever livros, qualquer coisa com livros, tudo com livros. Pena que o tempo ultimamente seja escasso e esses prazeres livrescos sejam cada vez mais diminutos. Mas aqui ficam as últimas cinco leituras:
- Mil Novecentos e Oitenta e Quatro de George Orwell, um clássico de ficção científica que considero ter chegado à minha vida tardiamente, porque é sempre tarde para se ler pela primeira vez uma obra com tal magnitude e visão crítica daquele que é ao fim ao cabo, não um qualquer mundo imaginário futurista, mas sob muitos aspectos, o nosso próprio mundo.
- Mircea Eliade, Tratado de História das Religiões, uma segunda passagem por um livro indispensável na biblioteca de todos os que se interessam por religião, com a qualidade e profundidade de análise de um dos maiores antropólogos da religião.
- Paulo Loução, A Alma Secreta de Portugal, de enorme valor para uma antropologia esotérica de Portugal onde tomam relevo as tradições, os lugares históricos e algumas personalidades de renome na cultura nacional.
- As profecias do Bandarra, Edição da Livros Novalis publicada em setembro de 2001, de resto trata-se do texto integral das profecias de Gonçalo Annes Bandarra, aquele que foi o "sapateiro de Trancoso", escritas em meados do século XVI e que muita fama ganharam com o sebastianismo. Posteriormente as ditas profecias têm acompanhado os vários tipos de profetismo que têm acolhido à sociedade portuguesa ao longo dos tempos e têm inspirado pensadores e poetas tais como Fernando Pessoa que a seu propósito escreveu: "O futuro de Portugal - que não calculo, mas sei - está escrito nas trovas de Bandarra. Esse futuro é sermos tudo". De qualquer forma não faço a apologia desta linha filosófica e mesmo ideológica tratando-se apenas de um mero instrumento de estudo.
- Finalmente, porque o melhor vem para o fim como as cerejas no cimo do bolo, encontro-me a ler A Europa Desencantada de Eduardo Lourenço, embora discorde com algumas das suas posições e com o "modelo mitológico" a seguir pela Europa para a construção de uma identidade europeia; e Histórias da Mitologia Celta de Laura Vasconcelos.
Quanto ao "canto da cotovia", blog conjunto, comigo e com o Silvério, trataremos oportunamente e em breve de postar sobre livros, e concerteza aproveitaremos o desafio que o Caturo nos lançou e que desde já lhe agradecemos.

11 de julho de 2007 às 23:46:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Cumprimentos a todos,

Respondendo ao desafio fica a lista, sem ordem específica...

"Morte d'Artur", Thomas Mallory

"A Cidade e as Serras", Eça de Queirós

"O Império Marítimo Português", C.R. Boxer

"The Book of Urizen", William Blake

"Síntese de História Romana", Marcel Bordet

"Corpus Hermeticum", Hermes Trismegistus

12 de julho de 2007 às 11:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

OI Sol Azul!
Muito obrigado pelas amáveis palavras, mas penso que não mereço tal deferência.Estou a falar a sério,sei que sou rude em exprimir as minhas opiniões, e na net em que tudo é mais confuso, porque ninguém sabe quem são os interlocutores, ainda mais.
e depois com o avanço da tecnologia é muito fácil, hoje em dia,surgirem agrupamentos neo-politicos e neo-religiosos como cogumelos,quem sabe resultado das alucinações psicanélicas dos mesmos. fazendo uma analogia,as bruxas de hoje , já não são bruxas, mas sim parapsicólogas e até têm consultórios na quinta avenida e pagam as contribuições como qualquer um de nós.

Amiga, como já te expliquei em outras latitudes e longitudes, não tenho ódio por ninguém, por nenhuma raça, e credo. descarrego esse ódio para o futebol (já pertenci à claque dos super- dragões) hehehehe
ou seja, o cidadão judeu merceeiro, agriculor, mecânico não me tira o sono. o sistema sionista é que me dá insónias.

o meu email ainda é o mesmo, se preferires.... ou por msn estou à tua inteira disposição

um beijão

12 de julho de 2007 às 12:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“Ou então ao alfarrabista”

Também fiz boas aquisições em alfarrabistas (um dos melhores livros que li sobre os Bórgia, foi aí adquirido e nunca o vi nas livrarias), mas é como diz a SolAzul, estão a ficar carotes. Acho que muitos adquiriram o estatuto de “prás elites intelectuais” e fizeram os preços acompanhar a onda de Pachecos Pereiras ou Vascos Graças Mouras que os frequentam. Sem qualquer intenção de crítica malévola da minha parte. É a vida.

“Lembrei-me ao ler a Livia Drusillia... E eu que pensava que lia muito...”

Também já tenho quase 4 décadas de vida. Isso deu-me tempo para ler algumas coisas, sim, e com o tempo que se passa em transportes públicos e bichas, bem que se podem “papar” livros. Mas é engraçado que eu não tinha verdadeira noção da quantidade de livros com que já lidei na vida, mas ontem, para fazer a lista, recorri ao site da Bertrand (a livraria onde mais livros compro) e fui retirando alguns do títulos de obras que me lembro de lá ter comprado. A sério que me espantei!

“Agora... vocês leiem coisas importantes... até bufo...”

Das mais importantes que li até hoje destaco as obras sobre Gaston Lagaffe e Obelix. Vejo os livros como uma companhia, mais do que como a fonte de conhecimento que obviamente são. Eles acompanham os nossos estados de alma. Devem servir para nos animar em momentos maus, para nos acalmar em momentos de stress, para nos elucidar em momentos de dúvida. Nos meus piores momentos, só as gafes de Mr.Gaston me fazem sair da neura.

Dos livros importantes de que se fala, nunca li Os Protocolos dos Sabios de Sião, a Bíblia, o Alcorão e coisas que tais. Sobre estes temas prefiro ver os documentários da BBC, do Discovery, do Canal de História, etc, porque muitos apresentam várias interpretações, algumas perfeitamente antagónicas, que nos ajudam ver a “coisa” de varios pontos de vista, muitas vezes todos eles perfeitamente aceitáveis. É muito interessante.

A Sara refere o Diário de Um Skin de António Salas, que também o acabei de ler há 1 ou 2 semanas. Interessante livro de um corajoso jornalista. E uma das coisas de realço deste livro é a forma carinhosa como ele refere algumas pessoas que não hesitariam em dar-lhe uns correctivos e a forma como ele entende isso. A sua descrição da dependência de relações de camaradagem num grupo fechado e ideologicamente brutal é impressionante.

"o sistema sionista é que me dá insónias."

Caro João Aguiar, desculpe a foice, mas juro-lhe que até hoje não consigo ver onde está esse sistema sionista de tirar o sono. E já que se fala de leituras, que recomendaria para eu melhor conhecer esse anti-sono?

Votos de boas leituras
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 12:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ora o camarada JV disse-me o seguinte, por e-mail:

Deixo aqui 3 sugestões: Sobre Humanos e Outros Animais, de John Gray (edição Lua de Papel). Magnífico ataque ao pensamento humanista- este sr. tem tb um
livro intitulado A Al-Qaeda e o significado de ser moderno, traduzido na Relógio d'Água, e que faria bem aos palermas que vão à televisão falar sem saber do que falam.
Do Fanatismo, Eric Hoffer, edição Guerra e Paz. Escrito em 1951, mantém toda a actualidade e permite compreender por que razão a Europa está perdida.
O Segredo do Bosque Velho, Dino Buzatti, Cavalo de Ferro. Sobre o que é verdadeiramente o universo mágico da natureaz.

12 de julho de 2007 às 13:06:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E não queria a Lívia Drusilla ser exaustiva, que faria se quisesse... :;)


Também tenho toneladas de obras por ler, e estou a meio precisamente duma das que citou, «Eu, Cláudio», bem como de «A Vida Para Além Da Morte», de

Também adquiri a trilogia de ficção histórica sobre a formação de Inglaterra (da autoria de Bernard Cornwell), e a do Herdeiro de Odin, e li «Os Druidas» (que puxa um bocado à infantilidade, mas até se lê bem). E mais uma catrefa deles, nem sei por onde começar...

De momento, passa-me pelas vistas «Os Persas», de Ésquilo.

12 de julho de 2007 às 13:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É sempre um prazer falar de livros, mexer em livros, ler livros, rabiscar em livros, escrever livros, qualquer coisa com livros, tudo com livros.

Concordo inteiramente.


Quanto às três primeiras obras citadas, fazem parte do meu rol de «obrigatoriedades» ainda não cumpridas.

E «Histórias da Mitologia Celta» também está na calha.

Aguardo entretanto o vosso tópico sobre livros no vosso blogue conjunto.

Saudações

C.

12 de julho de 2007 às 13:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Foi o que deu meter-me com a Bertrand, como apoio para completar a lista! :)

Se tivesse feito a lista só de memória, ter-me-ia ficado por um punhadinho deles.

Só espero viver o tempo suficiente para ler tudo de bom que ainda não li. Por isso fujo dos carros e das motas e só atravesso nas passadeiras. :)

Com consideração.
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 13:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

que mania de decorar a mobilia de sala de estar com livros e enciclopédias hehehehe

Prezada Lívia Drusilla, não sou adepto de literatura fantástica nem de todas as teorias da conspiração, muito menos daquelas que se compram nos escaparates dos hipermercados, ou que nos enviam para casa com um endereço de um apartado não-português.Também sou selectivo em matéria de conspirações

Se um dia tiver tempo e disposição, consulte alguns daqueles livros que mencionei:
a saga de um povo, e destruir a Palestina.

Cumprimentos

12 de julho de 2007 às 14:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro João Aguiar,

Para a parte das estantes a alindar comprei aqueles livros de capa dura do Círculo de Leitores. Não se esparramam e têm sempre uma lombadas fantásticas. O problema é que já se me acabaram as estantes para alindar. É o que dá viver em andares minúsculos. Agora é tudo em pilha mesmo e fé em deuses (para agradar ao Caturo). ;)

Já saquei as suas recomendações e vou tratar de não morrer atropelada para as poder ler nos próximos tempos. :) Agradeço a simpatia.

SolAzul,

O MEC é muito pior "ouvisto" que lido. Nalgumas coisas antigas até tem a sua piada.

Cump.
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 15:04:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Suponho que o João Aguiar foi buscar esta opinião sobre os romances históricos ao afamado Código de Da Vinci pelas suas teorias contrárias à Igreja. Mas é apenas uma suposição. :)

12 de julho de 2007 às 15:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

correcto e afirmativo. e referia-me também às teorias dos nazis com ovniologia e das relações com seres de outros planetas, da atlântida, e de povos (arianos) que habitavam no interior da superficie terrestre. ops! lembrei-me agora de uma muita gira e que está na moda. "que os judeus inventaram o Cristianismo para dominar o mundo".

12 de julho de 2007 às 16:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bom jantar a Todos!

Olhem... Eu estou muito cansada hoje, como se todas as energias se me tivessem sido sugadas, por vampiros invisiveis....

Estive a ler o Gladius e mesmo aí para cima muito gostaria de ter capacidade de resposta. Mas hoje não é dia. Estou esgotada.

Muita coisa pra fazer e ....

Até este maravilhoso tópico tive que ler de cruz... Mas, vou ter que comentar. Mas só depois... hoje o cansaço é tanto e o meu físico atinge sempre o psicológico e emocional que até me apetece chorar de cansaço.


O Senhor Caturo que me despeça. Mas eu sou assim mesmo. Falo que que sinto no momento...

Quero contudo apesar deste meu esgotamento já à vista a perturbar-me os sentidos, pelo menos dizer uma palavra ao JoãoAguiar.

Mais tarde direi aos restantes, porque, mesmo de cruz, quero muito dizer uma palavrinha.


(desculpem)


João Aguiar

É reconfortante perceber que és uma pessoa de ideias firmes. Embora em lados diferentes da barricada, no essencial, tu mantens-te convicto.

Nunca poderemos concordar em alguns aspectos. Mas, para mim, um ser humano bom, é sempre um ser humano bom. O que come ou o que veste, é-me indiferente.

E eu nunca terei possibilidades de ser quem não sou. Por isso agradeço a tua clareza e limpidez. Agradeço o teu carinho e compreensão, com as minhas falhas.

E podes-me chamar murcona à vontade. Porque é isso que eu sou! Mas não sou má. (será?) Só gostaria de acreditar nos outros. Coisa cada vez mais dificil. Muito dificil.

Tudo isto me cansa. Não entendo... não entendo muita coisa.

- Ainda por cima estou a ouvir uma música que me apareceu por aí e que muito gosto.

Mereces. Às vezes és um pouco quadrado. Mas mereces. Apesar de tudo tiveste o discernimento de me entender. E, quem sabe perdoar. Não conheço a ingratidão, em mim. Por isso mereces sim. No que me diz respeito, tens-me sensiblizado. E, deves saber que estou a falar a verdade. Aliás. Nunca deixo por menos. Nada para mim é mais importante do que a Verdade e o Amor.

Por isso não entendo os outros. E esta é a última esperança de os tentar entender. Um dia esqueço-me que sou humana e torno-me pior do que qualquer um deles. Eles merecem!


(Isto é literatura de cordelamizade! O tópico é sobre literatura!) Tenho dito

Continuando...

Eu entendi onde queres chegar. Sou murcona, mas nem tanto! Sabes o que me põe feliz no meio disto tudo?!

É que eu não sou nada e ninguém. Mesmo de verdade!


Tenho boa memória quando quero. Entendo. De futebol pouco ou nada entendo mas de humanidade, acho que eu entendo, sim. Acho.... aconteceu já tanta coisa..

- Agora, podias, sei lá, mostrar isso mesmo. Não sei se podias. Não é nada comigo! Não tenho a ver com nada. Posso e sou amiga de mais do que uma pessoa ao mesmo tempo, mesmo que essas pessoas sejam diferentes. Posso amá-las do mesmo modo. Sempre foi assim. Sempre me senti o fiel da balança.

Mas aqui no mundo das ilusões ainda algumas coisas me assustam. Por isso entendam-se! No fundo queremos todos o mesmo.

PAZ e.... Luta Comum pelo Nosso País e Pelas Nossas Gentes.

Futebol não percebo nada. Mas torço por vezes um bocadito. E aqui mesmo para o teu lado. Quanto ao resto... Vamos ser todos amigos?!

O País ia precisar de nós todos. Cada um (uns) com uma ideia faziamos muitas ideiais. Não entendo porque as pessoas não se dão todas bem. Afinal todos temos falhas. Aqui, até eu tenho!

Ok. Sei que sabes quem sou. Há muito que sei quem és no Gladius. Não sei como cheguei lá. Intuição. Mas tu também és um homem intuitivo. E, fiquei surpreendida.

Eu perdouo-te. Tu perdoas-me.

Quanto ao mail... Peço que me dês tempo.

Eu não quero conversar com ninguém. Pelo menos por enquanto. Pode ser que eu precise de um amigo verdadeiro aqui. E te venha a escolher a ti. Mas por enquanto. Não! Não é contigo nem com ninguém. É comigo mesma. És compreensivo mais uma vez?!

Um dia disses-te que receavas que eu me viesse a magoar neste mundo. É isso. Vi e li muita coisa. Por enquanto vou ficando por aqui a tentar acreditar novamente. Veremos...

E que ninguém me venha fazer mais mal com "bocas"...

Por isso por enquanto só falo deste modo. Seja com quem for. Mas não me esquecerei. Que afinal não me abandonaste. Obrigada do fundo do coração.

É fácil ferirem-me, e, os amigos reconhecem-se exactamente nestes momentos.

Mas deixa de ser um católico ferrenho que não há quem te ature com essa coisa!

Desculpa mas por vezes neste assunto não te sais lá muito bem.

- Este é um pedaço do meu livro que eu disponho livremente para quem quiser ler.

O Amor e a Amizade.

Não vejo o mundo e a relação das pessoas de outro modo. Tenham elas as crenças ou idiologias que tiverem.


(Desculpe Caturo, mas, a escrita boa ou má, é livre quando sai do nosso coração. E, como penso que sabe, eu não sou uma pessoa erudita, nem tão pouco compro livros a metro, para fazer de conta que sou o que não sou.)

- Desculpe, a sério!

Considerações muito especiais. Voltarei quando estiver melhor.

(SolAzul)

12 de julho de 2007 às 21:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Livia Drusillia

Como já descontraí um pouco, li-a atentamente.

Gostei do que li. E... concordo. Então sobre os alfarrabistas... mas continuo com muita vontade de vasculhar tudo quanto me aparece pela frente.

Também li muitos livros da Bertrand.

Mas sobre a Biblia. Procurei o "Senhor" desde tenra idade. Entendia que ele tinha que me amar como eu a ele. Queria conhecê-lo. E, tenho mais do que uma Bíblia. Mais do que uma versão. Não podia deixar de chegar ao Alcorão e Livro dos Mortos do Antigo Egipto, Livro dos Mortos Tibetano e Crenças e filosofias orientais. Induismo... e nunca mais saíria daqui...

... E tudo isto porquê?! Porque procuro a verdade da minha própria origem. Direi até que a de todos nós.

E onde me pareça estar uma pequena possibilidade de entendimento... eu vou atrás, nem que para isso tenha que ler todas as biblias do planeta. (modo de expressão)


E mais ou menos assim que eu cheguei a muitas conclusões. Mas não foi só por isso. Mas também.

Sobre os Protolocos, sugiro-lhe, gostaria até, que o lê-se. Mas não existe apenas essa literatura sobre o assunto.

E aqui há uma confusão. O sionismo não me apoquenta pelo facto de os seus "filhos" - porque muitos e muitos o são, e desconhecem-no completamente - terem ou não matado o cristo (se é que ele existiu) Se fosse isso, já estava tudo resolvido na minha cabeça.

É mesmo porque é mais sério e aí, "bateriamos" na Ancestralidade dos Povos.

Mais dia menos dia. Quer queiram quer não... perceberão.

Não é uma obsessão nem uma fantasia. É uma realidade muito Real. Que mexe com tudo e todos.

Há quem seja perseguido desde a nascença das formas mais incriveis e que não estão ao alcance do entendimento de muitos mortais. Quem os sente na pele. Na vida. Devia estar calado.... Lá estou eu a deixar-me ir... Divaguei. Não é para ninguém.

Gostava de a pôr curiosa, no minimo.

Pede ao João Aguiar uma sugestão sobre o tema. Deve existir aqui muita gente que conhece pelo menos boa literatura sobre o assunto. Livros sobre a II guerra são bons, Sobre o Hitler, um pouco aqui um pouco ali.

- Gostaria de lhe sugerir, pelo menos o Pendulo (Humberto Eco) sempre é um inicio de um Novo/Velho mundo escondido e secreto.

(sei lá, gostava de falar mais. Mas já sei como reagem as pessoas que tudo sabem)

Espero ter contribuido para a sua vasta literatura. Se quiser sugerir-me algo, também fico ao dispôr, para receber a sua sugestão.

Obrigada por me aturar um pouco e não me dê muito crédito porque hoje não é o meu dia...
(SolAzul)

12 de julho de 2007 às 21:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sol Azul, fica bem e em paz :)
e pensa mais em ti e na tua vida.

Quando puderes ouve o 3ºdisco de Ana Moura.(para além da saudade)
que mesmo com sequências de novos andamentos e de tons, o Fado não é adulterado.é assim que devemos estar na vida.

um beijão

12 de julho de 2007 às 23:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

João Aguiar

Obrigada

12 de julho de 2007 às 23:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A Cidade e as Serras", Eça de Queirós


adoro esse livro! li-o já duas vezes.

13 de julho de 2007 às 10:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...


O MEC é muito pior "ouvisto" que lido. Nalgumas coisas antigas até tem a sua piada.


concordo com a Livia Drusilla. Quando era miuda, devia ter uns 14, 15 anos lia a causa das coisas e as minhas aventuras na republica portuguesa (colectâneas de crónicas publicadas no jornal o independente), e ria a bom rir.

13 de julho de 2007 às 10:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e de povos (arianos) que habitavam no interior da superficie terrestre.

isso fez-me lembrar um outro livbro que li recentemente chamado 'A Raça futura' de Sir Edward Bulwer-Lytton, de 1871. ficção científica muito interessante por sinal, que gira à volta do Vril e da sua utilização,ue levou progressão de um povo, que habitava no interior da Terra.

13 de julho de 2007 às 11:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

também adorei "a causa das coisas" do MEC.

Cara Sara, o "problema" é que alguns acreditam que é verdade, e não puro ilusionismo. ;)

13 de julho de 2007 às 11:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

sim, é verdade. eu diria que aquele livro será uma utopia, acima de tudo :-)

13 de julho de 2007 às 12:40:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Nunca se sabe, também diziam que a terra era plana. E se existe uma organização secreta que quer fazer acreditar que é só fogo no interior da terra, quando na verdade se passeiam seres inteligentes por lá com muita mais boa vida do que nós? Pelo sim pelo não vou começar já a cavar. :D

13 de julho de 2007 às 13:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Boa tarde SolAzul,

Espero que o dia de hoje seja mais calmo para si. : )

“Porque procuro a verdade da minha própria origem. Direi até que a de todos nós.”

Quantos não procuram o mesmo? Somos milhões e milhões nessa demanda há milénios. Uns simplificam o caminho e assumem que a resposta é demasiado complexa para ser respondida numa vida. Outros vivem uma vida infeliz a passar de possíveis respostas em possíveis respostas e perdem-se no caminho das angústias existênciais.

Entendo que haja quem procure encontrar a razão da sua existência em forças superiores. Conheço muita gente feliz na sua fé (até na fé em ovnis), e que a vivem no seu dia a dia. A fé é, do meu ponto de vista, terapeutica. Acredito plenamente nos milagres que são atribuídos à fé, porque ela por vezes é tão forte que o corpo regenera-se nessa fé. O corpo humano é uma verdadeira maravilha da natureza. É uma máquina fenomenal que merecia ser divinizada! : )

Eu deixei-me destas perguntas há muito tempo. Porque li, porque aceito muitas explicações como possíveis para a mesma coisa, porque não acredito em divindades, apesar de ter tido a educação religiosa “normal”. Entendo a vida de cada um de nós como um acaso, uma evolução que poderia ter sido outra coisa qualquer, mas que por diversos acasos naturais, deu no que deu. Sinto-me feliz por ser resultado desses acasos e vivo positivamente com as coisinhas boas da vida. Família, livros, música, conversa, uma imperial a acompanhar um prato de caracóis (tiveram azar na evolução), dão-me verdadeiro gozo. Sem traumas existênciais, procuro só entender a forma como outros vêm o mundo.

Se Cristo existiu, não criou uma religião, não criou uma igreja. Ele foi um revolucionário judeu, na Judeia. Os seus passos e discursos políticos foram aproveitados aos longo dos tempos por terceiros para criar um movimento internacional, que por várias coincidências e boas práticas políticas conseguiu atingir a dimensão que hoje tem. O antagonismo entre religiões monoteístas, a sua proliferação, a sua adaptação a rituais e datas específicas de outras pagãs, são o resultado natural de políticas de sobrevivência. De uma forma muiiito simplista, é assim que eu vejo o fenómeno das crenças: evolução natural e luta pela sobrevivência.

Muito obrigada pelas sugestões de leitura e ... não estive a aturá-la. Foi um prazer.
Livia Drusilla

13 de julho de 2007 às 13:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Aviva a tua Fé!
Cristo não é uma figura que passou. Não é uma recordação que se perde na Historia. Vive! Jesus Christus heri et hodie: ipse et in saecula! diz Sao Paulo.Jesus Cristo ontem e hoje e sempre!

Férias! :))
Vou mas volto....

um abraço para todos e em especial ao dono deste espaço e ao M.A.J.
e beijos para todas as damas e em particular à Princesa Sol Azul

13 de julho de 2007 às 23:15:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Umas boas férias João Aguiar.

14 de julho de 2007 às 00:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Boas férias para ti, Jão Aguiar, e diverte-te.

Até

14 de julho de 2007 às 14:12:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home