sexta-feira, outubro 21, 2005

SOBRE A PENETRAÇÃO DO VENENO VERDE

O aumento do número de ocidentais convertidos ao Islão radical, aumenta igualmente a eficácia do terrorismo islâmico, devido à imensamente acrescida dificuldade de detectar terroristas muçulmanos a partir do momento em que eles vivam no Ocidente desde que nasceram e tenham uma aparência ocidental.

Antes de mais nada, uma ressalva - quando no parágrafo acima se fala em «ocidentais convertidos ao Islão», refere-se aqui, não apenas o ocidental autêntico, descendente de ocidentais, mas sim todo aquele que foi educado no Ocidente, nos moldes da cultura ocidental.

Efectivamente, muitos destes convertidos ocidentais, pertencem a minorias étnicas a viver na Europa ou nos E.U.A., facto que este artigo que aqui trago parece ignorar.

Ora embora ignore essa parte da realidade, o texto contém no entanto numerosos pontos que devem captar a atenção de quem quiser ainda salvar a civilização europeia de mergulhar no Islão, começando logo com a falta de preparação das agências de segurança para lidar com o fenómeno do terrorismo muçulmano, dado que toda a sua educação, provavelmente laica, ocidental contemporânea, não preparou os seus agentes para saber o que fazer perante uma ameaça visceralmente religiosa, sobretudo quando essa ameaça parte dos seus próprios conterrâneos. A possibilidade de identificação dos potenciais terroristas a partir do tipo físico e da pertença étnica, torna-se cada vez menos real devido ao facto de um número crescente de terroristas ser praticamente indistinguível no seio da população que ele quiser massacrar por meio de um atentado bombista. Procurá-lo no meio de um mar de gente é pior do que procurar uma agulha num palheiro, já que as agulhas, pelo menos, não se mexem.

Ora, de onde vêm esses convertidos?

Não pergunto a respeito da proveniência dos países em si, como é lógico, mas sim sobre o meio sócio-cultural do converso assassino. E, aqui, a resposta tem sido dada muitas vezes. Este artigo que comento, fornece dados sobre casos concretos que provam que os sectores populacionais mais ligados à marginalidade, oferecem ao Islão o mais fértil campo de potenciais novos arautos do terror cometido em nome do crescente verde - porque ambos os lados deste casamento, a saber, as hordas islâmicas e a escória marginal, partilham o ódio à sociedade ocidental; e também porque a dita súcia do submundo europeu e norte-americano, é composta por indivíduos sem ética, sem princípios, completamente desenraizados, que vivem no caos da violência e da mais aviltante canalhice, que só respeitam a força e que, por tudo isto, se encontram especialmente inclinados a aderir a uma crença fácil de entender, hostil ao Ocidente, que apresenta uma visão do mundo simplista, total e violenta, propondo ao mesmo tempo uma mudança radical de vida e um corte com um passado de incerteza e de vivência sem rumo, bem como um sentimento de pertença a uma comunidade, para além das barreiras raciais e étnicas (o que atrai sobretudo quem não se enquadra na Europa do ponto de vista étnico e racial... já Gibbon dizia que o Cristianismo tinha tido êxito sobretudo no seio dos escravos de proveniência oriental (síria) que viviam em Roma e que não se identificavam com a tradição religiosa romana, do culto aos Deuses latinos...).

Por conseguinte, as prisões da Europa e dos E.U.A. são campo fértil para o proselitismo mafomético - não é difícil imaginar o carisma e a aura mística que terá no meio prisional um terrorista inteligente, convicto, disposto a morrer e capaz de exercer grande violência, sacrificando nisso a sua própria vida se necessário for.

Conversão das minorias étnicas desenraizadas e das camadas mais baixas da sociedade... afirmação visceral contra o poder ocidental... concepção dualista do mundo e do destino... mentalidade totalitária... vontade de impor aos outros um poder com base na força e no medo... É no mínimo inquietante que a actual islamização do Ocidente tenha tantos e tão significativos traços similares aos da antiga cristianização da Europa. Trata-se de uma semelhança que não augura nada de bom - é que, da outra vez, o Ocidente autêntico, pagão, foi sobrepujado durante mais de mil anos (ou mil e setecentos, se não se contar com o Renascimento como um princípio de ressurgimento do verdadeiro espírito ocidental); e, desta vez, não dá sinais de melhor saúde.

É que ao menos na Antiguidade ninguém era preso ou sequer ostracizado por afirmar alto e bom som a necessidade de travar o alienígena invasor. Mas agora, depois de mil e setecentos anos de condicionamento por parte da doutrina que manda amar o outro como a si mesmo e dar a outra face, a proibição «moral» de discriminar o estrangeiro já tem foros de lei instituída com efeitos realmente punitivos.

Será mesmo verdade que numa coisa os muçulmanos têm razão - que o Cristianismo é só uma preparação para a religião final, o Islão?

Ao combate, Europeus, porque não resta outra saída.