sexta-feira, setembro 10, 2004

MAIS UM - O NACIONALISMO SOMA E SEGUE

Do site do P. N. R. (ver à direita neste blog), retira-se a seguinte notícia:

No passado dia 26 de Agosto decorreram eleições intercalares em Mirfield Town, para preenchimento de um lugar de conselheiro municipal. O BNP, partido nacionalista britânico, ficou a poucas dezenas de votos do Partido Conservador, que obteve o lugar, sendo o Partido Trabalhista relegado para a terceira posição. Eis os resultados: em primeiro Michelle Gilbert (Conservador) com 393 votos, em segundo Karl Hanson (BNP) com 354 votos, em terceiro Roy Dobson (Trabalhista) com 239 votos, e em quarto lugar Imelda Marsden (Independente) com 76 votos. Apesar da pequena escala da amostra, esta eleição demonstra o contínuo enraizamento do BNP e a sua implantação a nível local e nacional.

Adiante.

17 Comments:

Blogger Caturo said...

Devido ao facto de as mensagens relativas a certas respostas estarem já muito abaixo neste blogue, reproduzo aqui as respostas que dei a alguns dos intervenientes:

Em http://gladio.blogspot.com/2004/09/os-pontos-nos-is.html
Não concordo consigo.
Antes de mais, a questão da Tchetchénia e da Ingúchia, não é o Nacionalismo, mas sim o aproveitamento islâmico da situação. A Rússia deu independência à Tchetchénia, mas para lá voltou quando reparou que era de lá que partia a força que ajudava os muçulmanos da Ingúchia a erguerem-se contra os Russos.
Além do mais, os Russos que lutaram contra os Alemães fizeram-no, na maior parte dos casos, por motivação patriótica, nacionalista mesmo, razão pela qual não se aplica o que diz a respeito de que lado é que devem estar os nacionalistas, sem aspas desta vez.

10 de setembro de 2004 às 10:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sobre a Turquia em http://gladio.blogspot.com/2004/09/hannibal-ad-portas-delenda-cartago.html

Adicionando ao que o NC disse, refiro-me aos ódios étnicos quando falo do ressentimento antigo e violento entre Turcos de um lado e Gregos, Sérvios, Romenos, Búlgaros do outro - já para não falar da questão curda.

10 de setembro de 2004 às 10:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

http://gladio.blogspot.com/2004/09/uma-das-consequncias-da-imigrao-vinda_04.html

Resposta a Jota Gustavo:

O jota gustavo queria que eu fizesse censura - que apresentasse testemunhos reais (claro que ele não queria que eu apresentasse testemunhos reais, mas pronto...) e cortasse as palavras que lhe ferem os olhos. Enfim, sensibilidades.
Mas partir daí para dizer que «nem sequer discute», é dar provas de uma cobardia argumentativa por demais desonesta.

E depois tal é a falta de vergonha que até fala da suposta falta de vergonha dos outros... condiz.

10 de setembro de 2004 às 10:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Resposta a Anónimo das 5:03:

Pois é, caro anónimo, para mim também parece incrível que não haja muitos jovens bandidos brancos em Lisboa! Mas que los hay puecos, los hay! Digo o que vejo. Ando na rua e presto atenção ao que vejo, sabe. Vejo quem são os grupos que arranjam sistematicamente problemas e que sistematicamente reagem contra a autoridade policial. Seja nos bares, seja nas ruas, nas vielas, seja nos combóios. Quem não conhece isto é porque não anda na rua.
Explique-me então o caro anónimo como é isso – onde estão os jovens bandidos brancos de Lisboa a actuar em gangues que agridam pessoas gratuitamente? Diga-me, porque não os vejo. Mas não vejo mesmo.
Naturalmente que não tem cabimento vir dar como exemplos os jovens das claques e dos grupos de skinheads.
Quanto aos primeiros, actuam em casos excepcionais e de modo regularmente; fazem o que fazem pelo prazer da impunidade e do escape ocasional; naturalmente que merecem ser punidos com a severidade apropriada, quer quando agridem, quer quando roubam descaradamente, como se pôde ver num vídeo de um posto de gasolina. A ética, por vezes, tem de ser ensinada à bordoada.
Quanto aos segundos, só agridem (a maior parte das vezes, quando são primeiro provocados) certos e determinados grupos por motivos ideológicos. Não aterrorizam bairros nem molestam o simples cidadão. Não assaltam, não roubam supermercados mesmo à frente dos empregados, não se viram à polícia, não violam raparigas. É por isso desonesto compará-los, sequer em sonhos, às gangues de negros.
A respeito das «gangues mistas» de que fala, é também grave desinformação pretender que com isso se prova que «ai, isto da criminalidade é tanto brancos como negros». Porque essas gangues «mistas», são, na sua maioria, formadas por negros ou mulatos e a cultura que as orienta é afro-americana, isto é, a da gang e do rap. Os jovens brancos metidos nesses grupos, comportam-se em tudo como negros e imitam os seus «irmãos» africanos o mais possível (nos gostos musicais, nas vestes, até nos gestos), sendo, desse modo, um belo e harmonioso exemplo de «abertura» às outras culturas... assim, dão exemplo, extremado, de mais uma consequência negativa da imigração: o abastardamento cultural da nossa gente. O mais revoltante e abjecto é que muitos desses jovens anegralhados comportam-se desse modo repulsivo por medo e «carneirismo», isto é, para escaparem de ser um alvo da violência dos negros. Há realmente casos em que jovens brancos, continuamente assaltados e agredidos, deixam de ter problemas dessa índole quando começam a vestir-se à negro.


«Não me parece que o seu pronuncio dramático seja assim tão dramático, mas como pelos vistos a nossa percepção da realidade anda a anos-luz de distância...»

Explique o que quer dizer com isto.


«Caro Sr. Caturo, regenerar, todos nós o podemos. Mas, no testemunho que apresentou não houve regeneração»

Diz o senhor. Quanto a mim, creio que houve. Passou a andar mais limpo, longe das drogas, verticalizado e com apego crescente à sua própria gente. Regeneração melhor, seria impossível. Quanto ao radicalismo que aponta como sintoma de desiquilíbrio, não é análise apropriada quando aplicada a um adolescente. É comum, dir-se-ia natural, que os adolescentes adoptem estilos de vida radicais. Faz parte do seu crescimento. Têm por isso de ser orientados devidamente para que esse radicalismo seja o mais proveitoso possível à sociedade. É aliás um dos motivos pelos quais as forças armadas se alimentam de jovens ainda mergulhados nesta fase. Numa sociedade realmente harmoniosa, todas as tendências humanas encontram o seu lugar devido para engrandecimento do País. E olhe que o seu outro argumento para provar o desequilíbrio do jovem em questão, o uso do termo «símio», esse argumento é de um primarismo moralista e politicamente correcto por demais risível. É comum que jovens brancos, falando entre si, se refiram aos negros como «símios» ou «macacos». Especialmente quando por eles são oprimidos diariamente. É um sinal de resistência e de insubmissão que muitos dos autoproclamados «amantes da liberdade e dos direitos humanos» não se cansariam de louvar se o verificassem em negros a viver debaixo do poder de brancos. Não indica pois absolutamente nada em termos de equilíbrios mentais.
Aliás, os jovens negros também se referem insultuosamente aos brancos. A diferença em relação aos jovens brancos é que os jovens negros podem fazê-lo com letras de músicas que passam nas rádios nacionais, como aquela do «pula mete nojo». Um grupo musical de jovens brancos que usasse com conotação racial o termo «símio» numa letra, até podia ser levado a tribunal, se ao menos alguma rádio se atrevesse a emitir a sua música.

Entretanto, eu não disse que não há brancos com dezassete anos no quinto ano. O que eu disse é que muitos mais jovens brancos nessa situação do que brancos. O mesmo vale para o resto das afirmações que me atribui. Mas o senhor opta por não querer reconhecer nada disto como verdade, especialmente no que respeita à criminalidade violenta. Presumo que viva num condomínio fechado e só use transporte particular, pois só assim se explica tamanho desconhecimento da realidade que o rodeia. Não pense pois que ensina alguém a respeito do que é realidade lisboeta nesse caso. Qualquer jovem de dez anos sabe acerca disto mais, muito mais, por experiência, do que o senhor. Não tenha dúvidas.


Sobre a educação, eu não disse que era um luxo no sentido em que o senhor interpretou a minha utilização desse termo. O que eu quis dizer é que, hoje em dia, os pais não têm tempo para os filhos, devido à forma de vida a que são cada vez mais obrigados, trabalhando de sol a sol e sem tempo para pensar, como querem os poderes instituídos, e vivendo numa sociedade hedonista e individualista, na qual, como se não bastasse, se glorifica a figura do «Jovem» como se este fosse perfeito, sempre justo, mesmo quando é violento, e inerentemente mais sábio do que os velhotes. Tudo isto, somado ao facto de as crianças serem subtraídos à influência familiar desde cedo, com a instituição da creche, ajuda a que o ascendente familiar seja cada vez menos influente.

E ainda fala o caro anónimo de comer em família com a televisão desligada... o caro anónimo não é deste mundo. Escreve a partir de outra dimensão.


È um bom sinal que respeite a autoridade, numa sociedade em que a moda é bater na polícia. Agora, também vai dizer que essa moda não existe, se calhar...


Quanto a projectos de futuro, cada ideologia terá o seu.
Aquele que o caro anónimo mais gostaria de ver instituído seria um que assentasse nas boas qualidades humanas e na justa igualdade entre todos, sem fronteiras de raça, etnia, sexo, etc...
1 – Em termos de segurança, ter-se-ia uma polícia forte e disposta a dar umas bordoadas valentes nos insurrectos que se portassem mal. Ora, como as fronteiras estariam escancaradas, continuaria a entrar toda a espécie de gente, sem diferenciação por raça, o que daria o resultado de aumento do número de gangues africanas. Claro que o problema não era serem africanas!!!, porque também as há de brancos!!!!!, olá se há!!!!!!!!!, e, por isso, continuavam a entrar proles e proles de africanos, das quais muitos membros iriam depois engrossar as fileiras da criminalidade despudorada e violenta, mas enfim, não interessa, desde que a polícia fosse firme e bem desenvolvida em meios e efectivos - teríamos ao menos isso, um Estado bem policiado em cada esquina e o cidadão, por mais oprimido que fosse pelos criminosos, teria sempre um polícia ao pé a quem implorar protecção... o que é que isso faria à coluna vertebral dos cidadãos brancos, não sei, mas depois logo se resolveria... - e depois estes negros, influenciados pelos seus «brothers» do outro lado do Atlântico, usariam cada vez mais armas de fogo, de calibres cada vez mais potentes, o que faria das ruas autênticos campos de batalha, quer por confrontos ocorridos entre gangues, quer por confrontos entre gangues e policia – partindo do princípio, claro, que o anónimo aceitasse ver a polícia do seu país a utilizar armas militares nas ruas, da Damaia ao Bairro Alto, passando pelo Rossio e pelo Intendente. Porque, se não aceitasse, então os cidadãos teriam de viver de acordo com as leis das gangues, vivendo assim numa gigantesca favela europeia que manteria, desde tempos imemoriais, o nome de «Lisboa», a bem da cultura nacional, que o caro anónimo não deixaria que desaparecesse, pois então!!! Isto seria sempre Portugal, não uma república das bananas!!!
Haveria, a norte do país, gente suficiente e disposta para empreender uma nova tomada de Lisboa aos novos Mouros? Claro que não!!!, porque o caro anónimo não permitiria que essas gangues de skinheads andassem por aí aos tiros!!! Aí, a polícia actuava e pimba!, bordoada nos desordeiros Silvas e Costas de bigodaça!!!!, a bem da ordem social. Claro que Lisboa continuava entregue à desgraça, mas enfim, o anónimo, adoptando um bom programa educacional e aconselhando todas as famílias a desligarem o televisor à hora das refeições, acabaria por demover os revoltados africanos E OS BANDIDOS BRANCOS TAMBÉM POIS ENTÃO!!!, acabaria por demover os revoltados africanos, dizia, de andarem nessas vidas de violência que não levavam a lado nenhum.
Até podia ser que nada disto acontecesse. Podia ser que grande parte dos jovens negros resolvessem ingressar nas forças policiais, o que faria com que os pobres e desprotegidos brancos – SEMPRE PROIBIDOS DE ANDAREM EM GRUPOS ARMADOS, QUE ISSO SÃO MILÍCIAS COISA PROIBIDA POR LEI!!!!! – louvassem continuamente os seus Obikwelus da Lei, afinal os negros quando integrados também defendem a lei e até a defendem melhor porque podem bater à vontade sem serem acusados de racismo, além de que os negros criminosos das gangues têm menos vontade de resistir à autoridade se esta for da sua raça!!!, belo, belo futuro, bela situação, que facilitaria assim a fusão completa afro-tuga...

2 – A mistura racial e a quantidade de negros que entrariam no país, alteraria por completo o aspecto geral da população. Mas isso nada interessava, desde que houvesse cultura e desde que os pais educassem os filhos, especialmente à hora do jantar, com a televisão desligada (zás!, grande golpe nas telenovelas brasileiras!!, o seu consumo em Portugal caía para metade do actual, e pronto, mais um problema cultural resolvido, já está, venha outro!) e prédicas de bons modos e cultura dadas pelos pais... só que os pais, vindos de África em grande parte dos casos, iam ensinar mas é a sua cultura e os seus modos africanos, cada vez menos afectados por manias europeias como essa da igualdade entre os sexos, o respeito pelos mais fracos, etc...
Haveria esplendorosas mulheres nas ruas de Portugal. Todas turistas do norte da Europa, claro, ou então descendentes de eslavas, que seriam promovidas no estrangeiro como belas modelos portuguesas. Naturalmente que quem viesse a Portugal, via algo de diferente nas ruas... assim uns semblantes mais acastanhados, de cabeças pequenas, prógnatas, narizes largos e achatados, dentes enormes e lábios em formato de duas bananas sobrepostas, mas isso era outra história...

3 – Em termos musicais, campeariam o rap, mas bem educado e sem referências à violência!!!, bem como o jazz, tudo fundido e bem fundido, completamente fundido, com o fado e com a cançonetice nacional. Assim é que bom, o calorzinho da mistura.

4 – O desporto nacional atingiria picos nunca antes imaginados: a selecção nacional de futebol e o atletismo teria os melhores atletas de todo o globo, pois que tudo o que fosse nigeriano, tchadiano ou camaronês teria vontade de vir para Portugal, correr pelas cores lusas. E os poucos cidadãos brancos que ainda restassem ficariam contentinhos em ver na televisão uma tropa atlética da cor do breu a representar a Pátria, que num passado distante fora europeia...

5 – Os programas escolares diversificariam cada vez mais as suas matérias de estudo. Ora, como o tempo de aulas é limitado e não se pode obrigar os alunos a estudar vinte horas por dia, teria de haver opções. Deixava-se para trás o estudo de gente grotesca e brutal como os Lusitanos e os Portugueses que bateram a Moirama – estudo perigoso, ainda por cima, porque pode ajudar os jovens brancos a ter uma consciência excessiva da sua ancestralidade, e depois aquilo usa-se em política, ui!, ka mau... – e ia-se mais a fundo no conhecimento de outros povos, outras cores, outros horizontes! Assim, quando o pai perguntasse ao filho sobre Viriato ou Afonso Henriques, este responderia que de momento não se lembrava, mas em contrapartida conhecia em pormenor todas as tribos da África Austral, bem como tudo o que dizia respeito ao aspecto sócio-económico da sociedade malaia. E o pai sorriria, feliz, por ter diante de si um cidadão do mundo!, Olé!!

Quanto ao resto, mais não posso prever, até porque o caro anónimo pouco fala das suas próprias ideias...



”Mas não é a todos que se deve ouvir ou satisfazer. É, em primeiro lugar, aos nacionais que se deve ouvir ou satisfazer. Isso é esquecido ou mesmo negado por quem governa. Tal atitude tem de ser combatida.”

«E se os nacionais, na sua maioria, ao serem ouvidos desejarem um país aberto a todas as formas, cores, estilos, etc?»

Há limites. As maiorias não podem decidir matérias de direitos fundamentais da estirpe. Numa casa que seja propriedade de três irmãos, dois deles não podem resolver meter lá vinte amigos seus se o terceiro irmão não estiver de acordo.
O senhor considera que os nacionais é que devem escolher quem entra e quem não entra?



”Ou as almas que ainda estão despertas. As outras, já perderam o essencial - só lhes resta perder, como consequência inevitável, a sua aparência de dignidade.”

«A frase é bonita, Sr. Caturo, mas não se esqueça que os neurónios são movidos a electricidade e que quando a carga é elevada os iluminados também, puff, fundem.»

E há outros neurónios que nem correm o risco de se fundir porque foram removidos há muito.


Cumprimentos.

10 de setembro de 2004 às 10:51:00 WEST  
Blogger vs said...

Cuidado com as 'vitórias'.
O 'vosso' eleitorado, composto muitas vezes por ex-comunistas recauchutados e de descontentes conjunturais(como nos 'länder' da ex-RDA), é altamente volátil e demonstra a instabilidade que é reconhecida ao voto 'nacionalista' na Europa.

Já agora gostava de ver (eheheheh) um partido 'nacionalista' a vencer as eleições em Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, Detroit, Philadelphia, Miami, Atlanta, Denver, Washington, São Francisco,Seattle, Londres, Paris, BERLIM, Viena, Varsóvia, Madrid, Lisboa, Munique só para nomear algumas.

Ó Caturo, responda-me a uma coisinha, se puder: porque é que o Econac & Friends têm links ao Hamas & Friends?
Estranho... :-/

10 de setembro de 2004 às 15:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Buíça, você está sempre a dizer que a base eleitoral nacionalista é volátil e não percebe a desactualização dessa asserção. Se fosse realmente volátil, como você pretende, não estava cada vez mais sólida.
E não é surpresa nenhuma que haja nas fileiras nacionalistas alguns ex-comunistas: alguns comunistas sempre foram nacionalistas (especialmente na Europa de leste) só que não o sabiam. Creio por exemplo que uma boa parte do eleitorado do actual PCTP/MRPP podia, se conhecesse melhor o Nacionalismo, votar no PNR, do mesmo modo que eu próprio concordo por vezes mais com o PCTP/MRPP do que com o PP ou com o PSD.

Sobre o que faz o EcoNac, é pá, não me lixe, o problema é deles, têm dois pontos positivos essenciais, a saber, o Nacionalismo e a ecologia.

No que respeita ao Hammas, não tenho problemas em dizer que prefiro a extrema-direita judaica. Do mal, o menos.

10 de setembro de 2004 às 16:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Buíça, você está sempre a dizer que a base eleitoral nacionalista é volátil e não percebe a desactualização dessa asserção. Se fosse realmente volátil, como você pretende, não estava cada vez mais sólida.
E não é surpresa nenhuma que haja nas fileiras nacionalistas alguns ex-comunistas: alguns comunistas sempre foram nacionalistas (especialmente na Europa de leste) só que não o sabiam. Creio por exemplo que uma boa parte do eleitorado do actual PCTP/MRPP podia, se conhecesse melhor o Nacionalismo, votar no PNR, do mesmo modo que eu próprio concordo por vezes mais com o PCTP/MRPP do que com o PP ou com o PSD.

A respeito do que poderá fazer a extrema-direita em qualquer das cidades que referiu, há que dar tempo ao tempo. Em Antuérpia, por exemplo, o Vlaams Blok já é um dos principais partidos senão mesmo o principal partido. A Frente Nacional francesa, por seu turno, já dirigiu a cidade de Marselha.

Sobre o que faz o EcoNac, é pá, não me lixe, o problema é deles, têm dois pontos positivos essenciais, a saber, o Nacionalismo e a ecologia - quanto ao Hammas, prefiro Sharon. Do mal, o menos.

10 de setembro de 2004 às 16:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

G'anda comentário Caturo! Absolutamente delicioso.

Buiça, você ainda não percebeu o que é isso de democracia, que tanto defende? Quando alguém não está satisfeito com o governo, ou com os partidos do sistema, pode manifestar esse seu descontentamento votando, de 4 em 4 anos, noutro partido qualquer, inclusivamente num nacionalista.

NC

10 de setembro de 2004 às 16:39:00 WEST  
Blogger vs said...

"Se fosse realmente volátil, como você pretende, não estava cada vez mais sólida."

E não está. A bese eleitoral do 'nacionalismo', se lhe retirarmos as inevitáveis elites, é básicamente a mesma dos partidos comunistas: pessoal de classe média-baixa e baixa, que vive em zonas 'problemáticas' e com baixos rendimentos.
É curioso constar que os picos de votação dos movimentos nacionalistas estão em notório 'contra-ciclo' com o ciclo económico típico de uma economia de mercado. Ou seja, quando a economia entra na parte baixa do ciclo (recessão) o voto nacionalista aumenta, pois este elitorado é geralmente o primeiro a sentir os efeitos da crise. Quando os tempos vão no sentido da expansão económica (ponto de ascensão do ciclo) o voto nacionalista diminui.
Dito de outra forma, a prosperidade económica é a pior inimiga do nacionalismo. Em prosperidade económica o nacionalismo nunca pode prosperar. Lembre-se que se não fosse a Grande Depressão que 'detonou' em 1929 com certeza que Hitler NUNCA teria chegado ao poder na Alemanha e nunca os diversos movimentos fascistas e para-fascistas teriam chegado onde chegaram na década de 30 do século passado.
O voto nacionalista (como é patente por essa Europa e EUA) é composto essêncialmente (exceptuando as micro-elites de topo) por aqueles que são os desprotegidos (no caso dos EUA lá estão os 'rednecks' todos) da sociedade e, ressabiados com os privilegiados (e com os políticos que acusam de beneficiar sempre os mesmos), votam anti-sistema e, neste particular, tanto lhes dá votar Comunista ou Nacionalista tão desesperados ou desiludidos estão com o famigerado 'sistema'. Basta no entanto uma leve ascensão social, um melhorar do nível de vida, um retorno à vida activa (parte deles são desempregados), uma casa com melhores condições para-----pufff......da mesma forma que abandonaram os comunistas abandonam os nacionalistas, o sentimento burguês acentua-se (ou aparece) e, das duas uma, ou se tornam despolitizados ou votam nos partidos do binómio Capitalismo/Social-Democracia, a rotatividade.
A esquerda NÃO risca nada, pois tudo marcha ao contrário do que eles quereriam, e ficam desconcertados com a marcha dos acontecimentos.
A extrema-direita...enfim....a mesma coisa que a esquerda.
Se entrarmos mum ciclo económicamente bom, lá se vão so votinhos. Muitos rezarão por um 'apocalipse' económico (ou outro) mas ainda não perceberam que se aprendeu muito com os erros do passado e que existem agora mecanismos e barreiras de defesa (a todos os níveis, não só o económico). O efeito de novidade de que gozaram os 'comunistas' e os 'fascistas' nas primeiras 3 décads do século XX já não existe. Agora tudo já é conhecido.

Ora bem, um Rendimento Mínimo, um emprego, e condições de vida um pouco melhores (ou a aparência disso) e zás....lá se vão os votos que, quem tem dinheiro (convenhamos) não anda p'ra revoluções, badernas, transformações radicais ou coisas do género.

"Creio por exemplo que uma boa parte do eleitorado do actual PCTP/MRPP podia, se conhecesse melhor o Nacionalismo, votar no PNR..."

Caturo dixit. Nem comento. Só vem dar total razão a tudo o que escrevi anteriormente.

"do mesmo modo que eu próprio concordo por vezes mais com o PCTP/MRPP do que com o PP ou com o PSD."

Está a ver? Eu não lhe digo.
Cosmovisões próximas: ambas aspiram a ser panaceias universais, paradoxos de verdade, 'fins da História.
Ambas têm uma visão maximalista, centralista e autoritária do Estado. Ambas monolíticas.


"Em Antuérpia, por exemplo, o Vlaams Blok já é um dos principais partidos senão mesmo o principal partido."

Com o Vlaams Blok 'podemos' nós bem. Don't worry.
Mas não deixa de ser conjuntural. Adiante!

"A Frente Nacional francesa, por seu turno, já dirigiu a cidade de Marselha."

DIRIGIU. Falou bem. Passado.
A França é o caso típico da 'manada' que durante anos votou PCF e aplaudiu Marchais e agora vota FN e aplaude Le Pen. Têm-se mostrado muito irregulares. Têm tantas 'sinusoidais' como o capitalismo, em contra-ciclo, é claro. O partido nascido no clube dos horto-floricultores há quase 3 décadas não vai muy longe....
Figuras algo carismáticas (quer se goste delas quer não) como Le Pen não aprecem todos os dias. E nem vou falar dos desentendimentos da 'constelação' FN.


Nelson Buiça

11 de setembro de 2004 às 00:56:00 WEST  
Blogger vs said...

"...alguns comunistas sempre foram nacionalistas (especialmente na Europa de leste) só que não o sabiam."

Esta está boa.
Coitados. Não sabiam. Pobrezinhos.

11 de setembro de 2004 às 01:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Oh Buiça, você é só estúpido ou está de má-fé? Os seus comentários são completamente idiotas... Eu também posso dizer que a depressão económica é inimiga do liberalismo... basta que os rendimentos diminuam e o voto nos partidos liberais... puff! Desaparece!

"Cosmovisões próximas: ambas aspiram a ser panaceias universais, paradoxos de verdade, fins da História.
Ambas têm uma visão maximalista, centralista e autoritária do Estado. Ambas monolíticas."
LOL Esta é mesmo para rir! Então não foi o liberal Fukuyama que previu o fim da História coincidindo com o triunfo universal do liberalismo?! Afinal quem é que ambiciona o fim da História? Até nisso o comunismo e o liberalismo são iguais. Quanto a essa do Estado monolitico e autoritário, o Buiça concerteza que não anda a ler o que Caturo escreve, porque se andasse não dizia isso.


"...alguns comunistas sempre foram nacionalistas (especialmente na Europa de leste) só que não o sabiam."

Esta está boa. Coitados. Não sabiam. Pobrezinhos.”

Não é à toa que Ernst Roehm se gabava de transformar um comunista num nacional-socialista em menos de duas semanas. E também não é à toa que o grosso da SA era composto por ex-militantes do KPD.

NC

11 de setembro de 2004 às 16:12:00 WEST  
Blogger vs said...

Õ NC, você é que é só estúpido ou está de má fé!
Os votos dos liberais nunca ...puff.
O que acontece é que se transferem (temporariamenta e pendularmente) para os sociais democratas e/ou socialistas (os outros sócios) que asseguram a continuidade, sob algumas mudanças mais ou menos cosméticas. PERCEBEU AGORA?
Nunca se perguntou porque é que o voto 'pró-sistema' é sempre muito mais numeroso que o voto 'anti-sistema'?
Pelas razões que enunciei no meu comentário. O 'vosso' eleitorado (largamente coincidente com o dos comunas) é aquele que é mais susceptível de ser atingido por crises. Desta forma, como a maioria do eleitorado não é da mesma forma atingido pelas vicissitudes económicas e está politizado de outra maneira, os resultados são EXACTAMENTE os que enunciei. PERCEBEU, ou quer que lhe faça um desenho?
Não dê a volta à questão que não adianta.
Em clima de prosperidade ninguem está para rebaldarias políticas ou promoção de revoluções.
CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS.
Por isso a esquerda comunista e a direita nacionalista temem tanto a prosperidade económica. Nesses períodos afundam-se totalmente pois ninguem está para os aturar, pois mesmo esse elitorado, basta ter uma casinha melhor e um FIAT Punto para ir dar o passeio de Domingo para vos esquecer no instante.

Quando o gato tem fome não pára de miar. Experimente encher-lhe a barriga e vai ver como se cala num instante, deita-se, vai para o seu colo e faz 'ron-ron' e tudo. PERCEBEU? Espero que sim.

Vejo-o possuído de um grande 'whishfull thinking'. Não acalente demasiadas esperanças. VOCÊ SABE que o que eu escrevi é um relato nu e cru da realidade eleitoral.

Quanto ao parolo do Fukuyama nunca concordei com ele. O 'fim da História' não existe, pelo menos enquanto a Humanidade continuar a existir.
O que eu e muitos outros dizem (e que é bem diferente do que Fukuyama diz) é que o fim do actual sistema é ainda bastante longínquo (por motivos absolutamente óbvios) e não se sabe aquilo que substituirá o actual 'estado de coisas'.


Nelson Buiça

11 de setembro de 2004 às 18:17:00 WEST  
Blogger vs said...

"Não é à toa que Ernst Roehm se gabava de transformar um comunista num nacional-socialista em menos de duas semanas. E também não é à toa que o grosso da SA era composto por ex-militantes do KPD."

Pois não é à toa, não.
Nem é preciso comentar

É mais o que os une que o que os separa.

11 de setembro de 2004 às 18:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Os votos dos liberais nunca ...puff.
O que acontece é que se transferem (temporariamenta e pendularmente) para os sociais democratas e/ou socialistas (os outros sócios) que asseguram a continuidade, sob algumas mudanças mais ou menos cosméticas."
Isso já eu sei... não me preciso que me diga. E até me dá razão. Liberal/social democrata/comunista/bloquista/democrata-cristão... c'est toute la meme chose.

Mas basta inverter o seu raciocinio para chegar à conclusão de que o liberalismo tem medo da crise económica... porque será? Não estão assim tão convencidos da superioridade do vosso sistema...? Ele não resiste a umas crisezitas...?

NC

11 de setembro de 2004 às 18:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E já agora, ponha os seus dotes de designer a funcionar e faça-me o tal esquema. Só pelo divertimento de o fazer...

NC

11 de setembro de 2004 às 18:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Buiça explicar a subida do nazismo ao poder na Alemanha como consequência da crise económica é de um simplismo incrível,direi até ignorância,para entender a subida do nacionalismo alemão é necessário compreender toda a conjuntura de valores que vinha a ser criada na Alemanha desde o seculo 18,desde filósofos como Kant até Muller e list , o posterior surgimento da escola institucionalista alemã ao nivel do pensamento económico e a forma como a derrota na 1º guerra afectou o sentimento naional dos alemães,pretender reduzir tudo ao determinismo económico é típico dos liberais mas será essa incompreensão das dinâmicas sociais que a economia neo-clássica sempre mostrou que levará ao seu declínio.

Quanto á volatilidade do eleitorado nacionalista ,digo-lhe que é tão volátil como o eleitorado liberal,é evidente que você em razão quando diz que desde que a economia funcione ninguém se está para chatear com revoluções,é o sindroma da «classe média»,mas isso não significa nenhuma fidelidade do eleitorado ao liberalismo antes uma fidelidade histórica ao conformismo,aliás Pinochet deu uma lição nesse campo;ao criar uma classe média ,grande parte da oposição anti-fascista chilena evaporou-se e o naionalismo europeu pode fazer exactamente isso,criar uma classe média que se mantenha fiel no voto.

Quanto á questão dos comunistas serem nacionalistas,em Portugal não me parece mas históricamente na Europa existiram vários casos desses,embora ao contrário do Caturo eu acho que esses comunistas sempre souberam o que eram,simplesmente as suas perocupações políticas davam prioridade a outras facetas do seu discurso e não é sequer necessário ler Thiriart para saber isto,é do senso comum e são vários os casos contemporâneos,Milosevic, por exemplo.

11 de setembro de 2004 às 19:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«A bese eleitoral do 'nacionalismo', se lhe retirarmos as inevitáveis elites, é básicamente a mesma dos partidos comunistas: pessoal de classe média-baixa e baixa,»

Errado. Já lhe disse que as análises de há uns anos já não servem para este caso. As fileiras do Nacionalismo são cada vez mais o que o Nacionalismo quer que sejam, pela natureza ideológica que é própria do Nacionalismo: interclassistas. Há gente de todos os níveis sócio-culturais nas fileiras nacionalistas.

E é assim, caro Buíça, que os rótulos que convém aos neo-liberais e à Esquerda, falham redondamente, cada vez mais, quando aplicados às hostes nacionalistas.


«Ou seja, quando a economia entra na parte baixa do ciclo (recessão) o voto nacionalista aumenta, pois este elitorado é geralmente o primeiro a sentir os efeitos da crise. Quando os tempos vão no sentido da expansão económica (ponto de ascensão do ciclo) o voto nacionalista diminui.»

Não sei se será como diz... repare que na Inglaterra, que está em ascenção, o voto nacionalista também cresce. Por todo o Ocidente, próspero ou não, cresce o Nacionalismo.
E agora diga, que partidos é que não afectados por tais oscilações económicas? Quando a economia corre mal, o partido da oposição não ganha as eleições seguintes, seja qual for esse partido? É assim que se revela a ineficácia da sua análise.

Além do mais, o Buíça, como bom neo-liberal, tem o tique do economicismo. Acha que pela economia tudo se explica e resolve. E acha que, enquanto se mantiver a população de barriga cheia, mantém-se o poder instituído.

Só que, além de manter a população de barriga cheia, é preciso manter o bem estar psíquico e mesmo a própria vida da própria população.
Ora, neste momento, o terrorismo e o aumento da criminalidade, no Ocidente, não dão mostras de poderem ser resolvidos por meio da economia...

Os seus liberais, caro Buíça, puderam derrotar o Comunismo - essa derrota foi feita com base na economia. Mas a vitória liberal-capitalista só foi conseguida porque o Comunismo é, também ele, um ideário economicista. Sendo assim, capitalistas e comunistas lutavam no mesmo patamar, com as mesmas armas.
Não sucede assim com o Islão. Não é por meio da economia que se derruba o poder islâmico ou se consegue sequer refrear o terrorismo. Para refrear o terrorismo, é preciso força e decisão.

Para travar a arrogância islâmica em França, por exemplo, é preciso força e determinação. Chirac não dá conta do recado, como se viu pela sua posição de tibieza perante os terroristas iraquianos que raptaram os jornalistas franceses. E tanto capitalistas como comunistas temem que casos como os do véu engrosse as fileiras nacionalistas...


«Lembre-se que se não fosse a Grande Depressão que 'detonou' em 1929 com certeza que Hitler NUNCA teria chegado ao poder na Alemanha»

Isso é uma suposição sua. Nada lhe permite afirmar isso de modo minimamente sólido. Havia outras forças políticas na Alemanha, alternativas, mas não foram elas que venceram. Foi o Nacional-Socialismo.


«Basta no entanto uma leve ascensão social, um melhorar do nível de vida, um retorno à vida activa (parte deles são desempregados), uma casa com melhores condições para-----pufff»

Buíça, não confunda os seus desejos com os factos REAIS...


«A extrema-direita...enfim....a mesma coisa que a esquerda.»

Os factos desmentem-no.


«Se entrarmos mum ciclo económicamente bom, lá se vão so votinhos. Muitos rezarão por um 'apocalipse' económico (ou outro) mas ainda não perceberam que se aprendeu muito com os erros do passado e que existem agora mecanismos e barreiras de defesa (a todos os níveis, não só o económico)»

A que barreiras se refere, já agora?


«O efeito de novidade de que gozaram os 'comunistas' e os 'fascistas' nas primeiras 3 décads do século XX já não existe. Agora tudo já é conhecido.»

E, no entanto, o Nacionalismo cresce. Pelos vistos, o número crescente de votantes no Nacionalismo ainda não se fartaram da «novidade»...


"Creio por exemplo que uma boa parte do eleitorado do actual PCTP/MRPP podia, se conhecesse melhor o Nacionalismo, votar no PNR..."

«Caturo dixit. Nem comento. Só vem dar total razão a tudo o que escrevi anteriormente.»

Não dá razão alguma. Eu não disse o mesmo do BE que disse do PCTP/MRPP. Não se apresse, homem...


"do mesmo modo que eu próprio concordo por vezes mais com o PCTP/MRPP do que com o PP ou com o PSD."

«Está a ver? Eu não lhe digo.»

De facto, não diz...


«Cosmovisões próximas: ambas aspiram a ser panaceias universais, paradoxos de verdade, 'fins da História.
Ambas têm uma visão maximalista, centralista e autoritária do Estado. Ambas monolíticas.»

Está a ver? Não diz mesmo.
Primeiro, porque o Nacionalismo não aspira a ser panaceia de verdade universal mais do que qualquer outra ideologia, incluindo o Neo-liberalismo.

Depois, porque, ó caro Buíça, essa de atribuir a pretensão do fim da História aos Nacionalistas, é muito descaramento da sua parte... não se recorda do que dizia o senhor Fukuyama? Que o mundo tinha chegado ao fim da História e que esse fim era a sociedade capitalista?
Pois se o próprio Buíça está farto de dizer que a partir de agora ninguém nunca mais vos tira o poder!...

Diferentemente de tudo isso - da sua posição, da posição comunista e da posição ns hitleriana - os nacionalistas que na Europa ganham poder não julgam que trarão o fim da História.


"Em Antuérpia, por exemplo, o Vlaams Blok já é um dos principais partidos senão mesmo o principal partido."

«Com o Vlaams Blok 'podemos' nós bem»

Bem, pediu-me exemplos e eu dei-lhos... agora, prossiga, «possa com eles», se conseguir.


«Mas não deixa de ser conjuntural»

Tão conjuntural como qualquer outra ascenção de qualquer outro partido.


"A Frente Nacional francesa, por seu turno, já dirigiu a cidade de Marselha."

«DIRIGIU. Falou bem.»

Claro. Do mesmo modo que o Partido Republicano já dirigiu os E.U.A. e depois deixou de dirigir e agora dirigem outra vez e se calhar vão outra vez deixar de dirigir. Ou o caro Buíça ignora que em democracia não se pode garantir que este ou aquele partido reinem para sempre?


«A França é o caso típico da 'manada' que durante anos votou PCF e aplaudiu Marchais e agora vota FN e aplaude Le Pen. Têm-se mostrado muito irregulares. Têm tantas 'sinusoidais' como o capitalismo, em contra-ciclo, é claro. O partido nascido no clube dos horto-floricultores há quase 3 décadas não vai muy longe....»

Pois, é o que diziam de Le Pen, que estava morto politicamente... antes de ele conseguir passar à segunda volta de umas eleições...

11 de setembro de 2004 às 23:15:00 WEST  

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