domingo, abril 29, 2018

CELEBRAÇÃO PRIMAVERIL NO LESTE ESLAVO


Celebração no final de Março da Jare Gody, vinda da Primavera, em honra das Divindades; durante a celebração contou-se a história das Divindades Marzanna e Jarovit e do mito do ovo primordial.
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Para ver mais fotos, aceder a esta página: https://www.facebook.com/pg/Bialozar/photos/?tab=album&album_id=2011004045593563


Noutra localidade e noutro dia, também na Polónia:

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Culto com crianças, na Polónia:

Mais imagens pode ser vistas aqui: https://www.facebook.com/pg/DNRujewit/photos/?tab=album&album_id=1753450894714407


Em Khortitsa, ilha localizada na Ucrânia, com a participação de vários sacerdotes das Divindades eslavas Jarilo e outras, em honra destas Divindades e dos ancestrais:
Podem ver-se mais fotos do evento aqui: https://www.facebook.com/pg/%D0%A0%D1%83%D1%81%D1%8C%D0%BA%D0%B5-%D0%9F%D1%80%D0%B0%D0%B2%D0%BE%D1%81%D0%BB%D0%B0%D0%B2%D0%BD%D0%B5-%D0%9A%D0%BE%D0%BB%D0%BE-164656026901985/photos/?tab=album&album_id=1856716764362561


Em Odessa, Crimeia, Rússia:

Mais imagens em https://www.facebook.com/lyubomira.guskova/posts/10208384036438691


Em Kholo-Yar, Rússia:
Mais imagens aqui, juntamente com vídeo https://www.facebook.com/igor.stepanov.397/posts/1724597640941522





PAGÃOS NÓRDICOS IANQUES PASSAM A PODER USAR BARBA NA TROPA...

Nos EUA, em 2017 o Exército autorizou aos soldados o uso de barba por motivos religiosos, como resposta a anos de processos em tribunal da parte de efectivos de religião Sique, um credo indiano que exige ou pelo menos afirma que os seus crentes devem usar barba. Esta nova directiva, todavia, aplica-se a todas as outras religiões, o que inclui o culto dos Deuses nórdicos, isto de acordo com um memorando não datado emitido pela 14º Brigada de Polícia Militar do Forte Leonard Wood, no Missouri: «(...) Em observância da vossa fé pagã gentia nórdica, podem usar barba, em acordo com o uniforme militar e padrões de apresentação para soldados com condições religiosas aprovadas.» Estas barbas têm de ter menos de duas polegadas (5.08 centímetros) e não pode ser tratada com produtos à base de petróleo...
Não é que os pagãos nórdicos precisem mesmo de barba, mas enfim. Aliás, um grupo de defesa dos direitos dos pagãos militares afirma categoricamente o seguinte: «Não há requerimento religioso de barbas no Paganismo (nórdico). Os sikhs estão autorizados a usar barba e turbante porque isso constitui uma exigência religiosa da sua crença. Kesh ou «cabelo não cortado» é uma das cinco exigências religiosas dos sikhs. Nós, como pagãos, não temos tais exigências religiosas no que respeita ao cabelo.»
Seja como for, a verdade é que esta autorização também já está confirmada para pagãos, de acordo com a porta-voz de Forte Leonard Wood, Tiffany Wood, no que constitui mais um passo na progressão do Paganismo nórdico no seio das forças armadas da maior potência planetária. De notar que em 2013 o símbolo (mais frequente) do Paganismo nórdico, Mjolnir ou Martelo de Thor, este 

foi autorizado como emblema em lápides de cemitérios militares; em 2015, o Exército aceitou um pedido para que esta religião fosse adicionada à sua lista de crenças.
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Fonte: https://www.armytimes.com/news/your-army/2018/04/25/this-soldier-just-got-authorization-to-wear-a-beard-because-of-his-norse-pagan-faith/

PRESIDENTE DE CÂMARA DE CIDADE FRANCESA PEDE AO ESTADO QUE REPRIMA A COMUNIDADE MUÇULMANA RADICALIZADA

O presidente da câmara da Lunel, uma cidade do sul da França, que se tornou um símbolo do fervor jihadista, pediu ao governo que reprima a "comunidade muçulmana radicalizada" de florescer na sua cidade.
O jornal France Bleu, que foi o primeiro a obter a carta do prefeito Claude Arnaud, reproduziu a fala dele: "Eu solenemente apelo ao Estado para impedir que os movimentos islâmicos fundamentalistas floresçam livremente em Lunel". Prosseguiu dizendo que a cidade foi vítima dos efeitos do islamismo radical, "a porta de entrada" do terrorismo islâmico.
Lunel, uma cidade de 26 mil pessoas na costa do Mediterrâneo, tem sido continuamente mencionada nos média como a "capital jihadista", depois de um grupo de cinco cidadãos enviados à Síria para lutar pela Frente Nusra ser julgado por acusações de conspiração terroristas. Entre os 20 jihadistas que se acredita terem sido fornecidos à Síria em 2013 e 2014, oito foram supostamente mortos e outros sete estão desaparecidos no país.
O autarca disse que Lunel havia atraído os holofotes da imprensa na sequência do notório processo judicial e classificou a cobertura do caso como "um verdadeiro massacre dos média".
Alguns veículos compararam a "cidade da jihad" em solo francês a Molenbeek, nos arredores de Bruxelas, onde vários pistoleiros e homens-bomba por trás dos ataques de Paris em Novembro de 2015 e ataques de transporte na Bélgica que em 2016 se originaram.
Este não é o primeiro movimento público realizado pelo autarca para coibir as associações entre a jihad e o local. No final de Março, o prefeito sugeriu que os extremistas que cumpriam a sua pena de prisão não teriam direito de voltar para a cidade. O texto da iniciativa foi posteriormente enviado às autoridades do departamento de Hérault, do qual Lunel faz parte.
Mais de 200 pessoas foram mortas numa série de ataques terroristas na França desde Janeiro de 2015. O ataque mais letal atingiu a França em Novembro de 2015, com homens armados e homens-bomba mirando em vários locais parisienses e o estádio Stade de France, no subúrbio de Saint-Denis. O número de mortos subiu para 130, com cerca de 368 pessoas sofrendo ferimentos.
Menos de um ano depois, em 14 de Julho de 2016, um camião de carga de 19 toneladas foi jogado contra a multidão que estava comemorando o Dia da Bastilha em Nice, deixando 86 pessoas mortas e 434 feridas.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018042911111957-prefeito-terrorismo-franca-jihad/

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Só se surpreende quem não souber o que é o Islão agora e desde Maomé, em todas as partes do tempo e do espaço nas quais tenha tido força para pela força se afirmar.

CAUSA E EFEITO?...


Legenda:
Rodésia . Mugabe . Zimbabwe . Para onde é que a comida foi toda?


É mistério... e o mistério é sério, como já dizia o professor Hélio...

PNR EM ACÇÃO NA FEIRA DE MARÇO E NA RÁDIO CISTER

No passado Sábado, dia 21, militantes do PNR estiveram na Feira de Março, em Aveiro, em mais uma acção de divulgação da nossa mensagem e, novamente, muito bem recebidos, havendo por parte das pessoas que contactámos um grande interesse em conhecer as nossos ideais e as nossas propostas.
Além das pessoas que já nos conhecem e apoiam, muitos são aqueles a quem ainda não conseguimos chegar e não nos conhecem, pelo que temos de continuar o nosso trabalho de divulgação. Estas acções de rua são extremamente importantes, pois nada substitui o contacto pessoal e são ocasião soberana para dissiparmos todas as dúvidas que nos forem colocadas de uma melhor forma.
Com as Europeias e as Legislativas já no próximo ano, vamos intensificar este tipo de acções como meio para alcançar os nossos objectivos.
Entretanto, também nesse dia, mais a sul, o nosso Vice-Presidente, João Pais do Amaral, participou como convidado no debate na Rádio Cister, de Alcobaça, sobre o tema: “Publicamente Especial 25 de Abril. Redes Sociais um Universo entre a graça e a desgraça?”
A esta rádio em concreto e à comunicação social local, em geral, o nosso agradecimento pela sua isenção, ética e profissionalismo.
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Fonte: http://www.pnr.pt/2018/04/mais-uns-passos-na-nossa-caminhada/

POLÍCIA DETÉM INDIVÍDUO COM ARMADILHAS ILEGAIS PARA CAÇAR RAPOSAS

A GNR deteve em flagrante delito, em Arouca, um homem de 34 anos que alegadamente estava a usar armadilhas ilegais para caçar raposas, informou hoje aquela força de segurança.
Segundo um comunicado da GNR, o indivíduo foi detido no passado sábado, pelo crime de caça por meios e processos proibidos.
"Quando a patrulha chegou ao local, o suspeito confirmou que os engenhos utilizados serviriam para caçar raposas, utilizando um isco para as atrair até ficarem presas", refere a mesma nota.
Da acção resultou a apreensão das armadilhas, nomeadamente, dois laços em aço, uma gaiola de alçapão, uma armadilha de pressão, assim como um detector de animais.
O detido foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
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Fonte: https://www.dn.pt/lusa/interior/gnr-deteve-homem-com-armadilhas-ilegais-para-cacar-raposas-em-arouca-9283395.html

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Mais uma boa noticiazita num país onde apesar de tudo a mentalidade progride no bom sentido europeu da salvaguarda dos mais vulneráveis, neste caso, dos animais.

SOBRE O AUMENTO DAS VIOLAÇÕES COMETIDAS NA ALEMANHA POR ALÓGENOS

A crise de violações perpetradas por imigrantes na Alemanha continua correndo solta. Estatísticas preliminares mostram que os migrantes cometeram mais de doze estupros ou agressões sexuais todo santo dia ao longo de 2017, ou seja, os ataques quadruplicaram desde 2014, um ano antes da chanceler Angela Merkel permitir a entrada no país de mais de um milhão de imigrantes, na maioria do sexo masculino, oriundos de África, Ásia e Médio Oriente.
O relatório trimestral: Criminalidade no Contexto da Migração (Kriminalität im Kontext von Zuwanderung), publicado pelo Departamento Federal de Polícia Criminal (Bundeskriminalamt, BKA) revelou que os imigrantes (Zuwanderer, definidos como candidatos a asilo, refugiados e imigrantes ilegais) cometeram 3.466 crimes sexuais nos primeiros nove meses de 2017, ou seja: cerca de 13 por dia. (As estatísticas finais sobre a criminalidade de 2017 não estarão disponíveis ao público até ao segundo trimestre de 2018.) Em termos de comparação, em 2016 os imigrantes cometeram 3.404 crimes sexuais, cerca de nove por dia, em 2015 foram 1.683, cerca de cinco por dia, em 2014 foram 949, cerca de três por dia e em 2013 foram 599, cerca de dois por dia.
O verdadeiro número de crimes sexuais envolvendo migrantes na Alemanha, segundo consta, é muito maior do que os dados oficiais. Por exemplo, os dados do BKA (Criminalidade no Contexto da Migração) retratam apenas os crimes esclarecidos (aufgeklärten Straftaten). Em média, apenas por volta da metade de todos os crimes cometidos na Alemanha num dado ano são esclarecidos (Aufklärungsquote), de acordo com as estatísticas policiais.
O chefe da Associação dos Peritos Criminais (Bund Deutscher Kriminalbeamter, BDK), André Schulz, estima que pode chegar a 90% a profusão de crimes sexuais cometidos na Alemanha que não aparecem nas estatísticas oficiais.
A polícia alemã frequentemente omite qualquer referência a imigrantes nos relatórios sobre a criminalidade. Quando emite relatórios, refere-se amiúde a imigrantes criminosos com eufemismos politicamente correctos, como "meridionais" (Südländer), homens de "pele morena" (dunkelhäutig, dunklere Gesichtsfarbe, dunklem Hauttyp) ou uma combinação dos dois: "cor de pele do sul" (südländische Hautfarbe). Esta prática, ao que tudo indica, tem como objectivo desvincular os perpetradores do Islão, tornando praticamente impossível aos cidadãos alemães ajudarem a polícia a identificarem os suspeitos: "Há instruções detalhadas, vindas de cima, para não registar crimes cometidos por refugiados, reportou um polícia de alta patente ao Bild, em Frankfurt. "Somente determinados pedidos de representantes dos média sobre tais actos devem ser respondidos."
A crise de estupros perpetrados por imigrantes na Alemanha continua correndo solta também em 2018. Apesar do crescente número de vítimas, muitos dos crimes não são denunciados ou são subestimados como incidentes isolados (Einzelfall) pelas autoridades alemãs e pelos média, ao que tudo indica, para evitar alimentar sentimentos anti-imigração.
Em 18 de Fevereiro, uma mulher de 33 anos de idade foi estuprada num cemitério em Bochum. O agressor emboscou a mulher por trás, golpeou-a na cabeça com uma pedra, deixando-a inconsciente. Na sequência violou-a repetidas vezes. A polícia de Bochum não se pronunciou sobre o estupro até ser pressionada pelo jornal local Rheinische Post. Subsequentemente veio à tona que o estuprador é um criminoso sexual já condenado, que participou de um programa de "reabilitação" e que foi libertado.
Autoridades do estado do Reno, Norte da Westphalia (NRW), ao que parece, suprimiram informações sobre o estupro para evitar o temor da população em relação à reincidência de ataques cometidos por criminosos sexuais condenados. O encobrimento da polícia desencadeou indignação pública. "A população, a meu ver, tem o direito de saber que criminosos sexuais condenados representam um perigo real quando voltam ao convívio social", salientou um detective graduado. "Quando ocorre um caso tão terrível como o de Bochum, é necessário que se dê nome aos bois, sem entretantos. Quando uma informação importante como esta deixa de ser revelada ao público, as pessoas acham que está tudo bem e que, é claro, não houve reincidência." Um porta-voz da polícia ressaltou que o apagão teve a intenção de proteger a vítima: "os psicólogos dizem que isso é muito estressante para as vítimas." Depois da reacção adversa, a polícia de Bochum admitiu ter-se "equivocado".
Em 22 de Fevereiro, uma estudante britânica de 18 anos de idade foi estuprada por dois homens durante uma excursão escolar a Berlim após ter-se separado do grupo. Permaneceu hospitalizada por dois dias. A polícia de Berlim manteve silêncio sobre o estupro até a menina voltar à Grã-Bretanha e os seus pais contactarem os média britânicos, que denunciaram o caso. Quando pressionada pela Journalisten Watch, grupo que exige prestação de contas dos média, a polícia de Berlim admitiu ter detido dois homens em relação ao estupro, mas que eles foram libertados por falta de provas (Haftgründe lagen nicht vor).
Em 26 de Janeiro, um "asiático ou norte-africano" (Orientalisch bis nordafrikanischer Herkunft) tentou estuprar uma aluna na Universidade Goethe em Frankfurt. Logo em seguida veio à tona que outras três mulheres foram atacadas por um homem que a polícia acredita ser a mesma pessoa. Embora os ataques tenham ocorrido em 6 de Outubro, 29 de Dezembro e 6 de Janeiro, os responsáveis pela universidade não alertaram os estudantes de que um criminoso sexual estava rondando o campus até 2 de Fevereiro, quatro meses após o primeiro ataque.
Em 11 de Janeiro, um homem não identificado atacou sexualmente duas meninas de 15 anos num vagão de metro em Munique. Uma das meninas conseguiu tirar uma foto do homem, mas a polícia não permitiu que a imagem fosse a público. No registo de boletins de ocorrência policial consta um pedido de ajuda ao público para encontrar o homem, descrito como: "homem, 1,70m, aproximadamente 20 anos de idade, magro, casaco vermelho, calça escura, sapatos pretos."
Em 10 de Janeiro, a polícia de Magdeburgo divulgou a foto de um homem de "pele escura" (Dunkle Hautfarbe) suspeito de estuprar e ferir gravemente uma mulher na estação ferroviária central em 27 de Junho de 2017. A polícia não explicou porque esperou mais de seis meses para publicar a imagem.
Em 4 de Janeiro, um homem de 24 anos de idade estuprou uma mulher numa escola em Hanover. A polícia censurou as informações a respeito da nacionalidade do homem. O Bild divulgou os detalhes sobre o elemento: é da Albânia. O jornal local, Hannoversche Allgemeine, inicialmente reportou que o homem era da Albânia, uma hora depois, no entanto, o periódico "actualizou" a reportagem substituindo a palavra "Albânia" pelo termo "Bálcãs".
Inúmeros estupros e ataques sexuais ocorrem em transportes colectivos e em estações rodoviárias e ferroviárias. O problema é em especial agudo em Berlim, onde a polícia recebeu 296 denúncias de ataques sexuais em autocarros e comboios em 2017, quase o dobro de 2016, segundo o Bild.
Em 4 de Março, por exemplo, um egípcio de 30 anos de idade que estuprou pelo menos quatro mulheres em estações de metro de Berlim ou nas proximidades, entregou-se depois de a polícia publicar as fotos de câmaras de segurança. O homem escolhia as vítimas viajando pelas carruagens do metro. Estabelecia contacto visual com elas, seguia-as até saírem da estação e estuprava-as. A polícia de Berlim censurou as informações a respeito da nacionalidade do homem. O Berliner Zeitung divulgou os detalhes sobre o elemento: é do Egipto.
Em 28 de Fevereiro, um candidato a asilo sírio de 18 anos de idade abusou sexualmente de várias mulheres num comboio que ia para Munique. O homem procurava sistematicamente pelos vagões do comboio mulheres desacompanhadas. Foi preso quando o comboio chegou à estação ferroviária central de Munique. A polícia informou que o homem tinha uma longa lista de estupros.
Em 10 de Janeiro, um candidato a asilo de 31 anos de idade do Chade atacou sexualmente duas adolescentes num comboio expresso regional que havia partido de Müllheim. A polícia informou que o homem tinha assediado sexualmente as meninas na plataforma da estação, antes do comboio partir. Depois de as meninas embarcarem, sentou-se ao lado delas e começou a mexer-lhes e a tocá-las libidinosamente. Quando as meninas foram para outro vagão, seguiu-as e atacou-as sexualmente. As meninas então trancaram-se numa das casas de banho do comboio e chamaram a polícia. O homem foi detido quando o comboio chegou a Freiburg. A polícia assinalou que o homem, que tem inúmeros mandatos de prisão por outros crimes sexuais, havia sido preso um dia antes por agredir uma mulher noutro comboio, mas tinha sido libertado.

Ataques em transportes públicos já se espalharam por todas as regiões da Alemanha, nas grandes cidades e nos vilarejos:
Frankfurt, 28 de Fevereiro. Um candidato a asilo de 29 anos da Etiópia atacou sexualmente uma mulher de 34 anos de idade num comboio.
Weilburg, 24 de Fevereiro. Um "meridional" (Südländer) masturbou-se à frente de uma passageira de 18 anos de idade num autocarro inter-urbano a caminho de Weilmünster. A polícia informou que o homem subiu entrou no autocarro, sentou-se ao lado da mulher, masturbou-se e desceu no primeiro ponto.
Mühlhausen, 13 de Fevereiro. Seis "homens do Norte de África" (Männer nordafrikanischer Herkunft) atacaram sexualmente uma mulher de 17 anos num comboio suburbano de Erfurt.
Friedrichshafen, 15 de Fevereiro. Um homem "de aparência asiática" (orientalisches Aussehen) masturbou-se à frente de uma passageira num comboio.
Heilbronn, 14 de Fevereiro. Um "homem de feições árabes" (Arabisch aussehende Mann) atacou sexualmente uma mulher grávida de 26 anos num ponto de autocarro.
Hamburgo, 12 de Fevereiro. Um candidato a asilo afegão de 18 anos de idade atacou sexualmente uma mulher de 19 anos na estação de metro de Jungfernstieg.
Karlsruhe, 11 de Fevereiro. Dois homens "com feições do sul" (südländischem Erscheinungsbild) atacaram sexualmente uma mulher de 28 anos num autocarro.
Pforzheim, 11 de Fevereiro. Um turco de 20 anos de idade atacou sexualmente uma mulher de 17 anos num autocarro.
Zierenberg, 7 de Fevereiro. Um candidato a asilo de 25 anos de idade do Azerbaijão foi preso por abusar sexualmente de duas adolescentes num comboio suburbano.
Weil am Rhein, 7 de Fevereiro. Um homem de "pele morena" (dunkler Hautfarbe) atacou sexualmente uma menina de 14 anos numa estação de metro.
Schopfheim, 1º de Fevereiro. Um indiano de 61 anos de idade foi preso por abusar sexualmente de uma menina de 11 anos num comboio.
Heidelberg, 1º de Fevereiro. Um eritreu de 21 anos atacou sexualmente uma mulher numa paragem de autocarro.
Schwabing, 1º de Fevereiro. Um homem com "feições asiáticas" (orientalisches Aussehen) esfregou o seu órgão genital numa mulher de 28 anos num vagão de metro.
Dresden, 28 de Janeiro. Um homem "com feições do sul" (südländischem Aussehen) atacou sexualmente uma mulher de 20 anos numa estação de autocarro.
Bad Schwartau, 26 de Janeiro. Um homem de "pele morena" (dunklerem Hauttyp) abusou sexualmente de uma mulher de 18 anos numa estação de autocarro.
Greifswald, 20 de Janeiro. Quatro homens do "Norte de África" (nordafrikanischer Herkunft) atacaram sexualmente uma mulher de 33 anos de idade na estação ferroviária central.
Mannheim, 17 de Janeiro. Um turco de 72 anos de idade atacou sexualmente uma mulher num comboio interurbano de Stuttgart.
Berlim, 13 de Janeiro. Um libanês de 29 anos masturbou-se à frente de uma mulher de 19 anos de idade num comboio interurbano. A polícia disse que o homem estava ilegalmente na Alemanha.
Mannheim, 9 de Janeiro. Um afegão de 28 anos atacou sexualmente uma mulher de 23 anos num autocarro na estação ferroviária central. Uma hora mais tarde, atacou sexualmente mais uma mulher noutro autocarro. O homem foi interrogado e libertado.
Munique, 9 de Janeiro. Um homem "de aparência indiana ou afegã" (indische / afghanische Erscheinung) abusou sexualmente de uma menina de 14 anos de idade na estação de metro de Harras.
Muitas vítimas são crianças, algumas das quais foram atacadas na frente dos seus pais:
Mörfelden-Walldorf, 27 de Fevereiro. Um homem de "pele morena" (dunklen Teint) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a vários meninos de 11 anos de idade que estavam voltando da escola para casa.
Velen, 25 de Fevereiro. Um homem de "pele morena" (Leicht dunkler Hauttyp) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a pelo menos quatro crianças numa área de camping.
Eberswald, 26 de Janeiro. Quatro sírios de 19 anos tentaram atacar sexualmente uma menina de 14 anos de idade. Quando o pai da menina chegou, os sírios atiraram-no ao chão, aos socos, chutes e pontapés.
Mörfelden-Walldorf, 26 de Janeiro. Um homem de "pele morena" (dunklen Teint) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a uma menina de 11 anos de idade.
Moosach, 24 de Janeiro. Um homem  falar Alemão macarrónico aproximou-se de uma menina de oito anos de idade num playground e beijou-a na boca à frente da mãe.
Schwenningen, 11 de Janeiro. Um homem de "pele morena" (Dunkle Hautfarbe) agrediu dois meninos de 11 anos numa estação de autocarro.
Ataques sexuais vêm ocorrendo em espaços públicos de parques e piscinas até supermercados:
Sulzbach, 10 de Março. Um homem "ao que tudo indica asiático" (vermutlich asiatischer Herkunft) atacou sexualmente uma menina de 14 anos numa loja de electrónicos.
Weinheim, 5 de Março. Um homem da "Europa Oriental" (osteuropäisches Erscheinungsbild) atacou sexualmente duas meninas de 14 anos de idade numa piscina pública. Sete crianças foram atacadas sexualmente nas dependências da piscina nos últimos 12 meses.
Konstanz, 03 de Março. Um "negro africano" (Schwarzafrikaner) atacou sexualmente uma mulher num parque.
Hagen, 17 de Fevereiro. Um homem com "feições do sul" (südländisches Aussehen) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a uma mulher de 68 anos num parque.
Kitzingen, 3 de Fevereiro. Três imigrantes afegãos atacaram sexualmente duas meninas numa piscina pública.
Fellbach, 10 de Janeiro. Um homem de "pele morena" (dunklem Teint) acariciou-se à frente de uma mulher de 35 anos na câmara municipal.
Hamburgo, 1º de Janeiro. Um marroquino de 22 anos atacou sexualmente uma mulher de 34 anos de idade dentro de um hospital.
Muitas vítimas foram assediadas e atacadas a caminho ou saindo de casa:
Dresden, 9 de Março. Um "meridional" (Südländer) atacou sexualmente uma mulher de 27 anos quando ela entrava em sua casa em Dresden. Um dia depois, um homem com a mesma aparência atacou sexualmente uma mulher de 40 anos de idade também quando ela entrava em sua casa, também em Dresden.
Essen, 2 de Março. Um homem falando Alemão com sotaque atacou sexualmente uma mulher de 30 anos de idade que voltava para casa da estação ferroviária central.
Werten, 2 de Março. Três homens com "feições do sul" (südländisches Erscheinungsbild) atacaram sexualmente uma mulher quando ela entrava no seu carro.
Dresden, 5 de Fevereiro. Um homem com "feições do sul" (südländisch aussehend) atacou sexualmente uma mulher de 33 anos quando ela entrava em sua casa.
Krefeld, 15 de Janeiro. Um "homem com feições do sul" (Südländer) abusou sexualmente de uma mulher de 18 anos de idade. O homem e a mulher estavam no mesmo autocarro e ambos desceram na mesma paragem. Ela estava ir para casa quando o homem a emboscou por trás.
Ocorrências chamadas de taharush continuam persistindo, prática essa em que bandos de homens cercam mulheres e atacam-nas:
Essen, 11 de Março. Um grupo de sete rapazes que se comunicavam em Árabe com "feições do sul" (südländisches Aussehen) cercaram e abusaram sexualmente de três meninas adolescentes.
Lienen, 4 de Março. Um grupo de dez imigrantes cercou e atacou sexualmente várias mulheres num festival ao ar livre.
Greifswald, 20 de Janeiro. Quatro homens do "Norte da África" (nordafrikanischer Herkunft) atacaram sexualmente uma mulher de 33 anos de idade na estação ferroviária central.
Düsseldorf-Altstadt, 13 de Janeiro. Um grupo de rapazes cercou e atacou sexualmente uma menina de 14 anos de idade.
Bremen, 1º de Janeiro. Um grupo de rapazes cercou e atacou sexualmente duas mulheres no centro da cidade. A polícia prendeu um sírio de 20 anos de idade.
Rüthen, 1º de Janeiro. Um grupo de rapazes cercou e atacou sexualmente uma mulher de 23 anos.
Migrantes com tendências exibicionistas são omnipresentes:
Oelde, 22 de Fevereiro. Um homem com "feições amarelas" (Leicht gelblichen Teint) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a várias meninas de uma escola. Acredita-se que o mesmo elemento tenha baixado as calças exibindo as suas partes íntimas a duas escolares na mesma cidade em 18 de Fevereiro.
Kirchheim unter Teck, 17 de Fevereiro. Um iraquiano de 22 anos foi preso por exibicionismo.
Hagen, 17 de Fevereiro. Um homem com "feições do sul" (südländisches Aussehen) masturbou-se à frente de uma mulher de 68 anos num parque.
Stuttgart-Degerloch, 4 de Fevereiro. Um homem com "feições do sul" (südländisches Aussehen) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a uma mulher de 32 anos de idade.
Heidelberg-Altstadt, 21 de Janeiro. Um homem com "feições asiáticas" (orientalisches Aussehen) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a uma mulher de 30 anos.
Hamburgo, 18 de Janeiro. Um somali de 21 anos baixou as calças exibindo as suas partes íntimas aos transeuntes na estação ferroviária central.
Chemnitz, 17 de Janeiro. Um homem de "pele morena" (dunkelhäutig) baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a uma menina de 15 anos de idade num playground.
Unterjettingen, 13 de Janeiro. Um homem de "pele morena" (dunkelhäutiger Mann) acariciou-se à frente de transeuntes.
Tübingen, 9 de Janeiro. Um homem de pele morena baixou as calças exibindo as suas partes íntimas e urinou enquanto olhava atentamente para uma estudante de 23 anos na Universidade de Tübingen. Segundo a polícia, consta que o homem se tenha comportado da mesma forma à frente de outras alunas na universidade.
Seckach, 6 de Janeiro. Um homem de "pele morena" (dunklem Teint) acariciou-se à frente de uma menina de 17 anos de idade num comboio.
O problema de crimes sexuais perpetrados por imigrantes na Alemanha está-se a exacerbar devido ao sistema jurídico indulgente, no qual os criminosos recebem sentenças relativamente leves, inclusivamente para crimes graves. Em muitos casos, indivíduos detidos por crimes sexuais são imediatamente libertados após o interrogatório da polícia. Esta prática permite que os suspeitos continuem a cometer crimes, permanecendo virtualmente impunes.
Por exemplo, em 2 de Janeiro promotores em Traunstein reabriram um caso envolvendo um afegão exibicionista de 22 anos após pressão de um jornal local. O homem tinha vindo recorrentemente a baixar as calças exibindo as suas partes íntimas a uma menina de 15 anos num autocarro escolar. Numa ocasião, a menina filmou o homem a masturbar-se, expondo o seu pénis erecto. Os promotores retiraram todas as acusações depois de o afegão dizer que estava a "coçar o pénis por causa de uma comichão". Depois de o Wochenblatt de Munique fazer o upload do vídeo da menina para o YouTube, os promotores mudaram de ideia, intimando o homem a comparecer perante a justiça.
Hamburgo, 4 de Março. Um imigrante ilegal de 25 anos de idade do Kosovo foi preso por atacar sexualmente uma mulher de 29 anos de idade. O homem tinha um mandado de condução coercitiva e constava numa lista de deportação.
Bad Krozingen, 19 de Fevereiro. Um homem de Gâmbia de 22 anos atacou sexualmente uma mulher de 25 anos de idade num parque. A polícia afirmou que o homem havia atacado sexualmente outra mulher em 3 de Fevereiro.
Heidelberg, 16 de Fevereiro. Um sírio de 37 anos foi detido por ter atacado sexualmente várias mulheres no centro da cidade. O homem foi interrogado e libertado.
Tübingen, 13 de Fevereiro. Um imigrante líbio de 44 anos foi detido por ter abusado sexualmente de uma mulher de 17 anos de idade. O homem foi interrogado e libertado.
Esslingen, 29 de Janeiro. Um candidato a asilo afegão de 18 anos estuprou uma menina de 13 anos de idade. Mais tarde veio à tona que o afegão já havia sido condenado por estupro, mas em Dezembro de 2017 um tribunal de Stuttgart ordenou que fosse libertado.
Münster, 14 de Janeiro. Um afegão de 23 anos atacou sexual e fisicamente uma mulher num comboio. O homem foi interrogado e libertado.
Hennigsdorf, 2 de Janeiro. Um polaco de 35 anos tentou estuprar uma mulher de 41 anos de idade. O homem foi libertado depois de pagar uma fiança de US$370. A polícia afirmou que o homem já tinha tentado estuprar uma mulher em Thüringen em Novembro de 2017. Ainda não está claro porque é que a polícia continua a libertá-lo.
Friburgo, 26 de Dezembro. Um candidato a asilo argelino de 32 anos atacou sexualmente duas meninas de 17 anos na estação ferroviária central. A polícia afirmou que o homem tinha cinco mandados de condução coercitiva.
Não é raro que imigrantes desrespeitem ao extremo os agentes da lei:
Warstein, 1º de Março. Um marroquino de 37 anos atacou sexualmente uma mulher de 36 anos de idade. Quando os polícias tentaram prendê-lo, atacou-os.
Mainz, 24 de Fevereiro. Um queniano de 28 anos atacou sexualmente uma mulher de 22 anos de idade num restaurante. Quando os polícias tentaram prendê-lo, atacou-os.
Marburg, 12 de Fevereiro. Um eritreu de 20 anos atacou sexualmente uma mulher numa estação de comboio. Quando a polícia tentou prendê-lo, agrediu-os com socos, chutes e pontapés.
Görlitz, , 8 de Janeiro. Um marroquino de 30 anos baixou as calças exibindo as suas partes íntimas a dois polícias numa estação de comboio. Os polícias estavam A interrogá-lo quando ele, de uma hora para outra, deixou cair as calças.
Os principais meios de comunicação da Alemanha têm sido flagrantemente taciturnos com respeito à crise de estupros cometidos por imigrantes. Somente os crimes mais extravagantes são cobertos pelos média nacionais, em nenhum deles os média relacionam uma coisa com a outra e mostram a situação como um todo. Esse deslize pode explicar porque há tão pouca revolta da população no tocante à permissividade da criminalidade que se abateu sobre tantas mulheres e crianças alemãs.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/12220/alemanha-crise-estupros

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Diz o texto que há pouca revolta popular... quanto a mim, creio bem que o facto de o partido anti-imigração AfD ser neste momento a terceira formação partidária mais votada do País, quer talvez dizer qualquer coisa...

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA RECLAMA DEZENAS DE MILHARES DE EUROS POR CAUSA DE TOURADA EM SANTARÉM


Ou seja, quando a tourada dá prejuízo, quem paga é o povo...

SOBRE O AUMENTO DA AMEAÇA TURCA À GRÉCIA

A Turquia continua sistematicamente desafiando a Grécia. Mais recentemente, em 17 de Abril, dois caças turcos acossaram o helicóptero no qual viajava o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras e o chefe das Forças Armadas gregas almirante Evangelos Apostolakis, ao voarem da pequena ilha de Ro para Rodes.
Visto a captura e ocupação ilegal do Norte de Chipre em 1974 e também da cidade síria de Afrin em Março deste ano, sem que houvesse, virtualmente, nenhuma reacção global, a Turquia, ao que tudo indica, sente-se livre, desimpedida e ansiosa para dar prosseguimento, desta vez, de olho nas ilhas gregas ricas em petróleo e gás.
Outra provocação do governo turco teve lugar recentemente quando três jovens gregos prestavam homenagem a um piloto morto, hasteando cinco bandeiras em ilhotas no mar Egeu.
Segundo os média turcos, primeiramente a Turquia pediu à Grécia que retirasse as bandeiras, em seguida empreendeu uma operação militar contra a minúscula ilha de Mikros Anthropofagos durante a noite: unidades especiais (SAT) da Marinha da Turquia supostamente retiraram as bandeiras em 15 de Abril.
"Não tome medidas arriscadas", advertiu o ministro das Relações Exteriores da Turquia Mevlüt Çavuşoğlu à Grécia: "os nossos soldados poderão provocar um acidente."
Inúmeros órgãos de imprensa turcos cobriram orgulhosamente a operação como se a Turquia, numa batalha triunfante, tivesse conquistado novas terras. Os média gregos, no entanto, reportaram que, de acordo com testemunhas que se encontravam nas redondezas, todas as cinco bandeiras, ao que parece, continuam hasteadas.
As ilhas do mar Egeu que a Turquia continua a ameaçar invadir pertencem legal e historicamente à Grécia.
Desde que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan visitou a Grécia em Dezembro passado, os média turcos intensificaram a sua campanha contra a Grécia, posicionando-se a favor da guerra no tocante "à ocupação grega das ilhas". Alguns jornais afirmam que "a Grécia se tornou lar de terroristas hostis à Turquia". Outros dizem que "a Grécia está a planear invadir a Turquia". Colunistas ressaltam que "a Turquia poderá entrar em confronto com a Grécia no mar Egeu", outros ainda acusam funcionários consulares gregos em Istambul de procurarem reviver o império bizantino grego por meio de uma exposição que o consulado grego organizou em Istambul, aberta de Dezembro de 2017 a Janeiro de 2018.
Porquê a obsessão de tantos turcos em relação à Grécia?
Em 1923 após um maciço ataque contra os gregos da Anatólia, o genocídio de 1913 a 1923, foi fundada a república turca. Desde então, os objectivos expansionistas da Turquia parecem inspirar-se na história de uma aparente agressão, ódio aos Gregos, neo-otomanismo e uma tradição islâmica de conquista ou de jihad.
A partir de meados do século XV até à proclamação da primeira república helénica em 1822, as fronteiras da Grécia moderna foram ocupadas pelo Império Otomano. Erdogan tem falado abertamente sobre os seus objectivos de ressuscitar o Império ou pelo menos expandir o território turco, tanto quanto possível: "Há fronteiras físicas e há fronteiras nos nossos corações", salientou ele. "Somos interpelados: 'porque é que vocês têm interesse no Iraque, Síria, Geórgia, Crimeia, Karabakh, Azerbaijão, os Bálcãs e o Norte de África?'... Nenhuma dessas terras é alheia a nós. É possível separar Rize (Turquia) de Batumi (Geórgia)? Como podemos considerar Edirne (Turquia) separada de Tessalónica (Grécia)? Como podemos achar que Gaziantep (Turquia) não tem nada a ver com Alepo (Síria), Mardin (Turquia) com Al-Hasakah (Síria) ou Siirt (Turquia) com Mossul (Iraque)? "Da Trácia à Europa Oriental, a cada passo que se dá, é possível encontrar vestígios dos nossos ancestrais... Teríamos de negar o nosso próprio íntimo para imaginarmos que Gaza e a Sibéria, com os quais partilhamos a mesma língua e compartilhamos a mesma cultura, estão separadas de nós. Ter interesses no Iraque, Síria, Líbia, Crimeia, Karabakh, Bósnia e outras regiões fraternas é, ao mesmo tempo, dever e direito da Turquia. A Turquia não é somente a Turquia. O dia em que desistirmos dessas coisas será o dia que desistiremos da nossa liberdade e do nosso futuro".
Erdogan também se referiu ao Misak-ı Milli ("Pacto Nacional"), um conjunto de decisões tomadas pelo parlamento otomano em 1920 relativo às fronteiras do futuro Estado Turco a ser estabelecido na Turquia Otomana. Os Turcos normalmente referem-se ao Pacto Nacional quando acenam para a expansão territorial turca.
O jornal turco Hürriyet realça: "Há historiadores que afirmam que de acordo com o Pacto Nacional, faz parte das fronteiras turcas, além das fronteiras actuais da Turquia, Chipre, Alepo (Síria), Mossul, Erbil, Kirkuk (Iraque), Batumi (Geórgia). Tessalónica (Grécia), Kardzhali, Varna (Bulgária) e as ilhas do mar Egeu."
Em 18 de Abril, o Ministério das Relações Exteriores turco afirmou que "as rochas de Kardak (ilhotas Imia da Grécia) e as suas águas territoriais bem como o seu espaço aéreo são exclusivos da soberania turca."
Os principais partidos políticos da Turquia estão alinhados no seu desejo de invadir as ilhas do Mar Egeu; no que eles discordam, acima de tudo, é quanto ao culpado de ter permitido a soberania grega sobre as ilhas. O principal partido de oposição, CHP (Partido Republicano Popular), acusa o AKP (Partido da Justiça e do Desenvolvimento) de "deixar os Gregos ocuparem as ilhas turcas", o AKP acusa o CHP, partido fundador da Turquia, de "deixar os Gregos tomarem as ilhas através do tratado de Lausanne de 1923".
As buscas da Turquia por novas conquistas económicas advindas da indústria do turismo, mas principalmente do recém-descoberto potencial de petróleo e gás do mar Egeu, parecem ter intensificado e renovado o interesse da Turquia em relação à Grécia.
Em 2011, após enfrentar uma crise económica, a Grécia relançou a exploração de gás e petróleo. No ano passado, segundo a Reuters, a empresa francesa Total e a italiana Edison assinaram um contrato de leasing para a exploração de petróleo e gás na Grécia.
Embora a Grécia possa estar disposta a fazer parceria com a Turquia no campo económico, a Turquia pelos vistos prefere "outros meios".
As necessidades turcas são, na realidade, abastecidas via sua ligação com os EUA. As autoridades turcas geralmente conseguem seja lá o que for do Ocidente, mas a impressão é que optaram em se alinhar com o Irão e a Rússia, provavelmente para chantagear o Ocidente por mais benesses.
Enquanto isso, os políticos turcos ameaçam a Grécia na TV estatal turca. Yiğit Bulut, conselheiro chefe de Erdogan, salientou recentemente que quer vingar o sangue do seu avô, que ele alega ter sido morto pelos Gregos: "A Anatólia (Turquia) vai pisotear toda a Grécia. E ninguém pode impedir isso. A Grécia deveria reduzir-se à sua insignificância. Se os Gregos tentarem atacar e estuprar a geografia como fizeram há 100 anos, confiando no presidente francês Macron, na Inglaterra, nos EUA, na Alemanha e em Angela Merkel, as coisas acabarão muito mal".
A hora de dar um basta à Turquia é agora.
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Uzay Bulut, jornalista turca nascida e criada na Turquia. Atualmente ela está radicada em Washington D.C.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/12209/turquia-grecia-alvo

sábado, abril 28, 2018

ARTIGO SOBRE A INFLUÊNCIA DE ESTADOS MUÇULMANOS NA BÓSNIA

Nesta edição de Insiders, vamos falar da influência da Turquia e dos Estados Árabes do Golfo na Bósnia Herzegovina. Em Sarajevo, a herança da Bósnia otomana é visível, mas, se caminharmos um pouco, vemos igrejas católicas, igrejas ortodoxas, sinagogas e vestígios da riquíssima história multi-étnica e multi-religiosa da Bósnia. Será que a Bósnia se está a virar para Leste e a afastar-se dos laços históricos com a Europa ocidental e, desse modo, a afastar-se de uma eventual adesão à União Europeia?
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2018/04/27/a-influencia-da-turquia-e-dos-estados-arabes-na-bosnia

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Não surpreenderia nada que a resposta à questão do texto viesse a ser afirmativa, num país onde o Islão alcançou vantagem através daquilo que o Ocidente permitiu que se fizesse na zona aquando do fim da guerra nas Balcãs, por hostilidade para com os Sérvios, aliados da Rússia, segundo Alexandre del Valle em «Guerras Contra a Europa» (1999) - um estabelecimento do poder islâmico ao nível estatal, a dar esperança ao sonho da «transversal verde», isto é, uma faixa territorial de controlo islâmico que se estenderia um dia da Turquia à Albânia.

sexta-feira, abril 27, 2018

TRIÂNGULO AMOROSO PREDOMINANTE NA ACTUAL POLÍTICA OCIDENTAL


DOCENTES DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA CONDENAM NOVA LEI DE DEFESA DOS DIREITOS DOS ANIMAIS

O debate na Faculdade de Direito de Coimbra sobre o novo estatuto jurídico dos animais já está quase no fim quando o aluno brasileiro de pós-doutoramento sentado na assistência mostra a sua estupefacção: “Pensei que fosse um painel comemorativo da nova legislação portuguesa sobre os direitos dos animais."
Mas não foi nada disso que sucedeu na semana passada, 19 de Abril. Num encontro de direito civil em que participaram vários professores universitários o aluno ouviu da boca de alguns deles, para seu espanto, que as novas leis que aumentam a protecção jurídica dos bichos são “um retrocesso civilizacional” e que os animais nunca passarão de coisas, digam lá os textos legais o que disserem.
As críticas mais fortes partiram de dois docentes daquela escola, Mafalda Miranda Barbosa e Filipe Albuquerque Matos, que não se conformam com aquilo que consideram ser uma ignominiosa equiparação legal dos bichos às pessoas e escreveram um livro a dizer isso mesmo. Se a académica classificou as mais recentes disposições da lei nesta matéria como “tentativas de fazer do Código Civil um instrumento de engenharia social”, o seu colega foi mais longe: “Não considero os animais senão coisas – e não seres sensíveis."
Filipe Matos encara tanto a lei que muda isso como a que criminaliza os maus tratos aos bichos como “um retrocesso civilizacional”. E disse que se um dia passar vir um caniche na estrada em dificuldades, por exemplo, se recusará a parar para prestar auxílio ao animal. “Porque tenho medo de caniches”, assumiu. “Os animais tornaram-se uma religião, apesar de vivermos num Estado laico."
Os especialistas no Código Civil apontaram várias fragilidades às alterações que foram feitas há um ano a este corpo legal. “Trata-se de uma grande obra e esta reforma não o engrandece. Não é este o direito civil pelo qual lutámos”, atirou. A resposta que recebeu do colega Paulo Mota Pinto dificilmente podia adequar-se melhor ao tema: “O Código Civil não é uma vaca sagrada, e não é mantendo a sua rigidez que o defendemos”.  Filipe Matos diz estar a consagrar-se na lei que quem não gosta de animais, como é o seu caso, é má pessoa. Uma lei pela qual perpassa, no seu entender, um certo ambiente sociológico e até ideológico pouco recomendável.
Saindo em defesa das corridas de touros, Mafalda Barbosa não hesitou em usar os mesmos argumentos que os adeptos da tauromaquia: “A natureza do touro destina-o à lide, sem touradas extinguir-se-ia”. As mais recentes alterações à lei, sublinhou, “admitem o seu possível sofrimento em nome da fruição cultural e artística do ser humano”.
“É pena que no Brasil não exista, como em Portugal, um estatuto jurídico do animal que o proteja”, insistia no final do encontro o aluno de pós-doutoramento. Como outros participantes no encontro, terá reparado que na lista dos "apoios" ao evento se incluía o nome de uma ganadaria. 
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Fonte: https://www.publico.pt/2018/04/26/sociedade/noticia/novas-leis-dos-animais-sao-retrocesso-civilizacional-1811637

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Que num país da Europa Ocidental haja um prófe universitário de Direito a dizer que os animais são coisas e não seres sensíveis - eventualmente nunca ouviu um animal a gritar de dor, sequer ouviu falar do facto de que os cães produzem a chamada «hormona do amor» (e do racismo), a oxitocina, no contacto com os donos - que haja disto na mais prestigiada instituição universitária do País é bem o sinal da merdice de espírito e da repulsiva tacanhez que por aí persiste. 
«Coisas» destas de facto só mostram que há muito por fazer nesta terra... 
Que além disso o referido dr. confunda o gosto pessoal com a lei, como se houvesse forçosamente uma insinuação nesta com implicações para aquele, isso por sua vez indica que até alguém que ignora o básico do convívio numa sociedade civilizada pode dar aulas num estabelecimento de ensino superior. Se odeio intensamente casacos verdes e amarelos isto só por si não indica que sou má pessoa, agora se por causa disso eu rasgar um casaco verde e amarelo de outra pessoa, aí a lei tem de actuar contra mim, independentemente de seja quem for me considerar bom ou mau. 

Entende-se bem onde quer chegar esta espécie de docente - está preocupado com a agenda de certas ideias, «se calhar» porque está ao serviço de uma agenda de outras ideias. Diante da tendência de fundo da Civilização Europeia para promover a dignificação dos seres mais vulneráveis, o que conduz a uma diminuição progressiva das desigualdades hierárquicas, ficam incomodados os adeptos de uma ideologia estritamente hierarquizante, assente, explicitamente ou não, no primado da força, o tal que permite dizer «é assim porque a Natureza o diz e a Tradição também...», mesmo que repugne e possa ser mudado sem dano para ninguém. Sem dano para ninguém, isto é, neste caso a mudança pode por exemplo provocar dano aos negócios dos donos das ganadarias, como outrora o fim da escravatura pode ter prejudicado gravemente os negociantes de escravos e seus trabalhadores. Sem dano para ninguém significa sem prejudicar o espaço individual que o Ocidente consagra a cada indivíduo, espaço este que não inclui nenhum direito de sujeição de outrem. Nesta óptica, quem gosta de beber até cair ou de degradar-se mental e fisicamente a todos os níveis é inteiramente livre de o fazer desde que não pegue num carro para ir conduzir em estado de embriaguez, pondo em risco a salvaguarda de outrem; quanto ao toureiro e ao forcado, devem estar totalmente autorizados a espetar bandarilhas em si próprios ou em convivas que apreciem tal prática, mas não em animais de todo alheios ao alegado «valor» da tradição que se impôs pela força. Se a tradição é algo inteiramente humano, então que se cinja aos humanos que dela quiserem voluntariamente participar. 
A perspectiva mais profundamente europeia, ocidental, não aceita que haja seres a vitimar outros para fins que não os essenciais à sobrevivência. Por esse motivo, não é moralmente admissível que haja animais a sofrer para «fruição cultural e artística do ser humano» - legitimar isso é como equiparar um homicídio em legítima defesa a uma matança por dívidas de jogo ou de ciúmes (por acaso houve recentemente um juiz que disse que matar por ciúmes não é um motivo fútil mas enfim, deixemos isso agora, uma bacorada de cada vez...). Quanto a criar e manter um animal só para o torturar, eis um dos cúmulos da mais requintada e filhadaputesca crueldade. Se o toiro «de lide» é para morrer, então há que deixá-lo «morrer» de vez em lugar de o torturar em cada novo toiro no qual se espetam ferros e a quem (e não «a que») se mutilam orelhas para satisfação sádica de multidões, multidões que afortunadamente são cada vez mais diminutas, porque a população em geral evolui mais do que certos doutores, e não por ser mais inteligente do que professores universitárias mas porque nela actua sem freio ideológico conservador um determinado espírito cuja presença se anuncia há milénios, pelo menos desde que na Antiguidade pagã se ouviram vozes a criticar a prática de sacrifícios de animais.

TRIBUNAIS PODERÃO PROIBIR TOURADAS?

Um ano depois de terem entrado em vigor as alterações ao Código Civil pelas quais os animais deixaram de ser coisas para adquirirem o estatuto de seres dotados de sensibilidade à luz da lei, há quem defenda que está aberta a porta para proibir as touradas.
Controversa, a tese foi defendida em meados de Fevereiro passado numa acção de formação do Centro de Estudos Judiciários por Fernando Araújo, professor da Faculdade de Direito de Lisboa com um vasto currículo em matéria na área do estatuto jurídico dos animais, e já tem seguidores. Mas também suscita críticas, mesmo entre os juristas que se têm dedicado a esta causa.
À semelhança de outros países europeus, a lei que alterou o Código Civil descreve os animais como seres vivos dotados de sensibilidade e, como tal, objecto de protecção jurídica. Trata-se de um estatuto próprio, a meio caminho entre os objectos e as coisas. O suficiente para Fernando Araújo defender que anula automaticamente a norma inscrita numa outra lei de 1995 que exclui as corridas de touros dos maus tratos contra animais. “É evidente que deixa de ser possível haver espectáculos baseados no sofrimento de seres vivos dotados de sensibilidade. Todas as normas que se opuserem a isto estão implícita ou explicitamente revogadas”, declarou o docente, que designou esta transformação como “uma revolução do direito”. As suas declarações estão disponíveis numa gravação da acção de formação que pode ser vista no site do Centro de Estudos Judiciários.
A "revolução" precisa, porém, de soldados: os juízes que nos tribunais poderão vir a proibir os espectáculos tauromáquicos caso a caso com base nesta interpretação da lei, isto se as associações de defesa dos animais vierem a interpor providências cautelares para impedir corridas de touros aqui ou acolá.
Do lado oposto da barricada avança-se com um argumento de peso. “A lei está em vigor há um ano, durante o qual já se viveu uma época tauromáquica com centenas de espectáculos pelo país, e as associações anti-touradas não agiram. Não há maior demonstração da falácia jurídica desse tipo de argumentos, que são um intenso exercício de contorcionismo”, observa Ricardo Pina Cabral, que nesta discussão representa a federação portuguesa de tauromaquia Protoiro. “O legislador não quis, com esta alteração ao Código Civil, proibir os espectáculos tauromáquicos ou de arte equestre – até porque estaria a expor-se à inconstitucionalidade, uma vez que o direito à cultura está consagrado na Constituição”, acrescenta o advogado, em declarações ao PÚBLICO.
O cerne da questão parece estar na alínea a) do artigo 1305 do Código Civil, que diz que o direito de propriedade de um animal “não abrange a possibilidade de, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos que resultem em sofrimento injustificado, abandono ou morte”.
Como explicou na mesma acção de formação em Fevereiro outro especialista, Paulo Mota Pinto, quer a ideia de motivo legítimo quer a de sofrimento injustificado são aquilo que os juristas designam por conceitos indeterminados, cujo significado compete aos juízes determinar em cada momento concreto, consoante os litígios que lhes são apresentados para dirimirem. “Se houver leis que permitam o licenciamento das touradas será difícil achar que não são motivo legítimo de sofrimento”, equacionou o mesmo docente. Mas disse também que os conceitos indeterminados constituem uma porta de entrada para a evolução das concepções sobre a questão, por via da jurisprudência dos tribunais. Já Fernando Araújo apelou aos formandos para que “tenham coragem, peguem na letra da lei e façam respeitar os interesses dos seres vivos dotados de sensibilidade” quando estiverem em funções nos tribunais.
Nenhum dos dois professores universitários se mostrou disponível para falar com o PÚBLICO sobre este assunto. Já o juiz do Tribunal da Relação de Lisboa Carlos Marinho explicou melhor o papel que caberá aos juízes na interpretação da lei: pesar em cada momento e em cada circunstância se é o valor da tradição que prevalece ou antes o da protecção dos animais. “A lei não nos legitima a dar esse salto sem o crescimento da sociedade”, considera Carlos Marinho. Competirá assim aos juízes, na opinião de Paulo Mota Pinto num debate recente dedicado ao estatuto jurídico dos animais “dar expressão ao consenso social existente em cada momento”.
O primeiro "virá do Norte"
Partilhando as convicções de Fernando Araújo, a Provedora dos Animais de Lisboa, a também jurista Marisa Quaresma dos Reis, antecipa um cenário em que um tribunal do Norte do país possa dar razão a uma providência cautelar contra uma tourada, por a tradição aqui ser menor, enquanto no Sul outro tribunal decide em sentido contrário.
Aí, caso existam recursos destas deliberações, terão de ser os tribunais superiores a desempatar. “O primeiro herói entre os juízes virá do Norte”, antevê.
Ligada à plataforma anti-tauromáquica Basta, a sua antecessora no cargo, Inês Real, diz que se as associações que integram este movimento não usaram até aqui o novo estatuto jurídico dos animais para tentarem impedir as corridas foi porque estavam à espera de um farol que as guiasse, vindo da doutrina. Poderão agora vir a fazê-lo, invocando as teses de Fernando Araújo.
Contudo, pode não ser assim tão simples. Na Procuradoria-Geral da República, o procurador Raul Farias discorda do professor universitário: “Temos legislação que salvaguarda a realização de espectáculos tauromáquicos, o que constitui motivo legal/legítimo” para o sofrimento, salienta. E aduz ainda mais um argumento: ainda que se entenda o contrário, “não se mostra estabelecido qualquer mecanismo punitivo civil ou penal para o proprietário dos touros”.
No mesmo sentido vai a opinião do juiz que tem redigido os pareceres do Conselho Superior da Magistratura sobre as mais recentes alterações às leis dos animais, Carlos Castelo Branco: “A referência ao sofrimento injustificado deverá ser definida pela prática judiciária. Contudo, desta definição não resulta qualquer consequência para a licitude ou ilicitude das touradas”, refere, remetendo para a actualização feita em 2002 da lei de 1995, que estabelece ser “lícita a realização de touradas”.
Também para o procurador Paulo Sepúlveda, que publicou recentemente um manual sobre os crimes contra os animais de companhia, só uma revogação expressa da lei anterior abriria a porta à proibição das corridas. Mesmo que o espectáculo tauromáquico consista “numa imposição de maus tratos tanto ao touro como ao cavalo, que pode ser ferido pelo touro”.
Só com a entrada das primeiras acções em tribunal se irá saber para que lado penderá a justiça. No PAN, a jurista Cristina Rodrigues diz que quando o assunto chegar aos tribunais superiores os juízes já não vão poder ater-se às tradições locais, “porque não pode haver uma lei diferente para cada zona do país”. E a contabilidade que faz mostra-se favorável à causa do Partido Pessoas-Animais-Natureza: “Dos 308 municípios existentes no país só 40 têm actividade tauromáquica."
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Fonte: https://www.publico.pt/2018/04/26/sociedade/noticia/podem-os-tribunais-proibir-touradas-esta-aberto-o-debate-1811633

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Mais um vector do progresso tipicamente europeu que se vai observando a olhos vistos e que tem na disposição popular o seu principal apoio. A diminuição notória do público das touradas, o surgimento e crescimento meteórico do PAN, a indignação mediática que cada notícia de maus tratos a animais causa constituem sinais inequívocos de que a população está cada vez mais contra a violência exercida sobre animais.