«SEMPRE FOMOS UM PAÍS DE MISTURAS...»
Num documentário sobre vivências diversas - ou coisa parecida - na Suécia, transmitido há pouco tempo na SIC Notícias - ou na RTP3? - pode ouvir-se o principal impulsionador da integração de imigrantes em Sollentuna, Suécia, o professor e director de escola Anders Bjur, pode-se pois vê-lo a preparar o povinho local para aceitar a iminvasão: «sempre fomos um país de misturas».
Onde é que já se ouviu essa história... por toda a parte do Ocidente. Sim, também na Suécia, um dos países menos misturados e racialmente mais homogéneos da Europa, também aí a elite cultural insiste no discurso de que «sempre fomos um país de misturas» para desse modo convencer o povo a deixar-se iminvadir. É aldrabar a História para destruir as identidades, com o intuito de concretizar um genocídio sonso, dir-se-ia. É, na verdade, mais grave do que isso. Nãos se trata simplesmente de «aldrabice» mas sim de sensibilidade - uma determinada sensibilidade tipicamente esquerdista que leva o indivíduo a automaticamente, «naturalmente», simpatizar com a simples sugestão de «mistura». Num telefilme de 1973, «Penda's Fen», pode observar-se a personagem principal, jovem inglês a entrar na idade adulta, passando de «purista & moralista» para «desperto» (i.e., anti-racista) que diz «eu sou uma mistura, moralmente, racialmente, etc.», isto só porque descobriu que é adoptado e que o seu grande ídolo musical, Elgar, tem antepassados galeses. Já em 1932 o tão brilhante quanto ignoro J. Andrade Saraiva falava na simpatia de uma elite intelectual pela mistura de todas as raças como forma de acabar com o racismo e promover a união final da humanidade. A partir do momento em que o ideal está instalado, a maior parte dos factos pode servir como pretexto para o propagandear, num mundo em que a ciência está quase sempre ao serviço da crença moral.
2 Comments:
Link para o programa?
https://www.rtp.pt/play/p5054/e413008/de-lisboa-a-helsinquia
Aos onze minutos ou perto disso.
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