sábado, dezembro 07, 2019

GRANDE SUBSTITUIÇÃO ÉTNICA - GRANDE CONSPIRAÇÃO?

O grande erro de quem usualmente fala da «grande substituição» é apresentar a ideia como se de uma conspiração se tratasse. Sabe-se qual é hoje o crédito de toda e qualquer teoria de conspiração... nenhum. Mesmo que a conspiração pareça possível, torna-se fácil desacreditar a sua existência devido simplesmente à forma como é apresentada.
O mais provável é que não haja mesmo nenhuma conspiração dessas. 
Na verdade, afigura-se muito mais grave do que uma conspiração - é uma mentalidade. 
Repare-se: uma conspiração é um plano; um plano pode facilmente correr mal, se um dos envolvidos fizer asneira; se num grupo de quatro ou cinco indivíduos que planeiam o assalto a um banco um deles der barraca, o mais provável é que toda a operação dê para o torto e os assaltantes acabem todos presos ou mortos. 
Um plano é por isso frágil, tanto mais periclitante quanto maior for a sua dimensão. 
Uma mentalidade é outra coisa. Uma mentalidade não tem «partes» que devam conscientemente ser cumpridas à risca de acordo com directrizes específicas - com determinada mentalidade, as pessoas agem naturalmente e é com essa acção que o ideal dessa mentalidade se estabelece. Dispensam-se aqui quaisquer encontros e combinações de maiorais ou Kalergis nos bastidores. Basta perguntar a um comum jovem universitário o que acha de casais mestiços e ouvir-se a resposta - provavelmente, ou pelo menos na esmagadora maioria dos casos, não medirá palavras para elogiar essa «maravilha». Duvido que o jovem faça parte de algum grupo oculto ou que receba ordens secretas seja de onde for. Ele simplesmente «pensa» e, sobretudo, sobretudo, sente, de acordo com uma determinada mentalidade que se desenvolve no seio das elites culturais da Europa desde há pelo menos uns mil e quatrocentos anos - a mentalidade do universalismo militante tido como moralmente obrigatório. Não é preciso que haja maquiavélicos miscigenadores a mexer os cordelinhos para fazer acontecer seja o que for quando até no seio da «Direita» conservadora, democrata-cristã, se dá por adquirido que o mundo sem fronteiras seria «muito bonito» (se não fosse utópico, dirão os direitistas conservadores). Só um nacionalista acha que o mundo sem fronteiras é um ideal mau em si mesmo, independentemente de ser utópico ou não. Por isso mesmo, só o Nacionalismo é diabolizado pela elite político-cultural reinante - elite composta por quase todos os partidos, intelectuais mainstream, médias, igrejas - mas, note-se, a sua diabolização não é parte de um plano, é simplesmente automática e «natural», porque o próprio ideal de salvaguarda étnica europeia causa imediato repúdio à sensibilidade da elite universalista. 
Está portanto uma grande substituição étnica em vias de acontecer? Sim, está. É um plano? Não necessariamente. É algo muito mais eficaz e doentio do que isso - e, contra esse veneno, só o Nacionalismo é cura.