HANNIBAL AD PORTAS - DELENDA CARTAGO
Como se não bastasse a miséria e a criminalidade que a imigração vinda de fora da Europa tem trazido, mais miséria e mais violenta criminalidade continua a chegar - de fora da Europa. O pior nojo do planeta vai-se estabelecendo no País. É tempo de agir antes que seja tarde. Enquanto os Portugueses ainda são maioria. Se esta oportunidade for perdida, é provável que não haja outra. E este extremo ocidental da Europa ficará transformado numa extensão setentrional de África com tudo o que esta tem de mais degradante.
CABEÇA FOI CORTADA POR ENCOMENDA
Hary está enterrado no cemitério do Alto de S. João, mas só o corpo, que a cabeça desapareceu, “foi levada para mostrar aos turcos” – diz quem sabe. Esqueça pois as pantufas, a rotina do ir e vir para o emprego e mergulhe numa história da noite. E acredite que muita coisa que só ainda viu nos filmes americanos é afinal um produto da realidade, mas portuguesa, deste País onde você pensa que nada acontece. Leia e pense.
António Valdejean
Hary Neto, ou Ari
Possivelmente nunca ouviu falar de Hary Neto, ou apenas Ari. Possivelmente já também nem se lembra de uma notícia sobre um corpo sem cabeça descoberto em Sintra, em Junho. Na PJ, no entanto, formaram-se suspeitas de quem afinal seria: um homem que tinha desaparecido há meia dúzia de dias, um caso que estava e está a ser seguido pela Direcção Central de Combate ao Banditismo, cujas investigações ainda não estão concluídas. Era, de facto, Hary Neto, que nos seus 25 anos tinha já um enorme ‘curriculum’ de crimes violentos, mas sem uma única vez ter cumprido uma pena de prisão efectiva.
“Já o conhecíamos desde 1998”, recorda um investigador apontando o homicídio de um segurança da discoteca Passerelle. Os testemunhos não foram consistentes e Ari, como outros arguidos, foram ilibados. Mas no submundo Ari foi-se tornando conhecido não pela ficha policial mas pela atitude desafiadora e algumas ‘banhadas’, que lhe deram autonomia financeira e poderosos inimigos. “Se o Ari sabia de uma entrega de droga e de dinheiro lá estava ele”, conta quem com ele privou na noite.
Um dos últimos casos conhecidos foi no princípio do ano em Vialonga, mas que passou para a opinião pública como um simples assalto – esse como outros casos. Afinal, Ari e três outros indivíduos preparavam-se para uma emboscada a dois traficantes, para lhes ficarem com o dinheiro e a droga, mas por via de uma denúncia quem lhes apareceu foi a GNR. O Tribunal de Vila Franca determinou-lhes a liberdade até ao julgamento, com termo de identidade e residência, mas uma outra ‘justiça’ começava a perder a paciência. Os turcos, que controlam o tráfico de heroína na Península Ibérica, viam fugir-lhes parte do negócio e dos lucros, perdido o circuito tradicional do ‘deve e haver’ com as acções de Ari.
Em alguns meios policiais corre que um dos avisos foi feito no Arena, um espaço de Lisboa dedicado à luta desportiva, numa noite em que Ari se pegou com um lutador. Mas a informação recolhe um sorriso de um homem da noite: “Ele foi avisado inúmeras vezes. E sabia que o queriam matar. Mas nunca acreditou, fiou-se sempre.”
E uma armadilha bem montada ditou-lhe a morte, dois tiros na cabeça, o corpo mergulhado em ácido, a cabeça arrancada para comprovar que Ari estava morto.
UMA VISITA A PORTUGAL DOS 'COBRADORES' DE ISTAMBUL
Dois meses antes da morte de Hary Neto, passaram por Portugal dois turcos, em nome da Mafia turca instalada em Espanha. E vinham com um objectivo: a recolha dos dividendos do tráfico de heroína, que os turcos controlam a partir do país-vizinho, um elemento informativo em que polícias e gente da noite está de acordo, assim como o próprio SIS, que continua a seguir o caso com muita atenção.
Terá sido nessa altura que foi determinada a morte de Hary Neto, uma vez que alguns traficantes portugueses começaram a já não corresponder aos pagamentos exigidos pelos ‘patrões’ e as informações apontavam para Ary.
Ele tinha-se transformado num factor de instabilidade no negócio da heroína e se bem que as lutas pelo controlo do tráfico sejam constantes, Ary e o seu grupo de homens de confiança tinham, pela sua acção, criado a um ‘factor-surpresa’. Conta-se na noite que as ‘banhadas’ ultrapassavam 200 mil euros (40 mil euros), mas há quem fale do dobro.
No fundo, Hary Neto começava a transformar-se num estorvo, um ser humano descartável, num meio e num negócio em que a justiça é aplicada de forma efectiva e sem contemplações. Afinal os turcos quiseram fazer sentir que as ‘falhas’ são pagas se necessário com a vida.
MONTAGEM DA ARMADILHA
Corajoso e um poço de músculos, agressivo e violento poderá espantar como foi Ari assassinado. Mas a resposta é simples, foi atraído a uma emboscada numa armadilha bem planeada e montada.
Não obstante os avisos, Hary Neto andava seguro de si e alguém da sua confiança marcou com ele um encontro – “tinha que ser assim senão o Ari não ia lá”, diz quem sabe. Mas seria um amigo a marcar o encontro? “Amigo não, que ele mantinha as mesmas amizades de há muitos anos e não houve traição. Era alguém que mantinha com ele negócios.”
Seja quem for, Ari foi no seu carro – um BMW, mas tinha também um A3 –, para a Curraleira, onde terá entrado para outra viatura. Ao volante iria um homem a quem daremos o nome de António, da Curraleira, ao lado iria Ari, e atrás seguia mais alguém, a quem chamaremos João, de Vialonga. Terá sido este a disparar dois tiros, algo que nunca será comprovado, uma vez que a cabeça desapareceu, restando saber quem terá cortado a cabeça.
De acordo com fonte policial, a cabeça foi separada do corpo não através de um golpe de machado – o que tornaria a operação mais rápida e menos chocante para quem a executava – mas sim com uma faca, em cortes sucessivos da garganta para a zona cervical. A cabeça terá então sido levada para Madrid para mostrar aos turcos como comprovativo ou terá sido ainda mostrada a um ‘representante’ em Portugal e não mais apareceu.
Corre ainda que o corpo, já depois da morte, foi também lançado dentro de um bidão com ácido e que Ari foi sujeito a enormes torturas ainda em vida, mas estes factos não puderam ser comprovados pela polícia.
SUSPEITOS SOVADOS
Se bem que os presumíveis assassinos, António e João, tenham sido detidos pela PJ, e estejam em prisão preventiva, a verdade é que no ‘outro lado’ a notícia sobre a morte de Ari e sua autoria chegaram mais cedo. É um mundo paralelo àquele onde todos os dias vivemos, mas onde não são necessárias provas judiciais para que seja feita justiça.
E os suspeitos foram de imediato localizados por alguns indivíduos e violentamente agredidos antes que a polícia lhes pudesse pôr a mão em cima. Diz-se que ficaram muito maltratados, mas o medo mantém-se na noite, até porque corre que os turcos ainda não estão totalmente satisfeitos e terão ainda uma palavra mais a dizer.
NOTAS
PAGAMENTO DO CRIME
Embora se trate de um crime por encomenda, não houve propriamente um pagamento, uma vez que quem organizou a vendeta devia também favores aos turcos. A execução de Ary foi uma forma de pagar esses favores. Um dos suspeitos chegou a estar sequestrado em Madrid pelos turcos, até conseguir chegar a um difícil acordo.
POLÍCIA EM VIALONGA
No incidente de Vialonga, no princípio do ano, foi também apanhado pela GNR um agente da PSP. Ele, como os outros, tinha igualmente armas e colete à prova de bala e há suspeitas de que estaria envolvido na trama. O agente foi constituído arguido e espera o fim do processo, mas continua ao serviço, embora lhe tenham tirado a arma.
INVESTIGAÇÕES PROSSEGUEM
Embora os dois suspeitos pela morte de Hary Neto tenham sido detidos pela Polícia Judiciária, mais propriamente pela Direcção Central de Combate ao Banditismo, as investigações não pararam. O caso deu lugar a uma forte preocupação nos meios policiais e do Serviço de Informações, pela ligação ao factor turco e consequente poder atingido.
CASO EM ESPANHA
O corte da cabeça é uma espécie de ‘imagem de marca’ dos turcos. Em 2000, a polícia espanhola apreendeu mais de 400 quilos de heroína e deteve vários indivíduos, entre os quais um português de alcunha o ‘Anão’. Pouco depois da operação foi descoberto na zona de Estremoz um corpo sem cabeça, alguém que ‘bufou’ à polícia e acabou morto.
MEMÓRIA HISTÓRICA
O corte da cabeça é um método ancestral de impor o medo e o respeito a adversários. São comuns os exemplos destas acções, inclusive já com os romanos, que cortavam a cabeça a chefes inimigos capturados para impor a quebra no moral das forças adversárias. Na Idade Média este método ainda era comum durante o desenrolar dos conflitos.
MÁFIA TURCA
As organizações turcas controlam o tráfico de droga em Portugal e por todo o resto da Europa, com importantes ramificações na Holanda e algumas detenções de elementos desta nacionalidade já foram feitas em Portugal pela Polícia Judiciária. Há sinais de que também poderão tentar vir a controlar igualmente o tráfico de haxixe.
Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=128962&idselect=9&idCanal=9&p=94
CABEÇA FOI CORTADA POR ENCOMENDA
Hary está enterrado no cemitério do Alto de S. João, mas só o corpo, que a cabeça desapareceu, “foi levada para mostrar aos turcos” – diz quem sabe. Esqueça pois as pantufas, a rotina do ir e vir para o emprego e mergulhe numa história da noite. E acredite que muita coisa que só ainda viu nos filmes americanos é afinal um produto da realidade, mas portuguesa, deste País onde você pensa que nada acontece. Leia e pense.
António Valdejean
Hary Neto, ou Ari
Possivelmente nunca ouviu falar de Hary Neto, ou apenas Ari. Possivelmente já também nem se lembra de uma notícia sobre um corpo sem cabeça descoberto em Sintra, em Junho. Na PJ, no entanto, formaram-se suspeitas de quem afinal seria: um homem que tinha desaparecido há meia dúzia de dias, um caso que estava e está a ser seguido pela Direcção Central de Combate ao Banditismo, cujas investigações ainda não estão concluídas. Era, de facto, Hary Neto, que nos seus 25 anos tinha já um enorme ‘curriculum’ de crimes violentos, mas sem uma única vez ter cumprido uma pena de prisão efectiva.
“Já o conhecíamos desde 1998”, recorda um investigador apontando o homicídio de um segurança da discoteca Passerelle. Os testemunhos não foram consistentes e Ari, como outros arguidos, foram ilibados. Mas no submundo Ari foi-se tornando conhecido não pela ficha policial mas pela atitude desafiadora e algumas ‘banhadas’, que lhe deram autonomia financeira e poderosos inimigos. “Se o Ari sabia de uma entrega de droga e de dinheiro lá estava ele”, conta quem com ele privou na noite.
Um dos últimos casos conhecidos foi no princípio do ano em Vialonga, mas que passou para a opinião pública como um simples assalto – esse como outros casos. Afinal, Ari e três outros indivíduos preparavam-se para uma emboscada a dois traficantes, para lhes ficarem com o dinheiro e a droga, mas por via de uma denúncia quem lhes apareceu foi a GNR. O Tribunal de Vila Franca determinou-lhes a liberdade até ao julgamento, com termo de identidade e residência, mas uma outra ‘justiça’ começava a perder a paciência. Os turcos, que controlam o tráfico de heroína na Península Ibérica, viam fugir-lhes parte do negócio e dos lucros, perdido o circuito tradicional do ‘deve e haver’ com as acções de Ari.
Em alguns meios policiais corre que um dos avisos foi feito no Arena, um espaço de Lisboa dedicado à luta desportiva, numa noite em que Ari se pegou com um lutador. Mas a informação recolhe um sorriso de um homem da noite: “Ele foi avisado inúmeras vezes. E sabia que o queriam matar. Mas nunca acreditou, fiou-se sempre.”
E uma armadilha bem montada ditou-lhe a morte, dois tiros na cabeça, o corpo mergulhado em ácido, a cabeça arrancada para comprovar que Ari estava morto.
UMA VISITA A PORTUGAL DOS 'COBRADORES' DE ISTAMBUL
Dois meses antes da morte de Hary Neto, passaram por Portugal dois turcos, em nome da Mafia turca instalada em Espanha. E vinham com um objectivo: a recolha dos dividendos do tráfico de heroína, que os turcos controlam a partir do país-vizinho, um elemento informativo em que polícias e gente da noite está de acordo, assim como o próprio SIS, que continua a seguir o caso com muita atenção.
Terá sido nessa altura que foi determinada a morte de Hary Neto, uma vez que alguns traficantes portugueses começaram a já não corresponder aos pagamentos exigidos pelos ‘patrões’ e as informações apontavam para Ary.
Ele tinha-se transformado num factor de instabilidade no negócio da heroína e se bem que as lutas pelo controlo do tráfico sejam constantes, Ary e o seu grupo de homens de confiança tinham, pela sua acção, criado a um ‘factor-surpresa’. Conta-se na noite que as ‘banhadas’ ultrapassavam 200 mil euros (40 mil euros), mas há quem fale do dobro.
No fundo, Hary Neto começava a transformar-se num estorvo, um ser humano descartável, num meio e num negócio em que a justiça é aplicada de forma efectiva e sem contemplações. Afinal os turcos quiseram fazer sentir que as ‘falhas’ são pagas se necessário com a vida.
MONTAGEM DA ARMADILHA
Corajoso e um poço de músculos, agressivo e violento poderá espantar como foi Ari assassinado. Mas a resposta é simples, foi atraído a uma emboscada numa armadilha bem planeada e montada.
Não obstante os avisos, Hary Neto andava seguro de si e alguém da sua confiança marcou com ele um encontro – “tinha que ser assim senão o Ari não ia lá”, diz quem sabe. Mas seria um amigo a marcar o encontro? “Amigo não, que ele mantinha as mesmas amizades de há muitos anos e não houve traição. Era alguém que mantinha com ele negócios.”
Seja quem for, Ari foi no seu carro – um BMW, mas tinha também um A3 –, para a Curraleira, onde terá entrado para outra viatura. Ao volante iria um homem a quem daremos o nome de António, da Curraleira, ao lado iria Ari, e atrás seguia mais alguém, a quem chamaremos João, de Vialonga. Terá sido este a disparar dois tiros, algo que nunca será comprovado, uma vez que a cabeça desapareceu, restando saber quem terá cortado a cabeça.
De acordo com fonte policial, a cabeça foi separada do corpo não através de um golpe de machado – o que tornaria a operação mais rápida e menos chocante para quem a executava – mas sim com uma faca, em cortes sucessivos da garganta para a zona cervical. A cabeça terá então sido levada para Madrid para mostrar aos turcos como comprovativo ou terá sido ainda mostrada a um ‘representante’ em Portugal e não mais apareceu.
Corre ainda que o corpo, já depois da morte, foi também lançado dentro de um bidão com ácido e que Ari foi sujeito a enormes torturas ainda em vida, mas estes factos não puderam ser comprovados pela polícia.
SUSPEITOS SOVADOS
Se bem que os presumíveis assassinos, António e João, tenham sido detidos pela PJ, e estejam em prisão preventiva, a verdade é que no ‘outro lado’ a notícia sobre a morte de Ari e sua autoria chegaram mais cedo. É um mundo paralelo àquele onde todos os dias vivemos, mas onde não são necessárias provas judiciais para que seja feita justiça.
E os suspeitos foram de imediato localizados por alguns indivíduos e violentamente agredidos antes que a polícia lhes pudesse pôr a mão em cima. Diz-se que ficaram muito maltratados, mas o medo mantém-se na noite, até porque corre que os turcos ainda não estão totalmente satisfeitos e terão ainda uma palavra mais a dizer.
NOTAS
PAGAMENTO DO CRIME
Embora se trate de um crime por encomenda, não houve propriamente um pagamento, uma vez que quem organizou a vendeta devia também favores aos turcos. A execução de Ary foi uma forma de pagar esses favores. Um dos suspeitos chegou a estar sequestrado em Madrid pelos turcos, até conseguir chegar a um difícil acordo.
POLÍCIA EM VIALONGA
No incidente de Vialonga, no princípio do ano, foi também apanhado pela GNR um agente da PSP. Ele, como os outros, tinha igualmente armas e colete à prova de bala e há suspeitas de que estaria envolvido na trama. O agente foi constituído arguido e espera o fim do processo, mas continua ao serviço, embora lhe tenham tirado a arma.
INVESTIGAÇÕES PROSSEGUEM
Embora os dois suspeitos pela morte de Hary Neto tenham sido detidos pela Polícia Judiciária, mais propriamente pela Direcção Central de Combate ao Banditismo, as investigações não pararam. O caso deu lugar a uma forte preocupação nos meios policiais e do Serviço de Informações, pela ligação ao factor turco e consequente poder atingido.
CASO EM ESPANHA
O corte da cabeça é uma espécie de ‘imagem de marca’ dos turcos. Em 2000, a polícia espanhola apreendeu mais de 400 quilos de heroína e deteve vários indivíduos, entre os quais um português de alcunha o ‘Anão’. Pouco depois da operação foi descoberto na zona de Estremoz um corpo sem cabeça, alguém que ‘bufou’ à polícia e acabou morto.
MEMÓRIA HISTÓRICA
O corte da cabeça é um método ancestral de impor o medo e o respeito a adversários. São comuns os exemplos destas acções, inclusive já com os romanos, que cortavam a cabeça a chefes inimigos capturados para impor a quebra no moral das forças adversárias. Na Idade Média este método ainda era comum durante o desenrolar dos conflitos.
MÁFIA TURCA
As organizações turcas controlam o tráfico de droga em Portugal e por todo o resto da Europa, com importantes ramificações na Holanda e algumas detenções de elementos desta nacionalidade já foram feitas em Portugal pela Polícia Judiciária. Há sinais de que também poderão tentar vir a controlar igualmente o tráfico de haxixe.
Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=128962&idselect=9&idCanal=9&p=94
12 Comments:
Que é que turcos têm a ver com África?
Acho que estamos a passar 'ao lado' do essêncial da discussão 'rácica' e estratégica a nível mundial.
Não sei se o caturo sabe que, segundo organismos internacionais, dentro de 10 a 20 anos a China será uma potência global, com um rendimento poer capita, por volta de 2017, superior ao americano e ao europeu. Nem vou falar do aspecto militar.
A China é acompanhada pela Índia, que conhecerá uma grande explosão de desenvolvimento. O Japão, a Coreia e outros países asiáticos contunuarão o seu grande reitmo de desenvolvimento económico e tecnológico.
O que acha o caturo desta inexorável afirmação asiática? Os japoneses, os chineses e os indianos vão 'dar cartas'.
A emigração vinda da china e do Japão ou da Coreia (mais raras) parecem não exasperar tanto os nacionalistas europeus como a africana. Estarei enganado?
Tal facto talvez se deva ao facto de, a bem dizer, não haver comparação possível entre um africano e um chinês, japonês ou coreano. É que estes últimos, embora vivam por cá, raramente se miscigenam, não se encafuam em bairros de lata e não costumam assaltar as pessoas no combóio. Sinceramente não estou a ver um chinês ou um japonês metido nessas diatribes.
Isto para não falar dos grande desenvolvimento dos países deles e do facto de terem construído culturas e civilizações antiquíssimas e refinadíssimas. Isso acho que não se discute, sobretudo se compararmos a Ásia com África :-).
Convem, neste particular, não esquecer que o que os europeus encontraram realidades bem distintas quando chegaram a África e quando chegaram ao extremo Oriente.
Os negros não são genéticamente inferiores ou genéticamente mais burros, isso não é verdade. O que se passa é que, na sua maioria, têm uma cultura e uma maneira de ser muito incompatível com a nossa ou com a dos mongólicos. Parece que gostam de espírito tribal....francamente não entendo. É desconcertante, mas tem a ver com factores ambientais, culturais e históricos.
Até os nossos 'primos' semitas, ao que parece, não hesitam em subir passeios para atropelar pretos, o que parece ser uma espécie de desporto nos sítios onde semitas e negros contactam, pois os semitas passam-se totalmente dos carretos. :-)
Na Tunísia, das longas conversas que mantive com os árabes, apercebi-me que não podem ver os pretos nem pintados, veja lá os ' gandas fachos'.
Quanto ao capitalismo internacionalista, não desdenhe tanto. No fundo está-lhe a fazer um 'favor'. Porque é que será que o capital mantem África no subdesenvolvimento descaradamente? Porque é que o capital 'assalta' as riquezas naturais incomensuráveis daquele continente?
Porqaue é que será que as multinacionais farmacêuticas (que têm grande participação judaica) se recusam ostensivamente a fornecer tratamentos para a SIDA aos africanos? Porque é que boicotam isso a todo o custo?
Será genocídio propositado e encapotado? Não sei, diga-me o Caturo a 'que lhe cheira'.
Mas África com 1/3 da actual populaçãop é um cenário que agradaria ao capital, tanto ao judaico como ao não judaico.
Ainda bem que o Caturo não tem a percepção, absolutamente errada, que os judeus são uma 'raça', pois não o são. São uma identidade religiosa: os seguidores do Judaísmo. Se o Caturo quisesse ser judeu bastaria converter-se ao judaísmo e pronto, lá tínhamos o Caturo de 'kippah' :-)) e mais um judeu (alguns histéricos chamariam-lhe logo sionista, eheh) no mundo. Se isto é identidade racial, eu vou ali e já venho....
Pois é Caturo, a História não acabou e, por isso mesmo, gostaria de saber a sua douta opinião sobre a ascensão da China, da Índai e demais Àsia. Pois, parece que os EUA vão ter companhia no 'podium'.
Os americanos que não se ponham a pau, que os chineses (and maybe also the 'japs') ainda os 'enrabam a sangue frio'.
Enquanto escrevo estas linhas continuam violentos confrontos entre os fundamentalistas e as tropas anglo-americanas no Iraque e Israel despachou mais algus para junto das 75 virgens, eheheh.
Já reparou que tem toda gente muito paleio mas, quando chega a hora de 'dar o corpinho ao manifesto', só os ingleses, os americanos e a judiaria é que se mexem contra a malta integrista islâmica?
Do meu extenso comenário anteriori não se deverão tirar quaisquer conclsões racistas. Apenas fiz uma 'descrição' de factos.
Não sou racista, pois não subscrevo qualquer supremacia de qualquer raça em relação a outroa. Reconheço, no entanto, a existência de raças, facto que me parece absolutamente óbvio. As diferenças de desenvolvimento e/ou comportamento entre as raças não se devem a quaisquer inferioridades ou superioridades genéticas, mas sim a factores de variadíssima ordem (cultural, ambiental, geográfica, histórica, etc...)
Faço minhas as palevras do 1º comentador: que raio é que a Turquia tem a ver com África?
Os traficantes na Turquia, quando apanhados, nem queira saber o que lhes acontece...
A Turquia, para entrar na UE, substituiu a pena de morte por.....lamentáveis acidentes, pois...
Não é por acaso que quando se isita a Turquia a sensação de segurança é reconfortante (até objectos de valor podem ficar no carro) pois a presença de polícia e/ou exército é permanente, já para não falar da omnipresente 'fronha' loira do Ataturk que mira constatemente os turcos em pose que é um misto de severidade e superioridade. Talvez para recordar a qualquer integrista que a 'laicidade' e a ocidentalização do Estado turco é definitiva, e não são tolerados quaisquer desvios.
Basta ver o OYAK.
Nelson Buiça
Anónimo: os Turcos não têm a ver com África. Mas são de fora da Europa e trazem para este ocidental continente uma imensa onda de ódio religioso e étnico e, neste caso concreto, criminalidade a perder de vista. Como se não bastasse termos um bocado de miséria africana, agora também temos de ter um bocado de desgraça asiática.
Lembrou bem, Buíça, no que diz respeito ao perigo amarelo. Já aqui coloquei um trecho da obra de J. Andrade Saraiva a respeito do assunto e talvez apresente mais umas linhas da mesma obra acerca do assunto.
Creio desde há muito que a maior ameaça contra a raça branca é, a longo prazo, o oriente amarelo. As gentes de raça mongólica são inteligentes, muitíssimo disciplinadas, reproduzem-se em largas quantidades, possuem uma cultura milenar riquíssima e nutrem, em muitos casos, um profundo racismo contra as outras raças - desprezo e sentimento de superioridade para com a raça negra, rancor e ressentimento para com a raça branca.
Referiu também a Índia. Quanto a esse antiquíssimo país, considero-o como a guarda avançada oriental da raça branca. Não é verdade que todos os Indianos podem ser considerados brancos, mas os seus dirigentes e uma parte da sua população são certamente de raiz ariana. A cultura e religião oficiais, por assim dizer, conquanto tenham uma pesada componente drávida, e de outras proveniências étnicas, continuam todavia a ser de essência ariana. Assim, o indiano de casta superior é efectivamente um ariano, e di-lo com orgulho. Uma vez que a sua população rivaliza em número com a da China, embora seja menor, e uma vez que a China dispõe já de armas nucleares, creio que se trata de uma das maiores aliadas que a Europa pode ter.
Em condições ideais, essa aliança fundamentar-se-ia na comum raiz árica de Indianos e Europeus.
«A emigração vinda da china e do Japão ou da Coreia (mais raras) parecem não exasperar tanto os nacionalistas europeus como a africana»
Também incomoda, mas não tanto, dado que os orientais não se misturam e não andam em gangues a «conquistar» território.
«É que estes últimos, embora vivam por cá, raramente se miscigenam, não se encafuam em bairros de lata e não costumam assaltar as pessoas no combóio. Sinceramente não estou a ver um chinês ou um japonês metido nessas diatribes.»
Correcto:)
«Na Tunísia, das longas conversas que mantive com os árabes, apercebi-me que não podem ver os pretos nem pintados, veja lá os ' gandas fachos'.»
Não surpreende muito. Já tinha lido que um viajante árabe do século XIV, se não me engano, disse, depois de atravessar terras de negros, que tinha sido mal tratado, o que demonstrava bem, segundo ele, que os negros odiavam as pessoas de raça branca.
«Quanto ao capitalismo internacionalista, não desdenhe tanto. No fundo está-lhe a fazer um 'favor'.»
Não vejo em quê. Pode explicar?
«Porque é que será que o capital mantem África no subdesenvolvimento descaradamente?»
Para melhor controlar a região. E para continuar a mandar mão-de-obra barata para a Europa, o que dá jeito às grandes empresas que querem pagar o menos possível aos seus empregados, além de contribuir para criar a salganhada que reduzirá a diversidade à salganhada indiferenciada e consumidora do que lhe puserem à frente, mortas que estão as suas raizes - a massificação convém ao capitalismo internacionalista, que é apátrida por natureza.
«Ainda bem que o Caturo não tem a percepção, absolutamente errada, que os judeus são uma 'raça', pois não o são»
Raça no sentido biológico, não. Mas são certamente uma etnia, uma vez que partilham uma língua, um folclore, uma história comum, uma religião nacional, evidentemente - são na sua maioria de raça branca, tal como na sua origem.
«Já reparou que tem toda gente muito paleio mas, quando chega a hora de 'dar o corpinho ao manifesto', só os ingleses, os americanos e a judiaria é que se mexem contra a malta integrista islâmica?»
Efectivamente, assim é. Os Judeus, lutam pela sua sobrevivência; de contrário, nem se preocupavam, pois que, ao longo dos séculos, houve boas relações entre as hostes do crescente e o povo da magen David (a chamada estrela de David)... boatos há muitos, mas muito do que se diz tem um fundamento de verdade. E, na Ibéria, os Judeus foram acusados, ao longo da Idade Média, de terem colaborado com a invasão islâmica, tendo sido eles que abriram as portas da cidade de Toledo à horda mourisca...
Quanto aos Americanos e aos Ingleses, combatem pelos seus interesses económicos, mas também, creio, porque sabem que é este o momento de fazer frente ao Islão. Os caubóis de vistas curtas e combatividade imediatista, andaram a alimentar a besta muçulmana radical ao longo dos anos setenta e oitenta, para com isso ajudar a enfraquecer o Comunismo e agora têm aí o resultado. Mas não é a eles que se deve tal explosão expansionista islâmica. Duvido que os Yankes tenham a ver com a arrogância islâmica que deu origem ao Paquistão, com a ofensiva islâmica em Caxemira, com o fundamentalismo islâmico na Argélia, com a invasão da Península Ibérica em 711 ou com as investidas que pela mesma altura os islâmicos empreenderam contra a India...
Os anglo-saxões matém um espírito de luta, de resistência, que constitui neste momento a melhor senão mesmo a única defesa do Ocidente perante o expansionismo islâmico. Do seu lado, a Rússia faz outro tanto. Quanto à Europa continental, está talvez mais profundamente maculada por ideologias pacifistas e intelectualmente esquerdistas (a França sempre foi a pátria dessa Esquerda, nunca a Rússia), pregadas por aqueles que acreditam no mito do bom selvagem, na bondade inerente aos estrangeiros não europeus só porque «foram vítimas dos Europeus e é natural que sintam revolta» e noutros venenos doutrinários. São sempre a favor de dar a outra face; e as suas «elites» intelectuais esforçam-se por ridicularizar toda e qualquer atitude bélica que um ocidental queira assumir para defender o que é seu. Foi sintomática, a esse respeito, a reacção de certa Esquerda cá do burgo perante a posição de força do governo de Aznar quando este enviou tropas para a pequena ilha que os Marroquinos resolveram invadir. O pedaço de território em questão tinha o tamanho de um estádio de futebol e os meios movidos para disputar a sua posse deram azo à troça «subtil» dos «subtis e refinados espíritos críticos»... mas a troça, curiosamente, recaía só sobre os Espanhóis, apesar de o primeiro movimento ter sido feito pelos norte-africanos...
Que dizer então da atitude de Jacques Chirac perante o rapto dos jornalistas franceses? Fez questão de dizer que a França até era amiga dos Árabes e que se opôs à invasão liderada pelos Americanos... triste prova de tibieza, que implica que os terroristas se calhar até teriam razão em raptar os jornalistas inocentes se os Franceses fossem aliados dos Americanos...
Cumprimentos.
"Anónimo: os Turcos não têm a ver com África. Mas são de fora da Europa e trazem para este ocidental continente uma imensa onda de ódio religioso e étnico e, neste caso concreto, criminalidade a perder de vista. Como se não bastasse termos um bocado de miséria africana, agora também temos de ter um bocado de desgraça asiática."
Sinceramente Caturo, não vejo que os turcos possam trazer ódio religioso e ressentimento étnic. A Turqui é diferente (e bastante) dos restantes países muçulmanos por variadíssimos motivos, um dos mais fortes é a laicização que dura já há muitas décadas e que é notória para o visitante daquele país. Se não fossem os minaretes diríamos estar na Europa: na aparência (rácica) das pessoas, na sua maneira de vestir, no seu comportamento, nas suas ideias (não errarei se disser que + de 90% dos turcos se borrifam para o integrismo e o detestam), nas políticas persecutórias dos integristas promovidas pelo governo. Veja bem que na Turquia, por exemplo, não é raro (em Ankara, p.ex) ver miúdas (algumas bem boas :-)) em esplanadas de mini-saia a beber umas copadas;veja que é um país em que o aborto é liberalizado (em que outro país muçulmano é que isto ocorre?); a esuqerda socializante e ateísta (dah) é muito forte, ao contrário dos outros países muçulmanos. Poderia estar aqui a noite inteira a dissertar.
Os turcos vivem o islão (e nisto creio que são mesmo um caso singular) da mesma forma que os nossos tão típicos 'católicos não praticantes'. Posso-lhe ainda dizer que, maugrado a sua 'acidental' conversão ao islão, os turcos mantêm vivos (na sua tradição) os deuses pagãos que trouxeram do Altai, o que tambem não sucede nos outros países ditos muçulmanos.
Neste assunto (e uma vez que não há grandes motivos raciais para a exclusão, visto os turcos poderem ser considerados como brancos) não vejo impedimento á sua entrada na UE. Pode mesmo ser muito útil estratégicamente para a Europa contar ali com um aliado ainda mais fiel, visto a Turquia já pertencer á maioria das organizações europeias e á NATO (esta é importante).
O grande capital está-lhe a fazer um 'favor' em África. Ao se recusar ostensivamente em fornecer medicamentos anti-SIDA aos africanos, estão à espera que quase metade so africanos.........
Percebeu?
'Favor', isto é, se o Caturo deseja o genocídio dos africanos, coisa que nuca disse.
Eu não desejo. Nem o deles nem o de qualquer outra raça/etnia.
Os americanos tiveram que travar 'amizades' com os inegristas para combater a URSS, isso é um facto.
E estão a pagar o preço desse facto.
penso, e acho que bem, que a culpa do terrorismo integrista não é culpa dos americanos nem dos israelitas: mesmo que israel se retirasse de TODOS os territórios ocupados e de Jerusalem e o Estado Palestiniano fosse criado com capital em Jerusalem e tudo...os gajos não iriam parar. Os objectivos deles (integristas wahabitas) vão muuuuuito alem da questão palestiniana, que utilizam só como 'bengala' propagandística para tentar justificar a sua 'cruzada' contra os infiéis, grupo onde os integristas colocam tambem os turcos só por estes serem uma 'carpete de Washington'(sic).
Quanto à emigração é óbvio que são necessárias regras mais exigentes (qualidade) e restritivas (quantidade).
Em relação à segurança acho que é necessária uma profunda reforma de maneira a que o Estado possa usar de 'mano dura' para com TODOS os prevaricadores.
Cumprimentos
"Que dizer então da atitude de Jacques Chirac perante o rapto dos jornalistas franceses? Fez questão de dizer que a França até era amiga dos Árabes e que se opôs à invasão liderada pelos Americanos... triste prova de tibieza, que implica que os terroristas se calhar até teriam razão em raptar os jornalistas inocentes se os Franceses fossem aliados dos Americanos..."
CONCORDO PLENAMENTE.
Nelson Buiça
Buiça, esse laicismo da Turquia, imposto de cima e pela força não me convence muito... A Albânia também foi o primeiro e único país do mundo (corrijam-me se tiver havido mais algum) a tornar-se oficialmente ateu! Mais laicismo do que isto parece-me impossível e no entanto, todos sabemos o que se passa hoje, e o que se passou com o caso do Kosovo. Ainda em relação aos turcos não me parece que sejam uma "vizinhança" assim tão boa. Alemães e holandeses que o digam!
E a propósito da sua entrada na UE: serão eles aliados dos EUA ou da Europa? A Turquia é um cavalo de Tróia americano no seio da UE, tão óbvio que nem os próprios americanos se dão ao trabalho de tentar disfarçar, como se torna evidente pelas constantes pressões de Washington sobre a UE para a admissão dos turcos.
"O grande capital está-lhe a fazer um 'favor' em África. Ao se recusar ostensivamente em fornecer medicamentos anti-SIDA aos africanos, estão à espera que quase metade so africanos..."
Buiça sugere que o grande capital pretende deliberadamente levar à morte "quase metade dos africanos"? A explicação parece-me mais simple e menos maquiavélica: dinheiro. África não tem o dinheiro para os pagar (na verdade até tem, mas os seus líderes não estão dispostos a gastá-lo). De qualquer maneira os medicamentos anti-sida não resolvem nenhum problema, apenas o adiam.
O último comentário é meu.
NC
Adicionando ao que o NC disse, refiro-me aos ódios étnicos quando falo do ressentimento antigo e violento entre Turcos de um lado e Gregos, Sérvios, Romenos, Búlgaros do outro - já para não falar da questão curda.
Caturo, na minha opinião bem mais preocupante que as desgraças africanas/ asiáticas é o fundamentalismo islãmico , o qual não tem forçosamente a ver com a origem geográfica de quem quer que seja. Não nos esqueçamos, por exemplo, dos fundamentalistas tchetchenos ( embora não sejam eslavos são de origem indo-europeia e não mongol ou asiática ) ou dos fundamentalistas bósnios, que apesar de toda a intoxicação na comunicação social, também cometeram crimes de guerra contra sérvios e croatas em nome da religião.
Sem dúvida, anónimo. Esse é o maior perigo. Só que, depois, uma coisa - o fundamentalismo - junta-se à outra - a imigração vinda de África e da Ásia, não só porque é desses locais que vêm mais imigrantes islâmicos, mas também porque, na Europa, são a parte da população que mais susceptível se encontrará perante os apelos anti-ocidentais do Islão, ou seja, são potenciais soldados do crescente, eles e seus descendentes. Por isso é que o credo mafomético cresce mais entre os filhos dos imigrantes norte-africanos do que entre outros grupos.
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