IRLANDA - MOURO AGRIDE SEXUALMENTE ADOLESCENTE IRLANDESA

Um ex-contabilista foi preso por uma agressão sexual “nojenta” a uma adolescente vulnerável que ele abordou enquanto ela estava a comemorar os resultados do seu Certificado de Conclusão.
Nabil Habbar, 38, cidadão argelino com endereço em River Village, Athlone, Co Westmeath, declarou-se culpado de agredir sexualmente a adolescente em Athlone num encontro em Agosto de 2021. Compareceu ao Tribunal Criminal do Circuito de Mullingar na Martes.
O juiz Keenan Johnson proferiu uma sentença de três anos e seis meses, com os nove meses finais suspensos por quatro anos, durante os quais Habbar permanecerá sob supervisão de liberdade condicional.
O homem casado tinha trabalhado como contabilista na Argélia, mas, depois de ir para a Irlanda há vários anos, trabalhou na indústria hoteleira.
A audiência de sentença foi informada de que a vítima estava a comemorar os seus resultados e estava a voltar para casa quando o acusado a abordou. O funcionário do restaurante, que não tinha condenações criminais anteriores, “elogiou-a, dizendo-lhe que ela era linda”, e continuou a caminhar com ela e orientou-a numa determinada direcção. A menina correu até um amigo e Habbar foi avisado para “recuar”. Mais tarde, a vítima sentiu-se confiante de que Habbar havia partido e disse aos amigos que poderiam deixá-la, e parou para descansar. No entanto, o arguido regressou e sentou-se ao lado dela e “beijou-a à força”, enquanto segurava o seu rosto e pescoço enquanto a vítima lhe pedia que parasse. O tribunal ouviu que a mão do agressor tocou a coxa esquerda da vítima, ele afastou a roupa interior dela e forçou o dedo na sua vagina, embora a parte lesada lhe dissesse “Não”. Habbar também colocou a mão sobre o pénis, através das suas roupas, antes de ela gritar “Não”, e ele recuou quando outro homem veio em auxílio da irlandesa.
A vítima foi levada para uma unidade de tratamento de violência sexual, que descobriu que ela tinha lesões genitais consistentes com a agressão descrita.
O tribunal ouviu gardaí como testemunhas.
O juiz Johnson observou que a polícia entrevistou Habbar três vezes. Na primeira, ele tentou convencer o gardaí de que a rapariga estava bêbada e que nada tinha acontecido. Na segunda entrevista, ele afirmou que ela estava chateada e gostou ou que estava à procura de drogas. Na entrevista final, Habbar disse que lamentava o que tinha acontecido. O juiz Johnson enfatizou que estava claro que a parte lesada nunca instigou a interacção sexual com Habbar.
Na sua declaração sobre o impacto da vítima, ela falou sobre como isto a deixou perturbada e acha difícil realizar tarefas. Ela estava-se a questionar, olhando por cima do ombro e perguntando-se se estava errada. Ela tem frequentado aconselhamento, mas permanece nervosa e consciente sobre a forma como se veste, não sai sozinha e a sua amizade com os homens foi afectada negativamente.
Porém, ela foi para a gardaí e não queria que o mesmo acontecesse com outras raparigas. O juiz elogiou a vítima por denunciar o crime. Também observou na sua declaração que “a sua noite de certificado de conclusão ficará com ela para sempre por todos os motivos errados”, isto “manchou os seus resultados”, e ela esperava que o acusado “não cometesse um crime tão nojento novamente”.
Habbar levou ao tribunal 1000 euros para a vítima, que se recusou a aceitá-los; o dinheiro irá para uma instituição de caridade contra violência doméstica.
O juiz descreveu-o como uma “agressão muito grave a uma jovem mulher vulnerável numa saída à noite” e disse a Habbar que estava claro que as suas investidas não eram desejadas. Também observou que o acusado cometeu a parte mais grave do crime quando a jovem deixou os seus amigos irem-se embora.
Um relatório de liberdade condicional concluiu que ele corria baixo risco de reincidência, mas mostrou que ele não tinha assumido total responsabilidade. No entanto, isto pode ter sido devido a uma dificuldade de idioma. Habbar ouviu os procedimentos com a ajuda de um intérprete.
O crime acarreta pena de dez anos. O juiz considerou os factores agravantes e atenuantes, incluindo a confissão de culpa de Habbar, que poupou a vítima de passar por julgamento e interrogatório.

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Fonte: https://www.breakingnews.ie/ireland/ex-accountant-38-jailed-for-sex-assault-on-teenage-girl-celebrating-leaving-cert-results-1551732.html