sexta-feira, setembro 10, 2004

VIDAS INOCENTES EM PERIGO

Uma chusma de terroristas islâmicos mantém reféns duas italianas militantes da paz. Duas jovens europeias com a ingenuidade quase suicida de tantos e tantos europeus – daqueles europeus que julgam poder aplicar-se aos outros aquilo que se aplica a nós. Como se os terroristas islâmicos percebessem que quem pede a paz nem sempre o faz por fraqueza, mas, por vezes, por pura ingenuidade.
Eles, assassinos muçulmanos, não percebem isso porque só falam em paz quando estão na mó de baixo. Se não estou muito enganado, é a própria religião deles que os manda serem humildes quando fracos e imperiais quando fortes...
Duas jovens de rosto claro e límpido, com mentalidade «Walt Disney» (que consiste em atribuir aos animais atitudes humanas) que, ainda há pouco tempo brincavam com bonecas, que se calhar até têm os respectivos quartos de dormir repletos de ursos de peluche, estão prestes a ser feitas em carne morta. Fontes de vida e de alegria que vão ser chacinadas por fétida e feia gentalha que nos causa asco e nos odeia. E tal gentalha prepara-se para realizar tal matança com o intuito de castigar o país de origem das jovens pacifistas. Pouco lhes interessa que elas até sejam contra a guerra – para eles, isso é de somenos importância. São apenas duas mulheres ocidentais, não islâmicas, e, portanto, perfeitamente dispensáveis.

Pois se eles até acreditam firmemente que as suas próprias vidas devem ser dadas pela sua causa, quanto mais as vidas dos que não são da sua religião...

Enquanto isso, a Esquerda está caladíssima de todo.
Pudera.
Não sabem lidar com a situação.
Não foram preparados para isto. A sua própria ideologia impede-os de compreender o que se passa. Para eles, o mal está sempre no racismo branco e no capitalismo, nunca nos outros povos nem em religiões universalistas estrangeiras.
Mais uma vez, o pensamento exposto por Andrade Saraiva revela-se de tal modo actual que é até intemporal, porque se aplica em todos os casos semelhantes, de qualquer época da História – quando há um pensamento fechado e dogmático a respeito do mundo, a actuação dos seus militantes é basicamente a mesma. Neste caso, esta verdade aplica-se à ideologia de Esquerda. Passo a citar:

Como já dissemos no capítulo segundo desta obra, os bolchevistas revelam um grande temor à guerra internacional.
E compreende-se isso facilmente, desde que a pura doutrina bolchevista nega e não reconhece as nações e os bolchevistas são anti-nacionalistas ou anti-patriotas inveterados. A sua especialidade é a guerra civil ou de classes.
Ora, a guerra internacional é a negação dos princípios anti-nacionalistas do bolchevismo; visto que a guerra internacional é uma afirmação concreta da existência de nações.


Assim, a Esquerda actual, de 2004, para explicar as guerras que neste momento se tornam cada vez mais graves, em tendo de encontrar um culpado, elege, sem pestanejar, o capitalismo e a Direita. Pimba, já está, assunto arrumado. E qual é, a nível mundial, o máximo representante, pelo menos em termos de poder, dessa Direita?
É o Bush. Logo, a culpa de todo o mal, tem de ser do Bush. Até o terrorismo islâmico é culpa do Bush. Nem vale muito a pena dizer-lhes, aos esquerdistas, que, muito antes do actual presidente americano ter nascido, já os islâmicos invadiam a Índia e perpetravam actos de horror imenso em nome da palavra de Maomé. Eles, esquerdistas, pura e simplesmente não ouvem, o que dá às conversas um aspecto estranhíssimo – fala-se, fala-se, mas eles não ouvem, não param de dizer o mesmo, nem hesitam, nem sequer desviam o olhar, nada. Toca as raias do bizarro o modo como ignoram os argumentos que lhes deitam por terra a sua visão das coisas.
Assim, pela sua própria formação, eles não podem aceitar, nem as guerras entre nações, como diz Andrade Saraiva, nem as guerras religiosas – eles, que explicam a História toda de um modo radicalmente materialista, não podem aceitar a ideia de que uma religião tenha imenso peso no rumo dos acontecimentos. Como são racionalistas ateus dogmáticos, convencidos de que só o seu pensamento tem coerência e permite construir algo, não podem aceitar que milhões e milhões de pessoas, com grande poder de intervenção, guiem a sua vida à luz de valores religiosos.
E, como não podem aceitar esta realidade, ignoram-na.
É por isso que tantos de entre eles insistem na tese de que os terroristas são todos uns pobres desfavorecidos que foram conduzidos ao desespero do radicalismo, por obra de quê?, do Capitalismo, claro!, da exploração dos mais pobres que é obra dos Americanos!!
Bem, o facto de que Bin Laden e outros dos maiores terroristas, são de classes altas e de classes médias, não conta para estes esquerdistas... e respondem prontamente que o Bin Laden «é um produto da América!!», e, portanto, do Capitalismo mundial. Não lhes passa pela cabeça que a América, ao querer usar o Islão contra o Comunismo, acabou por ser usada pelo Islão para disseminar o ódio anti-americano por todo o mundo árabe e não só. Mas a Esquerda acha mesmo que os muçulmanos são uns pobres coitados, são até, no fundo, uns bons rapazes, e que o Grande Satã é a América.
Não é pois de estranhar que alguns de entre eles já andem a insinuar que até mesmo o terrorismo islâmico que ataca a Rússia... também é obra do Bush. Naturalmente que já havia ataques terroristas islâmicos contra os Russos antes de Bush ser eleito, mas não interessa. A culpa, de quem é que há-de ser? tem que ser do Bush.

E é assim que a Esquerda vira os ocidentais contra os ocidentais, irmão contra irmão, filho contra pai, nora contra enteada (não me lembro bem do resto, mas quem quiser ver, pode ir ao Novo Testamento, está lá a parte em que Jesus diz que é isso que quer fazer em nome de Deus, isto é, de Si próprio).
E, ao virar ocidentais contra ocidentais, assume-se como a sida política (sida, porque enfraquece o sistema imunitário moral e ético do povo perante ameaças externas) que pode vir a trazer a morte do Ocidente.

E, assim, no futuro, que talvez não seja muito longínquo, muitas mais jovens e crianças ocidentais, pacifistas ou não, poderão ser, de um modo ou de outro, oprimidas e chacinadas pelos inimigos da civilização europeia.


12 Comments:

Blogger vs said...

Folgo muito em vê-lo tão 'simpático' para com a administração norte-americana.

Em relação à guerra contra o terrorismo digo-lhe: GO GO USA.

Em relação ao Médio Oriente: força 'magen David'

E o Arafat devia era ir p'ró.........


Nelson Buiça

10 de setembro de 2004 às 23:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas quem andou a alimentar e ainda alimenta o Islão são os EUA, e temos um caso bem recente e próximo que o exemplifica cristalinamente: o Kosovo.

Mas como na altura o presidente era o Bill Clinton a esquerda cala-se bem caladinha.

NC

11 de setembro de 2004 às 16:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora, aqui repito a resposta dada mais abaixo, para que haja menos possibilidade de não a ler:

«Mesmo que só assuma e se responsabilize pelo que escreve, o certo é que o que escreve é facilmente conotado com o que de pior pode haver em termos de
extremismo.»

Talvez... mas para isso é que aqui falamos. Para esclarecer. Da discussão
nasce a luz.



"Alguma vez me viu a atribuir todos os problemas da Europa ao problema da
identidade?" "..., ainda não perceberam, é que a eventual perda da
identidade é um problema em si." "A identidade é um valor em si. O maior
de todos."

«endo o maior valor de todos para si, é, consequentemente, o maior problema da
Europa para si, criador de muitos outros, não? »

Criador de outros, sim. Mas não de todos os outros.



"A identidade não é uma coisa que «sirva» para alguma coisa em
especial."

«para si serve para imaginar um Portugal branco e, se lhe derem essa hipótese,
para criar um Portugal branco»

Não se trata de criar ou de imaginar, mas de ver...J


«Se isso não é servir para alguma coisa em especial,»

O que eu quis dizer é que a Identidade não existe para se ter um melhor
rendimento económico nacional ou para ter mais sucesso no desporto... a
Identidade não é um instrumento, é um fim em si.


«o que o leva a criar um blog onde discute isso?»

O facto de eu achar que há certas coisas que têm de ser ditas e que eu não
vejo ninguém dizer.


"O que acontece é que o ser humano teme, como um dos principais temores, a
perda da forma"

«Hoje em dia isso já não é problema. Um programa da herbalife, umas idas bem
estudadas ao ginásio, uma anilha no estômago, põem qualquer um em forma
outra vez.»

Precisamente. A brincar a brincar, a senhora confirma a importância da forma
- veja bem o que por ela se faz...


"é pela forma que qualquer criança ou adulto reconhece de imediato quem é
dos seus e quem não é."

«Experimente estar uns anos sem ver os seus sobrinhos e vai ver se eles depois
o reconhecem. Nada!»

Não é o que tenho constatado. Reconheço e sou reconhecido por pessoas que já
não via desde a infância.
O rosto é o mesmo, independentemente de estar mais ou menos evoluído ou
modificado.



«Que um daqueles bandidos brancos que só existem na minha imaginação me
faça alguma, a ver se eu o considero dos "meus".»

Será sempre mais dos seus do que um bandido negro daqueles que não há assim
tantos como isso. Ou será que não?



"E não vale a pena querer miscigenar o pássaro com o gato, porque isso não
resolverá nada: no futuro, esses pássaros-gatos comer-se-iam uns aos outros.
Assim, com a separação entre gato e pássaro, o mundo não é salvo, mas o
pássaro sim, pelo menos durante um bocado." - Agora percebo a forma como
constrói o "mundo".

«Para o Sr. é possível miscigenar um pássaro com um gato.»

Tudo é possível, sabe. Há uns anos até se falava da possibilidade de criar
um híbrido de macaco com humano. Desconhecia? Pois é, a aberração da mente
humana pode ir longe... vai desde o ideal do mulato universal até mais para
baixo...
E não admira, no fundo. Pois se conseguem convencer as pessoas a abdicar da sua
raça porque tudo é admissível - espécie, família, país - menos a
raça, porque é pecaminosa e serve para matar, então, os senhores do sistema
podem convencer quase todos de tudo...


"Se houver muito sangue, suor e lágrimas para que Portugal seja branco,
então a culpa de tudo isso recairá inteiramente sobre as cabeças daqueles
que quiseram contrariar a brancura de Portugal, dado que são eles quem
pretende infringir a mais autêntica legitimidade. Se morrem inocentes num
tiroteio entre a polícia e criminosos, a culpa é toda dos criminosos, não da
polícia."

«a subversão da culpa no seu máximo expoente»

A subversão da culpa é feita da parte de quem quer de tal modo relativizar os
valores do oponente que até chega a querer fazer crer que o criminoso não é
pior do que o inocente.


«Então vai pedir delicadamente às populações negras, amarelas, etc, que
abandonem o país, onde muitos já nasceram e nunca outro conheceram,»

Sim, porque não.


«e se eles recusarem tornam-se criminosos a abater»

Não. Atribui-me intenções que não tenho.


«se os nordicistas resolverem criar neste cantinho uma estancia balnear,
pedir-nos-ão delicadamente para sairmos,»

Péssima comparação. Nem parece seu, isso. A senhora cai num dos piores erros
da extrema Esquerda - ignora por completo a legitimidade da posse territorial
(subjacente a esse tipo de pensamento, estará o dogma de que a propriedade é
um roubo e que a Terra pertence por igual a todos). Portugal pertence aos
Portugueses, que são um povo branco, motivo pelo qual têm direito a exigir o
que é seu, isto é, Portugal. Os negros não têm qualquer direito ao
território nacional. E os nórdicos também não mandam aqui, precisamente
porque Portugal pertence aos Portugueses.


«já os nazis tinham pedido delicadamente aos judeus para se imolarem»

A respeito dessa questão, é de ter em conta que os Judeus tinham declarado guerra aos NS, pois que por toda a parte certas forças judaicas apelavam ao boicote contra a Alemanha NS já em meados dos anos trinta.
Entretanto, os NS queriam que os Judeus se retirassem da Alemanha. Os Judeus, em boa parte, recusaram fazê-lo. De qualquer modo, não apoio crimes cometidos contra povos inteiros nem a senhora lê nos meus textos e respostas qualquer apelo à violência. Não sei porque é que a senhora fala de modo tal que só a violência seja possível. Sendo assim, nada do que diz neste seu parágrafo tem aplicação. Seria bonito, como sarcástica lição de moral para assassinos que desculpam os seus próprios crimes ou os de outros com ligeireza – aqui, é palavreado vazio.





«defender a identidade a todos os níveis, da forma como os nacionalistas o
fazem, é extremismo em qualquer época que seja»

É tão somente naturalidade. Se roubam a carteira a um indivíduo, é natural que este recorra ao extremo de dar parte à polícia. Mas trata-se de um direito natural, aquele
que liga a carteira ao seu legítimo proprietário. Não me diga que é
extremismo reivindicá-lo..."

«Bem, natural será partindo do principio que estamos prontos a derramar sangue de inocentes por uma carteira roubada»

Só se os criminosos que roubassem a carteira pudessem ser dados como inocentes. É isso que pensa?


«Para quem acha que o direito à carteira deixa de ter qualquer razão de ser,
se o acto de a reaver provocar mortes e sangue inocente,»

Nesse caso, para evitar que um dia um tiroteio entre a polícia e criminosos vitime inocentes, o ideal é expulsar do país todos os criminosos estrangeiros, não concorda?


«É o direito de qualquer um viver em paz num país que escolheu ser o seu, quer
por nascimento, quer por opção»

Mas a senhora não entende que as coisas não são assim? O País não é de quem o quiser. O País é de quem a ele tem direito. O País é do seu povo, daqueles que pelo sangue lhe pertencem, não é de todos e mais alguns a quem apeteça morar nesse país.


«A questão, Sr. Caturo, é que o Sr. faz os juízos baseando-se sempre, mas sempre, na imagem de que é o preto do gang que rouba a carteira»

Errado, cara senhora. O que eu digo é que os negros o fazem mais frequentemente, e com mais violência.


« A minha foi roubada por um branco. Devê-lo-ia ter abatido?»

Depende. Se ele estivesse armado e aparecesse um agente da autoridade que lhe dissesse, a ele, para entregar a carteira, e o criminoso reagisse contra o polícia, tentando alvejá-lo, era mais do que justo que o criminoso fosse abatido. Quem está disposto a pôr em risco a vida de outros por causa de uma carteira, merece que a sua vida seja igualmente posta em risco. E quem está a tomar a iniciativa de tirar aos outros o que aos outros pertence, é o criminoso.


«Por exemplo, qual foi o resultado da defesa acérrima que a Igreja
Católica fez para defender a identidade Cristã a todos os níveis?»
“Não compare uma coisa com outra. A Igreja Católica defendia uma doutrina, não
defendia uma identidade étnica, património do povo."

«Desculpe, mas o Sr. defende uma doutrina política.»

Eu defendo uma identidade étnica. Uma coisa que existe ab illo tempore, por assim dizer. Uma coisa que existe à partida. Não defendo uma doutrina internacionalista que tenha aparecido a certa altura. Além do mais, eu não afirmo que quem pensa de diferente modo deva ser suprimido. O que eu digo é que a identidade do povo deve ser defendida e isso não implica que seja quem for tenha de mudar de opinião. É por isso que a sua comparação não tem sentido.


« E o resultado daquela que o Sr. defende, não parece ser muito auspicioso,»

Depende do que considera «auspicioso». Se considera «não muito auspicioso» um futuro no qual a identidade do país continue viva e haja menos imigrantes do que no passado, então temos noções diferentes do que é auspicioso.



"Cara senhora, de facto, assim é. A doutrina nacionalista emana naturalmente
do povo. Não é um produto criado exclusivamente pelas elites, como o são os
internacionalismos de toda a espécie. O povo, diz outra coisa: «De sangue
misturado e de moço refalsado, livrai-nos Deus». Está no «Malhadinhas», de
Aquilino Ribeiro."

«Sr. Caturo, desculpe mas neste ponto só posso dizer-lhe que me vieram as lágrimas aos olhos de tanto rir. Do lado oposto à barricada onde se encontra, também há uns que ainda julgam e dizem que o povo é quem mais ordena»

Não confunda os votos circunstanciais com a cultura de sempre, tradicional, arraigada. De qualquer modo, é natural que, estando em lados opostos da barricada, digamos coisas diferentes. Ou sugere que as interpretações do mundo que se fazem de ambos os lados sejam iguais?


"De qualquer modo, que mal há em fazer parte de um grupo ideológico
específico? Acaso tal pertença é desclassificatória?"

«De maneira nenhuma, não há mal nenhum. A não ser que se viva sob um regime nacionalista radical e se pertença a um grupo ideológico multiculturalista e
multiracialista e tuttifrutti.»

Pois essa pertença implicaria que o País teria um rumo diferente do da sua vontade. Do mesmo modo, é desagradável a vida de quem é nacionalista e vive sob um regime radicalmente multiculturalista, multiracialista e tuttifrutti.


"Pode acontecer que o façam. Se forem criadas condições, em África, para
que eles voltem por si próprios - e, de preferência, para que levem os
brancos pró-africanos com eles. Se não sairem nas calmas, tanto pior."

«Tornam-se criminosos e, truclas, arrochada»

Essa é a sua interpretação. Eu não disse nada disso.
O que digo, antes de mais, é que os criminosos estrangeiros teriam de ser expulsos. Os imigrantes, iriam a seguir, após o término dos seus contractos de trabalho.
Depois, seria bom que os africanos com b.i. português se fossem embora. Se não fossem, pronto, não iam. Mas não podiam mandar vir mais familiares de África. Viveriam numa sociedade orientada para o engrandecimento da raça branca. Os modelos promovidos, seriam os da raça branca indo-europeia. Entretanto, talvez se considerassem olhados de lado pelo resto da população. Se isto não os incomodasse e insistissem em ficar, era lá com eles. Se não os incomodasse que os brancos tivessem prioridade no emprego, ou no acesso às universidades, que ficassem.


« E os nacionalistas vão esperar calmamente que se criem tais condições em África, ou vão mesmo ajudá-los no concreto a criar tais condições?»

Ajudá-los na medida do possível. Quando ou se chegarmos ao poder, poderemos fazê-lo, depois, claro está, de garantir boas condições de vida ao nosso povo. Orientar-se-ia, por exemplo, certas indústrias portuguesas para os países que foram colónias de Portugal, ou até para outros países africanos, com o intuito de criar aí postos de trabalho.


"Devemos abster-nos de fazer justiça só porque os injustos podem fazer
correr sangue? Não é admissível."

«Os injustos, I presume, serão os criminosos que se recusarão a arredar pé, depois de delicadamente solicitados para tal.»

Presume mal. Quando me referia aos injustos, nesse caso, referia-me aos criminosos de delito comum que resistem às autoridades após cometerem actos de roubo ou de agressão.

Quanto aos que se recusassem a partir e tivessem b.i. português, não seriam considerados criminosos. Os imigrantes que resistissem à autoridade do Estado, esses sim, seriam criminosos, e, aqui, creio que não divergimos, eu e a senhora. Ou estarei enganado?



"A boa educação e as fronteiras devidamente fechadas, e as boas leis, são
mais que suficientes para garantir o essencial do tipo de política que
preconizo."

«sem sombra de dúvida que o Sr. viverá felicíssimo. Mas
para garantir essa tal boa educação, essas tais boas leis (que o Sr. ainda me
há-de explicitar, s.f.f)»

Boas leis: fim da imigração, expatriação de criminosos estrangeiros após cumprimento integral das suas penas de prisão, fim de subsídios especiais para imigrantes, fim da oferta de habitações gratuitas para africanos enquanto muitos portugueses nem sequer têm casa para morar, entre outras, que surgiriam, consoante os casos.


«e essas fronteiras devidamente fechadas, o Sr. terá obrigatoriamente de instituir um forte aparelho militarizado e "espiónico" que controlará a vida dos cidadãos ao mais ínfimo pormenor»

Pode explicar porque é que diz isso?


"Não está em nada fossilizado. Se tal fosse verdade, não avançava pela
Europa toda."

«E alguém afirmou que até os fosseis não possam existir?»

Os fósseis podem existir. Mas não podem reproduzir-se. É por isso que o Nacionalismo, ao crescer, mostra que não está fossilizado.


«Olhe o caso do Dr.Cunhal. É um fóssil, mas ainda põe muita gente de sentido.»

Mas o PCP perde votos de eleição em eleição, basicamente.


«Sr. Caturo se me apetecer, a realidade Egípcia também não mudou nada em
milhares de anos e vou buscar ene textos de há milhares de anos e mostro como
tudo pode ser adaptado à realidade de 2004»

Faça-o. E tem mais gente que pensa como a senhora?


«Que não falte imaginação às gentes, que qualquer doutrina, civilização, mentalidade, etc. se torna actualíssima»

Isso é verdade. E poderá ter o mesmo desenvolvimento que tem o Nacionalismo se tiver tantos adeptos como este tem.


«O fossilizado é empregue no sentido em que o Sr. não apresentou qualquer texto actual (vá lá da década de noventa do século passado, já não era mau), escrito por quem verdadeiramente sabe, que corrobore o que o Sr. J.Andrade diz»

Mas por quem verdadeiramente sabe o quê?
Cara senhora, o que eu apresentei aqui, escrito por Andrade Saraiva, já eu tinha escrito muitas vezes. Eu e outros. E somos do século XXI. Sobre textos científicos a respeito de raças, também já os publiquei neste blogue.


«O Sr. afirma que "as «conclusões científicas» derivadas da recente descoberta do genoma... já estavam CONCLUÍDAS há setenta e dois anos..."

«Não sou eu quem vai negar o que o Sr. diz, mas também não sou eu quem vai aceitar isso»

Cara senhora, Andrade Saraiva já fala dos confusionistas que afirmavam a pouca validade do conceito de raça. E é isso que hoje se afirma com base na descoberta do genoma. Portanto, essas recentes conclusões de que «não há raças», propagandeadas por todo o mundo como um anúncio da boa nova, pretendendo derrotar «de vez!!!» o «racismo», essas conclusões JÁ EXISTIAM antes da descoberta do genoma. O que é que é difícil de perceber nisto?


«Mostre-me, com textos científicos actuais, que a descrição do Judeu que
corre na net sob a forma de um livrinho sobre "cogumelos envenenados" é
actual.»

Não vejo porque é que tenho de demonstrar uma coisa que não afirmei.


«Cada vez me convenço mais que se esta moda de se
ir às raízes pega forte e feio, um destes dias vamos todos mas é bater com
os costados a África»

Ou ao fundo do mar, origem de toda a vida. Quanto a mim, prefiro ficar na Europa. Não vejo quem mais é que tem direito à Europa a não ser os europeus.


"Não. A ciência tem sido usada pelo poder instituído como forma de derrubar
os opositores ao poder. Sempre foi assim, desde que o Cristianismo se impôs, e
continua a ser."

«Bem, o Sr. tem mesmo uma aversão tremenda ao
Cristianismo. Os males do mundo começam e acabam nele»

Não queira caricaturar aquilo que eu digo. Isso só dificulta o discurso e o entendimento da parte de terceiros. E não me parece que seja isso que a senhora quer.
Como disse e reafirmo, sem ofensa para os camaradas nacionalistas, o Cristianismo é causador, directa ou indirectamente, de alguns dos maiores males do Ocidente. Não de todos, como a senhora insinua que eu digo, mas de alguns. Dos principais.


«A ciência sempre foi anti-poder instituído»

Isso é falso.


«Que o poder instituído tenha pago, comprado, ameaçado cientistas para que debitassem teorias a corroborar as suas posições políticas, isso é outro assunto»

E como é que a senhora distingue um tipo de ciência do outro?
Quem garante, entretanto, que a tal ciência «anti-poder-instituído» não é também forjada, desta feita pelos tais inimigos do poder instituído?



«A maior parte dos conhecimentos científicos, que permitiram a actual abertura científica, desenvolveram-se na sombra e, quase sempre, os que tiveram a coragem de trazer à luz as suas descobertas tiveram vidas muito difíceis»

Discordo. A senhora generaliza a partir de excepções. E a respeito do caso de Darwin, nem sequer é um bom exemplo. Pelo contrário. O poder instituído, desde então até agora, é favorável às suas teorias. Darwin surgiu na Inglaterra do século XIX, época de materialismo reinante, na qual se afirmava a ciência positivista. A Inglaterra não era nenhuma teocracia, pelo contrário, possuía um império que assentava na economia. O poder instituído era pois materialista e humanista. Os ataques à doutrina religiosa feitos com a poderosa cobertura da ciência, vinham mesmo a calhar.



«Se a ciência se limitasse a ser usada pelo poder instituído e não fosse anti-poder, porque cargas de água tantos tiveram de trabalhar na sombra e tantos foram
perseguidos,»

Não foram assim tantos. Foram poucos. Uma minoria no seio da comunidade científica.


«Hoje, por exemplo, assistimos à luta férrea entre ciência e poder instituído (cientistas, governos»

A senhora não está a ver que os governos são diferentes uns dos outros e que, no seu seio, há opiniões divergentes a respeito dos embriões. O poder instituído não é contra o uso de embriões.


"Os modernos Galileus afirmam que as raças existem, mas ou são censurados e
ameaçados ou então, nem sequer são ouvidos."

«quem são esses modernos Galileus?»

Philip Rushton, por exemplo. Além dos cientistas russos que, há poucos anos, afirmaram que o projecto do genoma não tinha provado que as raças não existiam. Do que eles diziam, só li uma breve notícia, num site nacionalista sobre um jornal castelhano que publicou uma notícia sobre o assunto...



"Sem essa manipulação política, a ciência não mudaria tanto a sociedade
como mudou. Os cientistas não são políticos. Não se dedicam a mudar a
sociedade. Quem se dedica a mudar a sociedade, não são os cientistas, são os
políticos.
«Portanto, se ela se limitasse a servir o poder instituído, hoje
ainda estaríamos na Idade Média»
Não creio. Primeiro, porque o Homem Ocidental, com ciência ou não, não tem feitio para se submeter a autoridades tirânicas, seja em que aspecto for. Depois, porque sempre houve mais de uma força em acção, a Igreja nunca teve o monopólio do poder."

«Durante alguns séculos, a Igreja teve o poder máximo instituído»

Ter o máximo do poder instituído não é o mesmo que ter o monopólio do poder. Ter o monopólio do poder é ter o poder todo, e a Igreja nunca o teve, quer porque existissem sociedades secretas que agissem na sombra, quer porque os poderes políticos também tinham alguma influência, mesmo que menor, no desenrolar dos acontecimentos.



«Já o nosso próprio rei D. Afonso Henriques não descansou enquanto a Igreja não o
reconheceu como Rei,«

Mas teve de exercer o seu próprio poder, militar, contra os Castelhanos. E teve de com eles firmar acordos. Não foi tudo feito só com base na Igreja.


«Durante séculos ninguém se lavava mais do que 1 vez na vida, pois isso provocaria vapores no sangue»

Ninguém, é uma maneira de falar. Não exagere.


«Não foi um político que veio impor aos médicos o fim da prática das sangrias ou que enfiou nas mentes populares a necessidade de mudança dessa prática»

Os médicos e cientistas não poderiam ter conseguido isso se não tivessem o apoio de políticos. Além do mais, não compare métodos higiénicos com doutrinas a respeito do mundo. A higiene do corpo em nada afecta a doutrina cristã.



"porque o Homem Ocidental, com ciência ou não, não tem feitio para se
submeter a autoridades tirânicas, seja em que aspecto for."

«Realmente, é verdade. A história do Homem Ocidental mostra sem espinhas que o Homem Ocidental é bem mais adepto de submeter outros à tirania do que a deixar-se
submeter.»

E a libertar outros das tiranias também, inclusivamente das garras de outros. Foi por isso que o Homem Ocidental decidiu, UNILATERALMENTE, acabar com a escravatura em todo o mundo. Mais ninguém teve essa ideia.
Assim, a História do Homem Ocidental mostra sem espinhas que o Homem Ocidental é adepto do combate à tirania. Não concorda?



«Se um Chinês tiver em Portugal tantos deveres como o Sr. e eu, ele deverá
beneficiar dos mesmos os direitos que o Sr. e eu beneficiamos.»

“Mas ele não deve ter em Portugal nem os mesmos deveres nem os mesmo direitos que eu ou a senhora. O País não é dele. É nosso."

«Estamos a pagá-lo em leasing?»

Ele, se cá trabalha, está a trabalhar num país estrangeiro. Não passa por isso a ter direitos de cidadania onde trabalha. Ou então, qualquer trabalhador das obras que tivesse trabalhado na construção de determinada habitação, teria direito a ir aí instalar-se, juntamente com os seus legítimos proprietários.


«Pela parte que me toca, há por aí muito português branco ariano que merece
menos pertencer ao "seu" país,«

E quem é que determina esse merecimento? É a senhora? Com base em que critérios?

Cara senhora, o País pertence ao seu povo. É uma herança, não é um prémio.


"Falamos de ideias, não do modo como alguns resolvem aplicá-las. Se assim
não fosse, também eu falaria do sofrimento que vitima os brancos inocentes...
. É melhor não irmos por aí."

«O Sr. fala de ideias que, já o afirmou, quer ver aplicadas na
prática. Caso contrário, a suas doutrinas não seriam politicas, mas
dedicar-se-ia a debater o sexo dos anjos.»

Correcto. Mas isso não é falar de métodos. É falar de ideias que quero ver aplicadas.


«Qual é o seu objectivo quando coloca os testemunhos dos tais jovens que viram a luz? Não é mostrar vítimas brancas inocentes?»

Naturalmente. Mas falávamos de vítimas inocentes relativamente a processos de imposição de ideologias ocorridos no passado. E, indo por aí, haveria muito mais exemplos do que os dos jovens oprimidos diariamente nas escolas. Quer ir por aí?


"Não é bem assim. Os «portugueses» atacados na Irlanda eram de origem
timorense e de outras minorias não europeias."

«O Sr. tem de ver melhor os telejornais. Alguns esconderam-se na sombra e não lhe vimos a "cor".»

Por alguma razão foi... e o pior é que, segundo alguns, havia ali cores estranhas nas mãos e assim...


«Mas outros falaram abertamente para as câmaras e posso afirmar-lhe que eram
portugueses brancos arianos, com todas as letras com que escreve portugueses
brancos arianos»

Mas esses não foram atacados. Ou foram?


«Olhe o tal Sr. que referiu o C18 era português branco ariano,
com todas as letras com que escreve português branco ariano. Não esconda o
Sr. esta realidade,»

Eu não estou a esconder nada. Até porque já invalidei esse argumento quando me referi aos nordicistas.


"E porque é que ele não há-de saber alguma coisa sobre o assunto? Viveu
nessa época. E, sendo um português, culturalmente respeitado pela «elite»
intelectual do Portugal contemporâneo, é uma demonstração de que aquilo que
alguns racistas alemães diziam dos Judeus não seria mera invenção
anti-sionista”

«o Sr. Caturo também vive a minha época, nada me leva a desrespeitá-lo apesar de eu não ser elite, e nós vemos os Judeus de modo diferente»

Correcto. Mas o exemplo de Eça serve só para demonstrar que certas afirmações dos anti-semitas alemães do princípio do século não eram mera propaganda «racista» nem tampouco resultado de paranóia «nacionalista». Eram resultado de observações que também Eça fez.


«Porque é que os Judeus foram bem sucedidos na conquista da economia e
política e cultura?»

“Porque foram sempre dotados para o comércio, desde a
Antiguidade, tal como os seus parentes Fenícios e Árabes. ... Os povos
arianos, ou indo-europeus, sempre foram amantes do saber, mais do que os
Judeus, os quais só começaram a interessar-se pela sabedoria, para além da
sua religião, devido ao contacto com os Gregos e com os Romanos."

«Não entendo. Os Judeus sempre foram dotados para o comércio deste a Antiguidade,
mas só se interessaram pelo saber com os Gregos e Romanos.»

Correcto.


«Para se ser exímio no comércio, ao ponto de o controlar, não é necessário ter-se o saber?»

O saber empírico. Não necessariamente a ciência. A menos que pretenda aceitar a ideia de que qualquer novo rico que ganhou fortuna nos negócios é tão cientista como os professores de ciências dos laboratórios portugueses.


«povos arianos ou indo-europeus eram mais amantes do saber que os Judeus? Diz
isso porque sim, ou porque há provas concretas das suas obras resultantes
desse amor pela sabedoria, assim com há dos antigos Egípcios?»

Porque os Gregos, pais da ciência, eram Indo-Europeus, tal como os Romanos; porque os Hindus, também amantes do saber, são arianos; porque os Parsis, herdeiros dos Persas de Zaratustra, ainda hoje constituem o grupo étnico mais amante da sabedoria na Índia. Porque as maiores divindades dos povos célticos e germânicos foram, antes de mais, Deuses da Sabedoria.


«Teremos nós coragem para os acusar de "controlarem" a cultura apenas
porque se dedicaram a estudar a trabalhar e a produzir, durante séculos?»

“Naturalmente que sim, a partir do momento em que dão preferência aos seus no
que toca a artistas."

«Então meio mundo pode e deve, naturalmente, cair-lhe em cima por querer dar preferência aos "seus"»

Mais uma vez, dá provas de não reconhecer o direito à Pátria que os povos têm. A senhora esquece o pequeno detalhe de que eu advogo a preferência pelos Portugueses em Portugal. Do mesmo modo, os Judeus têm direito a fazê-lo... em Israel (e fazem). Não têm o direito de o fazer nos E.U.A., na Alemanha ou em Portugal, se com isso interferem em instituições.
Além do mais, note que eu nem os censurei por darem preferência aos seus em todos os casos – naturalmente que um produtor judeu, podre de rico, pode dar a realização e os principais papéis de um filme seu aos seus parentes. Isto não é de censurar, mas depois não se venha dizer que os actores todos bem como os realizadores são judeus porque os judeus são melhores.



«E sejamos honestos noutro ponto: os próprios gentios sempre
deram preferência às obras artísticas dos judeus, pois, por regra, eram em
maior número e as melhores.»

Que exemplos pode disso dar?


«Por mais que doa aos cotovelos de muitos, os tipos mesmo com as "fogueiras" sobre as suas cabeças souberam aperfeiçoar-se»

Aperfeiçoaram-se em países protestantes, como a Holanda, onde não havia fogueiras... e onde... o comércio florescia... ou seja, aperfeiçoaram-se porque tiveram meios económicos para isso. Mais uma vez, a economia como motor do judeu.


«Wagner - sabe perfeitamente porquê. Wagner foi usado com fins políticos»

Mas então a senhora acha lícito descriminar um artista só porque ele tem certas ideias proibidas? Conte lá a história...


"O que está em causa não é se aconteceu ou não, mas sim o facto de tal
acontecimento fazer parte da verdade sagrada da religião judaica."

«Pois, para mim o que está em causa é se aconteceu,«

Mas não é isso que está em causa. O que está em causa é que esse massacre é aceite pela religião judaica como sendo bom. Contra isto, a senhora nada pode fazer, independentemente de acreditar no acontecimento histórico ou não.


«O Sr. apregoa historicamente a existência de Adão e Eva, só porque os textos religiosos a eles fazem referência?»

Eu apregoo a existência de Adão e Eva como mitos judaicos que são base da sua religião. A senhora nega-o?


«O Sr. apregoa historicamente a existência de Zeus e os seus raios, só porque as obras
clássicas assim o apregoavam?»

Sim, acredito na Sua existência. Não vejo motivo para duvidar dos textos que refere.

Além do mais, a comparação não está bem feita. No Ocidente pagão, os mitos nunca foram considerados como verdade indesmentível e indiscutível. Não sucede o mesmo com o Judaísmo. O Antigo Testamento, o Talmude, o Torah, são considerados como verdades divinas e não é lícito pô-los em causa. Portanto, o que aí estiver escrito, vincula o Judaísmo; o que está escrito em textos pagãos, não vincula os pagãos.


"Entretanto, tenha em mente que, à medida que os conhecimentos
histórico-científicos avançam, as escrituras antigas têm sido confirmadas.
Não há pois motivo algum para duvidar da existência real dos referidos
massacres."

«oh sim, confirmadíssimas. A última confirmação que
vi/li/ouvi refere as pragas de Moisés. Não tivesse ocorrido actividade
sísmica numa ilha do mediterrâneo que originou maremotos, alterações
climatéricas, etc, »

Então... as pragas sempre ocorreram... obrigado por mais essa confirmação.


«O que os conhecimentos histórico-científicos têm
vindo a provar, é que as boas estórias das escrituras antigas se iniciaram
com um qualquer facto histórico, que depois foi manipulado, aumentado,
diminuído, arrevesado, extrapolado, adicionado, cortado, reinventado»

De qualquer modo... ocorrido..J Obrigado novamente.


«Os historiadores revisionistas também escrevem sobre a não existência do
holocausto. Partem de um facto histórico para o manipular,»

O mesmo poderá ser dito dos historiadores do lado contrário, não? Porque é que a senhora parte do princípio de que só um dos lados é que diz a verdade histórica inegável e obrigatória?


"O que se passa, cara senhora, é que nunca nenhum massacre foi conduzido em
nome de Odin, de Zeus, de Jupiter ou de Lug. Tanto quanto se sabe,..."

«Exactamente, tanto quanto se sabe«

Obrigado. Portanto, no actual estado da ciência, eu tenho razão.


«E o Sr. pouco ou nada sabe quando não há registos escritos.»

Nem eu nem ninguém. Mas o conhecimento faz-se com o que há, não com o que nos apetece ou convém imaginar que teria ocorrido.
Não concorda, cara senhora?


«E mesmo os registos escritos, nem sempre são de fiar por si
só»

Quando não são de fiar, é preciso demonstrar porque é que não são de fiar, para que se possa deles duvidar.


«Para que a sua credibilidade não possa ser posta em causa devem ser
acompanhados de vestígios/registos arqueológicos irrefutáveis»

Depende do que transmitam. Não é preciso encontrar vestígios arqueológicos de construções divinas no monte Olimpo para se afirmar que os Gregos considerarem esse local como morada dos seus Deuses.


«O Sr. não
pode afirmar "nunca nenhum" e de seguida afirmar "tanto quanto se
sabe"»

Posso e devo. Quando se fala em ciência, pode-se afirmar esse tipo de coisas, até que nova descoberta o negue.


«Não seja tão peremptório em conclusões que se baseiam no "tanto
que se sabe"»

Efectivamente, sou, e ainda não vi razão para não o ser.


«O Sr. sabe que a história só se passou a fazer a partir do momento em que a escrita foi "fabricada". Antes vivia-se na pré-história. E sobre a pré-história ou há registos da história baseados em lendas, ou nada»

E as lendas também contam para fazer a História. E, mesmo ai, posso afirmar o que afirmo.


«Há registos arqueológicos, pelo mundo fora, de povos pré-históricos
que simplesmente desapareceram, deixando uns escombros debaixo de toneladas
milenares de terra. Porque desapareceram ninguém sabe»

Correcto. Portanto, não se pode partir do princípio de que foram exterminados pelos nossos antepassados e usar essa suposição convertida em «verdade histórica» para comparar o procedimento dos ancestrais da Europa com os Judeus.


«Quanto ao uso de Odin, Zeus ou o que seja, claro que não há
registo estórico de ordenarem massacres. Mas há registos de massacres feitos
porque "os Deuses assim o querem"»

Tais como? Pode dar exemplos?


«ou e seja feita a "vontade dos Deuses". Gregos, Romanos, Vikings, povos Bárbaros, Maias, Incas, por regra iam aos oráculos, templos, druidas, videntes, o que lhes quiser chamar de acordo com cada povo, escutar a vontade dos Deuses antes de encetarem qualquer acto, fosse ele dar a volta ao mundo, fosse massacrar.»

Ora isso é bem diferente. Os povos iam saber se tinham hipóteses de sucesso em determinados eventos. É algo de técnico, não de moral. E, quando iam aos oráculos, não receberam ordens para cometer massacres, tal como a senhora bem reconheceu.


« lá seguiam em frente, em nome da vontade dos seus Deuses»

Não era em nome da vontade dos Deuses... era pela permissão dos Deuses, o que é bem diferente.


"Nunca tal ideia atravessou as mentes dos pagãos europeus, tanto quanto é
sabido pela literatura que deixaram."

«Nunca tal ideia, tanto quanto é sabido, claro. Agradecia que me indicasse fontes onde pudesse encontrar literatura dos pagãos europeus»

Ilíada, Odisseia, Eneida, Eddas, Mabinogion, Batalha de Mag Tuireadh.


"Corte-lhe os braços, ao humano, e ele competirá com o seu irmão para saber
quem é cospe mais longe. Tente eliminar tudo isso, e o ser humano criará
novos meios de competir."

«Portanto chegámos ao cerne da existência deste seu blog e de toda a discussão que aqui se produz. A competição»

Errado. A senhora é que veio falar em racismo e no modo como a existência das raças foi usada para justificar certos crimes. E eu disse-lhe, muito naturalmente, que, para tal tipo de competição, tudo serve. Está tudo esclarecido?


«Aquilo que o Sr. na verdade quer é eliminar a competição,»

A competição com pessoas de outras raças por aquilo que, por ser nosso por direito, não deve ser sujeito à competição.


«para atingir um poder,»

Não é atingir um poder. É manter, e recuperar, o que é nosso por direito.


«que lhe permita controlar a seu bel-prazer a vida pessoal,»

Isso já é uma afirmação gratuita. Sem prova alguma, o que é pior. Simples acusação sem argumentos. Concentremo-nos no que é dito, cara senhora, não no que gostaríamos que o adversário tivesse dito para o podermos atacar.
Se assim não for, eu também a posso acusar de querer destruir a raça branca e, deste modo, a discussão chega a um impasse de acusações.


O Sr. só está a tentar pôr em prática aquilo que é básico na espécie humana,»

Sim – a pertença do território a quem de direito. Chama-se justiça – dar a cada um aquilo que é seu.


"Enfim, por essa ordem de ideias, tudo se pode defender. Inclusivamente a
chacina de toda uma raça, porque não? Tudo depende do prisma, das bases em
que assente, da forma como é usado e dos objectivos a alcançar."

«Sim, tudo se pode defender. O Sr. e eu somos as provas vivas de que tudo se pode
defender. O Sr. Estaline foi outra prova de que tudo se pode defender, os
fundamentalistas islâmicos são prova de que tudo se pode defender.»

Sendo assim, do seu ponto de vista, todos os crimes são defensáveis.


“se tiver de escolher, prefiro salvar a vida de um parente meu que seja
porventura imbecil, fraco, cobarde e mal formado, do que a vida de um milhão
de estranhos que sejam inteligentes, fortes, corajosos e bem formados. É uma
questão de sangue e de dever para com a família."

«Ora aqui tem outra prova de que tudo se pode defender. Até pode defender a criação de uma família ou de um estado prenhe de famílias imbecis,»

Alto... a senhora é que está, neste caso, a partir do princípio de que toda uma raça é imbecil, fraca, etc.. Por mim, creio que há todos os tipos e níveis de pessoas em todas as raças. A senhora acha que não?


«Não ldou é muitos anos de vida a tal estado, que à primeira será engolido inteirinho pelos estranhos inteligentes,»

Acha então que um Estado se deve livrar dos seus cidadãos menos inteligentes?...

A senhora cada vez me surpreende mais... bem, é certo que já tinha dito que toda e qualquer ideia se podia defender...


«Olhe que Viriato já deve estar a aplaudir esta sua devoção familiar. Ele sempre deu preferência aos imbecis, fracos,»

Duvido que ele não salvasse um lusitano menos dotado que estivesse em luta contra um romano inteligente. Aliás, não consta que a resistência que encabeçou fosse feita em nome dos inteligentes... o que se sabe, é que lutou pela Lusitânia...
A senhora quer insinuar que ele achava que todos os Lusitanos eram mais inteligentes do que os Romanos e que era por esse motivo que lutava?
Não são só as suas ideias, cara senhora, que me surpreendem, mas também as suas concepções históricas...


"Não estão não. A Esquerda liberal ocidental é a maior aliada do poder
judaico. Sem ela, os Judeus poderiam até já ter sido consumidos pela ira do
fogo árabe, em Israel."

«Adoram-nos! Nem são eles a imagem viva do capitalismo selvagem que eles querem derrubar!»

Por acaso, são – mas os liberais recusam atribuir aos judeus essa imagem. E, assim, continuam a defender os judeus.


"Agora, é preciso que, enquanto eu e outros tentamos travar a avalanche, ...,
até é nossa irmã.::)))"

«Sabe que nestas pelejas familiares poucos são os que mudam de opinião. E então, se a coisa mete umas heranças pelo meio, os irredutíveis, são-no até ao fim.»

Naturalmente. A herança é um direito. Ou crê que não?


Cumprimentos.

11 de setembro de 2004 às 23:02:00 WEST  
Blogger vs said...

"Por mim, creio que há todos os tipos e níveis de pessoas em todas as raças."

Fico contente por pensar desta maneira. Em todas as raças á pessoas 'boas' e 'más', pessoas capazes e incapazes e por aí fora....
Como já lhe disse, é hoje facto aceite, que as diferenças entre as diferentes raças da espécie humana não advêm de quaisquer inferioridades/superioridades biológicas mas sim de diversos e complexos factores culturais, ambientais e históricos,ocorridos ao longo de muitos séculos, todos intimamente relacionados.

Dou-lhe alguma razão no que diz respeito á defesa do que é nosso. De facto, se eliminarmos a diversidade, quer biológicamente quer culturalmente, estamos a subverter o equilíbrio natural e a diversidade que a Natureza instituiu préviamente, muito antes de os humanos por cá andarem.


Nelson Buiça

12 de setembro de 2004 às 02:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Querem transformar o mundo numa vil e cinzenta:

- cultura
- raça

Onde só se fala uma lingua e onde é tudo parecido.

Vamos deixar de falar em portuuês deixar todos os emigrantes entrar até isto ficar de lado...

e abdicar do nosso país acho bem!

Para o bem de um mundo com uma cultura cinzenta e sem raças...
Vamos a isto!
Portugal?

Eu sou um cidadão do mundo!
sou preto e amarelo e o vira do minho já não me diz respeito...
Já não falo português....

Lets talk in english the universal language, and kill this country!
This country deserves to die, because the political correctiveness says that killing a nation is a great thing!

btw fuck vasco da gama, fernão de magalhães and pedro álvares cabral, they killed peoples of the world!
We should forget their's achievments, national proud should die!

Long live live pure zambia and a african portugal without identity!


Bom acabando o sarcásmo...
Acredita minha senhora que quando mais aumenta os "estrangeiros" que para a senhora são portugueses, aumenta a irritação da maior parte dos portugueses ...
não conheço portugues não racista, onde eu moro...porque será?

Por mim metia-se os pretos e toda a merda em barcos e punha-se os gajos no seu continente
sem mas nem mais...

Mesmo com BI nacional!

Portugal!
VIVA!

12 de setembro de 2004 às 07:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Querem transformar o mundo numa vil e cinzenta:

- cultura
- raça

Onde só se fala uma lingua e onde é tudo parecido.

Vamos deixar de falar em portuuês deixar todos os emigrantes entrar até isto ficar de lado...

e abdicar do nosso país acho bem!

Para o bem de um mundo com uma cultura cinzenta e sem raças...
Vamos a isto!
Portugal?

Eu sou um cidadão do mundo!
sou preto e amarelo e o vira do minho já não me diz respeito...
Já não falo português....

Lets talk in english the universal language, and kill this country!
This country deserves to die, because the political correctiveness says that killing a nation is a great thing!

btw fuck vasco da gama, fernão de magalhães and pedro álvares cabral, they killed peoples of the world!
We should forget their's achievments, national proud should die!

Long live live pure zambia and a african portugal without identity!


Bom acabando o sarcásmo...
Acredita minha senhora que quando mais aumenta os "estrangeiros" que para a senhora são portugueses, aumenta a irritação da maior parte dos portugueses ...
não conheço portugues não racista, onde eu moro...porque será?

Por mim metia-se os pretos e toda a merda em barcos e punha-se os gajos no seu continente
sem mas nem mais...

Mesmo com BI nacional!

Portugal!
VIVA!

12 de setembro de 2004 às 07:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Correcção:

Onde eu, na resposta à senhora, escrevi «descriminar», deveria estar escrito «discriminar».

12 de setembro de 2004 às 20:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

As posições dessa senhora são completamente maniqueístas! Entre expulsar a bem e vir com essa história de serem preciso SS e coisas do género, onde é que estão as provas de que só se consegue dessa maneira? Por alguns o terem feito, não quer dizer que tivessem que o fazer! Como é que se pode provar? É fisicamente impossível que tal não aconteça? Só se os estrangeiros resistirem fortemente. Pudera, há quem lhes ponha as costas quentes!... E era uma boa desculpa! As Pessoas deixavam de ser Livres e de defenderem fosse o que fosse só porque poderiam ter que agredir os que conspiram e ameaçam essa mesma Liberdade! Quer a prova que não é preciso violência? É que a Irlanda, a Alemanha e a Itália e a Líbia já andam com Políticas Anti-Imigração e elas não envolvem violência - aliás, basta ver que existem Polícias para impedir a imigração ilegal e que expulsam os ilegais e nunca morreu nenhum! Só que, agora, os ilegais passavam a ser todos, e sendo que a grande maioria é facilmente identificável pelos seus caracteres físicos, mais fáceis são de interceptar. Nunca conseguiriam viver cá escondidos e teriam, necessariamente, de partir.
Quanto à questão das Dez Pragas, o facto de ter sido considerado milagre não é necessariamente uma falsificação de má-fé! Foi aquilo que eles julgavam que era! Sabiam lá do que é que se tratava! Além disso, não lhe permite generalizar! Ou porque Adão e Eva não existiram significa que J.C. também não tenha? Os livros foram escritos em épocas diferente, por pessoas diferentes e com significados diferentes. Os Livros dos Reis e das Crónicas, por exemplo, são duas versões da História dos Reinos de Israel e de Judá, são meramente Livros Históricos, que revelam a maneira de ser do Povo Judeu de então e como eles viam os massacres, e já se tomou consciência de tal. Além disso, essa das Dez Pragas ainda está por provar, pois, como é que é possível que os efeitos da erupção se façam sentir primeiro, antes do tsunami, e só depois este? O lógico seria o tremor de terra ter provocado o tsunami e só depois os seus outros efeitos terem levado mais tempo a chegar! Além de que a onda gigante, verificando os mapas, muito dificilmente chegaria àquela região do Egipto, pois tinha ilhas à frente e o epicentro era na Ilha de Tera - a partir daí, basta verificar.

14 de setembro de 2004 às 17:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tenha calma, caro Sr. Anónimo das 5:29 PM. Não o quis ofender ou enervar.

1º Nunca me referi contra a expulsão de estrangeiros. Se são estrangeiros, não são Portugueses, e não havendo condições para cá viverem, entrado à socapa, ou praticando actos criminosos, a única coisa a fazer é repatriá-los. Só não aceito o repatriamento imediato em situações de refugiados de guerra, em que a repatriação possa implicar uma pena de morte. E nesta situação teria de haver um apoio internacional ao país de acolhimento desses refugiados.

2º Não acredito, sem ofensa para si, que os imigrantes que adquiram a nacionalidade Portuguesa aceitem partir às boas. Claro que só depois da experiência se podem tirar conclusões. Mas é por isso que a história é tão importante. Por experiências passadas, podemos tirar ilações sobre futuras conclusões. O Sr. necessita de pôr os dedos nas fichas eléctricas cada vez que quer saber se dão choque, ou baseia-se na sua experiência passada, ou mesmo de outros? Que tal tentar? Lá porque no passado se levaram uns choques, nada prova que tal lhe aconteça agora, não é?

3º Alguém, para além do Sr., falou em má-fé? Alguém, para além do Sr., pôs em dúvida a passada existência de JC? Acho que se baralhou um bocado, mas não o culpo, pois não é fácil seguir os meus longos e extensos diálogos com o Sr. Caturo. Mas o Sr. sabe que “Foi aquilo que eles julgavam que era! Sabiam lá do que é que se tratava!”. Eu não sei. Aguardo resposta dos investigadores que tem mais meios e conhecimentos dos que eu. E só posso ir tirando ilações à medida que vou lendo novas interpretações, com bases científicas, da história. E se sobre uns assuntos já se provou haver intenção, noutros ainda há muito por provar. Quanto à intenção secular da Igreja Católica de culpar o povo Judeu pela morte de JC, essa já poucos duvidam. Talvez só aqueles que achem que há cerca de 2000 anos era tudo gente ingénua bem intencionada.

Cumprimentos.

15 de setembro de 2004 às 18:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora,

A Senhora diz que se pode e deve evitar certo tipo de medidas porque no passado houve coisas semelhantes que correram mal - daí o seu exemplo dos dedos na tomada da ficha eléctrica.
A esse exemplo, eu contraponho outro: banir à partida determinada ideologia só porque alguém cometeu no passado alguns crimes em seu nome, é o mesmo que multar um automóvel de grande cilindrada logo à entrada da auto-estrada, porque, se outros automóveis de potência equivalente infringem os limites de velocidade, esse também o fará.

Além do mais, se se quer proibir uma ideologia por causa dos crimes em seu nome cometidos, então proiba-se também o Comunismo, o Cristianismo e o Judaísmo, além do Islamismo e de todo aquele que berrar em nome dos três valores da revolução francesa.

Quanto aos judeus e cristãos, o ódio foi de parte a parte - desde as origens, não foi só quando a Igreja decidiu perseguir os judeus.

15 de setembro de 2004 às 23:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É verdade que os Evangelhos referem a culpabilidade dos Fariseus e dos Príncipes dos Sacerdotes. Facto. Mas não há nenhuma passagem que culpe os Judeus em geral. Aliás, tal seria um disparate! Maria, Maria Madalena, Simão Pedro, Paulo, André, Tiago, João, Marcos, Mateus, etc, etc, etc, não eram senão Judeus! E foi com eles que se fez o Cristianismo!

16 de setembro de 2004 às 16:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Naturalmente que Maria, José, Tomás, etc., eram todos judeus: o Cristianismo era na sua origem uma seita judaica. O Cristianismo está para o Judaísmo um pouco como o Budismo está para o Hinduísmo. Só que os Judeus, isto é, aqueles que continuavam a seguir o Judaísmo, perseguiram essa nova seita.

16 de setembro de 2004 às 18:56:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home