PRESIDENTE DE CÂMARA DE CIDADE FRANCESA PEDE AO ESTADO QUE REPRIMA A COMUNIDADE MUÇULMANA RADICALIZADA
O presidente da câmara da Lunel, uma cidade do sul da França, que se tornou um símbolo do fervor jihadista, pediu ao governo que reprima a "comunidade muçulmana radicalizada" de florescer na sua cidade.
O jornal France Bleu, que foi o primeiro a obter a carta do prefeito Claude Arnaud, reproduziu a fala dele: "Eu solenemente apelo ao Estado para impedir que os movimentos islâmicos fundamentalistas floresçam livremente em Lunel". Prosseguiu dizendo que a cidade foi vítima dos efeitos do islamismo radical, "a porta de entrada" do terrorismo islâmico.
Lunel, uma cidade de 26 mil pessoas na costa do Mediterrâneo, tem sido continuamente mencionada nos média como a "capital jihadista", depois de um grupo de cinco cidadãos enviados à Síria para lutar pela Frente Nusra ser julgado por acusações de conspiração terroristas. Entre os 20 jihadistas que se acredita terem sido fornecidos à Síria em 2013 e 2014, oito foram supostamente mortos e outros sete estão desaparecidos no país.
O autarca disse que Lunel havia atraído os holofotes da imprensa na sequência do notório processo judicial e classificou a cobertura do caso como "um verdadeiro massacre dos média".
Alguns veículos compararam a "cidade da jihad" em solo francês a Molenbeek, nos arredores de Bruxelas, onde vários pistoleiros e homens-bomba por trás dos ataques de Paris em Novembro de 2015 e ataques de transporte na Bélgica que em 2016 se originaram.
Este não é o primeiro movimento público realizado pelo autarca para coibir as associações entre a jihad e o local. No final de Março, o prefeito sugeriu que os extremistas que cumpriam a sua pena de prisão não teriam direito de voltar para a cidade. O texto da iniciativa foi posteriormente enviado às autoridades do departamento de Hérault, do qual Lunel faz parte.
Mais de 200 pessoas foram mortas numa série de ataques terroristas na França desde Janeiro de 2015. O ataque mais letal atingiu a França em Novembro de 2015, com homens armados e homens-bomba mirando em vários locais parisienses e o estádio Stade de France, no subúrbio de Saint-Denis. O número de mortos subiu para 130, com cerca de 368 pessoas sofrendo ferimentos.
Menos de um ano depois, em 14 de Julho de 2016, um camião de carga de 19 toneladas foi jogado contra a multidão que estava comemorando o Dia da Bastilha em Nice, deixando 86 pessoas mortas e 434 feridas.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018042911111957-prefeito-terrorismo-franca-jihad/
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Só se surpreende quem não souber o que é o Islão agora e desde Maomé, em todas as partes do tempo e do espaço nas quais tenha tido força para pela força se afirmar.
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