segunda-feira, setembro 06, 2004

AVANTE

Do Correio da Manhã, por via do Forum Nacional:

O partido do chanceler alemão (primeiro-ministro), Gerhard Schroeder, foi duramente castigado nas urnas, em eleições regionais realizadas este domingo no Estado ocidental do Saar, onde obteve o seu pior resultado nos últimos 44 anos.

A grande surpresa nestas eleições regionais foi o resultado da formação de extrema-direita Partido Nacional Democrático (PND), que o governo alemão tem associado ao nazismo de Hitler e tentado banir. O PND obteve quatro por cento dos votos, insuficiente para conquistar um assento na assembleia regional, mas politicamente revelador do sentido do voto de castigo contra Schroeder. Nas próximas eleições regionais na Alemanha, em Bradenburg e na Saxónia, a 19 de Setembro, não serão de estranhar novas subidas da extrema-direita.


Contra este partido, NPD, houve há pouco tempo um processo em tribunal de acusação de violência e Nazismo, etc., a treta do costume que se atira para cima dos nacionalistas para tentar travá-los usando a lei como ferramenta da política ideologicamente totalitária. Veio a descobrir-se que todas as provas incriminatórias tinham sido forjadas por um infiltrado ao serviço do Estado com o intuito de destruir o partido... enfim, a honestidade «democrática».

E assim, apesar de todas as perseguições e desleais canalhices movidas contra o Nacionalismo, pela Europa toda, as hostes nacionais crescem, somam e seguem.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"E assim, apesar de todas as perseguições e desleais canalhices movidas contra o Nacionalismo, pela Europa toda, as hostes nacionais crescem, somam e seguem."

Que o digam os desgraçados dos portugueses (branquíssimos, e não timorenses) que apareceram, também, numa reportagem da SIC, a falar de um tal grupelho de nome "C18" - nem sabiam o que isso era - que os ameaçou de morte na Irlanda do Norte. Tratava-se, claro, dos neonazis do Combat 18. As hostes nacionais realmente crescem, somam e seguem, se pudermos a isso acrescentar o anonimato da Internet, crianças ou adolesecentes alcoolizados ou atrasados mentais chegados à idade adulta. Basicamente, é este o panorama de imbecilidade e horror das hostes de que fala. Não há mais nada para além disso. Porque basta que um bando destas bestas saia à rua para que sejam imediatamente metidos na cadeia, como se faz, obviamente, a qualquer criminoso, onde que que seja na Europa. Depois, acho ofensivo a forma como estes animais se apropriam de símbolos nacionais, dos povos europeus, para as suas macacadas "nacionalistas". No fundo, são jovens desorientados, sem um sentido na vida, em geral ignorantes e analfabetos, como aliás se nota no que escrevem na Internet.

6 de setembro de 2004 às 16:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É por serem (os nacionalistas) tão ignorantes e analfabetos que, não só preocupam severamente os que se lhes opõem, como também não vêm os seus argumentos a serem rebatidos pelos mesmos que os consideram ignorantes e analfabetos.
Enfim, pelos vistos, o analfabetismo e a ignorância são gerais. Só que, no caso de alguns, nomeadamente, dos anti-nacionalistas, tal analfabetismo e ignorância são acompanhados pela estupidez pretensiosa, típica de quem quer dar um passo maior do que a perna e depois se estatela ao comprido, coberta de ridículo por ser argumentativamente esmagada em toda a linha.

E depois, claro, é altura de irem chamar a polícia para acabar com a liberdade de expressão dos tais jovens «alcoolizados» nacionalistas: esta atitude de denúncia às autoridades é apresentada com roupagens de defesa da liberdade para esconder (de modo cada vez pior) a mediocridade intelectual, o vazio cultural, a ausência de ideias e de coluna vertebral que acompanha sempre todo e qualquer bom militante anti-nacionalista.

Quanto ao grupo C-18, foi inventado, por certos infiltrados, para destruir as fileiras da extrema-direita inglesa.
E que não fosse - felizmente, estamos em Portugal. Ainda temos um país no qual nos podemos considerar brancos. Mas certa gentalha atrofiada da mente quer acabar com isso para transformar o país num novo Rio de Janeiro, com miséria a rodos e zonas inteiras controladas por gangues de criminosos, belíssimos, na sua multi-racialidade que produz os seus semblantes todos iguais, castanhos como a lama em que vivem e em que forçam os outros a viver.

6 de setembro de 2004 às 19:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"na sua multi-racialidade que produz os seus semblantes todos iguais, castanhos como a lama em que vivem e em que forçam os outros a viver"

Ninguém força ninguém a ser castanho como a lama, e que termos estes hein? Você tem mesmo que se conter nas palavras e nesse ódio irracional, até porque não o acho tão intelectualmente menor como as hostes dos quais se diz sentir próximo. Está a prestar um mau serviço a si próprio e à causa que diz defender, que assim jamais se irá dissociar da criminalidade e de bestas (em geral menores ide idade) embebedadas que nem a própria língua sabem escrever.

6 de setembro de 2004 às 20:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Suponho que os milhões de franceses que votam FN sejam todos "crianças ou adolesecentes alcoolizados ou atrasados mentais chegados à idade adulta"... Os mais de 800 mil votos que o BNP conseguiu nas eleições europeias devem também ser provenientes de "crianças ou adolesecentes alcoolizados ou atrasados mentais chegados à idade adulta"... Pois claro que sim, está-se mesmo a ver! Curioso é que quando esses votos vão para partidos ditos democráticos passam a ser excelentes votos.

Quanto ao "C18", não é um grupo, mas sim um nome. Qualquer energúmeno se pode autointitular como Combat 18. Eu também me posso autointitular "Força Popular 25/04", e andar por aí a fazer ameaças...

NC

6 de setembro de 2004 às 21:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Suponho que os milhões de franceses que votam FN sejam todos "crianças ou adolesecentes alcoolizados ou atrasados mentais chegados à idade adulta"... Os mais de 800 mil votos que o BNP conseguiu nas eleições europeias devem também ser provenientes de "crianças ou adolesecentes alcoolizados ou atrasados mentais chegados à idade adulta"...

O problema destas formações "políticas" é o de que, por mais respeitáveis que tentem ser, têm sempre um fantasma que as persegue - precisamente as bestas alcoolizadas e analfabetas, que tanto se podem macaquear de skinheads como vestir um fatinho e tentar parecer bem pensante. O resultado é sempre mau, como ficou recentemente provado com o líder do BNP, que se "descaíu" num pequenino "comício" (assim como alguns dos seus comparsas, que confessarem terem tentado matar ou agredir outras pessoas sómente por causa da cor da pele). Quanto ao Le Pen, é um bobo da corte há várias décadas. Basicamente, esta gente têm alguma expressão eleitoral quando agitam as bandeiras da imigração ou do medo de invasões e coisas que tais. Não oferecem nenhuma solução para nada e sem estas bandeiras de ódio, que a democracia tão benignamente lhe concede, não vão a lado nenhum. Depois também os neonazis, negacionistas do holocausto e bandalhos que penduram suasticas no computador, assim como fotos do Hitler e do Hess. Quanto a esses não há nada a fazer mesmo, vão para a choldra ou para um asilo para jovens desencaminhados e não vou sequer perder tempo a argumentar.

7 de setembro de 2004 às 00:22:00 WEST  
Blogger vs said...

Os votantes desses partidos (se lhes retirarmos os militantes de cúpula) são em geral: desempregados, legiões de descontentes e afins.
Se aranjarem empregos, melhorarem o nível de vida (e nem precisa de ser muito) e se lhes distribuirem uns subsídios bem rechunchudos...lá se vão os votos.
Em regra é eleitorado que manifesta um voto de protesto e é pouco culto e pouco politizado e, por isso mesmo, altamente volátil.


Nelson Buiça

7 de setembro de 2004 às 00:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ninguém força ninguém a ser castanho como a lama,»

Não «forçam», ponto e vírgula. Criam as condições para que isso suceda - e a «educação», isto é, a lavagem (leia-se «poluição») cerebral, faz o resto.


«Você tem mesmo que se conter nas palavras e nesse ódio irracional, até porque não o acho tão intelectualmente menor como as hostes»

Não percebeu, caro anónimo, que aquilo que você acha de mim é perfeitamente irrelevante. Além do mais, quando você diz que eu estou a prestar um mau serviço à causa que digo defender, eu duvido, sinceramente, da validade do seu juízo - pois se, de acordo com o seu juízo, os «ignorantes e analfabetos» são precisamente aqueles que por toda a Europa avançam a olhos vistos e vos pregam sustos de morte - como em 2002, quando Le Pen bateu o vosso queridíssimo Leonel Jospin e passou à segunda volta das eleições presidenciais - então, não há dúvidas de que o seu juízo não será o mais apropriado para julgar a eficiência de qualquer método político. Não concorda, caro anónimo?
Diz-me também que eu «tenho de acalmar o meu ódio irracional». Mas, ó caríssimo anónimo!, que estratégia tão velha essa de atribuir ao adversário as suas próprias falhas.

Pois se é o caro anónimo quem primeiro demonstra um ódio irracional de alto lá com ele... repare, por exemplo, na sua primeira mensagem. Dei-me ao trabalho de lhe contar as linhas: quinze(15). Nessas quinze linhas, não há um único argumento ideológico contra o Nacionalismo. Nem um. Zero. A sua mensagem, em termos doutrinários, enferma de nulidade absoluta.
Então, de que é feita a sua mensagem?
Para além da já estafada tentativa de pôr os nacionalistas portugueses contra os do norte europeu, que eu já desmontei em mensagens anteriores, que mais há na sua mensagem?
Insultos.
É.
E o insulto que surja num debate sem ser acompanhado de qualquer ideia, é a confissão da insuficiência intelectual. Do desespero.
Do rancor derivado da impotência.
O caro anónimo perdeu as estribeiras quando se viu confrontado com MAIS UMA subida eleitoral de uma formação de extrema-direita. O caro anónimo esbraceja, pula, grita de ódio intelectualmente bem formado, mas lá que os Nacionalistas prosseguem a sua marcha, isso é um facto.
O anónimo berra e os Nacionalistas passam.
Mas não passam de moda, como o anónimo queria. Passam as barreiras que outros anónimos criaram na comunicação social e na «educação».

Seguem em frente, sem apelo nem agravo.

Note-se entretanto que nunca nenhum participante comentou de modo tão insultuoso uma mensagem como o caro anónimo o fez desta vez. Os factos são realmente incomodativos para alguns.

7 de setembro de 2004 às 01:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Quanto ao Le Pen, é um bobo da corte há várias décadas»

Oh sim, um bobo da corte. Bobíssimo. Há várias décadas. Um sujeito a quem os «analistas políticos«(sic), com o seu sempre certeiro e imensamente subtil «espírito crítico», anunciaram a «morte política» uma catrefa de vezes.
Se calhar foi por isso que ficaram podres do mais quimicamente puro pavor quando o «morto político» voltou do «outro mundo» e derrotou o candidato da Esquerda bonitinha e bem pensante, Leonel Jospin, passando assim à segunda volta.
Convenhamos que, para bobo, o sujeito até é um bocado arraçado de carrasco... é que ainda por cima continua a ser, já depois de velho, uma figura carismática que une o grosso dos nacionalistas franceses. Ora o velho bretão!, a ousar ridicularizar por completo as bem avisadas predições de gente com excelente formação política, é ultrajante!... É, é... é mesmo um atrevido bandido fascista!!!!

Enfim.

«Basicamente, esta gente têm alguma expressão eleitoral quando agitam as bandeiras da imigração ou do medo de invasões e coisas que tais»

Sim, e a gente que se lhe opõe, os capitalistas e demais internacionalistas, sabem, nessas alturas, montar o teatrinho para fazer crer ao povo que as fronteiras vão ser fechadas, e pronto, não precisam de continuar a votar nos fascistas, cruzes credo.
Naturalmente que isso é tudo areia para os olhos. Porque, assim que os Nacionalistas parecem descer ligeiramente nas sondagens, ou quando pensam que têm o poleiro assegurado, voltam a abrir de par em par as portas do país para deixar entrar aos magotes tudo o que não é europeu. Talvez o povo venha a perceber o truque rasca. E, se calhar, até já é isso que está a acontecer, pois que a Frente Nacional de Le Pen já vai tendo votações bem sólidas...


«Não oferecem nenhuma solução para nada»

Oferecem sim. Oferecem várias soluções. Só que os mé(r)dia tentam por todos os meios criar um ruído de fundo de modo a que a mensagem nacionalista seja o mais distorcida possível.


«e sem estas bandeiras de ódio, que a democracia tão benignamente lhe concede,»

A «democracia» não concede nada benignamente. A «democracia« de que fala, é uma farsa abjecta que só concede o que permite manter uma aparência de liberdade. Mas, quando o poleiro dos que a dirigem está realmente em risco, usam truques de uma baixeza imunda para travar os oponentes.


«não vão a lado nenhum»

Isso, convençam-se disso. Os politicamente correctos até têm uma especial capacidade para criar ideias agradáveis a respeito da realidade, tal é o medo que têm das coisas tal como elas são.


«Depois também os neonazis, negacionistas do holocausto e bandalhos que penduram suasticas no computador, assim como fotos do Hitler e do Hess. Quanto a esses não há nada a fazer mesmo, vão para a choldra»

Claro... eis o verdadeiro «democrata» a falar - cai a máscara, ele não pode aguentar a farsa mais tempo e tem mesmo de mandar para o gulag, ops, para a choldra, aqueles que se lhe opõem ideologicamente.


«não vou sequer perder tempo a argumentar»

Claro que não - pois para quê perder tempo a argumentar se nem sequer tem argumentos nem alguma vez os teve? Faça pois como Jacques Chirac fez quando Le Pen o desafiou para um debate televisivo: recuse o diálogo, pura e simplesmente, porque, como ele disse«, «com o ódio não se discute», ou seja, o capitalista «anti-racista» não quer dar ao oponente uma possibilidade de expor as suas ideias, directamente, em combate argumentativo aberto e, por isso, dá pura e simplesmente de frosques. Os lacaios da imprensa fazem o resto, a maquilhar a cobardia ideológica do sujeito com mil e um artifícios de aldrabice pura.

7 de setembro de 2004 às 01:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Em regra é eleitorado que manifesta um voto de protesto e é pouco culto e pouco politizado e, por isso mesmo, altamente volátil.»

Ora cá está a cassete anti-fa do costume. Não há por aí nenhum opinion maker que se preze que não a aplique.
Portanto, quando o povo vota nos bons, é porque escolheu bem. Quando o povo vota nos maus, é porque «é um voto de protesto». Porreiro. Airosa maneira de fazer crer que o povo no fundo é bom rapaz, e nunca foi nacionalista, que horror!, o povo precisa só vota nos maus para chatear os papás, isto é, os bons condutores do povo que são os únicos líderes políticos propriamente legítimos porque eles é que têm a ideologia boa. Ora, isto tanto pode ser considerado como um raciocínio pura e simplesmente mentecapto como uma descarada manipulação do povo.

A pretensa «elite» da actual sociedade - eles é que se consideram elite, porque têm o poder, o qual manipulam como um macaco ostenta um objecto que lhe dá poder entre os seus - considera-se, por formação (racionalista), a dona da razão em si, isto é, quem dela faz parte acredita genuinamente que a sua ideologia é a única admissível e mais correcta, e que não é possível ter outra ideologia diametralmente oposta. Ora, quando lhes aparece pela frente um oponente ideológico que tem de facto uma ideologia diametralmente oposta E QUE CONSEGUE DEFENDÊ-LA com coerência, isto é, fazendo uso da razão, eles, da dita elite politicamente correcta, não sabem o que fazer.

Não podem aceitar, pura e simplesmente não podem aceitar, que possa haver um modelo ético inteiramente diverso do seu.

E, por isso, perdem as estribeiras. Chamam a polícia. Ou, quando lhes dá para serem mais «frios», tentam aplicar rótulos ao oponente que permita aos politicamente correctos manter as suas próprias convicções intactas: assim, o oponente ou teve traumas de infância, ou é louco, ou é mau, ou assim. E, quando falam para as massas, tentam por todos os meios esconder a existência de intelecto nas hostes do inimigo, e tentam por isso convencer as massas de que o oponente é inculto.

E você, Buíça, vai na conversa. É por isso que lhes escapa por completo, por exemplo, que as fileiras do Nacionalismo são as mais intelectual, cultural, social e economicamente diversificadas do espectro político. De um lado, os capitalistas criam partidos nos quais votarão a classe média e as classes altas; do outro, os esquerdistas criam partidos para as marginalidades - drogados, homossexuais, jovens, etc. - e para os «desfavorecidos». Isto é, ambos aceitam o jogo da luta entre grupos, entre classes até. O conceito economicista e conflituoso de sociedade dá jeito a ambos os lados.

Ora, os Nacionalistas rompem com isso. Trazem a união das classes em nome de um ideal que as transcende - a Estirpe (Nação, Etnia, Raça). E é esse um dos motivos pelos quais tanto a Esquerda como os capitalistas tanto odeiam os Nacionalistas - porque o Nacionalismo desactualiza e ultrapassa tudo aquilo em que os esquerdistas e capitalistas se fundam.


Cumprimentos

7 de setembro de 2004 às 02:45:00 WEST  

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