«EXTREMA-DIREITA» DO CHEGA ULTRAPASSA JÁ O CDS
O PS e o PSD a descer nas intenções de voto enquanto o Chega a seguir no sentido inverso, ultrapassando o CDS e aproximando-se do PAN: se as eleições legislativas fossem esta Martes, estes seriam os resultados do sufrágio, pelo menos segundo o Barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã e a CMTV.
As informações divulgadas pelo Jornal de Negócios dão conta que António Costa e o PS voltariam a ser os vencedores de uma eventual eleição que se realizasse por esta altura, apesar de os “números” lhes serem menos favoráveis: teriam apenas 34,9% dos votos, valor abaixo dos 36,6% registados no último sufrágio. Os sociais-democratas, que estão em plena disputa pela liderança interna do partido, teriam um resultado ainda pior que o da eleição anterior, ficando-se pelos 24,9% (teve 27,9%).
Quem sairia por cima, no meio disto tudo? Os ex-aliados da geringonça: de acordo com a estatística, o Bloco de Esquerda teria 10,8% e a CDU ficava-se pelos 8,1%. O PAN, por sua vez, obteria 4,8% dos votos, valor mais alto que o conquistado nas últimas eleições — esteve pelos 2,7%.
As maiores mudanças, contudo, seriam verificadas no caso do Chega (principalmente) e do Iniciativa Liberal. O partido de André Ventura alcançaria 4,8% dos votos, valor muito acima dos 1,29% registados em Outubro, e ultrapassaria o CDS, que não passaria dos 2,9% e ficaria empatado com o estreante Iniciativa Liberal.
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Fonte: https://observador.pt/2019/12/03/nova-sondagem-coloca-chega-a-frente-do-cds-ps-continua-a-liderar-mas-desce-nas-intencoes-de-voto/
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O Chega no seu melhor mais não faz do que ecoar a mensagem do PNR - e já ultrapassa o CDS porque este dantes estava protegido pela ausência de uma Extrema-Direita no parlamento e agora já não está. O deputado Telmo Correia já parecia temer o que agora se verifica quando aqui há tempos tentou, sem pudor nem carácter, fazer passar uma lei que acabaria com os partidos que tivessem menos de quinze mil votos duas vezes seguidas, querendo com isso destruir os «partidos fantasma», como ele próprio disse, referindo-se, disse-o na altura ou depois, ao PNR, que ele odiava...
O Chega faz pois o que o PNR faria se tivesse dinheiro. É tão simples como isso. Há entretanto no Chega algo que o pode prejudicar, que é o seu apoio despudorado ao grande capital, como se verifica pelas suas intenções de privatizar a saúde e o ensino. É possível, nessa altura, que o PNR seja visto como alternativa por uma grande massa populacional que não quer ser iminvadida por alógenos mas também não quer andar com a corda no pescoço e com terror de adoecer por saber que não pode pagar a estadia numa merda de um hospital privado e também não quer que os filhos se fiquem pelo nono ano de escolaridade por não lhes conseguirem oferecer a frequência do ensino pago a preço de oiro.
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