terça-feira, setembro 07, 2004

IN VINO VERITAS...

«In Vino Veritas» significa que, muitas vezes, quem toma vinho, fala a verdade que antes escondia ou se abstinha de dizer. Neste caso, a sociedade também diz uma verdade a respeito de si própria - só que esta verdade em concreto tem-se manifestado de muitos outros modos... desta feita, uma verdade que cá deste lado nacionalista costumamos salientar, e que nunca é demais repetir: a dualidade de critérios com que no mundo ocidental actual se trata o Nacional-Socialismo e o Comunismo.


Texto retirado do Forum Nacional:

A verdade está no vinho... Essa é uma antiga frase romana afirmando que ao beber, as pessoas falam a verdade.
A campanha contra os vinhos com rótulos sobre Hitler Mussolini e outras personalidades dúbias na Europa, apenas dinamizou as vendas do produto. Bélgica e Alemanha tentam proibir os rótulos (não o vinho) e todos correm para comprar.
O mais curioso é que essa "novidade" chegou ao mercado em 1995 (ninguém deu importância) quando o vinicultor Alessandro Lunardelli, começou a produção com Hitler nos rótulos após o sucesso dos vinhos com Mussolini na Itália.
Lunardelli já está milionário e diz que a publicidade gratuita está fazendo toda a série de vinhos o maior sucesso no Natal europeu: "Ser processado foi a melhor coisa que me aconteceu", declarou da sede da empresa em Udine, Itália, perto da fronteira com a Áustria.
O slogan para venda dos vinhos de Hitler e outras personalidades nazistas é "Um Povo, Um Império, Um Líder". Na Itália, a promotoria falhou em provar que ele divulgava o fascismo com o vinho de Mussolini e Lunardelli não foi condenado.
Também são oferecidas garrafas com rótulos com Karl Marx, Chê Guevara, Lenin e Stalin. "É estranho que que Stalin tenha matado 15 milhões de pessoas mas não há problemas quanto a sua garrafa, enquanto pelos rótulos de Hitler e Mussolini eu fui parar nos tribunais", finaliza Lunardelli.


19 Comments:

Blogger vs said...

Desta vez sou obrigado (ai Jesus) a concordar integralmente.
É escandalosa a dualidade de critérios perante estas duas ideologias.
OS NS's são 'proíbidos', os outros são uns 'democratas'.
Foda-se!

Ora como eu execro o comunismo (ideologia que na sua essência é manifestamente idiota) não consigo deixar de ficar consternado com esta situação.
Mas tambem não gosto mais do ideário esotérico, excêntrico, económicamente socializante, centralista, totalitário, neognóstico e cruel dos seguidores do pintor de Braunau.
Acho que o Rosemberg (que nome com sonoridade tão judaica...) hoje em dia usaria rastas, sandálias e meditaria (quiçá em busca de levitação e para vislumbrar o 'Santo Graal') rodeado de milhentas velinhas.

No entanto, ou se ostracizam todos (os comunas e os nazis), ou não se ostraciza ninguem.


Nelson Buiça

7 de setembro de 2004 às 23:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o que fez o hitler de bom?
Sei que massacrou um povo irmão como o basco na guerra civil espanhola!
foi isso de bom que fez?

Deixem-se de icones dos aranos indianos!
SOMOS PORTUGUESES!

O que queremos é algo que se adequa aos tempos, sejam espertos, e tentem viver no mundo moderno!

Façamos um partido anti-imigração para qualquer raça, com dogmas liberais, e DEMOCRÀTICO!

Digam:
Nós só queremos uma melhor integração dos imigrantes, o que nós não queremos é imigrantes negativos para a nossa sociedade.

Queremos implementar um lei que envolva a expulsão imediata de qualquer imigrante que cometa crimes no nosso país!

Queiram pouca coisa, ou nunca atingirão seja o que for!

Acho que o nacionalismo precisa de pessoas com mais inteligência que as actuais...

8 de setembro de 2004 às 06:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Porque é que Rosemberg seria uma espécie de new-ager ou hippie espiritual? Só por ter um ideal esotérico?...
Hoje em dia, o tipo de místicos a que se refere, esses das rastas e etc., não detêm o monopólio da visão esotérica e/ou espiritual do mundo...
Há quem não goste do binómio «Esquerda/Direita», mas creio que até nisto se aplica: há hoje mais do que um tipo de místico e esse que o Buíça refere é tão somente o mais propagandeado, a saber, o mais esquerdista, o que não significa que todos os esoteristas esquerdistas sejam assim...

Quanto a Nacional-Socialismo mágico, pode estar certo que os modernos herdeiros de Rosemberg nada têm a ver com «rastas»...

8 de setembro de 2004 às 10:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Porque é que Rosemberg seria uma espécie de new-ager ou hippie espiritual? Só por ter um ideal esotérico?...
Hoje em dia, o tipo de místicos a que se refere, esses das rastas e etc., não detêm o monopólio da visão esotérica e/ou espiritual do mundo...
Há quem não goste do binómio «Esquerda/Direita», mas creio que até nisto se aplica: há hoje mais do que um tipo de místico e esse que o Buíça refere é tão somente o mais propagandeado, a saber, o mais esquerdista, o que não significa que todos os esoteristas esquerdistas sejam assim...

Quanto a Nacional-Socialismo mágico, pode estar certo que os modernos herdeiros de Rosemberg nada têm a ver com «rastas»...

Caturo

8 de setembro de 2004 às 12:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Teste.

8 de setembro de 2004 às 15:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Teste.

8 de setembro de 2004 às 16:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Leiam esta que é excelente! Dá pano para mangas!...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=139989

8 de setembro de 2004 às 16:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Caturo,

O Sr. responder-me-á quando e se puder. Não lamente por tão pouco. Até porque eu também nem sempre posso cá dar uma saltada e os nossos diálogos tornam-se tão longos que, por vezes, tenho de construir a resposta por capítulos diários, ao melhor estilo novelesco. :)

Efectivamente, não há só radicalismos. Pessoalmente, considero-o a si radical, e pessoalmente, nunca li que tivesse escrito: mate-se. O apelo à morte não é radicalismo. É caso de polícia. Acontece, Sr. Caturo, que o Sr. se assume posições muito próximas às das pessoas que fazem os tais apelos à morte. Dificilmente não o meterão a si no mesmo saco. Hoje mete-se no mesmo saco o salazarismo, o fascismo, o nazismo, e tudo o que são nacionalismos radicais. As cores, os logos, os links dos sites, os textos do tempo da Maria Caxuxa tudo “cheira” ao mesmo. Parece ser tudo farinha do mesmo saco, mesmo que uma saia mais fina que outra. Entende? Mesmo que só assuma e se responsabilize pelo que escreve, o certo é que o que escreve é facilmente conotado com o que de pior pode haver em termos de extremismo.

”Alguma vez me viu a atribuir todos os problemas da Europa ao problema da identidade?” “..., ainda não perceberam, é que a eventual perda da identidade é um problema em si.” “A identidade é um valor em si. O maior de todos.” – Sendo o maior valor de todos para si, é, consequentemente, o maior problema da Europa para si, criador de muitos outros, não?

”A identidade não é uma coisa que «sirva» para alguma coisa em especial.” – para si serve para imaginar um Portugal branco e, se lhe derem essa hipótese, para criar um Portugal branco. Se isso não é servir para alguma coisa em especial, o que o leva a criar um blog onde discute isso?

“O que acontece é que o ser humano teme, como um dos principais temores, a perda da forma” – Hoje em dia isso já não é problema. Um programa da herbalife, umas idas bem estudadas ao ginásio, uma anilha no estômago, põem qualquer um em forma outra vez.

“é pela forma que qualquer criança ou adulto reconhece de imediato quem é dos seus e quem não é.” – Experimente estar uns anos sem ver os seus sobrinhos e vai ver se eles depois o reconhecem. Nada! O reconhecimento é, essencialmente, feito pelo tratamento. Que um daqueles bandidos brancos que só existem na minha imaginação me faça alguma, a ver se eu o considero dos “meus”.

“E não vale a pena querer miscigenar o pássaro com o gato, porque isso não resolverá nada: no futuro, esses pássaros-gatos comer-se-iam uns aos outros. Assim, com a separação entre gato e pássaro, o mundo não é salvo, mas o pássaro sim, pelo menos durante um bocado.” – Agora percebo a forma como constrói o “mundo”. Para o Sr. é possível miscigenar um pássaro com um gato. Está a ver que anda numa confusão tremenda entre espécies, raças, famílias, etc.? Porque não simplifica isso e se dedica antes às espécies, em vez de se perder em raças, que depois o levam às confusões de imaginar miscigenações entre espécies diferentes?

“Se houver muito sangue, suor e lágrimas para que Portugal seja branco, então a culpa de tudo isso recairá inteiramente sobre as cabeças daqueles que quiseram contrariar a brancura de Portugal, dado que são eles quem pretende infringir a mais autêntica legitimidade. Se morrem inocentes num tiroteio entre a polícia e criminosos, a culpa é toda dos criminosos, não da polícia.” – a subversão da culpa no seu máximo expoente. Então vai pedir delicadamente às populações negras, amarelas, etc, que abandonem o país, onde muitos já nasceram e nunca outro conheceram, e se eles recusarem tornam-se criminosos a abater. Boa! Vejamos, se os nordicistas resolverem criar neste cantinho uma estancia balnear, pedir-nos-ão delicadamente para sairmos, e como iremos recusar, e como eles nos acham pretos, tornar-nos-emos criminosos a abater. Ah! Também já percebi.. já os nazis tinham pedido delicadamente aos judeus para se imolarem. Eles recusaram e, claro, tornaram-se criminosos. E, assim, como criminosos foram levados em vagões de gado e atirados aos fornos. Eu é que ainda não tinha percebido bem este conceito de criminoso. Agora já entendi como é fácil alijarmos das costas possíveis problemas de consciência. Passamos, por processos mentais fabulosos, o ónus dos nossos crimes para o indivíduo a abater. A simplicidade do processo é magnífica. A heroicidade da coisa é merecedora das mais altas condecorações.

“«defender a identidade a todos os níveis, da forma como os nacionalistas o fazem, é extremismo em qualquer época que seja» É tão somente naturalidade. Se roubam a carteira a um indivíduo, é natural que este recorra ao extremo de dar parte à polícia. Mas trata-se de um direito natural, aquele que liga a carteira ao seu legítimo proprietário. Não me diga que é extremismo reivindicá-lo...” – Bem, natural será partindo do principio que estamos prontos a derramar sangue de inocentes por uma carteira roubada. Para quem acha que o direito à carteira deixa de ter qualquer razão de ser, se o acto de a reaver provocar mortes e sangue inocente, então nada tem de natural. Porque aqui o que está em causa, S. Caturo, não é uma carteira. É o direito de qualquer um viver em paz num país que escolheu ser o seu, quer por nascimento, quer por opção. Estas comparações básicas podem resultar com os tais jovens desequilibrados. Mas não apaga a distância real e abissal entre o direito a uma carteira e o direito à vida. A questão, Sr. Caturo, é que o Sr. faz os juízos baseando-se sempre, mas sempre, na imagem de que é o preto do gang que rouba a carteira. Eu não. Eu faço os meus juízos a partir da imagem do indivíduo que rouba a carteira. A minha foi roubada por um branco. Devê-lo-ia ter abatido?

“«Por exemplo, qual foi o resultado da defesa acérrima que a Igreja Católica fez para defender a identidade Cristã a todos os níveis?»Não compare uma coisa com outra. A Igreja Católica defendia uma doutrina, não defendia uma identidade étnica, património do povo.” – Desculpe, mas o Sr. defende uma doutrina política. Essa sua defesa da identidade étnica, não é mais do que uma doutrina politica. E o resultado da defesa acérrima de doutrinas, sejam elas religiosas ou politicas, já todos sabemos qual é. E o resultado daquela que o Sr. defende, não parece ser muito auspicioso, tendo em conta tudo o que já escreveu sobre o pedir delicadamente & afins.

“Cara senhora, de facto, assim é. A doutrina nacionalista emana naturalmente do povo. Não é um produto criado exclusivamente pelas elites, como o são os internacionalismos de toda a espécie. O povo, diz outra coisa: «De sangue misturado e de moço refalsado, livrai-nos Deus». Está no «Malhadinhas», de Aquilino Ribeiro.” – Sr. Caturo, desculpe mas neste ponto só posso dizer-lhe que me vieram as lágrimas aos olhos de tanto rir. Do lado oposto à barricada onde se encontra, também há uns que ainda julgam e dizem que o povo é quem mais ordena. Também eles estão convencidos que é deles que naturalmente emana a “coisa”.

“De qualquer modo, que mal há em fazer parte de um grupo ideológico específico? Acaso tal pertença é desclassificatória?” – De maneira nenhuma, não há mal nenhum. A não ser que se viva sob um regime nacionalista radical e se pertença a um grupo ideológico multiculturalista e multiracialista e tuttifrutti.

“Pode acontecer que o façam. Se forem criadas condições, em África, para que eles voltem por si próprios - e, de preferência, para que levem os brancos pró-africanos com eles. Se não sairem nas calmas, tanto pior.” – Tornam-se criminosos e, truclas, arrochada em cima! E os nacionalistas vão esperar calmamente que se criem tais condições em África, ou vão mesmo ajudá-los no concreto a criar tais condições? Ou as condições, quaisquer que sejam, já serão as ideais no dia em que os nacionalistas aqui ganharem o poder?

“Devemos abster-nos de fazer justiça só porque os injustos podem fazer correr sangue? Não é admissível.” – Os injustos, I presume, serão os criminosos que se recusarão a arredar pé, depois de delicadamente solicitados para tal. Prefiro, mesmo, usar a expressão “não é admissível” no sentido em que não é mesmo admissível que se exerça a injustiça contra pessoas inocentes que se limitam a querer viver em paz, sejam eles brancos, pretos ou amarelos.

“A boa educação e as fronteiras devidamente fechadas, e as boas leis, são mais que suficientes para garantir o essencial do tipo de política que preconizo.” – sem sombra de dúvida que o Sr. viverá felicíssimo. Mas para garantir essa tal boa educação, essas tais boas leis (que o Sr. ainda me há-de explicitar, s.f.f) e essas fronteiras devidamente fechadas, o Sr. terá obrigatoriamente de instituir um forte aparelho militarizado e “espiónico” que controlará a vida dos cidadãos ao mais ínfimo pormenor. Ou seja, terá de instituir as versões portuguesas das SS, KGB’s, CIA´s, Gestapo’s, etc. Sem isso, vai morrer na praia, pois, nestes casos radicais, as vozes canoras não chegam para a todos convencer.

“Não está em nada fossilizado. Se tal fosse verdade, não avançava pela Europa toda.” – E alguém afirmou que até os fosseis não possam existir? Olhe o caso do Dr.Cunhal. É um fóssil, mas ainda põe muita gente de sentido. Sr. Caturo se me apetecer, a realidade Egípcia também não mudou nada em milhares de anos e vou buscar ene textos de há milhares de anos e mostro como tudo pode ser adaptado à realidade de 2004. Que não falte imaginação às gentes, que qualquer doutrina, civilização, mentalidade, etc. se torna actualíssima. O fossilizado é empregue no sentido em que o Sr. não apresentou qualquer texto actual (vá lá da década de noventa do século passado, já não era mau), escrito por quem verdadeiramente sabe, que corrobore o que o Sr. J.Andrade diz. O Sr. afirma que “as «conclusões científicas» derivadas da recente descoberta do genoma... já estavam CONCLUÍDAS há setenta e dois anos...”. Não sou eu quem vai negar o que o Sr. diz, mas também não sou eu quem vai aceitar isso. Faça o contrário, apresente textos actuais sobre as conclusões científicas do genoma que demonstrem que as teorias do Sr. J.Andrade estavam correctas há 72 anos. Mostre-me, com textos científicos actuais, que a descrição do Judeu que corre na net sob a forma de um livrinho sobre “cogumelos envenenados” é actual. Até hoje, não vi em qualquer site nacionalista obras e transcrições com um carácter científico actual. Se existirem, mostre-me, indique-me os links, dê-me nome de obras, ponha no seu blog excertos. De historiadores revisionistas, daqueles para quem o holocausto não passou de um pesadelo colectivo ou de uma encenação, há aos molhos. Agora, bases científicas que corroborem estes enalteceres de obras de 72 anos sobre questões físicas e biológicas, népia. Olhe lembrei-me agora de um documentário que já repetiram por 2 vezes na 2, em que descreviam os estudos e as análises ao ADN mitocondrial que os cientistas andam a efectuar pelo mundo inteiro. Num dos estudos efectuados em Chicago, constituíram um grupo de pessoas de várias origens para análise. Nesse grupo encontrava-se um índio americano e uma jovem grega, tendo-se concluído que ambos derivavam da mesma “família ancestral”. Em palavreado de leigo, poder-se-á dizer que tiveram a mesma catétravó pré-histórica. Cada vez me convenço mais que se esta moda de se ir às raízes pega forte e feio, um destes dias vamos todos mas é bater com os costados a África e fechamo-nos muito bem fechadinhos dentro das fronteiras africanas.

“Não. A ciência tem sido usada pelo poder instituído como forma de derrubar os opositores ao poder. Sempre foi assim, desde que o Cristianismo se impôs, e continua a ser.” – Bem, o Sr. tem mesmo uma aversão tremenda ao Cristianismo. Os males do mundo começam e acabam nele. Credo! A ciência sempre foi anti-poder instituído. Que o poder instituído tenha pago, comprado, ameaçado cientistas para que debitassem teorias a corroborar as suas posições políticas, isso é outro assunto. Que poderes tenham usado certas teorias científicas para dar credibilidade a formas de governo (como o Sr.Hitler fez), isso ainda é outro assunto. Que poderes instituídos tenham usado cientistas para levar a cabo experiências científicas com objectivos políticos e militares específicos (como foram feitos em campos de concentração ou na questão da Bomba em Hiroshima e Nagasaki), isso ainda é um outro assunto. Vou dar-lhe um exemplo conhecido por todos: as teorias evolucionistas do Sr. Darwin. Quando foram publicadas e defendidas perante os seus pares, provocaram um celeuma tremendo a nível institucional, social, etc. Os jornais da época fizeram um ataque feroz às teorias, foram inclusivamente discutidas em parlamentos, a Igreja reagiu furiosamente, fizeram-se manifestações “anti-Darwin”. Mas, durante todo este processo, houve outros cientistas que as levaram a sério e continuaram as pesquisas científicas. Aos poucos, com outras descobertas e outros resultados científicos publicados, as pessoas foram interiorizado e aceitando como natural a “evolução das espécies”. Que, posteriormente, a teoria evolucionista tenha sido aproveitada para fins políticos, isso é uma realidade que ninguém discute. Aliás, é muito bem usada por opositores para derrubar o poder instituído. O Sr. mesmo refere Galileu (e ainda houve Copérnico e Giordano Bruno que foi queimado na fogueira da Santa Inquisição), homem da ciência que se viu forçado a recuar nas suas afirmações, mas que abalou com o poder instituído ao solidificar a semente da instabilidade, a partir da qual outros colheram os frutos. A maior parte dos conhecimentos científicos, que permitiram a actual abertura científica, desenvolveram-se na sombra e, quase sempre, os que tiveram a coragem de trazer à luz as suas descobertas tiveram vidas muito difíceis. Se a ciência se limitasse a ser usada pelo poder instituído e não fosse anti-poder, porque cargas de água tantos tiveram de trabalhar na sombra e tantos foram perseguidos, atacados, vilipendiados e queimados vivos? Nunca leu sobre todos aqueles cientistas que tinham de roubar corpos dos cemitérios e morgues para poderem investigar o corpo humano? Ainda no séc. XIX isso acontecia. E se eles não tivessem agido contra o poder instituído hoje ainda não falaríamos de genética, ADN’s, cromossomas, etc. Hoje, por exemplo, assistimos à luta férrea entre ciência e poder instituído (cientistas, governos, igrejas, organizações sociais, populações) sobre a utilização de embriões. Daqui a 100 anos provavelmente ninguém estará a discutir isto, porque já se terá chegado a um consenso institucional a todos os níveis. Hoje ninguém já vai parar à fogueira (desde que não esteja num país Islâmico), mas a realidade é que em primeiro lugar há que mudar a mentalidade social vigente.

“Os modernos Galileus afirmam que as raças existem, mas ou são censurados e ameaçados ou então, nem sequer são ouvidos.” – quem são esses modernos Galileus? Eu não os censuro, ameaço e quero ouvi-los. Já acima lhe pedi que mos indique. O Sr. só me dá amostras de um pseudo-Galileu com 100 anos, no mínimo.

“Sem essa manipulação política, a ciência não mudaria tanto a sociedade como mudou. Os cientistas não são políticos. Não se dedicam a mudar a sociedade. Quem se dedica a mudar a sociedade, não são os cientistas, são os políticos. «Portanto, se ela se limitasse a servir o poder instituído, hoje ainda estaríamos na Idade Média» Não creio. Primeiro, porque o Homem Ocidental, com ciência ou não, não tem feitio para se submeter a autoridades tirânicas, seja em que aspecto for. Depois, porque sempre houve mais de uma força em acção, a Igreja nunca teve o monopólio do poder.” – Durante alguns séculos, a Igreja teve o poder máximo instituído, mesmo que manobrasse ou fosse corrompida por poderes políticos instituídos. Já o nosso próprio rei D. Afonso Henriques não descansou enquanto a Igreja não o reconheceu como Rei, e para isso teve que muito parlamentar, pagar e que penar. Só com o reconhecimento Papal teria o reconhecimento dos seus pares. Depois, temos os aspectos básicos. Durante séculos ninguém se lavava mais do que 1 vez na vida, pois isso provocaria vapores no sangue e coisas ruins aconteceriam. Esta crença e este hábito só deixaram de ser praticados com o evoluir da ciência médica que demonstrou que a falta de limpeza é que provocava muitas maleitas. Outra crença e outro hábito eram as sangrias que se faziam quer a pessoa sofresse de uma gripe primaveril ou de um cancro. A ciência veio demonstrar o erro dessa crença secular. Não foi um político que veio impor aos médicos o fim da prática das sangrias ou que enfiou nas mentes populares a necessidade de mudança dessa prática. Foram décadas de estudo e de prática corrente médica, no dia-a-dia, junto a pacientes, no momento das intervenções médicas. Nem sempre as leis feitas pelos políticos têm prática imediata, a não ser à custa de bordoada, pois quem a deve praticar, o povo, tem primeiro que as intuir e mentalizar-se da sua necessidade.

“porque o Homem Ocidental, com ciência ou não, não tem feitio para se submeter a autoridades tirânicas, seja em que aspecto for.” – Realmente, é verdade. A história do Homem Ocidental mostra sem espinhas que o Homem Ocidental é bem mais adepto de submeter outros à tirania do que a deixar-se submeter.

“«Se um Chinês tiver em Portugal tantos deveres como o Sr. e eu, ele deverá beneficiar dos mesmos os direitos que o Sr. e eu beneficiamos.» Mas ele não deve ter em Portugal nem os mesmos deveres nem os mesmo direitos que eu ou a senhora. O País não é dele. É nosso.” – Estamos a pagá-lo em leasing? Pela parte que me toca, há por aí muito português branco ariano que merece menos pertencer ao “seu” país, do que muito chinês ou preto que cá anda.

“Falamos de ideias, não do modo como alguns resolvem aplicá-las. Se assim não fosse, também eu falaria do sofrimento que vitima os brancos inocentes... . É melhor não irmos por aí.” – Sr. Caturo, o Sr. não se limita a filosofar. O Sr. fala de ideias que, já o afirmou, quer ver aplicadas na prática. Caso contrário, a suas doutrinas não seriam politicas, mas dedicar-se-ia a debater o sexo dos anjos. Qual é o seu objectivo quando coloca os testemunhos dos tais jovens que viram a luz? Não é mostrar vítimas brancas inocentes?

“Não é bem assim. Os «portugueses» atacados na Irlanda eram de origem timorense e de outras minorias não europeias.” – O Sr. tem de ver melhor os telejornais. Alguns esconderam-se na sombra e não lhe vimos a “cor”. Mas outros falaram abertamente para as câmaras e posso afirmar-lhe que eram portugueses brancos arianos, com todas as letras com que escreve portugueses brancos arianos. Olhe o tal Sr. que referiu o C18 era português branco ariano, com todas as letras com que escreve português branco ariano. Não esconda o Sr. esta realidade, porque estou certa que não fui a única neste país a vê-lo e a ouvi-lo. E se de mim duvidar, sempre poder ligar para as estações televisivas e pedir a sua confirmação com o visionamento das peças.

“E porque é que ele não há-de saber alguma coisa sobre o assunto? Viveu nessa época. E, sendo um português, culturalmente respeitado pela «elite» intelectual do Portugal contemporâneo, é uma demonstração de que aquilo que alguns racistas alemães diziam dos Judeus não seria mera invenção anti-sionista. – o Sr. Caturo também vive a minha época, nada me leva a desrespeitá-lo apesar de eu não ser elite, e nós vemos os Judeus de modo diferente. Portanto, a credibilidade que dou às palavras de Eça de Queiroz, é exactamente a mesma que dou às de J.Andrade ou às suas.

“«Porque é que os Judeus foram bem sucedidos na conquista da economia e política e cultura?» Porque foram sempre dotados para o comércio, desde a Antiguidade, tal como os seus parentes Fenícios e Árabes. ... Os povos arianos, ou indo-europeus, sempre foram amantes do saber, mais do que os Judeus, os quais só começaram a interessar-se pela sabedoria, para além da sua religião, devido ao contacto com os Gregos e com os Romanos.” – Não entendo. Os Judeus sempre foram dotados para o comércio deste a Antiguidade, mas só se interessaram pelo saber com os Gregos e Romanos. Para se ser exímio no comércio, ao ponto de o controlar, não é necessário ter-se o saber? Os povos arianos ou indo-europeus eram mais amantes do saber que os Judeus? Diz isso porque sim, ou porque há provas concretas das suas obras resultantes desse amor pela sabedoria, assim com há dos antigos Egípcios? Como verdadeiramente não sei, agradecia que me desse exemplos concretos que possam servir de ajuda a uma pesquisa mais aprofundada.

“«Teremos nós coragem para os acusar de “controlarem” a cultura apenas porque se dedicaram a estudar a trabalhar e a produzir, durante séculos?» Naturalmente que sim, a partir do momento em que dão preferência aos seus no que toca a artistas.” – Então meio mundo pode e deve, naturalmente, cair-lhe em cima por querer dar preferência aos “seus” ao ponto de poder provocar sangue, suor e lágrimas. O Sr. Carturo dá, assim, razão aos que o perseguem (como afirma), dizendo-lhes que é natural que o persigam por querer dar preferências. E sejamos honestos noutro ponto: os próprios gentios sempre deram preferência às obras artísticas dos judeus, pois, por regra, eram em maior número e as melhores. A maioria dos grandes artistas judeus era também patrocinada por gentios que reconheciam a sua mestria. Por mais que doa aos cotovelos de muitos, os tipos mesmo com as “fogueiras” sobre as suas cabeças souberam aperfeiçoar-se. Facto que condicionou até hoje o mundo das artes. Facto que os cotovelos ardentes não perdoam até hoje. E lá ressoa sempre o paradigma de Hollywood, como se se tivesse tratado de um açambarcamento aos brancos arianos que por lá andavam a fazer maravilhas. Se a meca do cinema é o que é em termos financeiros e globais, deve-o ao conhecimento, ao trabalho e à inteligência dos que souberam aproveitar a oportunidade e, porque não?, ao Sr. Hitler que fez o favor de escorraçar da Europa muitas das “mentes brilhantes” que por cá viviam em paz.

Wagner – sabe perfeitamente porquê. Wagner foi usado com fins políticos. Conte lá história.

“O que está em causa não é se aconteceu ou não, mas sim o facto de tal acontecimento fazer parte da verdade sagrada da religião judaica.” – Pois, para mim o que está em causa é se aconteceu, como aconteceu, porque aconteceu e quais as consequências. O Sr. apregoa historicamente a existência de Adão e Eva, só porque os textos religiosos a eles fazem referência? O Sr. apregoa historicamente a existência de Zeus e os seus raios, só porque as obras clássicas assim o apregoavam?

“Entretanto, tenha em mente que, à medida que os conhecimentos histórico-científicos avançam, as escrituras antigas têm sido confirmadas. Não há pois motivo algum para duvidar da existência real dos referidos massacres.” – oh sim, confirmadíssimas. A última confirmação que vi/li/ouvi refere as pragas de Moisés. Não tivesse ocorrido actividade sísmica numa ilha do mediterrâneo que originou maremotos, alterações climatéricas, etc, e não tivesse existido uma má tradução do nome Mar de Juncos para Mar Vermelho, a ver se algum dia o inventor das pragas se tinha lembrado de tais pragas. O que os conhecimentos histórico-científicos têm vindo a provar, é que as boas estórias das escrituras antigas se iniciaram com um qualquer facto histórico, que depois foi manipulado, aumentado, diminuído, arrevesado, extrapolado, adicionado, cortado, reinventado. Os historiadores revisionistas também escrevem sobre a não existência do holocausto. Partem de um facto histórico para o manipular, aumentar, diminuir, arrevesar, extrapolar, adicionar, cortar, reinventar.

“O que se passa, cara senhora, é que nunca nenhum massacre foi conduzido em nome de Odin, de Zeus, de Jupiter ou de Lug. Tanto quanto se sabe,...” – exactamente, tanto quanto se sabe. E o Sr. pouco ou nada sabe quando não há registos escritos. E mesmo os registos escritos, nem sempre são de fiar por si só. Para que a sua credibilidade não possa ser posta em causa devem ser acompanhados de vestígios/registos arqueológicos irrefutáveis. O Sr. não pode afirmar “nunca nenhum” e de seguida afirmar “tanto quanto se sabe”. Não seja tão peremptório em conclusões que se baseiam no “tanto que se sabe”. O Sr. sabe que a história só se passou a fazer a partir do momento em que a escrita foi “fabricada”. Antes vivia-se na pré-história. E sobre a pré-história ou há registos da história baseados em lendas, ou nada. Há registos arqueológicos, pelo mundo fora, de povos pré-históricos que simplesmente desapareceram, deixando uns escombros debaixo de toneladas milenares de terra. Porque desapareceram ninguém sabe. Se foi porque os deuses de outros povos, ou os seus próprios Deuses, assim o ditaram é uma possibilidade. Quanto ao uso de Odin, Zeus ou o que seja, claro que não há registo estórico de ordenarem massacres. Mas há registos de massacres feitos porque “os Deuses assim o querem” ou e seja feita a “vontade dos Deuses”. Gregos, Romanos, Vikings, povos Bárbaros, Maias, Incas, por regra iam aos oráculos, templos, druidas, videntes, o que lhes quiser chamar de acordo com cada povo, escutar a vontade dos Deuses antes de encetarem qualquer acto, fosse ele dar a volta ao mundo, fosse massacrar. A data, a hora, o momento, eram escolhidos pelos Deuses. Claro que se os Deuses fossem de opinião contrária, lá sacrificavam um bicho ou cachopa e lá seguiam em frente, em nome da vontade dos seus Deuses.

“Nunca tal ideia atravessou as mentes dos pagãos europeus, tanto quanto é sabido pela literatura que deixaram.” – Nunca tal ideia, tanto quanto é sabido, claro. Agradecia que me indicasse fontes onde pudesse encontrar literatura dos pagãos europeus.

“Corte-lhe os braços, ao humano, e ele competirá com o seu irmão para saber quem é cospe mais longe. Tente eliminar tudo isso, e o ser humano criará novos meios de competir.” – Portanto chegámos ao cerne da existência deste seu blog e de toda a discussão que aqui se produz. A competição. A competição que dá o poder. Aquilo que o Sr. na verdade quer é eliminar a competição, para atingir um poder, sem competição, que lhe permita controlar a seu bel-prazer a vida pessoal, social, politica, cultural, económica de uns quantos milhões de papalvos. O Sr. só está a tentar pôr em prática aquilo que é básico na espécie humana, e que é natural em todas as suas “raças”, pois estas ao fim e ao cabo são o mesmo.

“Enfim, por essa ordem de ideias, tudo se pode defender. Inclusivamente a chacina de toda uma raça, porque não? Tudo depende do prisma, das bases em que assente, da forma como é usado e dos objectivos a alcançar.” – Sim, tudo se pode defender. O Sr. e eu somos as provas vivas de que tudo se pode defender. O Sr. Estaline foi outra prova de que tudo se pode defender, os fundamentalistas islâmicos são prova de que tudo se pode defender.

“se tiver de escolher, prefiro salvar a vida de um parente meu que seja porventura imbecil, fraco, cobarde e mal formado, do que a vida de um milhão de estranhos que sejam inteligentes, fortes, corajosos e bem formados. É uma questão de sangue e de dever para com a família.” – Ora aqui tem outra prova de que tudo se pode defender. Até pode defender a criação de uma família ou de um estado prenhe de famílias imbecis, fracas, cobardes e mal formadas e tentar a sua perpetuação. Não ldou é muitos anos de vida a tal estado, que à primeira será engolido inteirinho pelos estranhos inteligentes, fortes, corajosos e bem formados. Olhe que Viriato já deve estar a aplaudir esta sua devoção familiar. Ele sempre deu preferência aos imbecis, fracos, cobardes na sua luta contra os Romanos, tanto quanto se sabe.

”Não estão não. A Esquerda liberal ocidental é a maior aliada do poder judaico. Sem ela, os Judeus poderiam até já ter sido consumidos pela ira do fogo árabe, em Israel.” – Adoram-nos! Nem são eles a imagem viva do capitalismo selvagem que eles querem derrubar! Usam-nos, que é uma realidade completamente diferente. Quando o Sr. Lenine fez a revolução Vermelha, também abraçou o apoio dos Judeus. Teve como braços direitos Judeus. Depois, começou de mansinho a persegui-los. Quando surgiu em cena o Sr. Estaline o destino dos Judeus foi traçado com muito mais ligeireza: cidades gueto, desterro, perseguição e morte.

“Agora, é preciso que, enquanto eu e outros tentamos travar a avalanche, ..., até é nossa irmã.::)))” – Sabe que nestas pelejas familiares poucos são os que mudam de opinião. E então, se a coisa mete umas heranças pelo meio, os irredutíveis, são-no até ao fim. :)
Cumprimentos
P.S. Desculpe colocar o texto fora de “contexto”, mas já ando perdida no meio de tanto texto e mensagem. E sim. Eu sei. Tenho de começar a reduzir o tamanho. :))

8 de setembro de 2004 às 16:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Caturo,

O Sr. responder-me-á quando e se puder. Não lamente por tão pouco. Até porque eu também nem sempre posso cá dar uma saltada e os nossos diálogos tornam-se tão longos que, por vezes, tenho de construir a resposta por capítulos diários, ao melhor estilo novelesco. E vai-me desculpar por colocar o texto fora de “contexto”, mas já ando perdida no meio de tanto texto e mensagem, e por isto parecer uma bíblia (só no tamanho!) e ir em pedaços. : )

Efectivamente, não há só radicalismos. Pessoalmente, considero-o a si radical, e pessoalmente, nunca li que tivesse escrito: mate-se. O apelo à morte não é radicalismo. É caso de polícia. Acontece, Sr. Caturo, que o Sr. se assume posições muito próximas às das pessoas que fazem os tais apelos à morte. Dificilmente não o meterão a si no mesmo saco. Hoje mete-se no mesmo saco o salazarismo, o fascismo, o nazismo, e tudo o que são nacionalismos radicais. As cores, os logos, os links dos sites, os textos do tempo da Maria Caxuxa tudo “cheira” ao mesmo. Parece ser tudo farinha do mesmo saco, mesmo que uma saia mais fina que outra. Entende? Mesmo que só assuma e se responsabilize pelo que escreve, o certo é que o que escreve é facilmente conotado com o que de pior pode haver em termos de extremismo.

”Alguma vez me viu a atribuir todos os problemas da Europa ao problema da identidade?” “..., ainda não perceberam, é que a eventual perda da identidade é um problema em si.” “A identidade é um valor em si. O maior de todos.” – Sendo o maior valor de todos para si, é, consequentemente, o maior problema da Europa para si, criador de muitos outros, não?

”A identidade não é uma coisa que «sirva» para alguma coisa em especial.” – para si serve para imaginar um Portugal branco e, se lhe derem essa hipótese, para criar um Portugal branco. Se isso não é servir para alguma coisa em especial, o que o leva a criar um blog onde discute isso?

“O que acontece é que o ser humano teme, como um dos principais temores, a perda da forma” – Hoje em dia isso já não é problema. Um programa da herbalife, umas idas bem estudadas ao ginásio, uma anilha no estômago, põem qualquer um em forma outra vez.

“é pela forma que qualquer criança ou adulto reconhece de imediato quem é dos seus e quem não é.” – Experimente estar uns anos sem ver os seus sobrinhos e vai ver se eles depois o reconhecem. Nada! O reconhecimento é, essencialmente, feito pelo tratamento. Que um daqueles bandidos brancos que só existem na minha imaginação me faça alguma, a ver se eu o considero dos “meus”.

“E não vale a pena querer miscigenar o pássaro com o gato, porque isso não resolverá nada: no futuro, esses pássaros-gatos comer-se-iam uns aos outros. Assim, com a separação entre gato e pássaro, o mundo não é salvo, mas o pássaro sim, pelo menos durante um bocado.” – Agora percebo a forma como constrói o “mundo”. Para o Sr. é possível miscigenar um pássaro com um gato. Está a ver que anda numa confusão tremenda entre espécies, raças, famílias, etc.? Porque não simplifica isso e se dedica antes às espécies, em vez de se perder em raças, que depois o levam às confusões de imaginar miscigenações entre espécies diferentes?

“Se houver muito sangue, suor e lágrimas para que Portugal seja branco, então a culpa de tudo isso recairá inteiramente sobre as cabeças daqueles que quiseram contrariar a brancura de Portugal, dado que são eles quem pretende infringir a mais autêntica legitimidade. Se morrem inocentes num tiroteio entre a polícia e criminosos, a culpa é toda dos criminosos, não da polícia.” – a subversão da culpa no seu máximo expoente. Então vai pedir delicadamente às populações negras, amarelas, etc, que abandonem o país, onde muitos já nasceram e nunca outro conheceram, e se eles recusarem tornam-se criminosos a abater. Boa! Vejamos, se os nordicistas resolverem criar neste cantinho uma estancia balnear, pedir-nos-ão delicadamente para sairmos, e como iremos recusar, e como eles nos acham pretos, tornar-nos-emos criminosos a abater. Ah! Também já percebi.. já os nazis tinham pedido delicadamente aos judeus para se imolarem. Eles recusaram e, claro, tornaram-se criminosos. E, assim, como criminosos foram levados em vagões de gado e atirados aos fornos. Eu é que ainda não tinha percebido bem este conceito de criminoso. Agora já entendi como é fácil alijarmos das costas possíveis problemas de consciência. Passamos, por processos mentais fabulosos, o ónus dos nossos crimes para o indivíduo a abater. A simplicidade do processo é magnífica. A heroicidade da coisa é merecedora das mais altas condecorações.
I-Cont.

8 de setembro de 2004 às 17:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Há mais do que um tipo de místico - o género hippie está longe de ter o monopólio da espiritualidade. Os esoteristas NS são tão rígidos e verticais como os outros da sua ideologia.

8 de setembro de 2004 às 19:47:00 WEST  
Blogger vs said...

um dois teste.
um dois teste.

bem, acho que já dá

8 de setembro de 2004 às 21:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Caturo,

Desculpe ter repetido parte do meu comentário, mas como não estava a conseguir enviar o original, julguei que seria por ser demasiado grande e comecei a alterá-lo um pouco e a tentar enviá-lo às partes.
As minhas desculpas, mais uma vez.
Cumprimentos

9 de setembro de 2004 às 10:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Hoje sou eu que lhe respondo, visto que o dono deste blogue nem sempre foca os pontos certos e perde-se, por vezes, no problema da criminalidade que é, quando muito, apenas um dos lados da questão.


"Acontece, Sr. Caturo, que o Sr. se assume posições muito próximas às das pessoas que fazem os tais apelos à morte. Dificilmente não o meterão a si no mesmo saco. Hoje mete-se no mesmo saco o salazarismo, o fascismo, o nazismo, e tudo o que são nacionalismos radicais. As cores, os logos, os links dos sites, os textos do tempo da Maria Caxuxa tudo “cheira” ao mesmo. Parece ser tudo farinha do mesmo saco, mesmo que uma saia mais fina que outra. Entende? Mesmo que só assuma e se responsabilize pelo que escreve, o certo é que o que escreve é facilmente conotado com o que de pior pode haver em termos de extremismo." - Quer dizer então que se mete tudo no mesmo saco e é bem feito! Como diria o Pedro Tochas, "se é parecido, não é a mesma coisa" ("diga lá isso na minha cara!" :-)). Nesse caso, devemos meter o Islão no saco do Fundamentalismo, o Cristianismo no sacro da Inquisição, e, é claro, o Socialismo e o Comunismo no saco onde estão os gulags, Stalin, etc, etc, mesmo quando defende o mesmo duma forma pacífica. Ora a maioria dos Nacionalistas, como eu, até nem se revê nos conteúdos dos textos deste blogue, tanto que há muitas vezes divergências ideológicas, por estranho que pareça (há quem apoie Israel e quem apoie a Palestina, quem defenda que há Raças inferiores e quem não o defenda). Não vamos deixar de defender o que queremos por causa de fanáticos! Aliás, porque é que estes Valores são mais susceptíveis de fanatismo do que outros? Por acaso, foram, mas se tivessem sido outros, será que os iam proibir em absoluto? O que é extremo não são os Valores, são os métodos. É por isso que se pode fazer Política sem se ser necessariamente seguidor de Maquiavel.

"Sendo o maior valor de todos para si, é, consequentemente, o maior problema da Europa para si, criador de muitos outros, não?" - Não, não é necessariamente criador doutros problemas. Este é, apenas, um problema, ainda que seja, de facto, o principal.

"Para si serve para imaginar um Portugal branco e, se lhe derem essa hipótese, para criar um Portugal branco. Se isso não é servir para alguma coisa em especial, o que o leva a criar um blog onde discute isso?" - E então? Se é uma coisa que vale por si mesma, tem que ser defendida em e por si mesma! Não é criar nada, é manter! Manter o Portugal que sempre foi, não "branco", que brancos há muitos, mas o dos nossos brancos, Celtas e Mediterrânicos. Serve porque lhe damos valor. Ou não sabe o que são Valores? Como a Espécie, também. Para que é que serve? Para que serve uma Pessoa? Ou tudo o que fazemos é só para servir interesses?

"Hoje em dia isso já não é problema. Um programa da herbalife, umas idas bem estudadas ao ginásio, uma anilha no estômago, põem qualquer um em forma outra vez." - E que sejam os nossos descendentes a manter a forma em ginásios e não, apenas, os descendentes dos outros.

"Experimente estar uns anos sem ver os seus sobrinhos e vai ver se eles depois o reconhecem. Nada! O reconhecimento é, essencialmente, feito pelo tratamento. Que um daqueles bandidos brancos que só existem na minha imaginação me faça alguma, a ver se eu o considero dos “meus”." - Os sobrinhos, talvez não reconheça. Mas os da minha Etnia, de caras! Quanto aos bandidos brancos, eu defendo o mesmo tratamento que a qualquer outro (o facto de defender uma Etnia não significa que defenda toda a merda e que também não tenha outros Valores), aliás, os Nacionalistas, regra geral, são pela mão dura no crime, seja ele qual for. Há é alguns que se perdem pelo crime perpetrado por estrangeiros, visto que lhes toca mais nas suas ideias.

"Agora percebo a forma como constrói o “mundo”. Para o Sr. é possível miscigenar um pássaro com um gato. Está a ver que anda numa confusão tremenda entre espécies, raças, famílias, etc.? Porque não simplifica isso e se dedica antes às espécies, em vez de se perder em raças, que depois o levam às confusões de imaginar miscigenações entre espécies diferentes?" - Não, era só uma metáfora. E simplificar é ser necessariamente redutor.

Hoje não tenho tempo para mais. Depois responderei ao resto.

10 de setembro de 2004 às 17:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Hoje sou eu que lhe respondo, visto que o dono deste blogue nem sempre foca os pontos certos e perde-se, por vezes, no problema da criminalidade que é, quando muito, apenas um dos lados da questão.


"Acontece, Sr. Caturo, que o Sr. se assume posições muito próximas às das pessoas que fazem os tais apelos à morte. Dificilmente não o meterão a si no mesmo saco. Hoje mete-se no mesmo saco o salazarismo, o fascismo, o nazismo, e tudo o que são nacionalismos radicais. As cores, os logos, os links dos sites, os textos do tempo da Maria Caxuxa tudo “cheira” ao mesmo. Parece ser tudo farinha do mesmo saco, mesmo que uma saia mais fina que outra. Entende? Mesmo que só assuma e se responsabilize pelo que escreve, o certo é que o que escreve é facilmente conotado com o que de pior pode haver em termos de extremismo." - Quer dizer então que se mete tudo no mesmo saco e é bem feito! Como diria o Pedro Tochas, "se é parecido, não é a mesma coisa" ("diga lá isso na minha cara!" :-)). Nesse caso, devemos meter o Islão no saco do Fundamentalismo, o Cristianismo no sacro da Inquisição, e, é claro, o Socialismo e o Comunismo no saco onde estão os gulags, Stalin, etc, etc, mesmo quando defende o mesmo duma forma pacífica. Ora a maioria dos Nacionalistas, como eu, até nem se revê nos conteúdos dos textos deste blogue, tanto que há muitas vezes divergências ideológicas, por estranho que pareça (há quem apoie Israel e quem apoie a Palestina, quem defenda que há Raças inferiores e quem não o defenda). Não vamos deixar de defender o que queremos por causa de fanáticos! Aliás, porque é que estes Valores são mais susceptíveis de fanatismo do que outros? Por acaso, foram, mas se tivessem sido outros, será que os iam proibir em absoluto? O que é extremo não são os Valores, são os métodos. É por isso que se pode fazer Política sem se ser necessariamente seguidor de Maquiavel.

"Sendo o maior valor de todos para si, é, consequentemente, o maior problema da Europa para si, criador de muitos outros, não?" - Não, não é necessariamente criador doutros problemas. Este é, apenas, um problema, ainda que seja, de facto, o principal.

"Para si serve para imaginar um Portugal branco e, se lhe derem essa hipótese, para criar um Portugal branco. Se isso não é servir para alguma coisa em especial, o que o leva a criar um blog onde discute isso?" - E então? Se é uma coisa que vale por si mesma, tem que ser defendida em e por si mesma! Não é criar nada, é manter! Manter o Portugal que sempre foi, não "branco", que brancos há muitos, mas o dos nossos brancos, Celtas e Mediterrânicos. Serve porque lhe damos valor. Ou não sabe o que são Valores? Como a Espécie, também. Para que é que serve? Para que serve uma Pessoa? Ou tudo o que fazemos é só para servir interesses?

"Hoje em dia isso já não é problema. Um programa da herbalife, umas idas bem estudadas ao ginásio, uma anilha no estômago, põem qualquer um em forma outra vez." - E que sejam os nossos descendentes a manter a forma em ginásios e não, apenas, os descendentes dos outros.

"Experimente estar uns anos sem ver os seus sobrinhos e vai ver se eles depois o reconhecem. Nada! O reconhecimento é, essencialmente, feito pelo tratamento. Que um daqueles bandidos brancos que só existem na minha imaginação me faça alguma, a ver se eu o considero dos “meus”." - Os sobrinhos, talvez não reconheça. Mas os da minha Etnia, de caras! Quanto aos bandidos brancos, eu defendo o mesmo tratamento que a qualquer outro (o facto de defender uma Etnia não significa que defenda toda a merda e que também não tenha outros Valores), aliás, os Nacionalistas, regra geral, são pela mão dura no crime, seja ele qual for. Há é alguns que se perdem pelo crime perpetrado por estrangeiros, visto que lhes toca mais nas suas ideias.

"Agora percebo a forma como constrói o “mundo”. Para o Sr. é possível miscigenar um pássaro com um gato. Está a ver que anda numa confusão tremenda entre espécies, raças, famílias, etc.? Porque não simplifica isso e se dedica antes às espécies, em vez de se perder em raças, que depois o levam às confusões de imaginar miscigenações entre espécies diferentes?" - Não, era só uma metáfora. E simplificar é ser necessariamente redutor.

Hoje não tenho tempo para mais. Depois responderei ao resto.

10 de setembro de 2004 às 17:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ainda consigo responder a mais umas coisas.

"A subversão da culpa no seu máximo expoente. Então vai pedir delicadamente às populações negras, amarelas, etc, que abandonem o país, onde muitos já nasceram e nunca outro conheceram, e se eles recusarem tornam-se criminosos a abater. Boa! Vejamos, se os nordicistas resolverem criar neste cantinho uma estancia balnear, pedir-nos-ão delicadamente para sairmos, e como iremos recusar, e como eles nos acham pretos, tornar-nos-emos criminosos a abater. Ah! Também já percebi.. já os nazis tinham pedido delicadamente aos judeus para se imolarem. Eles recusaram e, claro, tornaram-se criminosos. E, assim, como criminosos foram levados em vagões de gado e atirados aos fornos. Eu é que ainda não tinha percebido bem este conceito de criminoso. Agora já entendi como é fácil alijarmos das costas possíveis problemas de consciência. Passamos, por processos mentais fabulosos, o ónus dos nossos crimes para o indivíduo a abater. A simplicidade do processo é magnífica. A heroicidade da coisa é merecedora das mais altas condecorações." - Vou, vou pedir. E, se não sairem, são expulsos. Já não é a primeira vez na História, sem contar com o que se passou no século XX. Essa de eles nunca terem conhecido outro País, coitadinhos! Quer dizer, este argumento só vale para um lado! Alguém tem pena dos imigrantes que também não conhecem este País? E, se eles vêm para cá sem conhecerem o País e têm de se adaptar, porque é que os descendentes não hão de, de igual forma, voltar para onde os Pais vieram, com a vantagem de ser um País onde se localiza a sua Etnia. Sobre os Nordicistas está a falar de coisas diferentes: nós queremos apenas defender o que é nosso, se os Nordicistas quisessem vir para cá estavam também a roubar o que não é deles! Quer fôssemos brancos ou não! E o que é que eu tenho a ver comm o que os Nazis fizeram? Aliás, quanto a isso, ainda que não lhes tenha sido "pedido delicadamente", o que é facto é que, da forma como os Judeus se submeteram sem se revoltarem quando eram mortos, muito menos se revoltariam se os Alemães se tivessem limitado a expulsá-los, como deviam ter feito! Lá porque alguns matam não quer dizer que essa seja a única forma de resolver os problemas! Ou vai dizer-me que sempre que na História alguém foi morto foi porque não havia outra solução?... Mataram-nos porque não lhes reconheciam o direito à existência! Mas nós, a maior parte, sim! Os que não o fizerem devem ser presos, concordo.

"Bem, natural será partindo do principio que estamos prontos a derramar sangue de inocentes por uma carteira roubada. Para quem acha que o direito à carteira deixa de ter qualquer razão de ser, se o acto de a reaver provocar mortes e sangue inocente, então nada tem de natural. Porque aqui o que está em causa, S. Caturo, não é uma carteira. É o direito de qualquer um viver em paz num país que escolheu ser o seu, quer por nascimento, quer por opção. Estas comparações básicas podem resultar com os tais jovens desequilibrados. Mas não apaga a distância real e abissal entre o direito a uma carteira e o direito à vida. A questão, Sr. Caturo, é que o Sr. faz os juízos baseando-se sempre, mas sempre, na imagem de que é o preto do gang que rouba a carteira. Eu não. Eu faço os meus juízos a partir da imagem do indivíduo que rouba a carteira. A minha foi roubada por um branco. Devê-lo-ia ter abatido?" - O Caturo só falou em ir à Polícia, você é que puxa logo do "derramar sangue"!... Porque os Anti-Nacionalistas têm a mania de dizer que nós vamos logo matar, como se não fosse fisicamente possível não o fazer, apenas porque, a dado momento da História, tal sucedeu! Nem ninguém vai matar ninguém por causa duma carteira, por mais raiva que se tenha à ladroagem em geral. Quanto ao escolher o País, essa escolha não lhes compete. Ninguém se pode impôr num País onde não é desejado, e onde já existe uma identidade etnico-cultural. Isto não é uma tenda no desertom ou um asilo onde se pode ir sempre que se quer: é a Propriedade duma Nação, dum Povo. Quanto aos indivíduos que roubam, sim, é um facto que há ladrões de todas as cores, igualmente maus, mas também é um facto que, aqui em Portugal, a maior parte das vezes que fui assaltado, foi por Africanos, e em quantidade, pois andam em grupos maiores do que os não Africanos.

"Desculpe, mas o Sr. defende uma doutrina política. Essa sua defesa da identidade étnica, não é mais do que uma doutrina politica. E o resultado da defesa acérrima de doutrinas, sejam elas religiosas ou politicas, já todos sabemos qual é. E o resultado daquela que o Sr. defende, não parece ser muito auspicioso, tendo em conta tudo o que já escreveu sobre o pedir delicadamente & afins." - Outra vez a falácia de que a defesa acérrima leva sempre à mortandade. Depende até que ponto se vai. E eu não vou deixar de viver em Paz e ter descendência no meu meio sem deixar entrar estranhos porque isto por si só não é a mesma coisa que fazer uma limpeza étnica! São coisas diferentes e uma coisa não implica a outra! Os Anti-Nacionalistas é que dizem que sim para assustar! Ou será que os Cristãos que eram grande devotos, se auto-flagelavam e eram martirizados por serem defensores acérrimos da sua Fé alguma vez mataram alguém? Nesse caso, os defensores acérrimos da misturada também vão exterminar todos os que pertencem a Raças ou Etnias puras!...

"Sr. Caturo, desculpe mas neste ponto só posso dizer-lhe que me vieram as lágrimas aos olhos de tanto rir. Do lado oposto à barricada onde se encontra, também há uns que ainda julgam e dizem que o povo é quem mais ordena. Também eles estão convencidos que é deles que naturalmente emana a “coisa”." - Não quer dizer que esta expressão esteja correcta! Só quer dizer que o Povo também é defensor da sua Etnia por si só, antes e independentemente de delírios Nazis!

"De maneira nenhuma, não há mal nenhum. A não ser que se viva sob um regime nacionalista radical e se pertença a um grupo ideológico multiculturalista e multiracialista e tuttifrutti." - Não há mal nenhum, e é por isso que não devemos deixar que os tuttifrutti tomem conta do nosso lugar, arvorando-se como única forma de ser humano aceitável. Não é por ser um mal que não queremos cá tuttifrutti! É, apenas, porque nós também não somos, e queremos garantir, tal como todos os outros, a nossa continuidade

10 de setembro de 2004 às 18:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ainda consigo responder a mais umas coisas.

"A subversão da culpa no seu máximo expoente. Então vai pedir delicadamente às populações negras, amarelas, etc, que abandonem o país, onde muitos já nasceram e nunca outro conheceram, e se eles recusarem tornam-se criminosos a abater. Boa! Vejamos, se os nordicistas resolverem criar neste cantinho uma estancia balnear, pedir-nos-ão delicadamente para sairmos, e como iremos recusar, e como eles nos acham pretos, tornar-nos-emos criminosos a abater. Ah! Também já percebi.. já os nazis tinham pedido delicadamente aos judeus para se imolarem. Eles recusaram e, claro, tornaram-se criminosos. E, assim, como criminosos foram levados em vagões de gado e atirados aos fornos. Eu é que ainda não tinha percebido bem este conceito de criminoso. Agora já entendi como é fácil alijarmos das costas possíveis problemas de consciência. Passamos, por processos mentais fabulosos, o ónus dos nossos crimes para o indivíduo a abater. A simplicidade do processo é magnífica. A heroicidade da coisa é merecedora das mais altas condecorações." - Vou, vou pedir. E, se não sairem, são expulsos. Já não é a primeira vez na História, sem contar com o que se passou no século XX. Essa de eles nunca terem conhecido outro País, coitadinhos! Quer dizer, este argumento só vale para um lado! Alguém tem pena dos imigrantes que também não conhecem este País? E, se eles vêm para cá sem conhecerem o País e têm de se adaptar, porque é que os descendentes não hão de, de igual forma, voltar para onde os Pais vieram, com a vantagem de ser um País onde se localiza a sua Etnia. Sobre os Nordicistas está a falar de coisas diferentes: nós queremos apenas defender o que é nosso, se os Nordicistas quisessem vir para cá estavam também a roubar o que não é deles! Quer fôssemos brancos ou não! E o que é que eu tenho a ver comm o que os Nazis fizeram? Aliás, quanto a isso, ainda que não lhes tenha sido "pedido delicadamente", o que é facto é que, da forma como os Judeus se submeteram sem se revoltarem quando eram mortos, muito menos se revoltariam se os Alemães se tivessem limitado a expulsá-los, como deviam ter feito! Lá porque alguns matam não quer dizer que essa seja a única forma de resolver os problemas! Ou vai dizer-me que sempre que na História alguém foi morto foi porque não havia outra solução?... Mataram-nos porque não lhes reconheciam o direito à existência! Mas nós, a maior parte, sim! Os que não o fizerem devem ser presos, concordo.

"Bem, natural será partindo do principio que estamos prontos a derramar sangue de inocentes por uma carteira roubada. Para quem acha que o direito à carteira deixa de ter qualquer razão de ser, se o acto de a reaver provocar mortes e sangue inocente, então nada tem de natural. Porque aqui o que está em causa, S. Caturo, não é uma carteira. É o direito de qualquer um viver em paz num país que escolheu ser o seu, quer por nascimento, quer por opção. Estas comparações básicas podem resultar com os tais jovens desequilibrados. Mas não apaga a distância real e abissal entre o direito a uma carteira e o direito à vida. A questão, Sr. Caturo, é que o Sr. faz os juízos baseando-se sempre, mas sempre, na imagem de que é o preto do gang que rouba a carteira. Eu não. Eu faço os meus juízos a partir da imagem do indivíduo que rouba a carteira. A minha foi roubada por um branco. Devê-lo-ia ter abatido?" - O Caturo só falou em ir à Polícia, você é que puxa logo do "derramar sangue"!... Porque os Anti-Nacionalistas têm a mania de dizer que nós vamos logo matar, como se não fosse fisicamente possível não o fazer, apenas porque, a dado momento da História, tal sucedeu! Nem ninguém vai matar ninguém por causa duma carteira, por mais raiva que se tenha à ladroagem em geral. Quanto ao escolher o País, essa escolha não lhes compete. Ninguém se pode impôr num País onde não é desejado, e onde já existe uma identidade etnico-cultural. Isto não é uma tenda no desertom ou um asilo onde se pode ir sempre que se quer: é a Propriedade duma Nação, dum Povo. Quanto aos indivíduos que roubam, sim, é um facto que há ladrões de todas as cores, igualmente maus, mas também é um facto que, aqui em Portugal, a maior parte das vezes que fui assaltado, foi por Africanos, e em quantidade, pois andam em grupos maiores do que os não Africanos.

"Desculpe, mas o Sr. defende uma doutrina política. Essa sua defesa da identidade étnica, não é mais do que uma doutrina politica. E o resultado da defesa acérrima de doutrinas, sejam elas religiosas ou politicas, já todos sabemos qual é. E o resultado daquela que o Sr. defende, não parece ser muito auspicioso, tendo em conta tudo o que já escreveu sobre o pedir delicadamente & afins." - Outra vez a falácia de que a defesa acérrima leva sempre à mortandade. Depende até que ponto se vai. E eu não vou deixar de viver em Paz e ter descendência no meu meio sem deixar entrar estranhos porque isto por si só não é a mesma coisa que fazer uma limpeza étnica! São coisas diferentes e uma coisa não implica a outra! Os Anti-Nacionalistas é que dizem que sim para assustar! Ou será que os Cristãos que eram grande devotos, se auto-flagelavam e eram martirizados por serem defensores acérrimos da sua Fé alguma vez mataram alguém? Nesse caso, os defensores acérrimos da misturada também vão exterminar todos os que pertencem a Raças ou Etnias puras!...

"Sr. Caturo, desculpe mas neste ponto só posso dizer-lhe que me vieram as lágrimas aos olhos de tanto rir. Do lado oposto à barricada onde se encontra, também há uns que ainda julgam e dizem que o povo é quem mais ordena. Também eles estão convencidos que é deles que naturalmente emana a “coisa”." - Não quer dizer que esta expressão esteja correcta! Só quer dizer que o Povo também é defensor da sua Etnia por si só, antes e independentemente de delírios Nazis!

"De maneira nenhuma, não há mal nenhum. A não ser que se viva sob um regime nacionalista radical e se pertença a um grupo ideológico multiculturalista e multiracialista e tuttifrutti." - Não há mal nenhum, e é por isso que não devemos deixar que os tuttifrutti tomem conta do nosso lugar, arvorando-se como única forma de ser humano aceitável. Não é por ser um mal que não queremos cá tuttifrutti! É, apenas, porque nós também não somos, e queremos garantir, tal como todos os outros, a nossa continuidade, e cada um toma conta da sua!

10 de setembro de 2004 às 18:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ainda consigo responder a mais umas coisas.

"A subversão da culpa no seu máximo expoente. Então vai pedir delicadamente às populações negras, amarelas, etc, que abandonem o país, onde muitos já nasceram e nunca outro conheceram, e se eles recusarem tornam-se criminosos a abater. Boa! Vejamos, se os nordicistas resolverem criar neste cantinho uma estancia balnear, pedir-nos-ão delicadamente para sairmos, e como iremos recusar, e como eles nos acham pretos, tornar-nos-emos criminosos a abater. Ah! Também já percebi.. já os nazis tinham pedido delicadamente aos judeus para se imolarem. Eles recusaram e, claro, tornaram-se criminosos. E, assim, como criminosos foram levados em vagões de gado e atirados aos fornos. Eu é que ainda não tinha percebido bem este conceito de criminoso. Agora já entendi como é fácil alijarmos das costas possíveis problemas de consciência. Passamos, por processos mentais fabulosos, o ónus dos nossos crimes para o indivíduo a abater. A simplicidade do processo é magnífica. A heroicidade da coisa é merecedora das mais altas condecorações." - Vou, vou pedir. E, se não sairem, são expulsos. Já não é a primeira vez na História, sem contar com o que se passou no século XX. Essa de eles nunca terem conhecido outro País, coitadinhos! Quer dizer, este argumento só vale para um lado! Alguém tem pena dos imigrantes que também não conhecem este País? E, se eles vêm para cá sem conhecerem o País e têm de se adaptar, porque é que os descendentes não hão de, de igual forma, voltar para onde os Pais vieram, com a vantagem de ser um País onde se localiza a sua Etnia. Sobre os Nordicistas está a falar de coisas diferentes: nós queremos apenas defender o que é nosso, se os Nordicistas quisessem vir para cá estavam também a roubar o que não é deles! Quer fôssemos brancos ou não! E o que é que eu tenho a ver comm o que os Nazis fizeram? Aliás, quanto a isso, ainda que não lhes tenha sido "pedido delicadamente", o que é facto é que, da forma como os Judeus se submeteram sem se revoltarem quando eram mortos, muito menos se revoltariam se os Alemães se tivessem limitado a expulsá-los, como deviam ter feito! Lá porque alguns matam não quer dizer que essa seja a única forma de resolver os problemas! Ou vai dizer-me que sempre que na História alguém foi morto foi porque não havia outra solução?... Mataram-nos porque não lhes reconheciam o direito à existência! Mas nós, a maior parte, sim! Os que não o fizerem devem ser presos, concordo.

"Bem, natural será partindo do principio que estamos prontos a derramar sangue de inocentes por uma carteira roubada. Para quem acha que o direito à carteira deixa de ter qualquer razão de ser, se o acto de a reaver provocar mortes e sangue inocente, então nada tem de natural. Porque aqui o que está em causa, S. Caturo, não é uma carteira. É o direito de qualquer um viver em paz num país que escolheu ser o seu, quer por nascimento, quer por opção. Estas comparações básicas podem resultar com os tais jovens desequilibrados. Mas não apaga a distância real e abissal entre o direito a uma carteira e o direito à vida. A questão, Sr. Caturo, é que o Sr. faz os juízos baseando-se sempre, mas sempre, na imagem de que é o preto do gang que rouba a carteira. Eu não. Eu faço os meus juízos a partir da imagem do indivíduo que rouba a carteira. A minha foi roubada por um branco. Devê-lo-ia ter abatido?" - O Caturo só falou em ir à Polícia, você é que puxa logo do "derramar sangue"!... Porque os Anti-Nacionalistas têm a mania de dizer que nós vamos logo matar, como se não fosse fisicamente possível não o fazer, apenas porque, a dado momento da História, tal sucedeu! Nem ninguém vai matar ninguém por causa duma carteira, por mais raiva que se tenha à ladroagem em geral. Quanto ao escolher o País, essa escolha não lhes compete. Ninguém se pode impôr num País onde não é desejado, e onde já existe uma identidade etnico-cultural. Isto não é uma tenda no desertom ou um asilo onde se pode ir sempre que se quer: é a Propriedade duma Nação, dum Povo. Quanto aos indivíduos que roubam, sim, é um facto que há ladrões de todas as cores, igualmente maus, mas também é um facto que, aqui em Portugal, a maior parte das vezes que fui assaltado, foi por Africanos, e em quantidade, pois andam em grupos maiores do que os não Africanos.

"Desculpe, mas o Sr. defende uma doutrina política. Essa sua defesa da identidade étnica, não é mais do que uma doutrina politica. E o resultado da defesa acérrima de doutrinas, sejam elas religiosas ou politicas, já todos sabemos qual é. E o resultado daquela que o Sr. defende, não parece ser muito auspicioso, tendo em conta tudo o que já escreveu sobre o pedir delicadamente & afins." - Outra vez a falácia de que a defesa acérrima leva sempre à mortandade. Depende até que ponto se vai. E eu não vou deixar de viver em Paz e ter descendência no meu meio sem deixar entrar estranhos porque isto por si só não é a mesma coisa que fazer uma limpeza étnica! São coisas diferentes e uma coisa não implica a outra! Os Anti-Nacionalistas é que dizem que sim para assustar! Ou será que os Cristãos que eram grande devotos, se auto-flagelavam e eram martirizados por serem defensores acérrimos da sua Fé alguma vez mataram alguém? Nesse caso, os defensores acérrimos da misturada também vão exterminar todos os que pertencem a Raças ou Etnias puras!...

"Sr. Caturo, desculpe mas neste ponto só posso dizer-lhe que me vieram as lágrimas aos olhos de tanto rir. Do lado oposto à barricada onde se encontra, também há uns que ainda julgam e dizem que o povo é quem mais ordena. Também eles estão convencidos que é deles que naturalmente emana a “coisa”." - Não quer dizer que esta expressão esteja correcta! Só quer dizer que o Povo também é defensor da sua Etnia por si só, antes e independentemente de delírios Nazis!

"De maneira nenhuma, não há mal nenhum. A não ser que se viva sob um regime nacionalista radical e se pertença a um grupo ideológico multiculturalista e multiracialista e tuttifrutti." - Não há mal nenhum, e é por isso que não devemos deixar que os tuttifrutti tomem conta do nosso lugar, arvorando-se como única forma de ser humano aceitável. Não é por ser um mal que não queremos cá tuttifrutti! É, apenas, porque nós também não somos, e queremos garantir, tal como todos os outros, a nossa continuidade, e cada um toma conta da sua!

10 de setembro de 2004 às 18:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora,

«Mesmo que só assuma e se responsabilize pelo que escreve, o certo é que o
que escreve é facilmente conotado com o que de pior pode haver em termos de
extremismo.»

Talvez... mas para isso é que aqui falamos. Para esclarecer. Da discussão
nasce a luz.



"Alguma vez me viu a atribuir todos os problemas da Europa ao problema da
identidade?" "..., ainda não perceberam, é que a eventual perda da
identidade é um problema em si." "A identidade é um valor em si. O maior
de todos."

«endo o maior valor de todos para si, é, consequentemente, o maior problema da
Europa para si, criador de muitos outros, não? »

Criador de outros, sim. Mas não de todos os outros.



"A identidade não é uma coisa que «sirva» para alguma coisa em
especial."

«para si serve para imaginar um Portugal branco e, se lhe derem essa hipótese,
para criar um Portugal branco»

Não se trata de criar ou de imaginar, mas de ver...J


«Se isso não é servir para alguma coisa em especial,»

O que eu quis dizer é que a Identidade não existe para se ter um melhor
rendimento económico nacional ou para ter mais sucesso no desporto... a
Identidade não é um instrumento, é um fim em si.


«o que o leva a criar um blog onde discute isso?»

O facto de eu achar que há certas coisas que têm de ser ditas e que eu não
vejo ninguém dizer.


"O que acontece é que o ser humano teme, como um dos principais temores, a
perda da forma"

«Hoje em dia isso já não é problema. Um programa da herbalife, umas idas bem
estudadas ao ginásio, uma anilha no estômago, põem qualquer um em forma
outra vez.»

Precisamente. A brincar a brincar, a senhora confirma a importância da forma
- veja bem o que por ela se faz...


"é pela forma que qualquer criança ou adulto reconhece de imediato quem é
dos seus e quem não é."

«Experimente estar uns anos sem ver os seus sobrinhos e vai ver se eles depois
o reconhecem. Nada!»

Não é o que tenho constatado. Reconheço e sou reconhecido por pessoas que já
não via desde a infância.
O rosto é o mesmo, independentemente de estar mais ou menos evoluído ou
modificado.



«Que um daqueles bandidos brancos que só existem na minha imaginação me
faça alguma, a ver se eu o considero dos "meus".»

Será sempre mais dos seus do que um bandido negro daqueles que não há assim
tantos como isso. Ou será que não?



"E não vale a pena querer miscigenar o pássaro com o gato, porque isso não
resolverá nada: no futuro, esses pássaros-gatos comer-se-iam uns aos outros.
Assim, com a separação entre gato e pássaro, o mundo não é salvo, mas o
pássaro sim, pelo menos durante um bocado." - Agora percebo a forma como
constrói o "mundo".

«Para o Sr. é possível miscigenar um pássaro com um gato.»

Tudo é possível, sabe. Há uns anos até se falava da possibilidade de criar
um híbrido de macaco com humano. Desconhecia? Pois é, a aberração da mente
humana pode ir longe... vai desde o ideal do mulato universal até mais para
baixo...
E não admira, no fundo. Pois se conseguem convencer as pessoas a abdicar da sua
raça porque tudo é admissível - espécie, família, país - menos a
raça, porque é pecaminosa e serve para matar, então, os senhores do sistema
podem convencer quase todos de tudo...


"Se houver muito sangue, suor e lágrimas para que Portugal seja branco,
então a culpa de tudo isso recairá inteiramente sobre as cabeças daqueles
que quiseram contrariar a brancura de Portugal, dado que são eles quem
pretende infringir a mais autêntica legitimidade. Se morrem inocentes num
tiroteio entre a polícia e criminosos, a culpa é toda dos criminosos, não da
polícia."

«a subversão da culpa no seu máximo expoente»

A subversão da culpa é feita da parte de quem quer de tal modo relativizar os
valores do oponente que até chega a querer fazer crer que o criminoso não é
pior do que o inocente.


«Então vai pedir delicadamente às populações negras, amarelas, etc, que
abandonem o país, onde muitos já nasceram e nunca outro conheceram,»

Sim, porque não.


«e se eles recusarem tornam-se criminosos a abater»

Não. Atribui-me intenções que não tenho.


«se os nordicistas resolverem criar neste cantinho uma estancia balnear,
pedir-nos-ão delicadamente para sairmos,»

Péssima comparação. Nem parece seu, isso. A senhora cai num dos piores erros
da extrema Esquerda - ignora por completo a legitimidade da posse territorial
(subjacente a esse tipo de pensamento, estará o dogma de que a propriedade é
um roubo e que a Terra pertence por igual a todos). Portugal pertence aos
Portugueses, que são um povo branco, motivo pelo qual têm direito a exigir o
que é seu, isto é, Portugal. Os negros não têm qualquer direito ao
território nacional. E os nórdicos também não mandam aqui, precisamente
porque Portugal pertence aos Portugueses.


«já os nazis tinham pedido delicadamente aos judeus para se imolarem»

A respeito dessa questão, é de ter em conta que os Judeus tinham declarado guerra aos NS, pois que por toda a parte certas forças judaicas apelavam ao boicote contra a Alemanha NS já em meados dos anos trinta.
Entretanto, os NS queriam que os Judeus se retirassem da Alemanha. Os Judeus, em boa parte, recusaram fazê-lo. De qualquer modo, não apoio crimes cometidos contra povos inteiros nem a senhora lê nos meus textos e respostas qualquer apelo à violência. Não sei porque é que a senhora fala de modo tal que só a violência seja possível. Sendo assim, nada do que diz neste seu parágrafo tem aplicação. Seria bonito, como sarcástica lição de moral para assassinos que desculpam os seus próprios crimes ou os de outros com ligeireza – aqui, é palavreado vazio.





«defender a identidade a todos os níveis, da forma como os nacionalistas o
fazem, é extremismo em qualquer época que seja»

É tão somente naturalidade. Se roubam a carteira a um indivíduo, é natural que este recorra ao extremo de dar parte à polícia. Mas trata-se de um direito natural, aquele
que liga a carteira ao seu legítimo proprietário. Não me diga que é
extremismo reivindicá-lo..."

«Bem, natural será partindo do principio que estamos prontos a derramar sangue de inocentes por uma carteira roubada»

Só se os criminosos que roubassem a carteira pudessem ser dados como inocentes. É isso que pensa?


«Para quem acha que o direito à carteira deixa de ter qualquer razão de ser,
se o acto de a reaver provocar mortes e sangue inocente,»

Nesse caso, para evitar que um dia um tiroteio entre a polícia e criminosos vitime inocentes, o ideal é expulsar do país todos os criminosos estrangeiros, não concorda?


«É o direito de qualquer um viver em paz num país que escolheu ser o seu, quer
por nascimento, quer por opção»

Mas a senhora não entende que as coisas não são assim? O País não é de quem o quiser. O País é de quem a ele tem direito. O País é do seu povo, daqueles que pelo sangue lhe pertencem, não é de todos e mais alguns a quem apeteça morar nesse país.


«A questão, Sr. Caturo, é que o Sr. faz os juízos baseando-se sempre, mas sempre, na imagem de que é o preto do gang que rouba a carteira»

Errado, cara senhora. O que eu digo é que os negros o fazem mais frequentemente, e com mais violência.


« A minha foi roubada por um branco. Devê-lo-ia ter abatido?»

Depende. Se ele estivesse armado e aparecesse um agente da autoridade que lhe dissesse, a ele, para entregar a carteira, e o criminoso reagisse contra o polícia, tentando alvejá-lo, era mais do que justo que o criminoso fosse abatido. Quem está disposto a pôr em risco a vida de outros por causa de uma carteira, merece que a sua vida seja igualmente posta em risco. E quem está a tomar a iniciativa de tirar aos outros o que aos outros pertence, é o criminoso.


«Por exemplo, qual foi o resultado da defesa acérrima que a Igreja
Católica fez para defender a identidade Cristã a todos os níveis?»
“Não compare uma coisa com outra. A Igreja Católica defendia uma doutrina, não
defendia uma identidade étnica, património do povo."

«Desculpe, mas o Sr. defende uma doutrina política.»

Eu defendo uma identidade étnica. Uma coisa que existe ab illo tempore, por assim dizer. Uma coisa que existe à partida. Não defendo uma doutrina internacionalista que tenha aparecido a certa altura. Além do mais, eu não afirmo que quem pensa de diferente modo deva ser suprimido. O que eu digo é que a identidade do povo deve ser defendida e isso não implica que seja quem for tenha de mudar de opinião. É por isso que a sua comparação não tem sentido.


« E o resultado daquela que o Sr. defende, não parece ser muito auspicioso,»

Depende do que considera «auspicioso». Se considera «não muito auspicioso» um futuro no qual a identidade do país continue viva e haja menos imigrantes do que no passado, então temos noções diferentes do que é auspicioso.



"Cara senhora, de facto, assim é. A doutrina nacionalista emana naturalmente
do povo. Não é um produto criado exclusivamente pelas elites, como o são os
internacionalismos de toda a espécie. O povo, diz outra coisa: «De sangue
misturado e de moço refalsado, livrai-nos Deus». Está no «Malhadinhas», de
Aquilino Ribeiro."

«Sr. Caturo, desculpe mas neste ponto só posso dizer-lhe que me vieram as lágrimas aos olhos de tanto rir. Do lado oposto à barricada onde se encontra, também há uns que ainda julgam e dizem que o povo é quem mais ordena»

Não confunda os votos circunstanciais com a cultura de sempre, tradicional, arraigada. De qualquer modo, é natural que, estando em lados opostos da barricada, digamos coisas diferentes. Ou sugere que as interpretações do mundo que se fazem de ambos os lados sejam iguais?


"De qualquer modo, que mal há em fazer parte de um grupo ideológico
específico? Acaso tal pertença é desclassificatória?"

«De maneira nenhuma, não há mal nenhum. A não ser que se viva sob um regime nacionalista radical e se pertença a um grupo ideológico multiculturalista e
multiracialista e tuttifrutti.»

Pois essa pertença implicaria que o País teria um rumo diferente do da sua vontade. Do mesmo modo, é desagradável a vida de quem é nacionalista e vive sob um regime radicalmente multiculturalista, multiracialista e tuttifrutti.


"Pode acontecer que o façam. Se forem criadas condições, em África, para
que eles voltem por si próprios - e, de preferência, para que levem os
brancos pró-africanos com eles. Se não sairem nas calmas, tanto pior."

«Tornam-se criminosos e, truclas, arrochada»

Essa é a sua interpretação. Eu não disse nada disso.
O que digo, antes de mais, é que os criminosos estrangeiros teriam de ser expulsos. Os imigrantes, iriam a seguir, após o término dos seus contractos de trabalho.
Depois, seria bom que os africanos com b.i. português se fossem embora. Se não fossem, pronto, não iam. Mas não podiam mandar vir mais familiares de África. Viveriam numa sociedade orientada para o engrandecimento da raça branca. Os modelos promovidos, seriam os da raça branca indo-europeia. Entretanto, talvez se considerassem olhados de lado pelo resto da população. Se isto não os incomodasse e insistissem em ficar, era lá com eles. Se não os incomodasse que os brancos tivessem prioridade no emprego, ou no acesso às universidades, que ficassem.


« E os nacionalistas vão esperar calmamente que se criem tais condições em África, ou vão mesmo ajudá-los no concreto a criar tais condições?»

Ajudá-los na medida do possível. Quando ou se chegarmos ao poder, poderemos fazê-lo, depois, claro está, de garantir boas condições de vida ao nosso povo. Orientar-se-ia, por exemplo, certas indústrias portuguesas para os países que foram colónias de Portugal, ou até para outros países africanos, com o intuito de criar aí postos de trabalho.


"Devemos abster-nos de fazer justiça só porque os injustos podem fazer
correr sangue? Não é admissível."

«Os injustos, I presume, serão os criminosos que se recusarão a arredar pé, depois de delicadamente solicitados para tal.»

Presume mal. Quando me referia aos injustos, nesse caso, referia-me aos criminosos de delito comum que resistem às autoridades após cometerem actos de roubo ou de agressão.

Quanto aos que se recusassem a partir e tivessem b.i. português, não seriam considerados criminosos. Os imigrantes que resistissem à autoridade do Estado, esses sim, seriam criminosos, e, aqui, creio que não divergimos, eu e a senhora. Ou estarei enganado?



"A boa educação e as fronteiras devidamente fechadas, e as boas leis, são
mais que suficientes para garantir o essencial do tipo de política que
preconizo."

«sem sombra de dúvida que o Sr. viverá felicíssimo. Mas
para garantir essa tal boa educação, essas tais boas leis (que o Sr. ainda me
há-de explicitar, s.f.f)»

Boas leis: fim da imigração, expatriação de criminosos estrangeiros após cumprimento integral das suas penas de prisão, fim de subsídios especiais para imigrantes, fim da oferta de habitações gratuitas para africanos enquanto muitos portugueses nem sequer têm casa para morar, entre outras, que surgiriam, consoante os casos.


«e essas fronteiras devidamente fechadas, o Sr. terá obrigatoriamente de instituir um forte aparelho militarizado e "espiónico" que controlará a vida dos cidadãos ao mais ínfimo pormenor»

Pode explicar porque é que diz isso?


"Não está em nada fossilizado. Se tal fosse verdade, não avançava pela
Europa toda."

«E alguém afirmou que até os fosseis não possam existir?»

Os fósseis podem existir. Mas não podem reproduzir-se. É por isso que o Nacionalismo, ao crescer, mostra que não está fossilizado.


«Olhe o caso do Dr.Cunhal. É um fóssil, mas ainda põe muita gente de sentido.»

Mas o PCP perde votos de eleição em eleição, basicamente.


«Sr. Caturo se me apetecer, a realidade Egípcia também não mudou nada em
milhares de anos e vou buscar ene textos de há milhares de anos e mostro como
tudo pode ser adaptado à realidade de 2004»

Faça-o. E tem mais gente que pensa como a senhora?


«Que não falte imaginação às gentes, que qualquer doutrina, civilização, mentalidade, etc. se torna actualíssima»

Isso é verdade. E poderá ter o mesmo desenvolvimento que tem o Nacionalismo se tiver tantos adeptos como este tem.


«O fossilizado é empregue no sentido em que o Sr. não apresentou qualquer texto actual (vá lá da década de noventa do século passado, já não era mau), escrito por quem verdadeiramente sabe, que corrobore o que o Sr. J.Andrade diz»

Mas por quem verdadeiramente sabe o quê?
Cara senhora, o que eu apresentei aqui, escrito por Andrade Saraiva, já eu tinha escrito muitas vezes. Eu e outros. E somos do século XXI. Sobre textos científicos a respeito de raças, também já os publiquei neste blogue.


«O Sr. afirma que "as «conclusões científicas» derivadas da recente descoberta do genoma... já estavam CONCLUÍDAS há setenta e dois anos..."

«Não sou eu quem vai negar o que o Sr. diz, mas também não sou eu quem vai aceitar isso»

Cara senhora, Andrade Saraiva já fala dos confusionistas que afirmavam a pouca validade do conceito de raça. E é isso que hoje se afirma com base na descoberta do genoma. Portanto, essas recentes conclusões de que «não há raças», propagandeadas por todo o mundo como um anúncio da boa nova, pretendendo derrotar «de vez!!!» o «racismo», essas conclusões JÁ EXISTIAM antes da descoberta do genoma. O que é que é difícil de perceber nisto?


«Mostre-me, com textos científicos actuais, que a descrição do Judeu que
corre na net sob a forma de um livrinho sobre "cogumelos envenenados" é
actual.»

Não vejo porque é que tenho de demonstrar uma coisa que não afirmei.


«Cada vez me convenço mais que se esta moda de se
ir às raízes pega forte e feio, um destes dias vamos todos mas é bater com
os costados a África»

Ou ao fundo do mar, origem de toda a vida. Quanto a mim, prefiro ficar na Europa. Não vejo quem mais é que tem direito à Europa a não ser os europeus.


"Não. A ciência tem sido usada pelo poder instituído como forma de derrubar
os opositores ao poder. Sempre foi assim, desde que o Cristianismo se impôs, e
continua a ser."

«Bem, o Sr. tem mesmo uma aversão tremenda ao
Cristianismo. Os males do mundo começam e acabam nele»

Não queira caricaturar aquilo que eu digo. Isso só dificulta o discurso e o entendimento da parte de terceiros. E não me parece que seja isso que a senhora quer.
Como disse e reafirmo, sem ofensa para os camaradas nacionalistas, o Cristianismo é causador, directa ou indirectamente, de alguns dos maiores males do Ocidente. Não de todos, como a senhora insinua que eu digo, mas de alguns. Dos principais.


«A ciência sempre foi anti-poder instituído»

Isso é falso.


«Que o poder instituído tenha pago, comprado, ameaçado cientistas para que debitassem teorias a corroborar as suas posições políticas, isso é outro assunto»

E como é que a senhora distingue um tipo de ciência do outro?
Quem garante, entretanto, que a tal ciência «anti-poder-instituído» não é também forjada, desta feita pelos tais inimigos do poder instituído?



«A maior parte dos conhecimentos científicos, que permitiram a actual abertura científica, desenvolveram-se na sombra e, quase sempre, os que tiveram a coragem de trazer à luz as suas descobertas tiveram vidas muito difíceis»

Discordo. A senhora generaliza a partir de excepções. E a respeito do caso de Darwin, nem sequer é um bom exemplo. Pelo contrário. O poder instituído, desde então até agora, é favorável às suas teorias. Darwin surgiu na Inglaterra do século XIX, época de materialismo reinante, na qual se afirmava a ciência positivista. A Inglaterra não era nenhuma teocracia, pelo contrário, possuía um império que assentava na economia. O poder instituído era pois materialista e humanista. Os ataques à doutrina religiosa feitos com a poderosa cobertura da ciência, vinham mesmo a calhar.



«Se a ciência se limitasse a ser usada pelo poder instituído e não fosse anti-poder, porque cargas de água tantos tiveram de trabalhar na sombra e tantos foram
perseguidos,»

Não foram assim tantos. Foram poucos. Uma minoria no seio da comunidade científica.


«Hoje, por exemplo, assistimos à luta férrea entre ciência e poder instituído (cientistas, governos»

A senhora não está a ver que os governos são diferentes uns dos outros e que, no seu seio, há opiniões divergentes a respeito dos embriões. O poder instituído não é contra o uso de embriões.


"Os modernos Galileus afirmam que as raças existem, mas ou são censurados e
ameaçados ou então, nem sequer são ouvidos."

«quem são esses modernos Galileus?»

Philip Rushton, por exemplo. Além dos cientistas russos que, há poucos anos, afirmaram que o projecto do genoma não tinha provado que as raças não existiam. Do que eles diziam, só li uma breve notícia, num site nacionalista sobre um jornal castelhano que publicou uma notícia sobre o assunto...



"Sem essa manipulação política, a ciência não mudaria tanto a sociedade
como mudou. Os cientistas não são políticos. Não se dedicam a mudar a
sociedade. Quem se dedica a mudar a sociedade, não são os cientistas, são os
políticos.
«Portanto, se ela se limitasse a servir o poder instituído, hoje
ainda estaríamos na Idade Média»
Não creio. Primeiro, porque o Homem Ocidental, com ciência ou não, não tem feitio para se submeter a autoridades tirânicas, seja em que aspecto for. Depois, porque sempre houve mais de uma força em acção, a Igreja nunca teve o monopólio do poder."

«Durante alguns séculos, a Igreja teve o poder máximo instituído»

Ter o máximo do poder instituído não é o mesmo que ter o monopólio do poder. Ter o monopólio do poder é ter o poder todo, e a Igreja nunca o teve, quer porque existissem sociedades secretas que agissem na sombra, quer porque os poderes políticos também tinham alguma influência, mesmo que menor, no desenrolar dos acontecimentos.



«Já o nosso próprio rei D. Afonso Henriques não descansou enquanto a Igreja não o
reconheceu como Rei,«

Mas teve de exercer o seu próprio poder, militar, contra os Castelhanos. E teve de com eles firmar acordos. Não foi tudo feito só com base na Igreja.


«Durante séculos ninguém se lavava mais do que 1 vez na vida, pois isso provocaria vapores no sangue»

Ninguém, é uma maneira de falar. Não exagere.


«Não foi um político que veio impor aos médicos o fim da prática das sangrias ou que enfiou nas mentes populares a necessidade de mudança dessa prática»

Os médicos e cientistas não poderiam ter conseguido isso se não tivessem o apoio de políticos. Além do mais, não compare métodos higiénicos com doutrinas a respeito do mundo. A higiene do corpo em nada afecta a doutrina cristã.



"porque o Homem Ocidental, com ciência ou não, não tem feitio para se
submeter a autoridades tirânicas, seja em que aspecto for."

«Realmente, é verdade. A história do Homem Ocidental mostra sem espinhas que o Homem Ocidental é bem mais adepto de submeter outros à tirania do que a deixar-se
submeter.»

E a libertar outros das tiranias também, inclusivamente das garras de outros. Foi por isso que o Homem Ocidental decidiu, UNILATERALMENTE, acabar com a escravatura em todo o mundo. Mais ninguém teve essa ideia.
Assim, a História do Homem Ocidental mostra sem espinhas que o Homem Ocidental é adepto do combate à tirania. Não concorda?



«Se um Chinês tiver em Portugal tantos deveres como o Sr. e eu, ele deverá
beneficiar dos mesmos os direitos que o Sr. e eu beneficiamos.»

“Mas ele não deve ter em Portugal nem os mesmos deveres nem os mesmo direitos que eu ou a senhora. O País não é dele. É nosso."

«Estamos a pagá-lo em leasing?»

Ele, se cá trabalha, está a trabalhar num país estrangeiro. Não passa por isso a ter direitos de cidadania onde trabalha. Ou então, qualquer trabalhador das obras que tivesse trabalhado na construção de determinada habitação, teria direito a ir aí instalar-se, juntamente com os seus legítimos proprietários.


«Pela parte que me toca, há por aí muito português branco ariano que merece
menos pertencer ao "seu" país,«

E quem é que determina esse merecimento? É a senhora? Com base em que critérios?

Cara senhora, o País pertence ao seu povo. É uma herança, não é um prémio.


"Falamos de ideias, não do modo como alguns resolvem aplicá-las. Se assim
não fosse, também eu falaria do sofrimento que vitima os brancos inocentes...
. É melhor não irmos por aí."

«O Sr. fala de ideias que, já o afirmou, quer ver aplicadas na
prática. Caso contrário, a suas doutrinas não seriam politicas, mas
dedicar-se-ia a debater o sexo dos anjos.»

Correcto. Mas isso não é falar de métodos. É falar de ideias que quero ver aplicadas.


«Qual é o seu objectivo quando coloca os testemunhos dos tais jovens que viram a luz? Não é mostrar vítimas brancas inocentes?»

Naturalmente. Mas falávamos de vítimas inocentes relativamente a processos de imposição de ideologias ocorridos no passado. E, indo por aí, haveria muito mais exemplos do que os dos jovens oprimidos diariamente nas escolas. Quer ir por aí?


"Não é bem assim. Os «portugueses» atacados na Irlanda eram de origem
timorense e de outras minorias não europeias."

«O Sr. tem de ver melhor os telejornais. Alguns esconderam-se na sombra e não lhe vimos a "cor".»

Por alguma razão foi... e o pior é que, segundo alguns, havia ali cores estranhas nas mãos e assim...


«Mas outros falaram abertamente para as câmaras e posso afirmar-lhe que eram
portugueses brancos arianos, com todas as letras com que escreve portugueses
brancos arianos»

Mas esses não foram atacados. Ou foram?


«Olhe o tal Sr. que referiu o C18 era português branco ariano,
com todas as letras com que escreve português branco ariano. Não esconda o
Sr. esta realidade,»

Eu não estou a esconder nada. Até porque já invalidei esse argumento quando me referi aos nordicistas.


"E porque é que ele não há-de saber alguma coisa sobre o assunto? Viveu
nessa época. E, sendo um português, culturalmente respeitado pela «elite»
intelectual do Portugal contemporâneo, é uma demonstração de que aquilo que
alguns racistas alemães diziam dos Judeus não seria mera invenção
anti-sionista”

«o Sr. Caturo também vive a minha época, nada me leva a desrespeitá-lo apesar de eu não ser elite, e nós vemos os Judeus de modo diferente»

Correcto. Mas o exemplo de Eça serve só para demonstrar que certas afirmações dos anti-semitas alemães do princípio do século não eram mera propaganda «racista» nem tampouco resultado de paranóia «nacionalista». Eram resultado de observações que também Eça fez.


«Porque é que os Judeus foram bem sucedidos na conquista da economia e
política e cultura?»

“Porque foram sempre dotados para o comércio, desde a
Antiguidade, tal como os seus parentes Fenícios e Árabes. ... Os povos
arianos, ou indo-europeus, sempre foram amantes do saber, mais do que os
Judeus, os quais só começaram a interessar-se pela sabedoria, para além da
sua religião, devido ao contacto com os Gregos e com os Romanos."

«Não entendo. Os Judeus sempre foram dotados para o comércio deste a Antiguidade,
mas só se interessaram pelo saber com os Gregos e Romanos.»

Correcto.


«Para se ser exímio no comércio, ao ponto de o controlar, não é necessário ter-se o saber?»

O saber empírico. Não necessariamente a ciência. A menos que pretenda aceitar a ideia de que qualquer novo rico que ganhou fortuna nos negócios é tão cientista como os professores de ciências dos laboratórios portugueses.


«povos arianos ou indo-europeus eram mais amantes do saber que os Judeus? Diz
isso porque sim, ou porque há provas concretas das suas obras resultantes
desse amor pela sabedoria, assim com há dos antigos Egípcios?»

Porque os Gregos, pais da ciência, eram Indo-Europeus, tal como os Romanos; porque os Hindus, também amantes do saber, são arianos; porque os Parsis, herdeiros dos Persas de Zaratustra, ainda hoje constituem o grupo étnico mais amante da sabedoria na Índia. Porque as maiores divindades dos povos célticos e germânicos foram, antes de mais, Deuses da Sabedoria.


«Teremos nós coragem para os acusar de "controlarem" a cultura apenas
porque se dedicaram a estudar a trabalhar e a produzir, durante séculos?»

“Naturalmente que sim, a partir do momento em que dão preferência aos seus no
que toca a artistas."

«Então meio mundo pode e deve, naturalmente, cair-lhe em cima por querer dar preferência aos "seus"»

Mais uma vez, dá provas de não reconhecer o direito à Pátria que os povos têm. A senhora esquece o pequeno detalhe de que eu advogo a preferência pelos Portugueses em Portugal. Do mesmo modo, os Judeus têm direito a fazê-lo... em Israel (e fazem). Não têm o direito de o fazer nos E.U.A., na Alemanha ou em Portugal, se com isso interferem em instituições.
Além do mais, note que eu nem os censurei por darem preferência aos seus em todos os casos – naturalmente que um produtor judeu, podre de rico, pode dar a realização e os principais papéis de um filme seu aos seus parentes. Isto não é de censurar, mas depois não se venha dizer que os actores todos bem como os realizadores são judeus porque os judeus são melhores.



«E sejamos honestos noutro ponto: os próprios gentios sempre
deram preferência às obras artísticas dos judeus, pois, por regra, eram em
maior número e as melhores.»

Que exemplos pode disso dar?


«Por mais que doa aos cotovelos de muitos, os tipos mesmo com as "fogueiras" sobre as suas cabeças souberam aperfeiçoar-se»

Aperfeiçoaram-se em países protestantes, como a Holanda, onde não havia fogueiras... e onde... o comércio florescia... ou seja, aperfeiçoaram-se porque tiveram meios económicos para isso. Mais uma vez, a economia como motor do judeu.


«Wagner - sabe perfeitamente porquê. Wagner foi usado com fins políticos»

Mas então a senhora acha lícito descriminar um artista só porque ele tem certas ideias proibidas? Conte lá a história...


"O que está em causa não é se aconteceu ou não, mas sim o facto de tal
acontecimento fazer parte da verdade sagrada da religião judaica."

«Pois, para mim o que está em causa é se aconteceu,«

Mas não é isso que está em causa. O que está em causa é que esse massacre é aceite pela religião judaica como sendo bom. Contra isto, a senhora nada pode fazer, independentemente de acreditar no acontecimento histórico ou não.


«O Sr. apregoa historicamente a existência de Adão e Eva, só porque os textos religiosos a eles fazem referência?»

Eu apregoo a existência de Adão e Eva como mitos judaicos que são base da sua religião. A senhora nega-o?


«O Sr. apregoa historicamente a existência de Zeus e os seus raios, só porque as obras
clássicas assim o apregoavam?»

Sim, acredito na Sua existência. Não vejo motivo para duvidar dos textos que refere.

Além do mais, a comparação não está bem feita. No Ocidente pagão, os mitos nunca foram considerados como verdade indesmentível e indiscutível. Não sucede o mesmo com o Judaísmo. O Antigo Testamento, o Talmude, o Torah, são considerados como verdades divinas e não é lícito pô-los em causa. Portanto, o que aí estiver escrito, vincula o Judaísmo; o que está escrito em textos pagãos, não vincula os pagãos.


"Entretanto, tenha em mente que, à medida que os conhecimentos
histórico-científicos avançam, as escrituras antigas têm sido confirmadas.
Não há pois motivo algum para duvidar da existência real dos referidos
massacres."

«oh sim, confirmadíssimas. A última confirmação que
vi/li/ouvi refere as pragas de Moisés. Não tivesse ocorrido actividade
sísmica numa ilha do mediterrâneo que originou maremotos, alterações
climatéricas, etc, »

Então... as pragas sempre ocorreram... obrigado por mais essa confirmação.


«O que os conhecimentos histórico-científicos têm
vindo a provar, é que as boas estórias das escrituras antigas se iniciaram
com um qualquer facto histórico, que depois foi manipulado, aumentado,
diminuído, arrevesado, extrapolado, adicionado, cortado, reinventado»

De qualquer modo... ocorrido..J Obrigado novamente.


«Os historiadores revisionistas também escrevem sobre a não existência do
holocausto. Partem de um facto histórico para o manipular,»

O mesmo poderá ser dito dos historiadores do lado contrário, não? Porque é que a senhora parte do princípio de que só um dos lados é que diz a verdade histórica inegável e obrigatória?


"O que se passa, cara senhora, é que nunca nenhum massacre foi conduzido em
nome de Odin, de Zeus, de Jupiter ou de Lug. Tanto quanto se sabe,..."

«Exactamente, tanto quanto se sabe«

Obrigado. Portanto, no actual estado da ciência, eu tenho razão.


«E o Sr. pouco ou nada sabe quando não há registos escritos.»

Nem eu nem ninguém. Mas o conhecimento faz-se com o que há, não com o que nos apetece ou convém imaginar que teria ocorrido.
Não concorda, cara senhora?


«E mesmo os registos escritos, nem sempre são de fiar por si
só»

Quando não são de fiar, é preciso demonstrar porque é que não são de fiar, para que se possa deles duvidar.


«Para que a sua credibilidade não possa ser posta em causa devem ser
acompanhados de vestígios/registos arqueológicos irrefutáveis»

Depende do que transmitam. Não é preciso encontrar vestígios arqueológicos de construções divinas no monte Olimpo para se afirmar que os Gregos considerarem esse local como morada dos seus Deuses.


«O Sr. não
pode afirmar "nunca nenhum" e de seguida afirmar "tanto quanto se
sabe"»

Posso e devo. Quando se fala em ciência, pode-se afirmar esse tipo de coisas, até que nova descoberta o negue.


«Não seja tão peremptório em conclusões que se baseiam no "tanto
que se sabe"»

Efectivamente, sou, e ainda não vi razão para não o ser.


«O Sr. sabe que a história só se passou a fazer a partir do momento em que a escrita foi "fabricada". Antes vivia-se na pré-história. E sobre a pré-história ou há registos da história baseados em lendas, ou nada»

E as lendas também contam para fazer a História. E, mesmo ai, posso afirmar o que afirmo.


«Há registos arqueológicos, pelo mundo fora, de povos pré-históricos
que simplesmente desapareceram, deixando uns escombros debaixo de toneladas
milenares de terra. Porque desapareceram ninguém sabe»

Correcto. Portanto, não se pode partir do princípio de que foram exterminados pelos nossos antepassados e usar essa suposição convertida em «verdade histórica» para comparar o procedimento dos ancestrais da Europa com os Judeus.


«Quanto ao uso de Odin, Zeus ou o que seja, claro que não há
registo estórico de ordenarem massacres. Mas há registos de massacres feitos
porque "os Deuses assim o querem"»

Tais como? Pode dar exemplos?


«ou e seja feita a "vontade dos Deuses". Gregos, Romanos, Vikings, povos Bárbaros, Maias, Incas, por regra iam aos oráculos, templos, druidas, videntes, o que lhes quiser chamar de acordo com cada povo, escutar a vontade dos Deuses antes de encetarem qualquer acto, fosse ele dar a volta ao mundo, fosse massacrar.»

Ora isso é bem diferente. Os povos iam saber se tinham hipóteses de sucesso em determinados eventos. É algo de técnico, não de moral. E, quando iam aos oráculos, não receberam ordens para cometer massacres, tal como a senhora bem reconheceu.


« lá seguiam em frente, em nome da vontade dos seus Deuses»

Não era em nome da vontade dos Deuses... era pela permissão dos Deuses, o que é bem diferente.


"Nunca tal ideia atravessou as mentes dos pagãos europeus, tanto quanto é
sabido pela literatura que deixaram."

«Nunca tal ideia, tanto quanto é sabido, claro. Agradecia que me indicasse fontes onde pudesse encontrar literatura dos pagãos europeus»

Ilíada, Odisseia, Eneida, Eddas, Mabinogion, Batalha de Mag Tuireadh.


"Corte-lhe os braços, ao humano, e ele competirá com o seu irmão para saber
quem é cospe mais longe. Tente eliminar tudo isso, e o ser humano criará
novos meios de competir."

«Portanto chegámos ao cerne da existência deste seu blog e de toda a discussão que aqui se produz. A competição»

Errado. A senhora é que veio falar em racismo e no modo como a existência das raças foi usada para justificar certos crimes. E eu disse-lhe, muito naturalmente, que, para tal tipo de competição, tudo serve. Está tudo esclarecido?


«Aquilo que o Sr. na verdade quer é eliminar a competição,»

A competição com pessoas de outras raças por aquilo que, por ser nosso por direito, não deve ser sujeito à competição.


«para atingir um poder,»

Não é atingir um poder. É manter, e recuperar, o que é nosso por direito.


«que lhe permita controlar a seu bel-prazer a vida pessoal,»

Isso já é uma afirmação gratuita. Sem prova alguma, o que é pior. Simples acusação sem argumentos. Concentremo-nos no que é dito, cara senhora, não no que gostaríamos que o adversário tivesse dito para o podermos atacar.
Se assim não for, eu também a posso acusar de querer destruir a raça branca e, deste modo, a discussão chega a um impasse de acusações.


O Sr. só está a tentar pôr em prática aquilo que é básico na espécie humana,»

Sim – a pertença do território a quem de direito. Chama-se justiça – dar a cada um aquilo que é seu.


"Enfim, por essa ordem de ideias, tudo se pode defender. Inclusivamente a
chacina de toda uma raça, porque não? Tudo depende do prisma, das bases em
que assente, da forma como é usado e dos objectivos a alcançar."

«Sim, tudo se pode defender. O Sr. e eu somos as provas vivas de que tudo se pode
defender. O Sr. Estaline foi outra prova de que tudo se pode defender, os
fundamentalistas islâmicos são prova de que tudo se pode defender.»

Sendo assim, do seu ponto de vista, todos os crimes são defensáveis.


“se tiver de escolher, prefiro salvar a vida de um parente meu que seja
porventura imbecil, fraco, cobarde e mal formado, do que a vida de um milhão
de estranhos que sejam inteligentes, fortes, corajosos e bem formados. É uma
questão de sangue e de dever para com a família."

«Ora aqui tem outra prova de que tudo se pode defender. Até pode defender a criação de uma família ou de um estado prenhe de famílias imbecis,»

Alto... a senhora é que está, neste caso, a partir do princípio de que toda uma raça é imbecil, fraca, etc.. Por mim, creio que há todos os tipos e níveis de pessoas em todas as raças. A senhora acha que não?


«Não ldou é muitos anos de vida a tal estado, que à primeira será engolido inteirinho pelos estranhos inteligentes,»

Acha então que um Estado se deve livrar dos seus cidadãos menos inteligentes?...

A senhora cada vez me surpreende mais... bem, é certo que já tinha dito que toda e qualquer ideia se podia defender...


«Olhe que Viriato já deve estar a aplaudir esta sua devoção familiar. Ele sempre deu preferência aos imbecis, fracos,»

Duvido que ele não salvasse um lusitano menos dotado que estivesse em luta contra um romano inteligente. Aliás, não consta que a resistência que encabeçou fosse feita em nome dos inteligentes... o que se sabe, é que lutou pela Lusitânia...
A senhora quer insinuar que ele achava que todos os Lusitanos eram mais inteligentes do que os Romanos e que era por esse motivo que lutava?
Não são só as suas ideias, cara senhora, que me surpreendem, mas também as suas concepções históricas...


"Não estão não. A Esquerda liberal ocidental é a maior aliada do poder
judaico. Sem ela, os Judeus poderiam até já ter sido consumidos pela ira do
fogo árabe, em Israel."

«Adoram-nos! Nem são eles a imagem viva do capitalismo selvagem que eles querem derrubar!»

Por acaso, são – mas os liberais recusam atribuir aos judeus essa imagem. E, assim, continuam a defender os judeus.


"Agora, é preciso que, enquanto eu e outros tentamos travar a avalanche, ...,
até é nossa irmã.::)))"

«Sabe que nestas pelejas familiares poucos são os que mudam de opinião. E então, se a coisa mete umas heranças pelo meio, os irredutíveis, são-no até ao fim.»

Naturalmente. A herança é um direito. Ou crê que não?


Cumprimentos.

11 de setembro de 2004 às 22:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Desculpem as mensagens repetidas, mas o computador nem sempre funciona como deve ser!... :-(

13 de setembro de 2004 às 16:54:00 WEST  

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