FESTIVAL INTERCÉLTICO DE SENDIM
A vila de Sendim vai ser o palco pela sexta vez consecutiva do Festival Intercéltico, aprazado para os dias 5, 6 e 7 de Agosto. Trata-se um evento consagrado às músicas folk e tradicional, que tem reunido cinco mil pessoas por edição em Trás-os-Montes.
Para este ano, a organização, que engloba a Associação Mirai Q' Alforges e o centro de música tradicional Sons da Terra, promete "a mais cara programação de sempre", deixando adivinhar "a melhor edição da história do festival".
Música em vários locais
Segundo Mário Correia, director do certame, o Intercéltico apresentará diversas novidades, desde logo uma nova estruturada, que terá por base o conceito de territórios ibéricos - procurando deste modo potenciar relações de proximidade intercultural com diversas regiões espanholas, e indo ao encontro de um público sempre crescente.
Na programação do festival foram privilegiados os grupos que utilizam repertórios próprios dos bailes tradicionais, mas que não excluam a reinterpretação musical marcada pelos horizontes expressivos de uma modernidade dialogante com os mais diversos géneros.
Outra das novidades prende-se com a mudança de local dos espectáculos haverá palcos espalhados toda a localidade. "O festival não é feito por iluminados, mas sim por quem vem assistir à consagração das música folk em terras do interior nordestino".
As terras vizinhas das províncias espanholas de Castela e Leão estarão representadas por um septeto liderado por Eliseo Parra, reforçado por um quarteto barcelonês de percussão, Tactequete, e pelo grupo La Bruja Gata. Da Galiza chega o quinteto do gaiteiro Xosé Manuel Budino (um inquieto cultor dos mais diversos estilos musicais, assenta a sua sonoridade nas raízes musicais da terra natal). As Astúrias estarão amplamente representadas pelo jovem grupo N'Arba (formação da frente de renovação da folk asturiana) e pela contagiante música de La Bamndinal 'l Tombo. Mas também por um colectivo constituído por oito actores e quatro músicos - Nun Tris Teatro -, que vão incendiar o largo da igreja com um ritual céltico.
De terras já um pouco mais remotas da geografia ibérica, mais propriamente da Catalunha, vem o sexteto Les Violines.
MU em destaque+
Entre o contingente nacional, a saliência vai inteira para o colectivo MU, grupo-revelação da folk nacional que venceu a segunda edição do concurso nacional Arribas Folk. O cartaz contemplará ainda uma expressiva abordagem das tradições musicais mirandesas e transmontanas, entre gaiteiros e tamborileiros, pauliteiros e tocadores de rigaleijos e, como convidados especiais, os Gaiteiros de Moimenta.
Para o encerramento do festival está prevista a Missa Intercéltica, este ano com a participação do Coro de Canto Gregoriano de Penafiel.
Através do jornal Expresso, soube que o grande momento desta edição será o ritual céltico Lugnasad (a celebração anual em honra de Lug), tradicionalmente efectuado no fim do Verão, quando se celebram as colheitas. Oito actores e quatro músicos das Astúrias, que compõem o grupo Nun Tris Teatro, realizam, neste momento, uma cerimónia no Largo da Igreja, iniciada por volta das 21:30h de hoje. Os bardos (poetas célticos) são acompanhados por malabaristas e acrobatas, bem como por praticantes de pirotecnia, todos dirigidos por um «druida» que marca as diferentes fases iniciadas pelo traçar do círculo de fogo.
O festim continua até de manhã na «Taberna dos Celtas», mesmo ao lado do palco.
Quem vai a tal espectáculo, pode vislumbrar algumas águias reais se apanhar um barco silencioso que percorre o Douro durante uma hora...
Não sei se em edições anteriores do festival intercéltico também houve uma representação teatral da Lugnasad, mas, de qualquer modo, tal realização é sempre notícia agradável para quem exalta as raizes espirituais do Ocidente.
E, quem sabe, pode acontecer que, um dia, não sejam apenas actores os actuantes de tal cerimónia...
Para este ano, a organização, que engloba a Associação Mirai Q' Alforges e o centro de música tradicional Sons da Terra, promete "a mais cara programação de sempre", deixando adivinhar "a melhor edição da história do festival".
Música em vários locais
Segundo Mário Correia, director do certame, o Intercéltico apresentará diversas novidades, desde logo uma nova estruturada, que terá por base o conceito de territórios ibéricos - procurando deste modo potenciar relações de proximidade intercultural com diversas regiões espanholas, e indo ao encontro de um público sempre crescente.
Na programação do festival foram privilegiados os grupos que utilizam repertórios próprios dos bailes tradicionais, mas que não excluam a reinterpretação musical marcada pelos horizontes expressivos de uma modernidade dialogante com os mais diversos géneros.
Outra das novidades prende-se com a mudança de local dos espectáculos haverá palcos espalhados toda a localidade. "O festival não é feito por iluminados, mas sim por quem vem assistir à consagração das música folk em terras do interior nordestino".
As terras vizinhas das províncias espanholas de Castela e Leão estarão representadas por um septeto liderado por Eliseo Parra, reforçado por um quarteto barcelonês de percussão, Tactequete, e pelo grupo La Bruja Gata. Da Galiza chega o quinteto do gaiteiro Xosé Manuel Budino (um inquieto cultor dos mais diversos estilos musicais, assenta a sua sonoridade nas raízes musicais da terra natal). As Astúrias estarão amplamente representadas pelo jovem grupo N'Arba (formação da frente de renovação da folk asturiana) e pela contagiante música de La Bamndinal 'l Tombo. Mas também por um colectivo constituído por oito actores e quatro músicos - Nun Tris Teatro -, que vão incendiar o largo da igreja com um ritual céltico.
De terras já um pouco mais remotas da geografia ibérica, mais propriamente da Catalunha, vem o sexteto Les Violines.
MU em destaque+
Entre o contingente nacional, a saliência vai inteira para o colectivo MU, grupo-revelação da folk nacional que venceu a segunda edição do concurso nacional Arribas Folk. O cartaz contemplará ainda uma expressiva abordagem das tradições musicais mirandesas e transmontanas, entre gaiteiros e tamborileiros, pauliteiros e tocadores de rigaleijos e, como convidados especiais, os Gaiteiros de Moimenta.
Para o encerramento do festival está prevista a Missa Intercéltica, este ano com a participação do Coro de Canto Gregoriano de Penafiel.
Através do jornal Expresso, soube que o grande momento desta edição será o ritual céltico Lugnasad (a celebração anual em honra de Lug), tradicionalmente efectuado no fim do Verão, quando se celebram as colheitas. Oito actores e quatro músicos das Astúrias, que compõem o grupo Nun Tris Teatro, realizam, neste momento, uma cerimónia no Largo da Igreja, iniciada por volta das 21:30h de hoje. Os bardos (poetas célticos) são acompanhados por malabaristas e acrobatas, bem como por praticantes de pirotecnia, todos dirigidos por um «druida» que marca as diferentes fases iniciadas pelo traçar do círculo de fogo.
O festim continua até de manhã na «Taberna dos Celtas», mesmo ao lado do palco.
Quem vai a tal espectáculo, pode vislumbrar algumas águias reais se apanhar um barco silencioso que percorre o Douro durante uma hora...
Não sei se em edições anteriores do festival intercéltico também houve uma representação teatral da Lugnasad, mas, de qualquer modo, tal realização é sempre notícia agradável para quem exalta as raizes espirituais do Ocidente.
E, quem sabe, pode acontecer que, um dia, não sejam apenas actores os actuantes de tal cerimónia...
1 Comments:
Aqui há dias referiu-se à Etnia como um elemento de base Cultural. Mas, se bem que cada Etnia tenha a sua Cultura, não são sinónimos. A Etnia é uma subdivisão racial. Dentro da sub-raça Ariana, existem as Etnias Germânica, Eslávica, Itálica, Helénica, Ilírica, etc. Ou, parece, outra classificação de três: Nórdica, Alpina e Mediterrânica.
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