ESCOLHAS
Numa das sequências possíveis do texto anterior, nomeadamente no que diz respeito à diferença entre cumprir o seu dever e criticar os que o fazem, relembro o pensamento de Séneca a respeito disso: há dois tipos de homens - os que fazem alguma coisa e vão na linha da frente dos movimentos e os que, nada construindo, vão atrás, sempre a criticá-los.
13 Comments:
Ó Caturo, andas no «corta e cola» com os clássicos, vê lá no que te metes rapaz. Se fosse a ti ficava nas citações do Sr. Neca que faz mais o teu genero.
Comentários aos comentários do Sr. Caturo 11:12PM em http://gladio.blogspot.com/2004/10/o-descaramento-no-qual-no-acreditei.html
”Isso (os conceitos de beleza na mistura) diz respeito a uma propaganda relativamente recente, de origem ideológica desonestamente camuflada.” – Se tivermos em conta que a propaganda existe para fazer levantar qualquer coisa, sejam movimentos artísticos, políticos, ideológicos, etc., sim, pode dizer-se que isso diz respeito a uma propaganda. :)
”Tenho as minhas dúvidas. Penso que as variações de natalidade são naturais e não indicam nada de especialmente grave, ao contrário do que alguns querem fazer crer.” – Sim, há variações de natalidade de naturais que dependem de factores naturais tais como epidemias, guerras, etc. Variações de natalidade voluntárias já não são assim tão fáceis de resolver. Mas também não acho que seja uma calamidade por aí além, sempre haverá mais espaço.
“Se os Portugueses se reproduzem menos, também é verdade que vivem mais tempo e com mais saúde. Sendo assim, podem trabalhar por mais tempo.” – Poder, podem. Não sei é se querem ou se o Sr. Carvalho da Silva acha muita piada à ideia. :) Fora de brincadeirinha, o que se constata é que à medida em que mais tempo e de melhor qualidade se vive, maior é a dificuldade das pessoas a partir dos 40 anos arranjarem emprego. Abra um jornal, veja os anúncios e verifique as idades que se exigem aos candidatos.
“Além do mais, o desenvolvimento tecnológico tem atirado para o desemprego milhares de pessoas, que deixam de ser necessárias nas fábricas porque é mais competitivo substitui-las por máquinas. Sendo assim, a baixa natalidade não é, por si só, a maior das calamidades.” – A tecnologia ainda vai necessitando do homem. O desemprego em Portugal resultante do desenvolvimento tecnológico, hoje, tem mais a ver com formação. Não há problemas simples que se resolvam com a eliminação de um factor. Todos os problemas têm ene variantes, ene factores a resolver. E este é um problema muito complexo em que não há maiores ou menores calamidades. Há toda uma série de causas que no conjunto formam um problemão.
“Pois é, cara Senhora. Olhe, em França, a FN quis, em Vitrolles, oferecer benefícios às famílias francesas que tivessem filhos. Mas não o puderam fazer porque a democratíssima Constituição francesa não o permite...” – Não sei os contornos exactos dessa benesse, mas, superficialmente, isso parece-me uma questão que tem de ser tratada politicamente. Nesse sentido, a FN tem mais é que lutar politicamente, e nas instâncias certas, para que a Constituição sofra as alterações que considere (e convença os outros a considerar) necessárias. É para isto que servem a política e os políticos.
“Cara Senhora, a nossa luta não é contra os estrangeiros. A nossa luta é contra quem os traz para a Europa.” – E quem os traz? Sempre julguei que naquelas balsas que atravessam o estreito de Gibraltar só vinham estrangeiros. Quem lá mais vem, com eles? Ou refere-se às estrangeiras angariadas para as casas de alterne da zona das Mães de Bragança?
”«Pelo vosso andar, os Portugueses extinguir-se-ão sem misturas nem estrangeiros, extinguir-se-ão muito branquinhos.» Antes isso... do mal, o menos...” – Bonita imagem. É de Homem, é de herói!
“Por outro lado, não é permitida a propaganda em sentido contrário - quem se opõe à miscigenação, pode até ser preso se o afirmar por meio de uma campanha organizada. Parece-lhe bem?” – Não, claro que não. Quer dizer que todos esses políticos dos partidos nacionalistas que ganham terreno eleitoralmente correm todos o risco de serem presos? Ou eles não abrem a boca para se opor à miscigenação e quem vota neles não conhece afinal os respectivos programas?
”Só que aqueles que o consideram abjecto têm de ter muito cuidado ao manifestar a sua opinião em público...” – Quais são os cuidados que o Sr. toma?
«Se os Nórdicos racistas tiram ilações sobre um povo inteiro, pelo que lêem de um autor,» Não seria impossível que o fizessem, se nada soubessem desse povo a não ser que tal povo é mais moreno e que tem fama de se ter misturado com negros em larga escala. Depois, somando dois mais dois, é fácil tirarem conclusões.” – Sim, sim, para quem se limita a só saber somar dois mais dois é muito fácil tirar conclusões, lá isso é verdade. Quem sabe somar um pouco mais, procura mais informações e soma um pouco mais.
“Aliás, as estatísticas não se fazem a partir de amostras? É por isso que relativizo a minha indignação. Não digo que a suspendo. Mas relativizo, por perceber a força das condicionantes.” – Eu também costumo relativizar quando se tratam de condicionantes inatas. Os coitados, se calhar, não têm culpa que as condicionantes cerebrais com que nasceram os limitem ao 2+2.
”Então afinal, concorda comigo – um estrangeiro não deve ter em Portugal os mesmos direitos que tem um português. Confirma?” – Sim, confirmo. Um estrangeiro não deve ter os mesmos direitos de um Português em Portugal. Para obter os mesmos direitos, terá de adquirir a nacionalidade portuguesa.
”Então e um carpinteiro que tenha trabalhado em sua casa e estabelecido laços de bom relacionamento consigo, etc., tem automaticamente direito à sua casa?” – Não sabia que a obtenção da nacionalidade portuguesa era automática.
«O D. Afonso Henriques era Português de Portugal?» Sim. Foi o primeiro de Portugal como Estado soberano. Entretanto, a Nação Portuguesa já existia antes, como povo com determinada cultura do Ocidente ibérico” - D. Henrique de Borgonha, que era bisneto de Roberto I de França, não lhe correndo nas veias qualquer sangue da Nação Portuguesa que já existia antes e cuja cultura do Ocidente Ibérico não era bem aquela que D. Henrique se habituara em França, saiu da sua Nação Ancestral e calcorreou caminhos até ao Reino de Leão. O imigrante D. Henrique cumpriu seu trabalho a bem da comunidade de D. Afonso VI, que lhe oferece a nacionalidade Leonesa, misturando-o com a sua filha D. Teresa e oferecendo-lhes o Condado Portucalense, anteriormente de Portucale e Coimbra. Desta mistura, que se revelou explosiva, nasce o futuro Rei de Portugal. D.Henrique ainda tentou, durante muito tempo, tornar o Condado num Reino, mas não teve explosão suficiente. Foi o seu filho misturado que acabou por explodir e tornar-se no 1º de Portugal.
Perguntas que se me levantam: Poder-se-á entender D.Henrique como não-imigrante por ser branco? Poder-se-á entender D.Henrique como não-imigrante por ser gente fina? Poder-se-á entender D.Henrique como não-imigrante por ser católico? Poder-se-á entender D.Henrique como não-imigrante por ser Gaulês primo dos Celtas e dos Iberos e dos Lusitanos? Poder-se-á entender D.Henrique como imigrante porque não nasceu de pai nacional da Nação Portucalense? Poder-se-á entender D.Henrique como imigrante porque só o facto de ter produzido contra a mourama e ter gerido o Condado não faz dele um natural Portucalense, pois só o nascimento isso assegura? Poder-se-á entender D.Henrique como um usurpador pois não poderia deixar como herança ao seu filho um Condado que não foi por si herdado por nascimento? Poder-se-á entender D.Afonso Henriques como um misturado usurpador que não tinha o direito de herdar o Condado porque não basta nascer Portucalense, é preciso herdar legitimamente a Portucalensidade e só a ancestralidade Portucalense pode legitimar tal herança? Poder-se-á entender a Primeira Dinastia de Portugal, Dinastia de Borgonha, como legítima? Afinal onde fica Borgonha? Poder-se-á entender que legitimidade só para os Portucalenses actuais do Minho a Coimbra que comprovem a sua ancestralidade da Nação Portucalense? Poder-se-á entender como legitima a existência de Portugal? Poderão os Franceses legitimamente, hoje, reivindicar a possessão de Portugal?
“A vida é também herdada – é herdada no gesto automático da procriação. Portanto, o poder ser dado ou tirado nem nada diminui a legitimidade de uma herança. Sendo assim, os povos herdam terras e roubá-las a esses povos é crime.” «Sr. Caturo, esse sempre foi o desporto favorito dos bichos, incluindo o bicho Homem.»Tal como a defesa do que é seu. Tal como o roubo, a matança, etc.. E o que quer com isso dizer? Que é legítimo?” – Agora é que me provocou a maior crise existencial. Eu sou a cacatratrezima herdeira de um país que se formou no roubo, no crime, na matança. Sou uma ilegítima, nascida num país ilegítimo.
”É contra natura que um povo possa possuir o seu próprio território?” – Não.
“É contra natura um dos principais e mais universais conceitos de justiça humana, comuns a toda a humanidade?” – É.
“É contra natura que se afirme a justiça de um povo defender a sua própria terra contra um invasor?” – Não é contra natura a defesa. É contra natura o conceito de justiça.
“Está a dizer que a Justiça, presente em todas as culturas humanas, é contra natura?” – Sim.
«Sr. Caturo, mesmo com salários mais elevados há empregos que a maioria dos Portugueses não aceita» Diz a Senhora. Mas aceitam-nos no estrangeiro. Já pensou nisso?” – Já. Sempre concluo o mesmo: em Portugal sempre achamos ser os reizinhos, donos e senhores. No estrangeiro, reduzimo-nos a uma triste insignificância.
«Antes de aumentar salários, acabe com os subsídios estatais,» Acho que tem de ser ao contrário, senão coitado do português mais pobre, que morre de fome...” – O Português mais pobre não depende dos subsídios. Depende da caridade alheia. O Português mais esperto depende dos subsídios.
”«Independentemente de esquerda ou direita, o que se põe no mesmo saco é a sua faceta de extrema.» Mas já admitiu que aquilo que digo não é do mesmo nível que dizem os nossos opositores, ou não?” – Quais opositores? Os da esquerda ou os Nazis?
“A Senhora confia assim tão pouco na democracia?...” – Acho a democracia o regime mais débil de todos. O que necessita de mais cuidados e atenções. Florzinha em estufa, digamos assim. Pela natureza humana.
” Há a evolução permanente em termos tecnológicos, sociais e económicos, no sentido de edificar todos os dias uma sociedade mais forte, com mais bem-estar a todos os níveis, nomeadamente no que respeita à saúde e à educação e, também, com um conhecimento progressivamente aprofundado das suas raizes. O sector das exportações teria de crescer, também. O que vê de limitativo nisso?” – Nada de limitativo, e até já perguntei se o nacionalismo-identitário ainda não existia como teorização politica capaz de responder às exigências de politicas de governação a todos os níveis. Mas continuamos à volta de um único componente da coisa. Edificar todos os dias uma sociedade, e bem-estar, e saúde e educação não me diz nada. Ou o nacionalismo-identitário expõe as políticas e caminhos que defende para todos esses sectores, ou então continuo a achar que só existe para colocar tudo branco e depois deixa que a espontaneidade resolva o resto.
”Pretender que a paz universal se alcançará um dia é como pretender que um dia deixará de haver gente a querer roubar outra gente. Não é humanamente possível, e, por isso, é humanamente correcto ter forças policiais e militares para reduzir as possibilidades de as injustiças acontecerem. Não lhe parece?” – Para mim é fundamental a existência de forças armadas e policiais capazes, bem preparadas, bem equipadas, para defender os meus interesses.
”Presumo então que seja a favor do fim de todas as forças policiais, porque, de uma maneira ou de outra, há-de sempre haver criminosos, não?...” – O que é que uma coisa tem a ver com outra?
“Cara Senhora, tem de lhes ensinar a sua doutrina da inevitabilidade natural da diluição para ver se eles acalmam e assentam. E os Árabes a verem-na, a convencer os Judeus, dizem «Isso, deixa-os pousar...», enquanto preparam a caçadeira.” – Agora esteve bem. Gostei. Mas não é uma doutrina Sr. Caturo. Simplesmente acho que há na história demasiados exemplos de civilizações que perduraram por séculos e séculos e milénios e desapareceram por variadíssimos motivos. Os Judeus, como povo da Diáspora, já sobrevivem há muito e esperam sobreviver por muito mais. Farão por isso, de certeza, e eu até os apoio. Quantas dinastias faraónicas não passaram pelo Egipto? O que não fizeram para a sua preservação, até para lá da morte? E como sucumbiram esquecidos nas areias do deserto? Nada é eterno. Não defendo o baixar de braços perante a inevitabilidade do finito. Mas não dramatizo, não me revolto contra essa inevitabilidade e não crio esquemas mentais que me iludam dessa realidade. Como o Sr. mesmo disse numa determinada altura, a história ensina-nos. E a mim ensinou a achar tudo possível e natural, sem construir cenários agradáveis mas ilusórios.
“Pois aí é que está, cara Senhora. Por isso mesmo que diz é que o NS devia ter tanta liberdade política como o Comunismo tem, pois que os sequazes de Estaline não são proibidos nos actuais Estados democráticos do Ocidente.” – Já pensou fazer uma sondagem popular a perguntar o que cada cidadão sabe sobre as acções do NS e as do Comunismo?
«O Sr. Caturo, que se assume como nacionalista identitário, na maioria das vezes limita-se a afirmar “nós os nacionalistas”, enquanto por vezes se insurge contra os anti-nazis.» Tão somente porque os anti-nazis atacam tudo o que é Nacionalismo, rotulando-o de «Nazismo».” – E ainda culpam a comunicação social? Enquanto vocências não frisarem constantemente, tipo água mole em pedra dura, essa diferença estarão a contribuir para isso. Pior, ao generalizarem voluntariamente o termo estão a dar bombons ao vosso inimigo. Se são tão empolgados e obstinados na defesa rácica, contra ventos e tempestades, porque não o são também naquilo que vos distingue dos nazis?
”Ora é precisamente o que tenho dito. A comunicação social não é isenta nem honesta.” – E vocências ajudam à festa e ela agradece.
”Péssima comparação, cara Senhora. Nem pareceu seu... então não é capaz de ver a diferença entre um grupo político que, naturalmente, puxa a brasa à sua sardinha, e um grupo profissional cuja obrigação é, antes de mais nada, informar?” – Desde quando é que numa sociedade em que a informação se faz com opinion makers políticos a obrigação é simplesmente informar? Não parece seu é esta veia naif, Sr. Caturo.
“de qualquer modo, o âmbito da questão racial não depende essencialmente da economia.” – Pelo que me parece, depende pouco ou nada. A economia para o nacional-identitarismo é uma coisa indefinida, que ocupa pouco espaço no bloco de notas.
”olham para a realidade e reparam que em países onde não há o bode, ou onde o bode é fraquito, tais como a Islândia e a Noruega, o país prospera e as ruas são serenas... em locais onde o bode tem força, como por exemplo, no Rio de Janeiro, na África do Sul, enfim, a miséria aumenta a todos os níveis, sobretudo ao nível da criminalidade e do medo reinante.” – Bem, como para o nacionalismo-identitarismo não existem politicas económicas, percebo que só analisem a miséria como causada pela mistura. É visível a olho nu, não exige grandes esquematizações e equações matemáticas, não exige qualquer curso superior ou uma mente acima da média para engendrar planos de contenção, é tudo mais simples.
Já agora, como isto se está a tornar complicado, também vou aderir à onda dos nicks e, a partir de hoje, vocências terão perante vós a magnifica Livia Drusilla.
Cumprimentos.
Livia Drusilla
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Anónimo das 11:31, julgavas que podias vir para aqui pôr em prática as invectivas imbecilizantes que te ensinaram lá na escolinha do Bloco de Esterco, onde te doutrinaram com recurso injecções ministradas em salas de chuto mental - fazia-te jeito que o fascista fosse tão ignaro como os teus pares(mas acreditavas que isso fosse possível, diz lá a verdade...). Quando vês algum nome para ti caro a aparecer (Séneca, para ti é um luxo), ficas nervoso, não vinhas preparado para isso, mas ainda tentas disfarçar a tua surpresa saloia com um sorriso amarelo.
Enfim, o costume.
Comentários a alguns comentários do Sr.Anonymous : 5:22 PM em http://gladio.blogspot.com/2004/10/o-descaramento-no-qual-no-acreditei.html
”A questão é que os nossos adversários nos querem aniquilar ideologicamente, e etnicamente, e para vocês aí já não faz mal "achar que aquilo que para vós é importantíssimo também o deve ser para outros".” – O aniquilamento ideológico é um pouco dramático, mas no caso de alguns é verdade sim, Senhor. O aniquilamento étnico, ainda é um pouco mais dramático, e no caso de alguns, pelo menos no que respeita ao vosso sebo, também é verdade. :)
”Além de que não viu o ponto fulcral da questão: é que essa misturada quase não acontece por ideologia, acontece por paixão. E paixão pode viver-se sem se sacrificar a Nação. Ou será que não há nada na Nação que lhe agrade? Difícil. – Há. Há até uma panóplia bem interessante, benzó deus.
“Assim como também é abusivo e totalitário impor aos outros a diluição que alguns desejam, porque isto interfere necessariamente com as vidas e Liberdades dos outros.” – Mais uma vez pergunto: alguém invadiu a sua privacidade para lhe impor que se diluísse? Como as coisas estão hoje ninguém obriga a nada. O Sr. não é abrigado a diluir-se, não há um único nacionalista obrigado a diluir-se. Os nacionalistas imaginam imposições onde elas não existem. Receio de não conseguirem controlar as hormonas saltitantes e palpitantes? Estou certa de que racionais como são, conseguirão limitar os abusos a si próprios, sem necessidade de transformar Portugal num Grupo de Refreados Anónimos. :)
“Ou não é verdade que ao fundir origens diversas num País não estão a privar os que o desejam de ter um País onde não o possam fazer?” – Mas o país também não é só vosso, pelo que não podem acusar os outros de estarem a impor algo, quando vocês seguem a via das imposições. Há um país. Há, pelo menos, dois desejos, cada um reclamando o seu direito de ser ouvido e de ser posto em prática. Cada um acusando como imposição o que o outro quer fazer. Perante uma situação em que é impossível agradar a gregos e troianos, que solução? Moedinha ao ar?
“O que eu quis dizer é que se baseia em determinados argumentos para provar que os meus Valores devem ser destruídos, mas, a aplicar a mesma bitola, os meus Valores não são mais dignos de ser destruídos, com base nesses argumentos, do que os seus ou outros quaisquer. Que seja contra é uma coisa. Que diga explícita ou implicitamente que só os meus Valores ou outros que não os seus é que devem ser combatidos é outra.” – Credo, eu fui assim tão destrutiva? Ando a ver demasiados filmes sobre o III Reich, só pode. :)
"Nunca lhe referi preferências. Ponha lá um travãozinho a esse seu instinto persecutório, s.f.f. : - ) Para ser franca, trabalhinho por trabalhinho, não tenho mesmo preferências." - Nesse caso, repudia-a tanto a ideia de utilizar os defensores menos convictos para servir o mundialismo como para servir o Nacionalismo.” – Não me repudia minimamente. O facto de não ter preferências não é sinónimo de repúdio.
”Quanto aos problemas em Inglaterra, o que é facto é que neste blog soam muito mais alto os avisos quanto à violência em França do que em Inglaterra. Se aqui fosse mais grave sem dúvida que o blog lhes dava ainda mais relevo.” – Não esqueça que o que está hoje em mais destaque é a questão do fundamentalismo islâmico. E sobre essa questão a França é mais visada, dada à enorme comunidade islâmica e aos dramas existenciais criados pelo próprio governo francês sobre questões dos véus e afins.
A crítica Moral Judaico-Cristã não incide sobre as características de Homem e Mulher, mas sim sobre o uso que se faça delas! – Desculpe, mas isso não é bem verdade assim para a prática, pois não? Coube à mulher a trinca na maçã, o papel de bruxa maligna quando a atracão masculina se fazia sentir, valer menos que um cavalo ou um burro, ser objecto pertença de um pai ou marido, etc., etc. Isto não tem propriamente a ver com o uso que ela dava às suas características, pois não?
“Essas características são para reprodução, e nesse aspecto são apenas uma criação divina e não são repudiadas só por si.” – Sim, para uma determinada e arreigada moral judaico-cristã a mulher só existia para reprodução. Mas as suas características inatas vão para além da mera reprodução. Vão para a sobrevivência dela e da sua prol. O Sr. sabe que no reino animal (Homem incluído) por norma cabe à fêmea o principal papel de educar e fazer sobreviver as crias. Isto foi-lhe totalmente sonegado, mesmo em termos legais.
"Que alguém defenda 100% para imigrantes e 100% para nós, acredito. Agora haver quem não defenda nada para si próprio, e portanto para nós, isso nem na Santa Igreja Católica Apostólica Romana." - Ai não? Então porque é que não querem saber da sua continuidade Étnica?” – Porque os valores que defendem para a sua própria defesa não incluem a continuidade étnica. Para muitos a continuidade não se reduz e centra nas etnias, mas noutros aspectos.
"Se eu levasse tão a sério ou a peito tudo o que se escreve, nomeadamente o que todos escrevemos neste blog, em pouco tempo estaria a destilar exaltações e fundamentalismos." - Não se nos subscrever ou, pelo menos, tolerar. Levar a sério não implica ser radical. O assunto é sério, tanto mais que ambos reconhecemos haver radicais pelo meio.” – Não vos subscrevo, nem tolero. Vejo-vos como pessoas com posições diferentes das minhas, com quem enquanto puder e quiser continuarei a trocar opiniões. Levar demasiado a sério pode não implicar ser radical, mas implica muitas vezes a intolerância, a falta de paciência, a exaltação. Deixo isso para situações mais prementes.
Cumprimentos.
Livia Drusilla
Cara Senhora Lívia Drusilla,
“Se os Portugueses se reproduzem menos, também é verdade que vivem mais tempo e com mais saúde. Sendo assim, podem trabalhar por mais tempo.”
«Poder, podem. Não sei é se querem ou se o Sr. Carvalho da Silva acha muita piada à ideia.»
Esse, pouco manda. Muito mais e mais abusivo do que isso, tem sido conseguido pelos grandes empresários contra os sindicatos.
«à medida em que mais tempo e de melhor qualidade se vive, maior é a dificuldade das pessoas a partir dos 40 anos arranjarem emprego»
Mais um motivo para abrir alas no mercado de trabalho... não acha?
“Além do mais, o desenvolvimento tecnológico tem atirado para o desemprego milhares de pessoas, que deixam de ser necessárias nas fábricas porque é mais competitivo substitui-las por máquinas. Sendo assim, a baixa natalidade não é, por si só, a maior das calamidades.”
«A tecnologia ainda vai necessitando do homem. O desemprego em Portugal resultante do desenvolvimento tecnológico, hoje, tem mais a ver com formação. Não há problemas simples que se resolvam com a eliminação de um factor. Todos os problemas têm ene variantes, ene factores a resolver. E este é um problema muito complexo em que não há maiores ou menores calamidades.»
Naturalmente que há maiores e menores calamidades. Identificar e diferenciar a gravidade dos problemas é essencial para se resolver seja o que for. Senão, evita-se que caia o frasco das flores antes de tirar os familiares de debaixo do tecto que está a ruir.
“Pois é, cara Senhora. Olhe, em França, a FN quis, em Vitrolles, oferecer benefícios às famílias francesas que tivessem filhos. Mas não o puderam fazer porque a democratíssima Constituição francesa não o permite...”
«Não sei os contornos exactos dessa benesse, mas, superficialmente, isso parece-me uma questão que tem de ser tratada politicamente. Nesse sentido, a FN tem mais é que lutar politicamente, e nas instâncias certas, para que a Constituição sofra as alterações que considere (e convença os outros a considerar) necessárias. É para isto que servem a política e os políticos.»
Correctíssimo. Mas falar é uma coisa, fazer é outra. Como vê, o próprio sistema ajuda à eliminação do seu próprio povo. Não concorda, cara Lívia Drusilla?
“Cara Senhora, a nossa luta não é contra os estrangeiros. A nossa luta é contra quem os traz para a Europa.”
«E quem os traz?»
Os esquerdistas internacionalistas e os empresários capitalistas apátridas por natureza.
”«Pelo vosso andar, os Portugueses extinguir-se-ão sem misturas nem estrangeiros, extinguir-se-ão muito branquinhos.»
"Antes isso... do mal, o menos..."
«Bonita imagem. É de Homem, é de herói!»
Também acho que sim.
Antes quebrar que torcer, como diz o povo. Isto é discutível em certos casos... mas, neste, não tenho dúvidas em afirmar que antes voar para o Outro Mundo do que ser diluído em lama e outras matérias de inconfessável natureza.
“Por outro lado, não é permitida a propaganda em sentido contrário - quem se opõe à miscigenação, pode até ser preso se o afirmar por meio de uma campanha organizada. Parece-lhe bem?”
«Não, claro que não.»
Louvo-lhe o bom senso.
«Quer dizer que todos esses políticos dos partidos nacionalistas que ganham terreno eleitoralmente correm todos o risco de serem presos?»
Depende dos países. Em Portugal sim, certamente. Aliás, em Portugal nenhum político nacionalista se afirma contra a miscigenação, repare bem. E, se quiserem dizer coisas realmente importantes com frontalidade e sem papas na língua, têm de medir cuidadosamente as palavras, para não ultrapassarem a traiçoeira barreira da lei «portuguesa».
Repare por exemplo que, em França, Le Pen já foi processado por racismo, porque a lei francesa proíbe a política racista.
«Ou eles não abrem a boca para se opor à miscigenação e quem vota neles não conhece afinal os respectivos programas?»
Eles não a referem declaradamente, dado que estão proibidos de o fazer por lei, mas, ao longo do tempo, e até com a ajuda involuntária da imprensa::), que lhes chama «nazis», o povo vai percebendo quem eles são e neles vai votando.
”Só que aqueles que o consideram abjecto têm de ter muito cuidado ao manifestar a sua opinião em público...”
«Quais são os cuidados que o Sr. toma?»
Não falo demasiado alto, sobretudo quando há africanos por perto. Isto no meu próprio país.
«Se os Nórdicos racistas tiram ilações sobre um povo inteiro, pelo que lêem de um autor,»
"Não seria impossível que o fizessem, se nada soubessem desse povo a não ser que tal povo é mais moreno e que tem fama de se ter misturado com negros em larga escala. Depois, somando dois mais dois, é fácil tirarem conclusões.”
«Sim, sim, para quem se limita a só saber somar dois mais dois é muito fácil tirar conclusões, lá isso é verdade.»
Que é, aliás, a maioria. Não se pode exigir que todos sigam estudos universitários até à licenciatura em todas as matérias só para poderem ter uma opinião sobre tudo.
Presumo que a Lívia Drusilla passe a vida a ler sobre tudo e mais alguma coisa, para poder ter opiniões a respeito do que a rodeia - mundo, vida, cosmos, religião, política, televisão, economia, etc.. Nem vinte e quatro horas por dia lhe chegam.
”Então afinal, concorda comigo – um estrangeiro não deve ter em Portugal os mesmos direitos que tem um português. Confirma?”
«Sim, confirmo. Um estrangeiro não deve ter os mesmos direitos de um Português em Portugal. Para obter os mesmos direitos, terá de adquirir a nacionalidade portuguesa.»
E é isso que não lhe deve ser dado. Ou acha que Portugal tem o dever de lha conceder?
”Então e um carpinteiro que tenha trabalhado em sua casa e estabelecido laços de bom relacionamento consigo, etc., tem automaticamente direito à sua casa?”
«Não sabia que a obtenção da nacionalidade portuguesa era automática.»
Se a Lívia defende uma lei que confira tal nacionalidade, então esse processo tem de ser automático. Ou acredita que os funcionários do Estado devem ir, caso por caso, interrogar todos os cidadãos que se relacionam com um determinado imigrante e avaliar os seus depoimentos emocionais, etc?
«O D. Afonso Henriques era Português de Portugal?»
"Sim. Foi o primeiro de Portugal como Estado soberano. Entretanto, a Nação Portuguesa já existia antes, como povo com determinada cultura do Ocidente ibérico”
«D. Henrique de Borgonha, que era bisneto de Roberto I de França, não lhe correndo nas veias qualquer sangue da Nação Portuguesa que já existia antes e cuja cultura do Ocidente Ibérico não era bem aquela que D. Henrique se habituara em França, saiu da sua Nação Ancestral e calcorreou caminhos até ao Reino de Leão. O imigrante D. Henrique cumpriu seu trabalho a bem da comunidade de D. Afonso VI, que lhe oferece a nacionalidade Leonesa, misturando-o com a sua filha D. Teresa e oferecendo-lhes o Condado Portucalense, anteriormente de Portucale e Coimbra. Desta mistura, que se revelou explosiva, nasce o futuro Rei de Portugal. D.Henrique ainda tentou, durante muito tempo, tornar o Condado num Reino, mas não teve explosão suficiente. Foi o seu filho misturado que acabou por explodir e tornar-se no 1º de Portugal.»
Antes de mais nada, um imigrante europeu é diferente de um não europeu. De qualquer modo, chamar «imigrante» a um combatente que vem lutar numa mesma luta que une as várias nações europeias, é sintomático dos que, por formação natural, estão impossibilitados de entender o que é a estirpe.
E falava Andrade Saraiva dos confusionistas... mal ele sabia o que por aí vinha em matéria de distorção total da realidade...
Mas se quer ir por aí, vamos por aí, é para já: D. Henrique era um borgonhês, logo, um descendente de Burgúndios, logo, um indivíduo de ascendência germânica. Os reis hispânicos da época, eram também de ascendência germânica, pelo menos tradicionalmente, evocando o reino visigótico como raiz dos seus antepassados. Ora, como estavam já ligados por laços de sangue e cultura aos Hispano-Romanos (também indo-europeus ocidentais) ao ponto de formarem um único povo, digamos, Hispano-Romano-Germânico (Visigótico e Suevo), eis que nenhum outro germânico - fosse burgúndio, fosse franco, anglo, lombardo ou alamano - era estrangeiro aos Europeus ibéricos dessa época.
Logo, D. Henrique, em vez de ser um imigrante como um Mobuto Esfregão ou um Bicicleta Estevão de Angola, era, na realidade, um parente, vindo de perto, para ajudar os seus familiares num mesmo combate contra o invasor norte-africano. Desse encontro de parentes, nasceu Afonso Henriques, um hispano-romano-germânico que até no nome evidencia a sua ancestralidade germânica: Afonso, do germânico Adal+Funs («O nobre apto»), e Henriques (filho de Henrique, do germânico Hain+Ric («Lar Poderoso»).
Que tal?
«Perguntas que se me levantam: Poder-se-á entender D.Henrique como não-imigrante por ser branco?»
Submigrante, talvez:), por ser de estirpe branca. Mas isso só se aplica aos eslavos imigrantes. Não a Afonso Henriques.
«Poderão os Franceses legitimamente, hoje, reivindicar a possessão de Portugal?»
As outras perguntas, estão automaticamente respondidas, pela exposição que fiz do caso. Mas, se tiver dúvidas, pergunte.
Quanto a esta última, pois bem, a História vai criando diferenciações naturais ao longo do tempo. Repare que, por exemplo, Gregos, Hititas, Eslavos e Celtas, entre outros, são todos da mesma raiz indo-europeia e, no entanto, não deixam de ser povos diferenciados, porque, a partir da expansão indo-europeia, os seus diversos ramos foram-se diferenciando uns dos outros ao longo da História. Logo, tornaram-se nações diferentes, se bem que fundamentalmente irmãs.
“A vida é também herdada – é herdada no gesto automático da procriação. Portanto, o poder ser dado ou tirado nem nada diminui a legitimidade de uma herança. Sendo assim, os povos herdam terras e roubá-las a esses povos é crime.”
«Sr. Caturo, esse sempre foi o desporto favorito dos bichos, incluindo o bicho Homem.»
"Tal como a defesa do que é seu. Tal como o roubo, a matança, etc.. E o que quer com isso dizer? Que é legítimo?”
«Agora é que me provocou a maior crise existencial. Eu sou a cacatratrezima herdeira de um país que se formou no roubo, no crime, na matança. Sou uma ilegítima, nascida num país ilegítimo.«
Pois, lá está, escolheu esse modo de interpretar as coisas, resolva-se... isso lá consigo. Por mim, Portugal formou-se contra a moirama, pela recuperação hispano-romana do seu território. Portugal nasceu portanto como nação para recuperar o que fora roubado aos seus ascendentes, e, por isso, as matanças ocorridas em nome de tal ideal nunca foram crimes.
Mas isto sou eu que penso. A Lívia resolverá o seu problema como puder.
O que, aliás, nem deve ser muito difícil para si, já que vê como natural o roubo...
”É contra natura que um povo possa possuir o seu próprio território?”
«Não.»
“É contra natura um dos principais e mais universais conceitos de justiça humana, comuns a toda a humanidade?”
«É.»
Não, não é. O que faz parte da cultura humana, desde sempre, não é contra natura. Contra natura pode ser tudo menos isso.
“É contra natura que se afirme a justiça de um povo defender a sua própria terra contra um invasor?”
'Não é contra natura a defesa. É contra natura o conceito de justiça.»
Não. É natural, ao humano, o conceito de justiça. Digo até mais: é antinatural a situação na qual humanos vivam sem um conceito de justiça.
«Sr. Caturo, mesmo com salários mais elevados há empregos que a maioria dos Portugueses não aceita»
"Diz a Senhora. Mas aceitam-nos no estrangeiro. Já pensou nisso?”
«Já. Sempre concluo o mesmo: em Portugal sempre achamos ser os reizinhos, donos e senhores.»
Salutar sentimento, que alguns querem destruir para que sejam os estrangeiros, certos estrangeiros, a serem os reizinhos, donos e senhores cá do sítio.
«No estrangeiro, reduzimo-nos a uma triste insignificância.»
Não. No estrangeiro, paga-se melhor. Pode ter-se uma vida melhor. Havia emprego, coisa que não sucedia em Portugal. Mas os Portugueses, no estrangeiro, sabem que não estão na sua terra.
De qualquer modo, há que valorizar as profissões de trabalho manual. Como disse Hitler no seu «Mein Kampf», é preciso que todo o cidadão nacional(alemão, no texto, por motivo óbvio) se sinta melhor como trabalhador no seu próprio país do que como rei noutro país qualquer.
«Antes de aumentar salários, acabe com os subsídios estatais,»
"Acho que tem de ser ao contrário, senão coitado do português mais pobre, que morre de fome...”
«O Português mais pobre não depende dos subsídios. Depende da caridade alheia.»
Precisamente porque não há subsídios decentemente organizados.
”«Independentemente de esquerda ou direita, o que se põe no mesmo saco é a sua faceta de extrema.»
"Mas já admitiu que aquilo que digo não é do mesmo nível que dizem os nossos opositores, ou não?”
«Quais opositores? Os da esquerda ou os Nazis?»
Os da esquerda. Sim ou não?
“A Senhora confia assim tão pouco na democracia?...”
«Acho a democracia o regime mais débil de todos. O que necessita de mais cuidados e atenções.»
E que cuidados são esses, neste contexto?
” Há a evolução permanente em termos tecnológicos, sociais e económicos, no sentido de edificar todos os dias uma sociedade mais forte, com mais bem-estar a todos os níveis, nomeadamente no que respeita à saúde e à educação e, também, com um conhecimento progressivamente aprofundado das suas raizes. O sector das exportações teria de crescer, também. O que vê de limitativo nisso?”
«Nada de limitativo, e até já perguntei se o nacionalismo-identitário ainda não existia como teorização politica capaz de responder às exigências de politicas de governação a todos os níveis. Mas continuamos à volta de um único componente da coisa. Edificar todos os dias uma sociedade, e bem-estar, e saúde e educação não me diz nada. Ou o nacionalismo-identitário expõe as políticas e caminhos que defende para todos esses sectores,»
A seu tempo, cara senhora, as situações seriam resolvidas, não de acordo com um plano de conquista e governo mundial gizado ao pormenor, mas sim de acordo com a aplicação dos princípios identitários a cada situação concreta. Dê uma vista de olhos ao que fez a FN em Vitrolles e depois forme uma ideia.
”Pretender que a paz universal se alcançará um dia é como pretender que um dia deixará de haver gente a querer roubar outra gente. Não é humanamente possível, e, por isso, é humanamente correcto ter forças policiais e militares para reduzir as possibilidades de as injustiças acontecerem. Não lhe parece?”
«Para mim é fundamental a existência de forças armadas e policiais capazes, bem preparadas, bem equipadas, para defender os meus interesses.«
Concorda com o que eu disse, então. Certo?
”Presumo então que seja a favor do fim de todas as forças policiais, porque, de uma maneira ou de outra, há-de sempre haver criminosos, não?...”
«O que é que uma coisa tem a ver com outra?»
Tudo. Quando lhe falo na necessidade de travar ou corrigir uma injustiça, a senhora, embora não condenando nenhuma posição frontalmente, diz sempre «mas essas injustiças fazem parte da natureza humana, sempre as houve...». Em que fica, cara senhora?
“Cara Senhora, tem de lhes ensinar a sua doutrina da inevitabilidade natural da diluição para ver se eles acalmam e assentam. E os Árabes a verem-na, a convencer os Judeus, dizem «Isso, deixa-os pousar...», enquanto preparam a caçadeira.”
«acho que há na história demasiados exemplos de civilizações que perduraram por séculos e séculos e milénios e desapareceram por variadíssimos motivos. Os Judeus, como povo da Diáspora, já sobrevivem há muito e esperam sobreviver por muito mais. Farão por isso, de certeza, e eu até os apoio. Quantas dinastias faraónicas não passaram pelo Egipto? O que não fizeram para a sua preservação, até para lá da morte? E como sucumbiram esquecidos nas areias do deserto? Nada é eterno.»
Pois não. Mas, até à eternidade, vai-se vivendo. É também assim que existe a eternidade - pela luta e pelo labor constante de todas as suas partes. Cada um cumpre a sua função. Os dados do Destino ditarão o futuro de cada qual.
«Não defendo o baixar de braços perante a inevitabilidade do finito. Mas não dramatizo, não me revolto contra essa inevitabilidade e não crio esquemas mentais que me iludam dessa realidade.»
Dê exemplos concretos de tudo isso que não faz.
«Como o Sr. mesmo disse numa determinada altura, a história ensina-nos. E a mim ensinou a achar tudo possível e natural, sem construir cenários agradáveis mas ilusórios.»
E ensinou-a o essencial, isto é, a estar disposta a lutar pela vida? Ou fez com que desaprendesse isso mesmo, que todos os seres vivos conhecem?
“Pois aí é que está, cara Senhora. Por isso mesmo que diz é que o NS devia ter tanta liberdade política como o Comunismo tem, pois que os sequazes de Estaline não são proibidos nos actuais Estados democráticos do Ocidente.”
«Já pensou fazer uma sondagem popular a perguntar o que cada cidadão sabe sobre as acções do NS e as do Comunismo?»
Estará portanto a legitimar a hipotética desinformação da maioria como forma de manter uma injustiça, cara Livia Drusilla?
Se o povo soubesse o que era o trotskismo, a senhora diria o mesmo a respeito da autorização popular para a existência do BE?
Além do mais, como os comunistas são tolerados, têm podido fazer a sua propaganda mais às claras do que os NS. A senhora quereria eternizar uma situação injusta devido à injusta desinformação?
«O Sr. Caturo, que se assume como nacionalista identitário, na maioria das vezes limita-se a afirmar “nós os nacionalistas”, enquanto por vezes se insurge contra os anti-nazis.»
"Tão somente porque os anti-nazis atacam tudo o que é Nacionalismo, rotulando-o de «Nazismo».”
E ainda culpam a comunicação social? Enquanto vocências não frisarem constantemente, tipo água mole em pedra dura, essa diferença»
Frisamo-la quando acharmos necessário. Mas temos mais que fazer para além de termos de nos diferenciar dos NS a todo o momento, era o que faltava. Antes de mais nada, afirmamos ideais. Se quiserem, os nossos oponentes, chamar-lhe «ideais nazis», isso é outra coisa, mas, com o pouco acesso aos média que temos, não podemos dar-nos ao luxo de perder tempo com autodefesas quando a prioridade é afirmar valores.
«Se são tão empolgados e obstinados na defesa rácica, contra ventos e tempestades, porque não o são também naquilo que vos distingue dos nazis?»
Porque nem tudo tem a mesma importância e, quando se tem pouco, há que gerir o pouco que se tem, neste caso, o tempo de antena.
"Ora é precisamente o que tenho dito. A comunicação social não é isenta nem honesta.”
«E vocências ajudam à festa e ela agradece.»
Não, não ajudamos. Nem sei de onde tirou ou quis tirar essa ideia.
”Péssima comparação, cara Senhora. Nem pareceu seu... então não é capaz de ver a diferença entre um grupo político que, naturalmente, puxa a brasa à sua sardinha, e um grupo profissional cuja obrigação é, antes de mais nada, informar?”
«Desde quando é que numa sociedade em que a informação se faz com opinion makers políticos a obrigação é simplesmente informar?»
Quando se trata de jornalistas que devem dar conhecimento ao povo do que se passa, a sua primeira obrigação é informar. Agora, se em cada reporter há um opinion maker com direito formal a sê-lo, então a Livia Drusilla concorda comigo por inteiro, não é, cara senhora?
“de qualquer modo, o âmbito da questão racial não depende essencialmente da economia.”
«Pelo que me parece, depende pouco ou nada. A economia para o nacional-identitarismo é uma coisa indefinida, que ocupa pouco espaço no bloco de notas.»
Mais para aí, sim.
”olham para a realidade e reparam que em países onde não há o bode, ou onde o bode é fraquito, tais como a Islândia e a Noruega, o país prospera e as ruas são serenas... em locais onde o bode tem força, como por exemplo, no Rio de Janeiro, na África do Sul, enfim, a miséria aumenta a todos os níveis, sobretudo ao nível da criminalidade e do medo reinante.”
«Bem, como para o nacionalismo-identitarismo não existem politicas económicas,»
Existem sim, mas em cada caso concreto, não como dogmas universais.
«percebo que só analisem a miséria como causada pela mistura.»
Não nos ponha palavras na boca que não dissemos.
Mas, já que fala nisso, lá que é verdade que os países brancos onde há menos mistura são, geralmente, os que vivem em melhores condições sócio-económicas, isso é um facto.
«É visível a olho nu, não exige grandes esquematizações e equações matemáticas, não exige qualquer curso superior ou uma mente acima da média para engendrar planos de contenção,»
Pois. É que até uma mente que não é acima da média vê certas coisas, tão evidentes são elas. Entretanto, algumas mentes acima da média mas ligadas a corpos sem coluna vertebral, tentam distorcer essas coisas, para consumo de outras mentes, estas abaixo da média.
Cumprimentos
Hoje é um dia histórico para a nossa pátria; foi nomeada a direcção do movimento pós-moderno e anti-zombico MA-Z
composição da direcção:
Eu, ilustre desconhecido
Ricardo Chibanga, o nosso cyber-toureiro
Ten.Coronel Pissárra, especialista em geo-estratégia e, metrosexual assumido
Prof. Neca, ideologo
Prof. Karamba, guia espiritual
O mundo não voltará a ser o mesmo, previnam-se incautos!
«O Sr. não é abrigado a diluir-se, não há um único nacionalista obrigado a diluir-se.»
Não se trata de imposições por lei, como bem percebe. Trata-se da criação de condições que leva à diluição:
- propaganda maciça em prol da miscigenação;
- proibição de expressão livre, da parte de grupos, sobre o dever e o direito de preservar a estirpe;
- imigração em larga escala, enchendo as ruas e as escolas com gente de outra raça, raça essa cuja sub-cultura em versão norte-americana é altamente promovida - isto, em conjunto com o poder das gangues de negros, faz com que os jovens brancos, sem educação étnica e racialmente consciente, sejam absorvidos e colonizados pela cultura negróide - daí à mistura racial, vai um passo;
- promoção do negro como modelo de desporto e de arte (música).
Uma situação caracterizada por estes elementos, todos juntos, é uma situação que leva à diluição de uma estirpe. Negá-lo é ser ingénuo ou fingir-se como tal.
Sobre a questão da imigração que citei, há que lembrar, sempre, o exemplo dos Guanches: os Castelhanos, empenhados em vergar o orgulho do povo das Canárias, separou-os uns dos outros, distribuindo-os pelas colónias espanholas da América, o que fez com que estes, rodeados de pessoas de outras raças, acabassem por se diluir e desaparecer. É um modo de cometer genocídio previsto na declaração dos direitos humanos: criação de condições tais que as pessoas de uma determinada etnia/raça acabem por perder a coesão entre si e sejam engolidos por outras etnias/raças.
“Ou não é verdade que ao fundir origens diversas num País não estão a privar os que o desejam de ter um País onde não o possam fazer?”
«Mas o país também não é só vosso,»
Mas também é nosso. Só por isso, temos o direito de não querer que compatriotas nossos nos impinjam a partilha do país com estrangeiros.
«não podem acusar os outros de estarem a impor algo,»
Podemos sim, porque nós temos o direito de reivindicar um direito que é nosso. Não impomos a ninguém a identidade europeia - quem é do nosso povo mas não o quer ser, é livre de ir embora.
”Quanto aos problemas em Inglaterra, o que é facto é que neste blog soam muito mais alto os avisos quanto à violência em França do que em Inglaterra. Se aqui fosse mais grave sem dúvida que o blog lhes dava ainda mais relevo.”
«Não esqueça que o que está hoje em mais destaque é a questão do fundamentalismo islâmico. E sobre essa questão a França é mais visada, dada à enorme comunidade islâmica e aos dramas existenciais criados pelo próprio governo francês sobre questões dos véus e afins.»
Não necessariamente. Em Inglaterra, onde se dá liberdade demais a quem não a deveria ter, o líder da comunidade islâmica afirma textualmente que não obedece à rainha de Inglaterra. Entretanto, a velha Albion é um dos países onde os islâmicos mais militantes recrutam.
Cumprimentos
Caro Sr. Caturo,
”Que é, aliás, a maioria. Não se pode exigir que todos sigam estudos universitários até à licenciatura em todas as matérias só para poderem ter uma opinião sobre tudo.” – Sr. Caturo, algum dia foi necessário tirar-se uma licenciatura para se ter um conhecimento geral sobre uma série de coisas diversas? Há os interessados, há os autodidactas, há os curiosos.
“Presumo que a Lívia Drusilla passe a vida a ler sobre tudo e mais alguma coisa, para poder ter opiniões a respeito do que a rodeia - mundo, vida, cosmos, religião, política, televisão, economia, etc.. Nem vinte e quatro horas por dia lhe chegam.” – Não Sr. Caturo, infelizmente não passo tanto tempo assim a ler. Mas, faço uma coisa muito simples. Quando não conheço, não sei ou pouquinho sei, não formulo opiniões. Com tempo, procuro mais informação e só depois é que formulo opiniões. Vou-lhe dar um exemplo. Antes de algum dia ter tido a veleidade de discutir com quem quer que fosse, mesmo em blogs, a questão dos nacionalismos actuais, fiz uma pesquisa de informação, li, ouvi, fui só leitora de fóruns, sem entrar em diálogos, etc. Só aí comecei formular opiniões mais convictas. Se me tivesse ficado pelo primeiro contacto que tive com o actual nacionalismo activo, rotulava-vos a todos de nazis e ponto final. E se vir bem, o Sr. sabe que lhe ponho questões. Pergunto o que pensa(m) disto ou daquilo. Ao fazer isso, o Sr. dá-me respostas a partir das quais continuarei a formular opiniões.
“Ou acha que Portugal tem o dever de lha (nacionalidade portuguesa a imigrantes) conceder?” – Não tem dever algum. Tem é de saber se pode e se se reúnem todas as condições para tal, de parte a parte.
”Se a Lívia defende uma lei que confira tal nacionalidade, então esse processo tem de ser automático.” – De maneira nenhuma.
“Ou acredita que os funcionários do Estado devem ir, caso por caso, interrogar todos os cidadãos que se relacionam com um determinado imigrante e avaliar os seus depoimentos emocionais, etc?” – A pessoa que requerer a nacionalidade Portuguesa é que terá de provar que está em condições de cumprir com a série de regras e condições pré-estabelecidas. Os funcionários do Estado terão de confirmar a veracidade e autenticidade das suas provas e, a partir dai aceitar ou não o pedido.
“De qualquer modo, chamar «imigrante» a um combatente que vem lutar numa mesma luta que une as várias nações europeias, é sintomático dos que, por formação natural, estão impossibilitados de entender o que é a estirpe.” – Vejamos, alguém numa mensagem que já não sei onde pára, perguntava se sendo neto de Portugueses imigrantes na Suiça, salvo erro, nunca tendo vindo a Portugal ou sequer falado Português, não seria Suíço por direito. A resposta de um nacionalista foi que esse Português não era mais nada a não ser Português e não tinha o direito a ser Suíço. Suíça e Portugal não são duas nações europeias? Lutar em campo de batalha pelo bem comum ou trabalhar afincadamente pelo bem comum, como sabemos que os nossos emigrantes trabalham, não é igual? Onde mora aqui a falta de entendimento sobre o que é a estirpe?
”Mas se quer ir por aí, vamos por aí, é para já: D. Henrique era um borgonhês, logo, um descendente de Burgúndios, logo, um indivíduo de ascendência germânica....” – Pronto, então conclui-se que podemos receber todos os imigrantes europeus nossos irmãos e primos. Só não podemos é receber amarelos, pretos e encarnados. É isso?
«Agora é que me provocou a maior crise existencial. Eu sou a cacatratrezima herdeira de um país que se formou no roubo, no crime, na matança. Sou uma ilegítima, nascida num país ilegítimo. «Pois, lá está, escolheu esse modo de interpretar as coisas, resolva-se... isso lá consigo.” – Ai é, o Sr. provoca-me crises existenciais e depois deixa-me sozinha com eles. É de irmão ou primo! :)
“Por mim, Portugal formou-se contra a mourama, pela recuperação hispano-romana do seu território. Portugal nasceu portanto como nação para recuperar o que fora roubado aos seus ascendentes, e, por isso, as matanças ocorridas em nome de tal ideal nunca foram crimes.” – Já me animou um pedacinho. Já percebi que crimes de defesa não são crimes. E que os crimes que se cometeram com a invasão Romana da Península em 218 AC, com a submissão total dos Lusitanos e a romanização absoluta em 133 AC, as invasões de Alanos, Vândalos e Suevos em 409 DC, os ataques Normandos em 844 DC, não são crimes e não são roubo, pois foi tudo entre irmãos e primos. Roubo e crime só quando em 711 DC os Muçulmanos invadiram, pois não eram irmãos ou primos.
“Digo até mais: é antinatural a situação na qual humanos vivam sem um conceito de justiça.” – A justiça é um conceito que surge com a abastança. Tanto que os níveis de justiça estão inegavelmente associados ao desenvolvimento.
”Como disse Hitler no seu «Mein Kampf», é preciso que todo o cidadão nacional (alemão, no texto, por motivo óbvio) se sinta melhor como trabalhador no seu próprio país do que como rei noutro país qualquer.” – Já dizia o velho Heródes :) faz o que eu digo, não faças o que eu faço. Sempre achei as lições do Sr. Hitler muito reveladoras.
"Mas já admitiu que aquilo que digo não é do mesmo nível que dizem os nossos opositores, ou não?” «Quais opositores? Os da esquerda ou os Nazis?» Os da esquerda. Sim ou não?” – Agora que já me situou os opositores, necessito de saber quais os níveis a que se refere, para eu poder, com conhecimento, dar-lhe a resposta sim ou não.
«Acho a democracia o regime mais débil de todos. O que necessita de mais cuidados e atenções.» E que cuidados são esses, neste contexto?” – Cuidados com excessos, cuidados com liberdades, cuidados imposições, cuidados com obstruções, cuidados com caciquismos, etc.
”Dê uma vista de olhos ao que fez a FN em Vitrolles e depois forme uma ideia.” – Onde é que eu posso ir dar essa vista de olhos?
”Quando lhe falo na necessidade de travar ou corrigir uma injustiça, a senhora, embora não condenando nenhuma posição frontalmente, diz sempre «mas essas injustiças fazem parte da natureza humana, sempre as houve...». Em que fica, cara senhora?” – Eu explico. Eu só considero injustiça as acções que são perpetradas contra mim ou contra os valores que eu considero válidos. Se um bombista-suicida explode um autocarro Israelita, isso é para mim uma injustiça. Se Israel responde e torpedeia uns quantos do Hamas, isso para mim é justiça. Quem tiver valores diferentes dos meus fará o raciocínio inverso (não acredito muito nos que se ficam pelo meio termo). Embora radicalmente opostos, ambos os raciocínios são válidos, pelo que não há injustiça ou justiça absolutas. E pelo que não posso, por opção, entrar em conceitos universais e paradigmáticos de travar ou corrigir injustiças. A natureza humana irá perpetuar injustiças e nada, contra isso, poderá ser feito, porque antes de tudo é um conceito pessoal e individual.
«Não defendo o baixar de braços perante a inevitabilidade do finito. Mas não dramatizo, não me revolto contra essa inevitabilidade e não crio esquemas mentais que me iludam dessa realidade.» Dê exemplos concretos de tudo isso que não faz.” – Não imagino Portugal todo revestido a preto ou a mulato. Mesmo que faça um esforço para isso e consiga imaginar, não tenho chiliques. Não procuro bodes expiatórios para as minhas insónias. Não imagino cenários esfarrapados de ostracismos absurdos. Não radicalizo.
“E ensinou-a o essencial, isto é, a estar disposta a lutar pela vida?” – Penso que sim. Os meus pais fizeram-no, para salvar a vida deles e a dos filhos. Penso que poderei fazer o mesmo. Há instintos adormecidos que se revelam surpreendentes quando necessários.
”Estará portanto a legitimar a hipotética desinformação da maioria como forma de manter uma injustiça, cara Livia Drusilla?” – Não estou a legitimar nada. Estou simplesmente a perguntar-lhe se acha que o conhecimento que o comum cidadão tem de uma situação e da outra está ao mesmo nível. Estou a perguntar-lhe se, sinceramente, acha que o cidadão comum olha para o Sr.Louçã e vê o Estaline ou o Trotsky.
“Se o povo soubesse o que era o trotskismo, a senhora diria o mesmo a respeito da autorização popular para a existência do BE?” – Estou certa que se o povo soubesse o que isso era, a vida do BE não seria tão folclórica .
”Além do mais, como os comunistas são tolerados, têm podido fazer a sua propaganda mais às claras do que os NS. A senhora quereria eternizar uma situação injusta devido à injusta desinformação?” – Os comunistas ainda têm, em Portugal, a fama de mártires do Tarrafal e de lutadores pela liberdade contra ditaduras de direita. Contra isto, batatas.
"Ora é precisamente o que tenho dito. A comunicação social não é isenta nem honesta.” «E vocências ajudam à festa e ela agradece.» Não, não ajudamos. Nem sei de onde tirou ou quis tirar essa ideia.” – A resposta até é sua, pelo que faço um copy/past do que acabou de escrever: “temos mais que fazer para além de termos de nos diferenciar dos NS a todo o momento, era o que faltava. Antes de mais nada, afirmamos ideais. Se quiserem, os nossos oponentes, chamar-lhe «ideais nazis», isso é outra coisa, mas, com o pouco acesso aos media que temos, não podemos dar-nos ao luxo de perder tempo com autodefesas quando a prioridade é afirmar valores.”
“Quando se trata de jornalistas que devem dar conhecimento ao povo do que se passa, a sua primeira obrigação é informar. Agora, se em cada repórter há um opinion maker com direito formal a sê-lo, então a Livia Drusilla concorda comigo por inteiro, não é, cara senhora?” – Perfeitamente de acordo consigo em que hoje a informação não é minimamente isenta. Basta ouvir a Sra. D. Manuela Moura Guedes a comentar, entre notícias, as notícias que dá. É muito modernaço, mas pouco isento.
«percebo que só analisem a miséria como causada pela mistura.» Não nos ponha palavras na boca que não dissemos.” – É tão simplesmente uma ilação que tiro, mediante todas as palavras que já trocámos.
”Mas, já que fala nisso, lá que é verdade que os países brancos onde há menos mistura são, geralmente, os que vivem em melhores condições sócio-económicas, isso é um facto.” – Tem razão, quanto maior foi a exploração de brancos sobre outros, menor é o desenvolvimento dos outros. Já leu Trinity?
“Em Inglaterra, onde se dá liberdade demais a quem não a deveria ter, o líder da comunidade islâmica afirma textualmente que não obedece à rainha de Inglaterra. Entretanto, a velha Albion é um dos países onde os islâmicos mais militantes recrutam.” – E o que é que faz o governo britânico sobre isto? Guerras com véus e sem véus?
Cumprimentos.
Livia Drusilla
"O aniquilamento ideológico é um pouco dramático, mas no caso de alguns é verdade sim, Senhor. O aniquilamento étnico, ainda é um pouco mais dramático, e no caso de alguns, pelo menos no que respeita ao vosso sebo, também é verdade. : - )" - Aniquilar os que defendem a Etnia e poupar os outros é o mesmo que não os poupar.
"Mais uma vez pergunto: alguém invadiu a sua privacidade para lhe impor que se diluísse? Como as coisas estão hoje ninguém obriga a nada. O Sr. não é abrigado a diluir-se, não há um único nacionalista obrigado a diluir-se. Os nacionalistas imaginam imposições onde elas não existem. Receio de não conseguirem controlar as hormonas saltitantes e palpitantes? Estou certa de que racionais como são, conseguirão limitar os abusos a si próprios, sem necessidade de transformar Portugal num Grupo de Refreados Anónimos. : - )" - Sim. Vêm impôr a presença de estrangeiros. Tão simples quanto isso. Basta ver os que vêm e os que os não querem. E as imposições existem quando nos atacam constantemente e nos vêm até chatear por rejeitar alguém por ser doutra Etnia. Ora, porque fariam isso senão para pressionar? Já parece o Governo: exigiram contenção ao Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, e depois vieram dizer que não houve pressões!... Nós temos controlo sobre nós, mas nem todos os Nacionais o têm. Além de que está a falhar o ponto essencial da questão: é que só é possível resistir se não houver ameaças em redor. Resiste-se melhor a um ataque com os atacantes longe do que com eles a pressionar. Ou julga que quando só houvesse indivíduos que não fossem da nossa Etnia os que ficassem não eram obrigados, ou por força das circunstâncias (haver poucas ou nenhumas mulheres das suas, o que provocou a fusão em Cabo-Verde) ou em virtude de, ainda que seja possível resistir às paixões, as pessoas tendem, sem nada fazer, a deixar-se ficar por alguém especial de quem gostaram sem sequer se lembraram de que há alguém tão bom ou melhor algures, tanto mais que, neste aspecto, as pessoas não são assim tão diferentes, e normalmente conhecem-se poucas. É que os que não resistem ficam a ganhar porque nascem mais dos deles e nós reduzimos em número. O que é certo é que não ficamos a perder nada em não ter cá estrangeiros, antes ganhamos, porque aí podemo-nos apaixonar à vontade por alguém digno de tal sem sacrificar nem a Etnia nem a nós próprios!
"Mas o país também não é só vosso, pelo que não podem acusar os outros de estarem a impor algo, quando vocês seguem a via das imposições. Há um país. Há, pelo menos, dois desejos, cada um reclamando o seu direito de ser ouvido e de ser posto em prática. Cada um acusando como imposição o que o outro quer fazer. Perante uma situação em que é impossível agradar a gregos e troianos, que solução? Moedinha ao ar?" - Mas não sendo só nosso, passa a ser só vosso e da vossa ideologia? É que só há duas hipóteses: o País ou é de uns ou é de outros, e aí você defende o seu lado. E eu defendo o meu. Ambos os lados impõem: um a identidade, o outro a fusão. Mas no primeiro caso não há verdadeira imposição: sempre vivi num País (quase) sem estrangeiros e nunca me senti pressionado, por um lado porque nem sequer é um desejo assim tão importante esse de querer cá estranhos e por outro porque, como não podemos viver com o Mundo todo ao mesmo tempo mas só com alguns, estes servem perfeitamente para tal, tanto mais que são dos nossos. Os Valores Étnico e afectivo etc e tal nenhum deles são afectados. Imposição é obrigar a receber tudo e mais alguma coisa. Aqui, o Valor Etnia é afectado, enquanto o resto não aquece nem arrefece. A solução seria irem para a América ou outro sítio qualquer, mas duvido que alguém queira verdadeiramente, por convicção (por laxismo - e lavagem cerebral - é outra coisa), criar fusões para aí. É mais o inverso.
"Credo, eu fui assim tão destrutiva? Ando a ver demasiados filmes sobre o III Reich, só pode. : - )" - O que é facto é que foi. Mas, se se retracta, óptimo.
"Não me repudia minimamente. O facto de não ter preferências não é sinónimo de repúdio." - Se lhe é indiferente, não se meta. Os indiferentes só servem para baralhar ainda mais a luta entre os que não o são.
"Não esqueça que o que está hoje em mais destaque é a questão do fundamentalismo islâmico. E sobre essa questão a França é mais visada, dada à enorme comunidade islâmica e aos dramas existenciais criados pelo próprio governo francês sobre questões dos véus e afins." - Mas a Questão Étnica é comum. Ao contrário das votações, que são maiores em Inglaterra do que em França, apesar de a França ter mais problemas.
"Desculpe, mas isso não é bem verdade assim para a prática, pois não? Coube à mulher a trinca na maçã, o papel de bruxa maligna quando a atracão masculina se fazia sentir, valer menos que um cavalo ou um burro, ser objecto pertença de um pai ou marido, etc., etc. Isto não tem propriamente a ver com o uso que ela dava às suas características, pois não?" - Ter, tem. Pode é não corresponder aos factos. O Autor do Génesis via a Mulher como causa do pecado quando a causa está dentro de nós e do que fazemos e não aí. Leia-se o Novo Testamento. J.C., Messias que era, veio criticar essas concepções humanas e erróneas, e valorizou e dignificou as Mulheres, aliás até na figura de Maria. Também se acreditava antes que eram os olhos eram emissores de luz que permitia ver os objectos e não receptores de luz e sinais externos.
"Sim, para uma determinada e arreigada moral judaico-cristã a mulher só existia para reprodução. Mas as suas características inatas vão para além da mera reprodução. Vão para a sobrevivência dela e da sua prol. O Sr. sabe que no reino animal (Homem incluído) por norma cabe à fêmea o principal papel de educar e fazer sobreviver as crias. Isto foi-lhe totalmente sonegado, mesmo em termos legais." - Não é a mulher que só serve para reprodução. Aí também o homem, visto que os papéis são idênticos. Os impulsos dela, e dele, é que servem! Também nós defendemos a prol! Da nossa maneira. Quanto a ser sonegado foi, de facto, injusto. Deve é ser partilhado, é justo e complementam-se. A não ser, é claro, quando ou a Mãe ou ou Pai não são bons como deviam. Agora, é um disparate dar a preferência à Mãe da forma como se faz em casos como os de divórcio. Os Pais quase são preteridos quando podiam dar mais apoio e, mesmo, dessobrecarregar as Mães. É-se tão Pai quanto se é Mãe, e a culpa do divórcio nem sempre é dele.
"Porque os valores que defendem para a sua própria defesa não incluem a continuidade étnica. Para muitos a continuidade não se reduz e centra nas etnias, mas noutros aspectos." - Não se reduz a isso, claro. Mas também o é. Daí até abandonar por completo vai uma grande distância. Sem isso, não estão a defender nada. Defendem objectos para nenhuma pessoa, então, a não ser estranhos. Porque raio é que alguém se há-de dedicar à destruição de caracteres físicos sem motivo aparente? Se insistimos não é porque seja o único Valor para nós, apenas porque é o mais ameaçado. é também por isso que os Partidos Nacionais quase só falam disto. É que no resto das Políticas somos iguais aos outros: também queremos o Bem Comum, e mais ou menos dentro dos moldes correntes na Sociedade actual. E porque é uma maneira de dizer: os Partidos são todos mais ou menos iguais, mas este também defende isto, e é para mostrar que também o fazemos. Quanto ao resto dos assuntos, com que também temos que lidar, é óbvio: como todos eles fazem também parte da sobrevivência, bem estar e elevação dos Nacionais, defendemos tudo o resto com a mesma dedicação. Também não queremos Nacionais só assim, com uma mão à frente e outra atrás!...
"Não vos subscrevo, nem tolero. Vejo-vos como pessoas com posições diferentes das minhas, com quem enquanto puder e quiser continuarei a trocar opiniões. Levar demasiado a sério pode não implicar ser radical, mas implica muitas vezes a intolerância, a falta de paciência, a exaltação. Deixo isso para situações mais prementes." - Se o diz, porque é que disse no início que não nos tolerava, só por si? Nesse caso, também não nos pode exigir tolerância, como muitos fazem.
Agora ando com menos tempo para responder. Tenho aulas na faculdade e não vou poder andar sempre a responder.
Imperador
Caro Sr. Imperador,
“Nós temos controlo sobre nós, mas nem todos os Nacionais o têm.” – Salvé ó superiores salvadores. Isto tresanda a pretensiosismo e paternalismo, não? :)
“é que só é possível resistir se não houver ameaças em redor. Resiste-se melhor a um ataque com os atacantes longe do que com eles a pressionar.” – Se os atacantes estão longe, como é que atacam? Com catapultas transatlânticas em que, em vez dos normais pedregulhos, mandam pretos(as) ou amarelos(as)?
“Ambos os lados impõem: um a identidade, o outro a fusão. Mas no primeiro caso não há verdadeira imposição: sempre vivi num País (quase) sem estrangeiros e nunca me senti pressionado, por um lado porque nem sequer é um desejo assim tão importante esse de querer cá estranhos...” – Primeiro impõe-se e depois já não há verdadeira imposição? Primeiro há lavagens cerebrais, há importações, há ostracismos, etc, e depois, afinal, não há pressões, nem desejos de querer cá estranhos? Vá lá a gente entender estes sentimentos.
"Não me repudia minimamente. O facto de não ter preferências não é sinónimo de repúdio." - Se lhe é indiferente, não se meta. Os indiferentes só servem para baralhar ainda mais a luta entre os que não o são.” – Também não é indiferença. Simplesmente, entre ser a extrema-esquerda a captar o eleitorado oscilante que vai com as modas, ou ser a extrema-direita a captar esse mesmo eleitorado, não vejo diferenças. A minha preferência seria que eles não oscilassem tanto com as modas e que tivessem um pouco mais de firmeza ideológica.
"Leia-se o Novo Testamento. J.C., Messias que era, veio criticar essas concepções humanas e erróneas, e valorizou e dignificou as Mulheres, aliás até na figura de Maria.” – Coitado do JC. Os bons costumes até conseguiram convencer as massas que a Maria, sua mãe, o tinha concebido virgem e que virgem tinha continuado até morrer. Ora aí tem a figura maior do controlo: José.
"Não vos subscrevo, nem tolero. Vejo-vos como pessoas com posições diferentes das minhas, com quem enquanto puder e quiser continuarei a trocar opiniões. Levar demasiado a sério pode não implicar ser radical, mas implica muitas vezes a intolerância, a falta de paciência, a exaltação. Deixo isso para situações mais prementes." - Se o diz, porque é que disse no início que não nos tolerava, só por si? Nesse caso, também não nos pode exigir tolerância, como muitos fazem.” – Não percebeu. Quando escrevi não subscrevo nem tolero não é no sentido de o fazer, mas sim no sentido em que não uso o conceito de tolerância em relação a ideologias. E a seguir expliquei. A segunda frase explica isso, mas como o Sr.Imperador a leu totalmente desgarrada da primeira, pensou ver um paradoxo. Porque é que haveria de vos tolerar ou não tolerar? A tolerância é sempre usada por quem se acha superior e se acha possuidor das certezas absolutas.
Boas aulas.
Livia Drusilla
Cara Sra. Livia Drusilla,
«Sr. Caturo, algum dia foi necessário tirar-se uma licenciatura para se ter um conhecimento geral»
Um conhecimento geral tem sempre alguma relatividade e tem de se basear, como o próprio nome indica, em generalizações. Ora, a Sra. Livia está precisamente a falar contra as generalizações. Em que ficamos?
“Presumo que a Lívia Drusilla passe a vida a ler sobre tudo e mais alguma coisa, para poder ter opiniões a respeito do que a rodeia - mundo, vida, cosmos, religião, política, televisão, economia, etc.. Nem vinte e quatro horas por dia lhe chegam.”
«Não Sr. Caturo, infelizmente não passo tanto tempo assim a ler. Mas, faço uma coisa muito simples. Quando não conheço, não sei ou pouquinho sei, não formulo opiniões.»
Imagino que não formule opiniões sobre a maioria dos assuntos, não? Sobre a imigração e o Nacionalismo, já a tem, mas, por exemplo, sobre a droga, o aborto, a criminalidade, a economia, os acidentes nas estradas, a ecologia, a guerra do Iraque, o terrorismo... a senhora tem tempo para se informar bem sobre tudo isso? Ou pura e simplesmente deixa algum destes temas de lado?
“Ou acha que Portugal tem o dever de lha (nacionalidade portuguesa a imigrantes) conceder?”
«Não tem dever algum.»
Portanto, se não tem dever, o que pode ter ou não a respeito disto é conveniência. Certo?
”Se a Lívia defende uma lei que confira tal nacionalidade, então esse processo tem de ser automático.”
«De maneira nenhuma»
Mas claro que sim, Livia.
“Ou acredita que os funcionários do Estado devem ir, caso por caso, interrogar todos os cidadãos que se relacionam com um determinado imigrante e avaliar os seus depoimentos emocionais, etc?”
«A pessoa que requerer a nacionalidade Portuguesa é que terá de provar que está em condições de cumprir com a série de regras e condições pré-estabelecidas. Os funcionários do Estado terão de confirmar a veracidade e autenticidade das suas provas e, a partir dai aceitar ou não o pedido.»
Mas então isso nada tem a ver com sentimentos e laços de amizade, pois não?
“De qualquer modo, chamar «imigrante» a um combatente que vem lutar numa mesma luta que une as várias nações europeias, é sintomático dos que, por formação natural, estão impossibilitados de entender o que é a estirpe.”
«perguntava se sendo neto de Portugueses imigrantes na Suiça, salvo erro, nunca tendo vindo a Portugal ou sequer falado Português, não seria Suíço por direito. A resposta de um nacionalista foi que esse Português não era mais nada a não ser Português e não tinha o direito a ser Suíço. Suíça e Portugal não são duas nações europeias?»
São, por isso é que eu, na minha anterior mensagem, clarifiquei a diferença, com o exemplo dos indo-europeus: do mesmo modo que Gregos e Russos são da mesma raiz indo-europeia, isto é, partiram do mesmo povo, mas com a História, distanciaram-se naturalmente, continuando sem embargo a ser parentes, também os Portugueses e os Suíços, embora sendo da mesma estirpe europeia, não são da mesma nação. Nos tempos medievais, em que os Estados se estavam a formar e toda a Europa enfrentava um inimigo comum, as diferenças entre os Europeus estavam menos bem definidas do que o estão hoje.
«Onde mora aqui a falta de entendimento sobre o que é a estirpe?»
Mora, não só na incapacidade de entender o que é a estirpe, mas também na incapacidade de colocar os povos nos territórios que lhes dizem respeito, com distâncias gradativas consoante o seu parentesco.
”Mas se quer ir por aí, vamos por aí, é para já: D. Henrique era um borgonhês, logo, um descendente de Burgúndios, logo, um indivíduo de ascendência germânica....”
«Pronto, então conclui-se que podemos receber todos os imigrantes europeus nossos irmãos e primos.»
Todos, não; mas alguns, certamente.
«Só não podemos é receber amarelos, pretos e encarnados. É isso?»
É.
«Agora é que me provocou a maior crise existencial. Eu sou a cacatratrezima herdeira de um país que se formou no roubo, no crime, na matança. Sou uma ilegítima, nascida num país ilegítimo. «Pois, lá está, escolheu esse modo de interpretar as coisas, resolva-se... isso lá consigo.”
«Ai é, o Sr. provoca-me crises existenciais e depois deixa-me sozinha com eles. É de irmão ou primo! :)»
Pois, mas os familiares também têm de saber respeitar as distâncias entre si... eu não a posso obrigar a pensar de um modo certo, pois não?::)
“Por mim, Portugal formou-se contra a mourama, pela recuperação hispano-romana do seu território. Portugal nasceu portanto como nação para recuperar o que fora roubado aos seus ascendentes, e, por isso, as matanças ocorridas em nome de tal ideal nunca foram crimes.”
«Já me animou um pedacinho.»
Está a ver, família é sempre família.
«Já percebi que crimes de defesa não são crimes.»
Correcto.
«E que os crimes que se cometeram com a invasão Romana da Península em 218 AC, com a submissão total dos Lusitanos e a romanização absoluta em 133 AC, as invasões de Alanos, Vândalos e Suevos em 409 DC, os ataques Normandos em 844 DC, não são crimes»
Pois, sim senhora, de facto somos filhos de uma violação: começámos a nascer quando os Romanos transmitiram a sua cultura, pela força, aos Lusitanos. Enfim, pelo menos tratou-se mais de uma escaramuça entre primos, que depois se fundiram harmoniosamente, do que do aniquilamento de um povo por outro inteiramente diverso...
De qualquer modo, se a Senhora agora descobrisse que era filha de uma violação...
isso significaria que que qualquer homem a poderia violar e que a Senhora não deveria sequer opôr-se a tal acto?
Isso significaria que a Senhora deveria ser uma defensora e promotora das violações?
Isso significaria que a Senhora teria o direito de violar outras pessoas?
Ou, pelo contrário,
Significaria que a Senhora deveria ter vergonha de ter nascido?
Significaria que qualquer pessoa teria o direito de a eliminar, porque o seu nascimento não fora justo?
Aguardo a sua resposta, cara Senhora Livia Drusilla.
“Digo até mais: é antinatural a situação na qual humanos vivam sem um conceito de justiça.”
«A justiça é um conceito que surge com a abastança.»
A Justiça não depende da abastança, mas, antes de mais, dos direitos fundamentais de cada um.
”Como disse Hitler no seu «Mein Kampf», é preciso que todo o cidadão nacional (alemão, no texto, por motivo óbvio) se sinta melhor como trabalhador no seu próprio país do que como rei noutro país qualquer.”
«faz o que eu digo, não faças o que eu faço. Sempre achei as lições do Sr. Hitler muito reveladoras.»
Acha porventura que o Sr. Hitler fez o contrário do que aqui disse?
"Mas já admitiu que aquilo que digo não é do mesmo nível que dizem os nossos opositores, ou não?” «Quais opositores? Os da esquerda ou os Nazis?» Os da esquerda. Sim ou não?”
«Agora que já me situou os opositores, necessito de saber quais os níveis a que se refere,»
Os níveis dos discursos violentos que se discutiam, quando se falava do radicalismo das afirmações: defender uma raça, da minha parte, em contraste com a culpabilização de uma raça e a sua moralmente obrigatória diluição.
Olhe se eu não tivesse boa memória, agora tinha de perder uma boa meia hora à procura da mensagem onde isso está escrito, ou então deixar esse trabalho à Senhora Livia Drusilla...
«Acho a democracia o regime mais débil de todos. O que necessita de mais cuidados e atenções.» E que cuidados são esses, neste contexto?”
«Cuidados com excessos, cuidados com liberdades, cuidados imposições,»
Pode falar de casos concretos, a respeito do que discutimos, ou prefere a mais tranquila e relaxante posição do discurso no geral e abstracto?
”Dê uma vista de olhos ao que fez a FN em Vitrolles e depois forme uma ideia.”
«Onde é que eu posso ir dar essa vista de olhos?»
Nos foruns que consulta, por exemplo, ou na pequena notícia que aqui coloquei, ou no site da FN, etc.. Vejo que gosta de informar-se sobre o assunto, por isso não lhe deve ser demasiado difícil encontrar fontes a respeito do que discute.
"Quando lhe falo na necessidade de travar ou corrigir uma injustiça, a senhora, embora não condenando nenhuma posição frontalmente, diz sempre «mas essas injustiças fazem parte da natureza humana, sempre as houve...». Em que fica, cara senhora?”
«Eu só considero injustiça as acções que são perpetradas contra mim ou contra os valores que eu considero válidos. Se um bombista-suicida explode um autocarro Israelita, isso é para mim uma injustiça.»
E se um povo invade e liquida outro, isso não é para si uma injustiça, cara Senhora Livia Drusilla?
«Embora radicalmente opostos, ambos os raciocínios são válidos, pelo que não há injustiça ou justiça absolutas.»
Há sim, como conceitos. A sua aplicação é que é discutível - isto é, pode ser discutida.
«Não defendo o baixar de braços perante a inevitabilidade do finito. Mas não dramatizo, não me revolto contra essa inevitabilidade e não crio esquemas mentais que me iludam dessa realidade.»
"Dê exemplos concretos de tudo isso que não faz.”
«Não imagino Portugal todo revestido a preto ou a mulato. Mesmo que faça um esforço para isso e consiga imaginar, não tenho chiliques.»
Portanto, essa injustiça não a preocupa. Certo? Ou tal situação até lhe parece um futuro justo?
“E ensinou-a o essencial, isto é, a estar disposta a lutar pela vida?”
«Penso que sim. Os meus pais fizeram-no, para salvar a vida deles e a dos filhos. Penso que poderei fazer o mesmo. Há instintos adormecidos que se revelam surpreendentes quando necessários.»
E esses instintos extendem a sua acção protectora à sua família, e mesmo a toda a espécie, mas está de tal modo controlado que salta, medoticamente, por cima da divisão «raça»?
”Estará portanto a legitimar a hipotética desinformação da maioria como forma de manter uma injustiça, cara Livia Drusilla?”
«Não estou a legitimar nada. Estou simplesmente a perguntar-lhe se acha que o conhecimento que o comum cidadão tem de uma situação e da outra está ao mesmo nível.»
Claro que não. Por isso mesmo é que urge informar o povo.
“Se o povo soubesse o que era o trotskismo, a senhora diria o mesmo a respeito da autorização popular para a existência do BE?”
«Estou certa que se o povo soubesse o que isso era, a vida do BE não seria tão folclórica.»
Bem vê.
”Além do mais, como os comunistas são tolerados, têm podido fazer a sua propaganda mais às claras do que os NS. A senhora quereria eternizar uma situação injusta devido à injusta desinformação?”
«Os comunistas ainda têm, em Portugal, a fama de mártires do Tarrafal e de lutadores pela liberdade contra ditaduras de direita. Contra isto, batatas.»
E não se pode contar a História de outro modo, tanto mais que o Tarrafal até foi criado para os nacional-sindicalistas de Rolão Preto, isto é, para os «fascistas»?
"Ora é precisamente o que tenho dito. A comunicação social não é isenta nem honesta.”
«E vocências ajudam à festa e ela agradece.»
"Não, não ajudamos. Nem sei de onde tirou ou quis tirar essa ideia.”
«A resposta até é sua, pelo que faço um copy/past do que acabou de escrever: “temos mais que fazer para além de termos de nos diferenciar dos NS a todo o momento, era o que faltava. Antes de mais nada, afirmamos ideais. Se quiserem, os nossos oponentes, chamar-lhe «ideais nazis», isso é outra coisa, mas, com o pouco acesso aos media que temos, não podemos dar-nos ao luxo de perder tempo com autodefesas quando a prioridade é afirmar valores.”»
Precisamente. As calúnias não são culpa nossa nem com elas pactuamos.
«percebo que só analisem a miséria como causada pela mistura.»
"Não nos ponha palavras na boca que não dissemos.”
«É tão simplesmente uma ilação que tiro, mediante todas as palavras que já trocámos.«
Má ilação.
”Mas, já que fala nisso, lá que é verdade que os países brancos onde há menos mistura são, geralmente, os que vivem em melhores condições sócio-económicas, isso é um facto.”
«Tem razão, quanto maior foi a exploração de brancos sobre outros, menor é o desenvolvimento dos outros.»
Nesse caso, os brancos explorados pelos brancos também não se deveriam ter desenvolvido e, nesse caso, existiram hoje grandes fossos sócio-económicos em países como a Suécia, a Noruega e a Islândia. Ora, acha que é isso que acontece?
Tem piada dizer-se que o subdesenvolvimento dos negros é culpa dos Europeus, quando esse subdesenvolvimento se agrava com o poder negro, enquanto os brancos vivem em sociedades cada vez mais prósperas. Então como foi, cara Senhora, os brancos ensinaram o mal aos outros e fazem o bem por si próprios?
“Em Inglaterra, onde se dá liberdade demais a quem não a deveria ter, o líder da comunidade islâmica afirma textualmente que não obedece à rainha de Inglaterra. Entretanto, a velha Albion é um dos países onde os islâmicos mais militantes recrutam.”
«E o que é que faz o governo britânico sobre isto? Guerras com véus e sem véus?«
Desconheço.
Cumprimentos.
"Salvé ó superiores salvadores. Isto tresanda a pretensiosismo e paternalismo, não? : - )" - Expliquei-me mal. Nós temos controlo, mas eles não têm porque nem fazem por isso.
"Se os atacantes estão longe, como é que atacam? Com catapultas transatlânticas em que, em vez dos normais pedregulhos, mandam pretos(as) ou amarelos(as)?" - Usei mal o termo: são potenciais atacantes. Se estiverem longe, não constituem nenhuma ameaça.
"Primeiro impõe-se e depois já não há verdadeira imposição? Primeiro há lavagens cerebrais, há importações, há ostracismos, etc, e depois, afinal, não há pressões, nem desejos de querer cá estranhos? Vá lá a gente entender estes sentimentos." - Impõe-se em sentido figurado: impõe-se tanto quanto se impõe o restante bom funcionamento duma Sociedade, como se impõem regras de trânsito, impostos, etc, etc, etc, também se impõe a não entrada de estrangeiros desta forma. Contudo, não constitui uma imposição no sentido incómodo do termo, no sentido de "ai que chatice, que não tenho cá imigrantes"!... É que desejos, verdadeiramente, de querer estrangeiros, para o Cidadão médio, não há, a não ser quando lhe acenam com dinheiro de mão de obra barata e logo o burro vai atrás da cenoura. Neste caso, ninguém se sente realmente coagido por ser proibido de ter este tipo de contactos com estrangeiros, sente-se tão coagido como a cunmprir regras de trato social ou outras do género, que em nada afectam o seu bem estar. Porque de resto, só desejam os estrangeiros os anti-Nacionalistas e os maus Capitalistas.
"Também não é indiferença. Simplesmente, entre ser a extrema-esquerda a captar o eleitorado oscilante que vai com as modas, ou ser a extrema-direita a captar esse mesmo eleitorado, não vejo diferenças. A minha preferência seria que eles não oscilassem tanto com as modas e que tivessem um pouco mais de firmeza ideológica." - Pelo menos assim, estar-se-ia mais seguro e seria possível traçar um paradigma mais sólido e duradouro, em suma, saberíamos com que contar.
"Coitado do JC. Os bons costumes até conseguiram convencer as massas que a Maria, sua mãe, o tinha concebido virgem e que virgem tinha continuado até morrer. Ora aí tem a figura maior do controlo: José." - Não foi José, foi Deus. Foi por Devoção que assim foi.
"Não percebeu. Quando escrevi não subscrevo nem tolero não é no sentido de o fazer, mas sim no sentido em que não uso o conceito de tolerância em relação a ideologias. E a seguir expliquei. A segunda frase explica isso, mas como o Sr.Imperador a leu totalmente desgarrada da primeira, pensou ver um paradoxo. Porque é que haveria de vos tolerar ou não tolerar? A tolerância é sempre usada por quem se acha superior e se acha possuidor das certezas absolutas." - Não, esses são os que não toleram. A tolerância é mais usada por quem está convencido de que tudo é verdade ou por quem é pressionado pelos outros a ceder na sua Fé em favor das Fés dos outros, ou seja, obrigado a tolerar e aceitar que os outros é que têm razão, ou podem ter, para diminuir a sua Crença e fazê-la enfraquecer e desaparecer.
"Boas aulas." - Obrigado.
Imperador
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