sábado, setembro 04, 2004

UMA DAS CONSEQUÊNCIAS DA IMIGRAÇÃO VINDA DE ÁFRICA

Do Diário Digital, retira-se a seguinte notícia:

GNR lança Operação «Regresso às Aulas»
A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai efectuar uma acção de sensibilizaçãopara os aspectos de segurança escolar, tendo em conta a aproximação doo início do ano lectivo, noticia esta sexta-feira o site daquela força policial.
Intitulada Operação «Regresso às Aulas», a iniciativa da GNR destina-se aos pais e encarregados de educação bem como a professores e alunos e será realizada em três fases distintas.
A primeira fase decorrerá nos dois próximos fins-de-semana, dia 4 e 5 e 11 e 12, e tem como objectivo sensibilizar os encarregados de educação para os aspectos nos quais a sua participação contribui para a segurança dos jovens a seu cargo.
Durante estes dias a GNR irá distribuir folhetos e fará esclarecimentos, através de patrulhas em serviço e de elementos dos Núcleos Escola Segura (NES), em centros comerciais e locais de venda de materiais escolares.
A segunda fase decorrerá entre os dias 13 e 15 de Setembro e é direccionada aos professores, visando a coordenação e o envolvimento da GNR com estes profissionais de modo a promover a segurança dos alunos à sua responsabilidade.
Por último, a terceira fase destina-se à própria sensibilização dos alunos para os cuidados que devem ter no sentido de salvaguardar a sua própria segurança. Esta fase será desenvolvida ao longo do ano lectivo, através dos militares do NES.



Testemunho de um jovem estudante, retirado do Forum Nacional:

Eu sou Estudante, e como tal, também me sinto indignado com a criminalidade que ronda o meio escolar, a escola era suposto ser um meio de convívio, de adaptação, de amizade e de camaradagem entre os Estudantes...
Mas na verdade é quase tudo menos isso...
Ficam aqui algumas realidades da minha escola:
-A zona das traseiras,é uma autêntica "sala de chuto";
-Já vi muitos estudantes irem para as aulas bêbados;
-A escola está num aspecto degradante, e o Estado não financia nem um tostão para reparação (é como quem diz, quando tiver que cair,cairá... sem mais nem menos...);
-Os "traficantes" dentro da escola, são aos pontapés;
-A fraca segurança no Portão da Escola, já estou farto de ver pessoal de fora, que entra pela escola sem mais nem menos para fazerem merda;
-Os bandos de símios, ciganos, dreads, chungaria, drogados,etc que muitas vezes encontram-se à saída da escola;
-Os símios envolvidos no meio escolar demonstram claramente as suas tenções de agredir quem tenha algo contra eles;
-Falta de patrulhamento Policial fora e dentro da escola;
-Etc,...

Quem seja estudante (e até mesmo quem não seja) sabe perfeitamente do que estou a falar, as medidas da GNR podem compensar, mas só mesmo uma "limpeza" resolveria a criminalidade nas escolas,e também já iam umas quantas campanhas de sensibilização para alertar os jovens, porque frases destas:
"Xéh man, komeh? Amanhã trazes os cogumelos? Eu trago as....etc..."
"Meuuuuu, mas ka g'anda mokaaaaaaaa"
"Quero lá saber, quero é que ele se foda!"
"Sócio, curte só aquele paspalho, baza partir-lhe a tromba toda..."
Etc,etc...
... são perfeitamente "normais" no meio escolar.
DECADENTE!!!!
Só por curiosidade, já li numa revista qualquer, que os resulatdos escolares dos Estudantes, estão bastante influenciados pelo ambiente da escola que os rodeia, com os colegas,etc... Sendo assim não admira que haja cada vez mais estudantes a chumbar.

ESCOLA LIMPA JÁ!

Portugal Aos Portugueses!




Testemunho de outro jovem estudante, retirado da mesma fonte:

A escola é o pior meio para criar más amizades...Eu infelizmente já me vesti à chunga, e já andei com pretos e falava como eles...Enfim percebem o que eu era...uma bela MERDA!!Não é que ainda não seja mas ok!Ahahaahahahaha!Mas pronto eu fui influênciado por um colega meu que era preto e ele oferecia-me protecção dentro da escola e tal...Então eu sentia-me todo orgulhoso por ter um amigo que por sua vez era preto, na escola ainda por cima ele era conhecido na escola logo...Eu teria protecção dentro da escola e tal!Pensava que era o maior...E esse gajo lixou-me a vida toda influênciou-me de tal maneira que eu pensava que ele era o exemplo que eu deveria seguir porque sentia-me "fixe" em relação aos meus colegas! Eu meti-me na droga por causa dele...ele ia lá para fora da escola fumar umas mas ele um dia convidou-me para ir também...E pronto começei a fumar haxixe, e depois ao fim de tanta convivência ia bebier nos intervalos "Katembe" com ele, ou seja era um drogado nojento e bebâdo ainda por cima E ia para as aulas assim mesmo!Até que um dia a minha D.T. descobriu e foi dizer aos meus pais...E eu fodi-me como nunca...Fiquei de castigo imenso tempo a minha mãe já pensava que eu estava a ficar maluco da cabeça era para me pôr num psicólogo e tudo isto para dizer que nas escolas às vezes o ambiente lá dentro é bem pior...do que cá fora!Sim cá fora, há bastantes, que eu também já tive uns problemas cá fora nessa mesma escola, desde ser quase esfaqueado, ser roubado, ser ameaçado por elementos da mesma escola com a típica frase: "Ché pula si ti chibas fodo-te hã...Levas logo chinada!" E isto claro...SIMIOS!!!E que estes com 17 anos andam no 5º ano!!E só os passam por causa da idade e/ou porque fazem merda na escola então passam-nos de ano, por serem pretos!!Mas o que é que um só polícia será capaz de desmobilizar uma matilha dessas?Eles vêm um grupito acagassam-se logo e se for preciso fingem que não vêm o que se passa! Enfim nunca devo ter escrito tanto neste fórum...Um forte abraço a todos os meus camaradas!!

Urge reforçar a segurança nas escolas, para evitar que os jovens brancos continuem a ser vítimas dos bandos de criminosos sem idade para serem presos. Não é tolerável que quem fará o futuro da Nação seja deste modo tratado no seu próprio país por gente que não é de cá e que odeia os Portugueses.

13 Comments:

Blogger vs said...

SÍMIOS!!??

Ó Caturo, tenha calma.

4 de setembro de 2004 às 22:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Que vergonha... Tudo o que podes oferecer é o testemunho de crianças traumatizadas que vão escrever para um fórum "nazi" (sim, esta é para rir...), onde exorcizam os seus medos mais profundos - isto é, "tenho tanto medo dos pretos"...? É este o futuro do "nacionalismo"? É de facto preocupante.

4 de setembro de 2004 às 23:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Tudo o que podes oferecer, é o testemunho de jovens traumatizados»

E é pouco? É pouco, o testemunho de jovens que vivem autênticos INFERNOS por causa da política seguida pelos senhores do sistema?

O anónimo a quem respondo, tem a atitude NOJENTA de pretender desprezar e mesmo ridicularizar o sofrimento autêntico e quotidiano de jovens portugueses e depois ainda tem o descaramento ABJECTO de falar em «vergonha».

Vergonha, caro anónimo, é o que tu dizes aqui nesta tua mensagem. ISSO é que é VERGONHA. Mas vergonha A SÉRIO. Daquelas que dá vómitos. E tudo isso porque tu e outros como tu ficam IRRITADOS quando a VERDADE que tentam ESCONDER vem ao de cima: a política imigracionista que abre as portas a África e à naturalização de gente vinda de África só traz TERROR e DESGRAÇA ao Povo Português. E querem esconder isso para que o povo continue, na sua maioria, mergulhado no sono da ignorância, pelo menos até os senhores do sistema terem tempo de encher o País com mais e mais gente vinda de África. Então, o País será uma repetição do Rio de Janeiro ou da África do Sul e o Povo Português sofrerá como nunca sofreu, antes de acabar por ser ELIMINADO na sua própria terra, quer por meio da mistura racial, quer por meio da sua dispersão pelo mundo fora, para fugir à gigantesca Damaia em que Portugal se terá então tornado, quer por meio da violência racial constante, somando-se tudo isto à baixa taxa de natalidade dos Portugueses quando comparada com a dos imigrantes negros.

5 de setembro de 2004 às 02:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, as bestas que nos dirigem não fazem a mínima ideia do que se passa nas nossas escolas diáriamente,essa gentalha do PS e do PSD que de 4 em 4 anos alternam no poder a brincar ás democracias,esses vivem em enclaves de classes altas sem imigrantes por perto,não convivem com a bestialidade dos negros,eles não conhecem o país real,vivem nas suas casinhas da Lapa ou do Estoril e os seus filhinhos frequentam colégios privados onde não existem pretos ou qualquer tipo de imigrantes,os priveligiados não sabem em que lixeira têm os filhos do povo de estudar.
Para eles está tudo bem,não lhes toca ,entendes?Pobre Portugal.

5 de setembro de 2004 às 03:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Camarada das 3.13, tu dizes que a gentalha governativa nada sabe do sofrimento quotidiano do povo às mãos de certas «minorias» étnicas.
Eu não tenho essa certeza. Não sei se essa infra-humanidade que domina os Estados europeus é realmente ignorante ou se, pura e simplesmente, NÃO SE PREOCUPA com a desgraça do povo que não tem meios de auto-defesa; e quando este povo levanta a cabeça e resolve, no desespero, defender-se de armas na mão, os senhores do sistema CASTIGAM o povo pela sua ousadia em querer defender-se, como aconteceu no caso de Oleiros, há uns anos, quando o povo dessa região se ergueu contra os ciganos. Os dirigentes da revolta popular acabaram por ser PUNIDOS pela «lei».

Cada vez acredito mais que eles querem pura e simplesmente passar por cima destes povos europeus, que agora existem, e criar outros povos europeus, sem raizes, feitos de mestiçagem racial em larga escala, isto é, povos sem raça.

Há uns anos, um certo ministro francês, de apelido Chevenement, disse qualquer coisa como «Os Europeus têm de se mentalizar que a Europa vai ser um continente mestiço». A mensagem é clara: «caro povo europeu, trata de baixar a cabeça porque o teu domínio sobre a tua própria terra vai acabar, quer queiras quer não».

5 de setembro de 2004 às 03:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Caturo,

1º dormitórios e bairros de lata Lisboetas não são o País. Este rol de desgraças situa-se sempre num contexto Lisboeta e arredores e profere generalizações como se o resto do país fosse uma paisagem virtual, onde se reflectissem o mesmo quotidiano. O país real não é o bairro de Cabo-Verdianos que fica entre a Lapa e o Estoril. Pelos vistos, para alguns o país real é a área metropolitana de Lisboa. Escolas degradadas, roubos, drogas, influencias, maus-tratos, uso de calão, alunos e pais que espancam professores, etc., são realidades em muitas escolas por esse país fora onde não há nem um preto para amostra.
2º estes testemunhos, a serem verídicos, só revelam a infantilidade e a instabilidade psicológica de quem os profere (“Eu meti-me na droga por causa dele”,“eu fui influênciado”), para além de me fazerem crer em milagres ao melhor estilo do Bispo Edir Macedo (“Um forte abraço a todos os meus camaradas!!”). Ou querem ver que agora os Nacionalistas também já têm lugar cativo em Vilar das Perdizes como milagreiros? Oie, oie ó gentes! Vinde ver como um triste “chunga de merda” se transforma em branco ariano nacionalista da melhor estirpe!
3º realmente o Sr. começa a convencer-me. A cor da pele é fundamental. Só assim conseguimos distinguir os símios dos símios albinos, porque de resto são iguaizinhos: 17 anos no 5º ano? Só a cor da pele permite distingui-los; Passar de ano à pala da idade? Só a cor da pele permite distingui-los; Intenções de agredir? Só a cor da pele permite distingui-los; Entradas na escola para fazer merda? Só a cor da pele permite distingui-los; etc. etc, etc.

Ah Sr. Caturo, vitimarmo-nos e culpar os outros pelas nossas fraquezas, influencias, incapacidades, maldades, ruindades, etc. continua a ser a técnica preferida, seja qual seja o tema. Pega sempre. Faz-me lembrar aqueles pais que quando descobrem as patifarias feitas pelos filhos atribuem sempre a culpa aos “amigos” das pobres e inocentes crianças. Os outros é que arrastam sempre as nossas crias puras para os pântanos. É, conheci uns bons filhos do diabo assim, e que já adultos continuam a ser desculpados das suas atitudes à pala dos outros. A desculpabilização já se tornou desporto nacional. A superficialidade nas apreciações já se tornou bandeira nacional.

É claro que os adolescentes estão sempre mais abertos a novas experiências por força da sua própria instabilidade emocional, tendências e testosterona. Cabe à família, antes de mais, seguir os seus passos e tentar orientá-los o melhor possível ao longo dessa fase. Quando se quebra esta “assistência” familiar, quando se põe nos ombros de professores e assistentes sociais a educação de uma geração é que se criam os desequilíbrios e aumentam as instabilidades, as influências e etc. A várias cores. À conta dessa instabilidade emocional, dessa fragilidade emocional e do apelo às facilidades, é que muitos acabam nas vidas fáceis das drogas e dos tráficos ou extremistas de esquerda ou nacionalistas fundamentalistas.

Vive-se um período em que as referências sociais e políticas estão em convulsão. Presos ainda a dogmas e a ideologias de esquerda, somos confrontados com uma globalização galopante que, a todos os níveis, alarga fronteiras e horizontes. Como conjugar coisas tão diárias e básicas quanto isto: a intervenção, em força, das forças policiais num bairro onde se traficam drogas, armas, etc.? Se a intervenção é a doer, caiem logo o Carmo, a Trindade e os Santos do Altar porque se voltou ao tempo do “fascismo” e o crime só se combate com diálogos e assistências sociais e RMG e mais estado a financiar os pobrezinhos. Se a policia, mediante estes protestos, recua e suaviza a intervenção, caiem logo o Carmo, a Trindade e os Santos do Altar porque o país está a saque, porque não há segurança em lado nenhum, porque isto é tudo uma gatunagem e os policias até têm medo deles, etc, etc, etc e toca a fazer justiça pelas próprias mãos. Enquanto não se esbaterem estas reminiscências e não se estabelecerem equilíbrios o mundo será um balão de ensaio para extremismos.

Sendo certo que há bairros onde o crime é lei, sendo certo que a policia cada vez tem menos poder de actuação, sendo certo que a lei da imigração não está a funcionar, sendo certo que as ideologias/mentalidades esquerdóides são fonte de laxismo, de desordem e de muitos problemas que hoje existem em certos meios, também é certo que o justo não pode pagar pelo pecador e que a alternativa proposta pelos nacionalistas é fonte de mais problemas.

Caro Sr. Caturo, para quem nos governa não é fácil encontrar o equilíbrio. Uma sociedade democrática é composta por múltiplos interesses, múltiplas reivindicações, múltiplas vertentes que só com muito jogo de anca se conseguem ligeiramente conjugar e por breves momentos. Este é o verdadeiro drama de se governar em democracia: A todos se deve ouvir, a todos se deve procurar satisfazer, a todos se deve dar a palavra, a todos se deve dar oportunidade. Mas, como é sabido, nunca se pode a gradar a Gregos e a Troianos e as fragilidades governativas acumulam-se. Numa tirania ou ditadura, nada disso entra no “governo” da nação. Esta governa-se só mediante a satisfação, a palavra, o interesse e a oportunidade do tirano ou ditador. Fácil, enquanto tiver o poder militar nas suas mãos.
Cumprimentos.
P.S.: “A mensagem é clara: «caro povo europeu, trata de baixar a cabeça porque o teu domínio sobre a tua própria terra vai acabar, quer queiras quer não».” – é clara como a água tratada na melhor ETAR, caro Sr. Caturo. O sentimento de perda, de vassalagem, de inevitabilidade, toca sempre as almas mais sensíveis.

6 de setembro de 2004 às 18:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«1º dormitórios e bairros de lata Lisboetas não são o País. Este rol de desgraças situa-se sempre num contexto Lisboeta e arredores»

Precisamente onde a imigração africana é mais numerosa.


«O país real não é o bairro de Cabo-Verdianos que fica entre a Lapa e o Estoril»

O país real também é o bairro de Cabo-Verdeanos que fica entre a Lapa e o Estoril. E, pelo que tudo indica, poderá ser cada vez mais real e presente no resto do país, tanto mais quanto mais aumente a imigração vinda de África. Esse e dezenas de outros bairros são o anúncio puro e simples do que poderá vir a acontecer à escala nacional.


«Escolas degradadas, roubos, drogas, influencias, maus-tratos, uso de calão, alunos e pais que espancam professores, etc., são realidades em muitas escolas por esse país»

Mas muito menos do que em Lisboa. Além do mais, as gangues e gangues de criminosos que em Lisboa transformam o dia a dia das escolas e dos bairros em autênticos infernos, são todos constituídos por negros, que curioso. Onde estão os jovens bandidos brancos lisboetas? Se há jovens bandidos brancos noutras partes do país, porque é que não os há em Lisboa, se em Lisboa há tantos brancos a viver na miséria? Talvez porque todos os negros das gangues sejam na realidade brancos disfarçados, isto é, mais concretamente, nazis alemães que vieram para Portugal muito cedo, aprenderam a falar à beco afro-yanke, a dançar belos ritmos mecanizadó-epilépticó-raivosos e a usar vestuário três tamanhos acima do apropriado. Tudo com o sórdido objectivo de manchar a reputação dos pobres negros.


«Ou querem ver que agora os Nacionalistas também já têm lugar cativo em Vilar das Perdizes como milagreiros?»

Caro senhor, duvida que alguém se possa regenerar? Não é possível que um jovem toxicodependente se possa livrar das teias do vício e ingressar de modo triunfante e saudável na sociedade portuguesa? Se não acredita nisso, é porque considera mal gastos os milhões de euros que os governos têm despendido com a recuperação de toxicodependentes. Talvez considere portanto que quem cai nas malhas da droga, nunca mais retorna da desgraça.
Eu, discordo. Eu creio que uma orientação de vida - religiosa ou, no caso, política - pode dar um sentido à vida do jovem desorientado. Que pensa o caro anónimo desta possibilidade? Descarta-a?


«3º realmente o Sr. começa a convencer-me. A cor da pele é fundamental. Só assim conseguimos distinguir os símios dos símios albinos, porque de resto são iguaizinhos: 17 anos no 5º ano? Só a cor da pele permite distingui-los;»

De facto. Predomina o tom de pele que vai do castanho-cor-de-lama ao negro-viela-escura.


«Passar de ano à pala da idade? Só a cor da pele permite distingui-los;»

Efectivamente, parece uma maré de mousse de chocolate a romper o dique dos critérios da educação.


«Intenções de agredir? Só a cor da pele permite distingui-los;»

Ao longe, sim. Efectivamente, topa-se logo à distância - aproxima-se um grupelho cor de café, com pouco ou muito leite? Não há polícia nenhum ao pé? É de noite? Estamos no Bairro Alto, na Mouraria, etc, etc., etc., Lisboa-enfim?
Pronto. 1 + 1 = 2, é matemático, vai haver merda. Portanto, diz bem, a cor de pele tem servido para distinguir quem tem intenções de agredir.

«Entradas na escola para fazer merda? Só a cor da pele permite distingui-los;»

E é já de grande valia. Cor de pele clara - o sarilho consistirá em meia dúzia de «bocas» e palhaçadas, a mais das vezes entre os invasores; cor de pele da cor do firmamento sem estrelas nem lua e com uma nuvem de poluição insdustrial por cima, é provocação insultuosa seguida de agressão mal alguém lhes fite os olhos por mais de um segundo, e mesmo que não haja troca de olhares, etc. etc, etc.


«É claro que os adolescentes estão sempre mais abertos a novas experiências por força da sua própria instabilidade emocional, tendências e testosterona.»

E é nessas idades que são mais susceptíveis às influências dos amigos. Ora, se estão rodeados de amizade chunga, não é de esperar que tenham um comportamento exemplar, a menos que em casa lhes seja ministrada educação firme, mas isso é luxo raro para a maior parte das famílias, que a sociedade consumista e selvaticamente capitalista obriga a trabalhar cada vez mais com preocupação crescente a respeito do futuro, o que não lhes deixa tempo para pensar em muito mais coisas;
ou que tenham acesso, também por via dos amigos, a um ideal que lhes infunda um gosto pela disciplina, pela verticalidade e pela clareza (sim, de pele, e também de carácter).


«Como conjugar coisas tão diárias e básicas quanto isto: a intervenção, em força, das forças policiais num bairro onde se traficam drogas, armas, etc.? Se a intervenção é a doer, caiem logo o Carmo, a Trindade e os Santos do Altar porque se voltou ao tempo do “fascismo” e o crime só se combate com diálogos e assistências sociais e RMG e mais estado a financiar os pobrezinhos. Se a policia, mediante estes protestos, recua e suaviza a intervenção, caiem logo o Carmo, a Trindade e os Santos do Altar porque o país está a saque, porque não há segurança em lado nenhum, porque isto é tudo uma gatunagem e os policias até têm medo deles, etc, etc, etc e toca a fazer justiça pelas próprias mãos. Enquanto não se esbaterem estas reminiscências e não se estabelecerem equilíbrios o mundo será um balão de ensaio para extremismos.»

Correcto. Parece que não teme a autoridade. Bom sinal.


«Sendo certo que há bairros onde o crime é lei, sendo certo que a policia cada vez tem menos poder de actuação, sendo certo que a lei da imigração não está a funcionar, sendo certo que as ideologias/mentalidades esquerdóides são fonte de laxismo, de desordem e de muitos problemas que hoje existem em certos meios, também é certo que o justo não pode pagar pelo pecador e que a alternativa proposta pelos nacionalistas»

A que alternativas se refere?
Explique com precisão.


«Este é o verdadeiro drama de se governar em democracia: A todos se deve ouvir, a todos se deve procurar satisfazer, a todos se deve dar a palavra, a todos se deve dar oportunidade»

Mas não é a todos que se deve ouvir ou satisfazer. É, em primeiro lugar, aos nacionais que se deve ouvir ou satisfazer. Isso é esquecido ou mesmo negado por quem governa. Tal atitude tem de ser combatida.


“A mensagem é clara: «caro povo europeu, trata de baixar a cabeça porque o teu domínio sobre a tua própria terra vai acabar, quer queiras quer não».”

«é clara como a água tratada na melhor ETAR, caro Sr. Caturo. O sentimento de perda, de vassalagem, de inevitabilidade, toca sempre as almas mais sensíveis.»

Ou as almas que ainda estão despertas. As outras, já perderam o essencial - só lhes resta perder, como consequência inevitável, a sua aparência de dignidade.


Cumprimentos

7 de setembro de 2004 às 03:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Caturo,

Parece-me incrível que o Sr. afirme que não há jovens bandidos brancos em Lisboa! Será possível que o diga verdadeiramente convencido disso? Jura? Jura mesmo que o diz convencido disso? Não há jovens bandidos brancos em Lisboa? Não há, nunca os viu, ou desculpabiliza qualquer atitude “menos agradável” perpetrada por jovens brancos lisboetas, apelidando-a de atitude própria da idade, irreverência própria da idade, inconformismo próprio da idade? Estou, que nem tenho palavras... nunca vi o sol a ser tapado com uma peneira tão grande. Isso é a construção da realidade mais fantástica que já vi em toda a minha vida, deste o tempo em que o Sr.Estaline afirmava perante uma multidão de esfomeados, que eles estavam todos gordos e anafados. E por incrível que pareça, os esfomeados acreditavam mesmo que estavam gordos e anafados e repetiam para o amizades do lado: ora vê como estamos cheiinhos a abarrotar. Se não fosse o nosso líder a dizer-nos isso, nunca tal me passaria pela cabeça! Eu só não sei é se o Sr. veste a pele de Estaline ou a do povo esfomeado. Ainda me há-de explicar, s.f.f.

Não lhe tiro razão quando refere as acções e as péssimas atitudes dos gangs. O único pormenor em que estou totalmente em desacordo consigo, como já constatou, refere-se à sua afirmação “são todos constituídos por negros, que curioso”. Para além dos gangs de pretos que refere, posso afirmar-lhe que há muitos gangs mistos e que até já tive uma experiência pouco simpática com um gang só constituído por brancos. E a única vez em que tive o desprazer de sofrer um assalto, este foi perpetrado por brancos. Pergunto-lhe, também, se os grupos de skins que por vezes varrem aí algumas zonas não são gangs? Ou se certos conjuntinhos de adeptos brancos de futebol também não formam gangs? Ou serão eles grupos de mentes sãs, que se reúnem para o chá das tias? É claro que pode sempre enrolar a “coisa” e partir do princípio que gang (que tem uma conotação negativa) é nome para preto e que grupo/conjunto (que tem conotação bem) é nome para branco, e achar que este pormenor linguístico faz toda a diferença. Para mim é tudo o mesmo: um bando de delinquentes que tudo partem e espatifam à sua passagem, e que deviam levar umas arrochadas bem dadas na esquadra mais próxima.

A imigração de gentes de África faz-se, por norma, para as redondezas da capital. O tipo de vida que procuram não se coaduna com o que o resto do país tem para oferecer. No resto do país os seus números são ínfimos e não é tanto o trolha da obra que se fixa no interior, por exemplo. O tipo de imigração que está a “ocupar” o resto do país é essencialmente de Holandeses, que compram terras e aqui investem (pelo Alentejo já são bastantes), e pessoal dos países de Leste que procuram emprego nas propriedades agrícolas. Não me parece que o seu pronuncio dramático seja assim tão dramático, mas como pelos vistos a nossa percepção da realidade anda a anos-luz de distância...

Caro Sr. Caturo, regenerar, todos nós o podemos. Mas, no testemunho que apresentou não houve regeneração. Nota-se a continuidade de instabilidade psíquica. Só uma pessoa que ainda não encontrou o equilíbrio é que sai de um estilo de vida socialmente radical e cai noutro socialmente radical oposto. Aqui não se trata de ir a grupos de Alcoólicos Anónimos onde as pessoas aprendem a largar as drogas em que se metem, num processo pessoal de regeneração, sem culpabilizações sociais ou politicas. Não. Aqui trata-se de sair de um processo em que se entrou para se ser aceite e ter protecção, e entrar noutro processo em que se entra para se ser aceite e ter protecção. Em ambas as situações o jovem mantém atitudes radicais e anti-sociais. Limitou-se a transportar sentimentos, desequilíbrios e fragilidades de um lugar para outro, sem que tivesse havido alterações pessoais profundas nesse percurso. Hoje lava-se, não se dá com pretos, não anda com calças 3 números acima, não se droga, os pais devem andar felicíssimos, mas continua tão desequilibrado como antes. Só assim se compreende que hoje use termos como “símios”.

As pessoas que encontram orientação de vida na religião ou na política, podem faze-lo sem entrar em radicalismos. O que se nota é que, por norma, as pessoas mais desequilibradas, frágeis e solitárias procuram grupos onde possam ter o seu tempo de antena, onde lhes passem as mãos pelas costas, onde possam extravasar esses desequilíbrios e, mesmo assim, ser aceites. Há pessoas que hoje só vivem para os milagres que ocorrem semanalmente nos encontros de crentes, ou que só passam bem a semana se a cada domingo lhes for retirado o diabo do corpo. Isto é uma forma de vida, mas é tudo menos equilibrada. Também há pessoas que entregam a sua vida a uma causa politica e que a vivem de tal forma que o grupo político a que pertencem passa a ser a sua família em todos os aspectos da sua vida. Estes indivíduos assim desequilibrados e frágeis são normalmente os mais fervorosamente procurados pelas tais igrejas “espectáculo” e pelas forças politicas radicais. Pois são os que, bem trabalhados, se deixam explodir.

Sr. Caturo, o Sr. acredita que não há brancos com 17 anos no 5º ano. O Sr. acredita que não há brancos bandidos, o Sr. acredita que não há brancos que passam de ano por causa da idade, o Sr. acredita que não há brancos com intenções agressivas. Realmente, o Sr. é a prova de que nunca se deve descartar como possível qualquer forma de orientação de vida. O Sr. cria uma realidade a gosto e faz dela a sua orientação de vida. Bem, antes isso do que andar a drogar-se. Lá isso é verdade.

”E é nessas idades que são mais susceptíveis às influências dos amigos.” – Claro. Se estão rodeados de amigos chunga, tornam-se chunga; se estão rodeados de amigos fundamentalistas islâmicos, explodem; se estão rodeados de amigos nacionalistas fundamentalistas, acham-se despigmentados; se estão rodeados de jeovás, andam a bater à porta das casas alheias aos sábados de manhã. O susceptível não implica obrigatoriedade. Tudo depende do nível dos seus próprios desequilíbrios. E, mais uma vez, discordo de si: a educação não é luxo nenhum para a maior parte das famílias. A novela e o futebol é que são o luxo que a família toda não dispensa. Quantas famílias tomam as refeições em conjunto com a TV desligada? A educação não é para se praticar quantitativamente, mas qualitativamente. O problema é que se encara o tempo de prestar atenção aos filhos como uma continuação de obrigações, depois de se terem cumprido as obrigações com o pó, a roupa, a loiça, as refeições, as compras, etc.

Só me faltava agora temer a autoridade, cuja função é exactamente ajudar-me em caso de necessidade e fazer cumprir a Lei. E não sei porque vê nisto um bom sinal. Ou agora querem ver que é necessário ser-se nacionalista para se entender e achar justas as competências das forças policiais?

Sr. Caturo, vou-lhe aqui expor, com precisão, o que julgo ser a alternativa nacional em que os nacionalistas querem tornar Portugal. Assim, daqui a xx anos, e numa visão futurista nacionalista, Portugal

1º - terá fechadas todas as fronteiras terrestres, marítimas e aéreas. Os turistas que pretendam cá vir passar férias terão de solicitar um Cartão Europeu de Branquidão. Por turistas entender-se-á todos os europeus brancos arianos.
2º - obrigará os seus cidadãos a possuírem Cartões Nacionais de Branquidão, ao invés de B.I.
3º - terá jovens viçosos, belos a correr pelos campos doirados de trigo cantando a Portuguesa. Os jovens envergarão roupagem ancestral mediante a região onde habitem e correrão em massa aos cirurgiões plásticos para ficarem com o nariz igual ao de Viriato.
4º - terá no top de vendas musicais a Banda da Guarda Nacional Nacionalista e o seu último trabalho intitulado Rapsódia de Marchas Militares para Festas, e será representado no Festival da Canção da Eurovisão pela a cantadeira Maria Adolfa que interpretará Aldeia da Roupa Branca.
5º - terá no top de vendas literárias a obra Monumentos a Viriato, onde estarão catalogadas as 564.475 estátuas erguidas de Norte a Sul de Portugal em homenagem ao líder histórico e ancestral.
6º - terá no estádio nacional as finais do Campeonato Nacional de Sueca, desporto muito apreciado e cuja ancestralidade se julga estar na actual Suécia. À final irão o Grupo Recreativo de Cebolais Rosáceos e a Associação da Nova Amadora Branca.
7º - terá no Casino Estoril a representação do musical Música no Coração, sobre o terrível périplo da família Von Trapp, cantadeiros de hinos, que, aquando da II Grande Guerra, teve de fugir de Estalinegrado e procurar refúgio na Alemanha do saudoso Fuhre.
8º - terá como força motriz de economia a nacionalização do slogan da Nacional: o que é nacional, é boooommmmm! Com esta medida, e a expulsão dos MacDonalds, se recuperará a economia nacional.
9º - viverá a sua “estação possidónia” (actual silly season) no Inverno rigoroso, uma vez que o perigo de haver agentes infiltrados obrigará os Novos Pais da Nação a proibir a ida à praia. Só pessoal com passes especiais, como os pescadores, os agentes marítimos e o Grupo SGTMPTBPB - Salvem os Golfinhos, as Tainhas, o Mexilhão, o Percebe e Todos os Bichos Portugueses Brancos, poderão deslocar-se no Verão à orla costeira.
10º - terá programas escolares nacionalistas, onde só se estudarão a fundo os grandes estadistas, cientistas, matemáticos, geógrafos, escritores, pintores, etc. Portugueses. Poder-se-á fazer uma qualquer referencia a eminências estrangeiras, desde que comprovadamente europeus brancos arianos. A história universal será reduzida à Europa, pois não teremos nada a ver com os outros povos.
11º - deixará de fazer parte de qualquer organização internacional (leia-se europeia), económica ou politica, onde não sejam todos comprovadamente europeus brancos arianos.
12º - será um poster dos Jeovás (sem os pretos e os chineses e sem os leões e os tigres, que são bichos de pretos), onde viveremos felizes e alegres para todo sempre, na certeza de que o nosso nariz de Viriato se perpetuará para lá dos tempos.

”Mas não é a todos que se deve ouvir ou satisfazer. É, em primeiro lugar, aos nacionais que se deve ouvir ou satisfazer. Isso é esquecido ou mesmo negado por quem governa. Tal atitude tem de ser combatida.” – E se os nacionais, na sua maioria, ao serem ouvidos desejarem um país aberto a todas as formas, cores, estilos, etc? Ou, nacionais, só os filiados no PNR e simpatizantes nacionalistas? Ou, por princípio, socialistas, comunistas, bloquistas, centristas, moderados, etc. são todos estrangeiros não europeus ou pretos?

”Ou as almas que ainda estão despertas. As outras, já perderam o essencial - só lhes resta perder, como consequência inevitável, a sua aparência de dignidade.” – A frase é bonita, Sr. Caturo, mas não se esqueça que os neurónios são movidos a electricidade e que quando a carga é elevada os iluminados também, puff, fundem.
: )
Cumprimentos

7 de setembro de 2004 às 17:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O jota gustavo queria que eu fizesse censura - que apresentasse testemunhos reais (claro que ele não queria que eu apressentasse testemunhos reais, mas pronto...) e cortasse as palavras que lhe ferem os olhos. Enfim, sensibilidades.
Mas partir daí para dizer que «nem sequer discute», é dar provas de uma cobardia argumentativa por demais desonesta.

E depois tal é a falta de vergonha que até fala da suposta falta de vergonha dos outros... condiz.

9 de setembro de 2004 às 10:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Jota Gustavo,

Acho que tudo vale a pena, quando o objectivo é aprender. O meu objectivo não é de forma alguma “convencer” o Sr. Caturo, ou quem quer que seja, das minhas posições. Até porque não tenho esse poder e quem por aqui anda já formou/balizou os seus paradigmas. Quando comento, por vezes, recebo um comentário de resposta. Esse facto permite-me conhecer opiniões, ideologias, motivações e novas coisas. E essa aprendizagem permite-me saber com o que posso contar e como me posicionar ou agir. E isto é válido para discussões sobre nacionalismos, como sobre a melhor forma de fazer um puré de batata.
Cumprimentos.

9 de setembro de 2004 às 11:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Resposta a Anónimo das 5:03:

Pois é, caro anónimo, para mim também parece incrível que não haja muitos jovens bandidos brancos em Lisboa! Mas que los hay puecos, los hay! Digo o que vejo. Ando na rua e presto atenção ao que vejo, sabe. Vejo quem são os grupos que arranjam sistematicamente problemas e que sistematicamente reagem contra a autoridade policial. Seja nos bares, seja nas ruas, nas vielas, seja nos combóios. Quem não conhece isto é porque não anda na rua.
Explique-me então o caro anónimo como é isso – onde estão os jovens bandidos brancos de Lisboa a actuar em gangues que agridam pessoas gratuitamente? Diga-me, porque não os vejo. Mas não vejo mesmo.
Naturalmente que não tem cabimento vir dar como exemplos os jovens das claques e dos grupos de skinheads.
Quanto aos primeiros, actuam em casos excepcionais e de modo regularmente; fazem o que fazem pelo prazer da impunidade e do escape ocasional; naturalmente que merecem ser punidos com a severidade apropriada, quer quando agridem, quer quando roubam descaradamente, como se pôde ver num vídeo de um posto de gasolina. A ética, por vezes, tem de ser ensinada à bordoada.
Quanto aos segundos, só agridem (a maior parte das vezes, quando são primeiro provocados) certos e determinados grupos por motivos ideológicos. Não aterrorizam bairros nem molestam o simples cidadão. Não assaltam, não roubam supermercados mesmo à frente dos empregados, não se viram à polícia, não violam raparigas. É por isso desonesto compará-los, sequer em sonhos, às gangues de negros.
A respeito das «gangues mistas» de que fala, é também grave desinformação pretender que com isso se prova que «ai, isto da criminalidade é tanto brancos como negros». Porque essas gangues «mistas», são, na sua maioria, formadas por negros ou mulatos e a cultura que as orienta é afro-americana, isto é, a da gang e do rap. Os jovens brancos metidos nesses grupos, comportam-se em tudo como negros e imitam os seus «irmãos» africanos o mais possível (nos gostos musicais, nas vestes, até nos gestos), sendo, desse modo, um belo e harmonioso exemplo de «abertura» às outras culturas... assim, dão exemplo, extremado, de mais uma consequência negativa da imigração: o abastardamento cultural da nossa gente. O mais revoltante e abjecto é que muitos desses jovens anegralhados comportam-se desse modo repulsivo por medo e «carneirismo», isto é, para escaparem de ser um alvo da violência dos negros. Há realmente casos em que jovens brancos, continuamente assaltados e agredidos, deixam de ter problemas dessa índole quando começam a vestir-se à negro.


«Não me parece que o seu pronuncio dramático seja assim tão dramático, mas como pelos vistos a nossa percepção da realidade anda a anos-luz de distância...»

Explique o que quer dizer com isto.


«Caro Sr. Caturo, regenerar, todos nós o podemos. Mas, no testemunho que apresentou não houve regeneração»

Diz o senhor. Quanto a mim, creio que houve. Passou a andar mais limpo, longe das drogas, verticalizado e com apego crescente à sua própria gente. Regeneração melhor, seria impossível. Quanto ao radicalismo que aponta como sintoma de desiquilíbrio, não é análise apropriada quando aplicada a um adolescente. É comum, dir-se-ia natural, que os adolescentes adoptem estilos de vida radicais. Faz parte do seu crescimento. Têm por isso de ser orientados devidamente para que esse radicalismo seja o mais proveitoso possível à sociedade. É aliás um dos motivos pelos quais as forças armadas se alimentam de jovens ainda mergulhados nesta fase. Numa sociedade realmente harmoniosa, todas as tendências humanas encontram o seu lugar devido para engrandecimento do País. E olhe que o seu outro argumento para provar o desequilíbrio do jovem em questão, o uso do termo «símio», esse argumento é de um primarismo moralista e politicamente correcto por demais risível. É comum que jovens brancos, falando entre si, se refiram aos negros como «símios» ou «macacos». Especialmente quando por eles são oprimidos diariamente. É um sinal de resistência e de insubmissão que muitos dos autoproclamados «amantes da liberdade e dos direitos humanos» não se cansariam de louvar se o verificassem em negros a viver debaixo do poder de brancos. Não indica pois absolutamente nada em termos de equilíbrios mentais.
Aliás, os jovens negros também se referem insultuosamente aos brancos. A diferença em relação aos jovens brancos é que os jovens negros podem fazê-lo com letras de músicas que passam nas rádios nacionais, como aquela do «pula mete nojo». Um grupo musical de jovens brancos que usasse com conotação racial o termo «símio» numa letra, até podia ser levado a tribunal, se ao menos alguma rádio se atrevesse a emitir a sua música.

Entretanto, eu não disse que não há brancos com dezassete anos no quinto ano. O que eu disse é que muitos mais jovens brancos nessa situação do que brancos. O mesmo vale para o resto das afirmações que me atribui. Mas o senhor opta por não querer reconhecer nada disto como verdade, especialmente no que respeita à criminalidade violenta. Presumo que viva num condomínio fechado e só use transporte particular, pois só assim se explica tamanho desconhecimento da realidade que o rodeia. Não pense pois que ensina alguém a respeito do que é realidade lisboeta nesse caso. Qualquer jovem de dez anos sabe acerca disto mais, muito mais, por experiência, do que o senhor. Não tenha dúvidas.


Sobre a educação, eu não disse que era um luxo no sentido em que o senhor interpretou a minha utilização desse termo. O que eu quis dizer é que, hoje em dia, os pais não têm tempo para os filhos, devido à forma de vida a que são cada vez mais obrigados, trabalhando de sol a sol e sem tempo para pensar, como querem os poderes instituídos, e vivendo numa sociedade hedonista e individualista, na qual, como se não bastasse, se glorifica a figura do «Jovem» como se este fosse perfeito, sempre justo, mesmo quando é violento, e inerentemente mais sábio do que os velhotes. Tudo isto, somado ao facto de as crianças serem subtraídos à influência familiar desde cedo, com a instituição da creche, ajuda a que o ascendente familiar seja cada vez menos influente.

E ainda fala o caro anónimo de comer em família com a televisão desligada... o caro anónimo não é deste mundo. Escreve a partir de outra dimensão.


È um bom sinal que respeite a autoridade, numa sociedade em que a moda é bater na polícia. Agora, também vai dizer que essa moda não existe, se calhar...


Quanto a projectos de futuro, cada ideologia terá o seu.
Aquele que o caro anónimo mais gostaria de ver instituído seria um que assentasse nas boas qualidades humanas e na justa igualdade entre todos, sem fronteiras de raça, etnia, sexo, etc...
1 – Em termos de segurança, ter-se-ia uma polícia forte e disposta a dar umas bordoadas valentes nos insurrectos que se portassem mal. Ora, como as fronteiras estariam escancaradas, continuaria a entrar toda a espécie de gente, sem diferenciação por raça, o que daria o resultado de aumento do número de gangues africanas. Claro que o problema não era serem africanas!!!, porque também as há de brancos!!!!!, olá se há!!!!!!!!!, e, por isso, continuavam a entrar proles e proles de africanos, das quais muitos membros iriam depois engrossar as fileiras da criminalidade despudorada e violenta, mas enfim, não interessa, desde que a polícia fosse firme e bem desenvolvida em meios e efectivos - teríamos ao menos isso, um Estado bem policiado em cada esquina e o cidadão, por mais oprimido que fosse pelos criminosos, teria sempre um polícia ao pé a quem implorar protecção... o que é que isso faria à coluna vertebral dos cidadãos brancos, não sei, mas depois logo se resolveria... - e depois estes negros, influenciados pelos seus «brothers» do outro lado do Atlântico, usariam cada vez mais armas de fogo, de calibres cada vez mais potentes, o que faria das ruas autênticos campos de batalha, quer por confrontos ocorridos entre gangues, quer por confrontos entre gangues e policia – partindo do princípio, claro, que o anónimo aceitasse ver a polícia do seu país a utilizar armas militares nas ruas, da Damaia ao Bairro Alto, passando pelo Rossio e pelo Intendente. Porque, se não aceitasse, então os cidadãos teriam de viver de acordo com as leis das gangues, vivendo assim numa gigantesca favela europeia que manteria, desde tempos imemoriais, o nome de «Lisboa», a bem da cultura nacional, que o caro anónimo não deixaria que desaparecesse, pois então!!! Isto seria sempre Portugal, não uma república das bananas!!!
Haveria, a norte do país, gente suficiente e disposta para empreender uma nova tomada de Lisboa aos novos Mouros? Claro que não!!!, porque o caro anónimo não permitiria que essas gangues de skinheads andassem por aí aos tiros!!! Aí, a polícia actuava e pimba!, bordoada nos desordeiros Silvas e Costas de bigodaça!!!!, a bem da ordem social. Claro que Lisboa continuava entregue à desgraça, mas enfim, o anónimo, adoptando um bom programa educacional e aconselhando todas as famílias a desligarem o televisor à hora das refeições, acabaria por demover os revoltados africanos E OS BANDIDOS BRANCOS TAMBÉM POIS ENTÃO!!!, acabaria por demover os revoltados africanos, dizia, de andarem nessas vidas de violência que não levavam a lado nenhum.
Até podia ser que nada disto acontecesse. Podia ser que grande parte dos jovens negros resolvessem ingressar nas forças policiais, o que faria com que os pobres e desprotegidos brancos – SEMPRE PROIBIDOS DE ANDAREM EM GRUPOS ARMADOS, QUE ISSO SÃO MILÍCIAS COISA PROIBIDA POR LEI!!!!! – louvassem continuamente os seus Obikwelus da Lei, afinal os negros quando integrados também defendem a lei e até a defendem melhor porque podem bater à vontade sem serem acusados de racismo, além de que os negros criminosos das gangues têm menos vontade de resistir à autoridade se esta for da sua raça!!!, belo, belo futuro, bela situação, que facilitaria assim a fusão completa afro-tuga...

2 – A mistura racial e a quantidade de negros que entrariam no país, alteraria por completo o aspecto geral da população. Mas isso nada interessava, desde que houvesse cultura e desde que os pais educassem os filhos, especialmente à hora do jantar, com a televisão desligada (zás!, grande golpe nas telenovelas brasileiras!!, o seu consumo em Portugal caía para metade do actual, e pronto, mais um problema cultural resolvido, já está, venha outro!) e prédicas de bons modos e cultura dadas pelos pais... só que os pais, vindos de África em grande parte dos casos, iam ensinar mas é a sua cultura e os seus modos africanos, cada vez menos afectados por manias europeias como essa da igualdade entre os sexos, o respeito pelos mais fracos, etc...
Haveria esplendorosas mulheres nas ruas de Portugal. Todas turistas do norte da Europa, claro, ou então descendentes de eslavas, que seriam promovidas no estrangeiro como belas modelos portuguesas. Naturalmente que quem viesse a Portugal, via algo de diferente nas ruas... assim uns semblantes mais acastanhados, de cabeças pequenas, prógnatas, narizes largos e achatados, dentes enormes e lábios em formato de duas bananas sobrepostas, mas isso era outra história...

3 – Em termos musicais, campeariam o rap, mas bem educado e sem referências à violência!!!, bem como o jazz, tudo fundido e bem fundido, completamente fundido, com o fado e com a cançonetice nacional. Assim é que bom, o calorzinho da mistura.

4 – O desporto nacional atingiria picos nunca antes imaginados: a selecção nacional de futebol e o atletismo teria os melhores atletas de todo o globo, pois que tudo o que fosse nigeriano, tchadiano ou camaronês teria vontade de vir para Portugal, correr pelas cores lusas. E os poucos cidadãos brancos que ainda restassem ficariam contentinhos em ver na televisão uma tropa atlética da cor do breu a representar a Pátria, que num passado distante fora europeia...

5 – Os programas escolares diversificariam cada vez mais as suas matérias de estudo. Ora, como o tempo de aulas é limitado e não se pode obrigar os alunos a estudar vinte horas por dia, teria de haver opções. Deixava-se para trás o estudo de gente grotesca e brutal como os Lusitanos e os Portugueses que bateram a Moirama – estudo perigoso, ainda por cima, porque pode ajudar os jovens brancos a ter uma consciência excessiva da sua ancestralidade, e depois aquilo usa-se em política, ui!, ka mau... – e ia-se mais a fundo no conhecimento de outros povos, outras cores, outros horizontes! Assim, quando o pai perguntasse ao filho sobre Viriato ou Afonso Henriques, este responderia que de momento não se lembrava, mas em contrapartida conhecia em pormenor todas as tribos da África Austral, bem como tudo o que dizia respeito ao aspecto sócio-económico da sociedade malaia. E o pai sorriria, feliz, por ter diante de si um cidadão do mundo!, Olé!!

Quanto ao resto, mais não posso prever, até porque o caro anónimo pouco fala das suas próprias ideias...



”Mas não é a todos que se deve ouvir ou satisfazer. É, em primeiro lugar, aos nacionais que se deve ouvir ou satisfazer. Isso é esquecido ou mesmo negado por quem governa. Tal atitude tem de ser combatida.”

«E se os nacionais, na sua maioria, ao serem ouvidos desejarem um país aberto a todas as formas, cores, estilos, etc?»

Há limites. As maiorias não podem decidir matérias de direitos fundamentais da estirpe. Numa casa que seja propriedade de três irmãos, dois deles não podem resolver meter lá vinte amigos seus se o terceiro irmão não estiver de acordo.
O senhor considera que os nacionais é que devem escolher quem entra e quem não entra?



”Ou as almas que ainda estão despertas. As outras, já perderam o essencial - só lhes resta perder, como consequência inevitável, a sua aparência de dignidade.”

«A frase é bonita, Sr. Caturo, mas não se esqueça que os neurónios são movidos a electricidade e que quando a carga é elevada os iluminados também, puff, fundem.»

E há outros neurónios que nem correm o risco de se fundir porque foram removidos há muito.


Cumprimentos.

9 de setembro de 2004 às 17:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Felicito-o por ter a sorte suprema de só se deparar com brancos simpáticos. Eu, como ando bastante na rua, e não só em Lisboa, lá vou vendo bandidos brancos e pretos e simpáticos brancos e pretos. O Sr. na sua vida de todos os dias depara com uma realidade diferente daquela com que eu deparo, pelo que a análise que fazemos da realidade é diferente. O Sr. só vê gangs de pretos. O Sr. considera crimes actos perpetrados por pretos, e considera desvios, por influência nefasta de pretos, os actos praticados por brancos. O Sr. considera que os pretos jovens são inatos criminosos, enquanto que os jovens brancos são inatas donzelinhas sensíveis e influenciáveis. Eu vejo gangs constituídos por indivíduos, considero crime qualquer acto violento praticado por qualquer individuo(a), e acho que qualquer jovem, seja ele de que cor for, é influenciado pelo meio social e económico em que se insere. Acho que o meio social em que a maioria dos jovens pretos cresce é bastante mais degradado do que aquele em que a maioria dos jovens brancos cresce, o que influencia a que haja uma maior propensão ao surgimento de gangs nesses meios. Acho que a maioria desses jovens pretos tem um futuro bem mais limitado, que lhe é imposto pelo próprio meio em que crescem, do que a maioria dos jovens brancos. E acho que é a espécie de pescadinha de rabo na boca que se criou, de ódio e racismo de parte a parte, que extrema posições ao ponto de se criarem monstros e coitadinhos de parte a parte. Todos se consideram vitimas.

Sobre os gangs de skins e das claques, já percebi. É tudo good fellows! Só quando provocados ou quando ainda não tiveram aulas de bom comportamento. A malta está muito mais descansada.

Sobre gangs mistos, também já me elucidou. Os brancos que fazem parte são donzelinhas ainda mais sensíveis e influenciáveis que o normal. Odeiam o rap ou as calças 3 números acima. É só medo, mesmo.

Sobre o jovem que se verticalizou, não me elucidou de nada, porque afinal a minha apreciação era a correcta. O jovem está a ser orientado para, radicalmente, ser de proveito. De certeza absoluta que quem o orientou lhe saberá dar o devido proveito, e tenho a certeza que ele será de uma gratidão e de uma fidelidade canina, provando assim o seu imenso (des)equilíbrio. E continuará a usar os termos comuns como símios e macacos, pois isso é naturalmente para o engrandecimento do país.

Sobre aquilo a que chama termos comuns, não vejo qualquer distinção na verticalidade entre quem cante ou use termos racistas. Neste campo, como em praticamente todos os outros, diga-se de passagem, brancos racistas são cloninhos dos pretos racistas e vice-versa. E, depois, é engraçadíssimo o tom lamurioso das partes: Eles chamam nomes. A gente também quer poder chamar! Só fazendo o que eles fazem é que podemos provar que somos diferentes, para melhor, claro!

”Presumo que viva ...” – E presume muito bem. É um espectáculo o meu condomínio fechado. Tem piscina aquecida, tem um elevador (escadas é muito nouveau riche) para uma praia tropical privada, tem sempre sol (mandei desligar a chuva e o nevoeiro, que eram muito aborrecidos), tem um corpo de marines a proteger-me e um batalhão de pessoal especializado para cada necessidade fisiológica. Transporte particular, só helicóptero. Para viagens transatlânticas uso os barquitos que tenho à guarda da Rainha Isabel II.

“Não pense pois que ensina alguém a respeito do que é realidade lisboeta nesse caso.” – Longe de mim querer ensinar-lhe o que é a realidade Lisboeta. Eu só conheço a realidade ali das zonas finas da Pontinha, Santo António dos Cavaleiros, Cidade Nova, e pouco mais, coisa toda muito chique, que não é para os seus conhecimentos.

”Escreve a partir de outra dimensão.” – Tem razão. Hoje já ninguém come em família. Bem que eu me andava a sentir muito só, ultimamente, e não sabia porquê. Mudei de mundo.

Quanto a projectos de futuro, aqueles que eu mais gostaria de ver instituído, seria assim:

1 – Segurança. A minha, como já lhe disse num ponto anterior, já está nas mãos dos marines. Quanto ao resto do país, instituía-se uma força policial só com voluntários fundamentalistas islâmicos, que comprovadamente são os mais competentes. Rebentam em 98% dos casos e chegam a todo o lado. Teriam carta branca para dar bordoadas a tudo o que cheirasse mal, cuspisse na rua, insultasse a sogra e fizesse mal ao cão da vizinha. Deixava-se uma nesga das fronteiras aberta por onde se deixaria entrar quem provasse não cheirar mal, não cuspir na rua, não insultar a sogra e não fazer mal ao cão da vizinha. As fronteiras só estariam totalmente fechadas às influências dos brothers e às influências dos suásticas. Se estes tentassem saltar o muro, a força policial FI teria ordens, não para a bordoada, mas para a explosão completa. Manter-se-ia, assim, também estável o número de efectivos nessa força policial.

2 – País. Em vez de bananas, cultivar-se-ia a tília, que sempre é mais cheirosa e calmante e passaríamos a ser uma República das Tílias. Sem os brothers e os suásticas, e com a tília, não haveria o cenário apocalíptico e Terminator com que alguns, actualmente, adoram delirar todas as noites.

3 – Misturas. Caipirinha: 5cl de Cachaça (Aguardente de cana); 2 colheres de chá de Açúcar; 1/2 Limão verde / Lima; Gelo Moído. Cortar o 1/2 limão para o copo. Misturar o açúcar e marecerar ligeiramente. Misturar a cachaça e o gelo moído. Misturar bem antes de servir.

4 – Cultura. Seria praticada a rodos. Qualquer um desenvolveria a cultura que bem entendesse, uma vez que estariam afastadas as más influências dos brothers e dos suásticas. A televisão só passaria programas do Discovery, BBC Vida Selvagem e Canal História, cujos temas seriam, por exemplo, o uso do cérebro, a cópula dos bichos e a evolução das espécies. À hora do jantar a TV passaria música para todos os gostos: rap, clássica, jazz, folclórica, rock & roll, pimba, etc. A leitura seria incentivada, excepto no que respeita a J.Andrade, uma vez que se trata de um autor fantasma que ninguém consegue encontrar.

5 – Desporto. Finalmente conseguiríamos obter 137 medalhas Olímpicas, graças às condições dadas e à dedicação e competência de todos os que fariam do desporto a sua vida. Erguer-se-ia uma estátua a Obikwelo, que seria visto como o “pai” português dos 100m e 200m e o grande impulsionador da modalidade em Portugal, ao lado da estátua de Carlos Lopes, que é o “pai” de qualquer medalha olímpica portuguesa.

6 – Programas escolares. Todos conheceriam a fundo Viriato e D.Afonso Henriques e ainda conseguiam dissertar sobre o Império Zulu e o Império Asteca. E saberiam, no mapa-mundo, onde encontrar o Kamchatka ou o Rio Azul. E todos os pais sorririam por os seus filhos saberem em que mundo vivem.

“As maiorias não podem decidir matérias de direitos fundamentais da estirpe.” – Entreguemos, então, a tarefa ao nosso Fantasma de 1932!

”E há outros neurónios que nem correm o risco de se fundir porque foram removidos há muito.” – Consequência de desequilíbrios juvenis orientados para radicalismos. Tem havido muitos velórios à custa da remoção desses neurónios.
Atent.

10 de setembro de 2004 às 14:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O senhor diz que anda na rua e que vê o que diz que vê. Pois bem, presumo que use uma venda nos olhos e que, quando diz que anda, fale de um modo particularmente lato, isto é, deve é andar numa limusine blindada e os brancos perigosos que vê devem ser os barmen que têm ar de quem não lhe vai saber fazer um cocktail em condições.
Talvez seja essa vida ligeiramente menos desagradável do que tem o comum cidadão que o leve a ser tão relaxado com as palavras, fazendo interpretações abusivas daquilo que o oponente diz. Só assim se explica que me tenha visto a desculpabilizar os brancos que cometem actos de violência.

Ou talvez porque, para o senhor, há uma equivalência entre todos os actos de violência: assim, andar à bordoada com membros de outras claques é o mesmo que roubar e espancar crianças todos os dias ou violar miúdas em grupo. Não me surpreenderia que assim pensasse.

É que cada vez me surpreende menos.

Tal como não me surpreende que tente por todos os meios ignorar a influência que crianças sem referências e culturalmente indefesas recebem a torto e a direito, seja por via da televisão - que o senhor ainda não conseguiu desligar nos lares portugueses à hora de jantar, ó amigo, vamos lá a ver se se despacha com isso! - seja por via da rádio e, sobretudo, por via dos amigos e, quem sabe, dos professores. É que com tanto multiculturalismo na escola, e com tanto professor formado no pós-25 de Abril, a africanice e o gosto pela mesma entram à desfilada pelas mentes das crianças brancas adentro.

Que a cultura da juventude seja cada vez mais africanizada e que as gangues, em particular, obedeçam ponto por ponto ao modelo afro-yanke, é pormenor que não lhe interessa. E não lhe interessa porque o senhor confia na sua capacidade de desligar o televisor à hora da refeição e, com uma meia dúzia de ditames devidamente iluminados, diluir toda a carga cultural construída ao longo de anos e anos, dia a dia, nas mentes das gerações mais novas. Não queira fazer um bocadinho mais, não queira não, que não é preciso.

Quando voltar a ser assaltado por gangues mestiças, diga-lhes só que desliguem o televisor à hora de jantar e vai ver o resultado. Se for na época do Natal, pode ser que o deixem ir embora, sem a carteira e com um só pontapé no corpo.


«Acho que o meio social em que a maioria dos jovens pretos cresce é bastante mais degradado do que aquele em que a maioria dos jovens brancos cresce,»

Só em Lisboa, que curioso. Só em Lisboa é que isso acontece. No resto do país, há muito menos pobreza mas em contrapartida há muito mais jovens brancos pobres... isso mesmo... perfeita explicação. Por isso é que no resto do país quase não há criminalidade violenta de gangues... ou então os pobres violentos vieram todos para Lisboa... por coincidência, onde há muito mais criminalidade violenta de gangues, é precisamente onde há mais jovens negros...


«Sobre o jovem que se verticalizou, não me elucidou de nada,»

Naturalmente que tive de desmontar a sua posição. É isso que significa, em código, essa do «não me elucidou de nada».


«porque afinal a minha apreciação era a correcta. O jovem está a ser orientado para, radicalmente, ser de proveito.»

Que chatice, orientar um jovem para ser de proveito. Melhor era que não fosse de proveito... para os fascistas. Melhor era que se deixasse como estava ou então que fosse mas é de proveito para quem de direito, isto é, os bem formados multi-racialistas, deixando-se assim educar pelos donos da verdade amorosa e universal. Assim é que era bom. E o primeiro sinal de tal bom encaminhamento seria a total ausência na sua linguagem de termos ofensivos para com outras raças.

Todos os termos ofensivos seriam reservados para aplicar aos inimigos do sistema.

Ou então, à sua própria raça. Aí, ninguém se lembraria de o considerar desiquilibrado.

Continuaria pois a comer e calar, na rua, na escola, em toda a parte, mas, como já teria a mente e a língua devidamente corrigida, nunca se viraria aos negros que o oprimem, antes saberia fazer belos discursos contra a ausência de valores e contra as condições sócio-económicas que levaram àquele estado de coisas. Claro que o seu amigo branco, que mora numa barraca, também é vítima da situação sócio-económica e não é por isso que anda em gangues a bater e a roubar pelas ruas fora, mas não interessa, isso é ao menos.



”Presumo que viva ...”

«E presume muito bem. É um espectáculo o meu condomínio fechado. Tem piscina aquecida, tem um elevador (escadas é muito nouveau riche) para uma praia tropical privada, tem sempre sol (mandei desligar a chuva e o nevoeiro, que eram muito aborrecidos), tem um corpo de marines a proteger-me e um batalhão de pessoal especializado para cada necessidade fisiológica. Transporte particular, só helicóptero. Para viagens transatlânticas uso os barquitos que tenho à guarda da Rainha Isabel II.»

Ora bem! Bem me parecia. Assim, está explicado.
Agora, para começar a ver como é o mundo fora desse (temporário...) El Dorado, sugiro que se atreva a sair um bocado à rua, de preferência à noite, lá para as zonas do Bairro Alto e afins.


“Não pense pois que ensina alguém a respeito do que é realidade lisboeta nesse caso.”

«Longe de mim querer ensinar-lhe o que é a realidade Lisboeta. Eu só conheço a realidade ali das zonas finas da Pontinha, Santo António dos Cavaleiros, Cidade Nova, e pouco mais, »

Diz que conhece... mas é de binóculos, a partir do seu condomínio fechado... não serve de muito, convirá...



«1 – Segurança. A minha, como já lhe disse num ponto anterior, já está nas mãos dos marines. Quanto ao resto do país, instituía-se uma força policial só com voluntários fundamentalistas islâmicos,»

Pois. Tudo é melhor do que os suásticos... se for preciso, até se manda calar ou acalmar os «brothers», só para ter o direito de afastar os suásticos... é gente muito, muito perigosa, a das hordas nazis...



«2 – País. Em vez de bananas, cultivar-se-ia a tília, que sempre é mais cheirosa e calmante e passaríamos a ser uma República das Tílias. Sem os brothers e os suásticas, e com a tília, não haveria o cenário apocalíptico e Terminator com que alguns, actualmente, adoram delirar todas as noites»

Precisamente. E essa República das Tílias seria a antecâmara para o estádio seguinte: a Tirania do Ópio, na qual a maioria da população, já devidamente adormecida ou anestesiada, já não se ralaria nada com a entrada de todos os brothers e mais alguns... contanto que não entrassem também os suásticos para darem cabo das plantações do ópio...



«3 – Misturas. Caipirinha: 5cl de Cachaça (Aguardente de cana); 2 colheres de chá de Açúcar; 1/2 Limão verde / Lima; Gelo Moído. Cortar o 1/2 limão para o copo. Misturar o açúcar e marecerar ligeiramente. Misturar a cachaça e o gelo moído. Misturar bem antes de servir.»

Alto!! Onde é que está a parcela africana nessa misturada? Não há??! É racismo!!!



«4 – Cultura. Seria praticada a rodos. Qualquer um desenvolveria a cultura que bem entendesse, uma vez que estariam afastadas as más influências dos brothers e dos suásticas. A televisão só passaria programas do Discovery, BBC Vida Selvagem e Canal História, cujos temas seriam, por exemplo, o uso do cérebro, a cópula dos bichos e a evolução das espécies. À hora do jantar a TV passaria música para todos os gostos: rap, clássica, jazz, folclórica, rock & roll, pimba, etc. A leitura seria incentivada, excepto no que respeita a J.Andrade, uma vez que se trata de um autor fantasma que ninguém consegue encontrar.«

E ninguém conseguiria encontrar porque entretanto este blogue já estaria devidamente encerrado... para evitar que mais jovens ficassem... desiquilibrados... os jovens, em vez de andarem desiquilibrados a falar em símios, seriam excelentes seres humanos e entrariam nos eixos... passariam a pensar só o bem, isto é, o que estivesse exposto nas leituras permitidas...



«5 – Desporto. Finalmente conseguiríamos obter 137 medalhas Olímpicas, graças às condições dadas e à dedicação e competência de todos os que fariam do desporto a sua vida. Erguer-se-ia uma estátua a Obikwelo, que seria visto como o “pai” português dos 100m e 200m e o grande impulsionador da modalidade em Portugal, ao lado da estátua de Carlos Lopes, que é o “pai” de qualquer medalha olímpica portuguesa.»

Correcto. Quanto ao Sérgio, do ciclismo, nicles. Não era pai de ciclismo algum. É assim mesmo. As paternidades são de quem pode – dos bons lusos, que, ou ganham medalhas de ouro, ou, pelo menos, são de pele escura. São esses os critérios para se ser bom português.Só esses é que podem ser pais – serão esses os que terão mais filhos.



«6 – Programas escolares. Todos conheceriam a fundo Viriato e D.Afonso Henriques e ainda conseguiam dissertar sobre o Império Zulu e o Império Asteca. E saberiam, no mapa-mundo, onde encontrar o Kamchatka ou o Rio Azul. E todos os pais sorririam por os seus filhos saberem em que mundo vivem.»

Desde que os filhos não soubessem quem é que lhes dava pancada nas ruas, isto é, desde que fossem daltónicos. Essa parte do mundo não era importante que os filhos soubessem.



“As maiorias não podem decidir matérias de direitos fundamentais da estirpe.”

«Entreguemos, então, a tarefa ao nosso Fantasma de 1932!»

Felizmente, não é necessário – é que o fantasma tem seguidores que não são fantasmas, nem estão interessados em deixar que todo o seu povo se torne fantasma, para infelicidade de alguns.
A voz do fantasma de 1932 está, de facto, no hino nacional. Passo a citar a referência à mesma: «ó Pátria sente-se a voz dos teus egrégios avós». Por entre as brumas da memória, acompanhadas agora tempestades de areia que alguns querem mover expressamente contra aos olhos de todo o povo.


”E há outros neurónios que nem correm o risco de se fundir porque foram removidos há muito.”

«Consequência de desequilíbrios juvenis orientados para radicalismos. Tem havido muitos velórios à custa da remoção desses neurónios.»

Exacto. Os velórios dos jovens inocentes que são vítimas dos radicalismos dos jovens de outrora que continuam a pensar à moda do maio de sessenta e oito. Como os neurónios foram removidos nessa data, não lhes ficou mais nada na cabeça para além de uma cassete. Até hoje.


Atentamente.

13 de setembro de 2004 às 00:20:00 WEST  

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