segunda-feira, fevereiro 26, 2018

SOBRE O MOVIMENTO NACIONALISTA NA SUÉCIA

Quando no ano passado Donald Trump alertou sobre o que se estava a passar na Suécia, muitos se perguntaram sobre aquilo de que o presidente dos Estados Unidos estava  a falar: "Vejam o que aconteceu ontem à noite na Suécia... É inacreditável... [Eles] têm problemas como nunca pensaram que fosse possível", disse Trump numa acção na Flórida na qual defendia as suas políticas migratórias.
Mas na Suécia não havia ocorrido nenhum atentado nem algo em particular na noite anterior ao discurso de Trump.
Trump esclareceu que estava-se a referir a uma reportagem do canal Fox News sobre a situação dos refugiados na Suécia e o aumento da violência supostamente vinculada ao maior número de imigrantes.
Há algum tempo a Suécia converteu-se num assunto recorrente em sites, blogs e programas de rádio e de televisão de movimentos de Direita, como os auto-denominados "supremacistas brancos" e a chamada "Direita alternativa", a "Alt-Right".
Com mais de 160 mil pessoas chegando à Suécia em 2015 - a maioria proveniente de África -, o país escandinavo foi um dos que mais imigrantes acolheram durante a onda migratória na Europa.
O país de 10 milhões de habitantes, com uma tradição de políticas progressistas, não parecia ser um solo fértil para os movimentos de Extrema-Direita e de supremacismo branco. Mas as coisas parecem estar a mudar.
Porquê a Suécia?
Há dois factores pelos quais os grupos de Extrema-Direita estão a olhar para o que se está a passar na Suécia, diz Jonathan Leman, pesquisador da fundação anti-racista Expo.
Um é "a fascinação" que há entre nacionalistas brancos e de Extrema-Direita pela ideia de que os suecos brancos estariam a ser "deslocados" do seu país. "A brancura é um símbolo da preservação" tanto na Suécia como noutros países da região, explica ele à BBC.
Outro é a "imagem negativa" do que se está a passar na Suécia e que tem sido exportada pela Extrema-Direita do país: "Eles estão a estimular essa imagem, em Inglês, para o mundo".
A isto se soma o facto de a Suécia ser parecida demograficamente com algumas regiões do leste e do centro dos Estados Unidos onde estão as bases de movimentos supremacistas e de Extrema-Direita.
Na Suécia, há comunidades com mais de 90% de pessoas brancas; alguns americanos de movimentos "Alt-Right" usam esses números para efeito de comparação.
Além disso, em Abril de 2017 houve um ataque com um camião em Estocolmo, que deixou quatro mortos. Um imigrante em processo de deportação foi acusado de ser o autor, aumentando a percepção de que a imigração é um problema.
Violência
A Suécia registou nos últimos três anos um aumento nos índices de criminalidade, principalmente de ataques com armas em regiões que receberam imigrantes.
A cidade portuária de Malmö foi considerada por figuras políticas de Direita, como o britânico Nigel Farage, de "a capital dos estupros da Europa", pelo suposto aumento de ataques sexuais.
A BBC analisou os dados disponíveis e verificou que cidades como Malmö tiveram uma queda no número de ataques sexuais desde 2010, antes da chegada dos imigrantes. Mas a imagem vendida para fora é diferente.
"Vimos um grande número de pessoas a chegar, o que fez um amplo grupo da sociedade sueca pensar que isto era um erro. Ao mesmo tempo, a Suécia teve um aumento do crime", diz Christian Christensen, professor da Universidade de Estocolmo. "O facto é que o crime disparou em áreas específicas de Malmö e de Estocolmo, mas a imagem é que o país está infestado pelo crime e pela violência."
É por isso que a associação entre o aumento da criminalidade e a chegada de imigrantes começou a alimentar as publicações de muitos grupos de Extrema-Direita não apenas na Suécia, como no mundo.
Movimento identitário
Hoje podem-se identificar vários líderes da Extrema-Direita, desde o do Democratas Suecos, Jimmi Akesson, a outras figuras surgidas de grupos na internet.
Um deles é Daniel Friberg, um empresário que cuida de vários sites de ultra-direita, um defensor do Nacionalismo que publicou livros como O Regresso da Verdadeira Direita: um Manual para a Verdadeira Oposição. "Compartilho muitos pontos de vista com Richard Spencer. É uma grande figura, escreve grandes artigos. Acredito que temos as mesmas bases de Direita", diz Friberg à BBC.
Spencer é um dos maiores propagadores do movimento "Alt-Right" dos Estados Unidos. Ele criou o site altright.com, do qual Friberg é editor.
"Daniel Friberg tem um grande histórico na Extema-Direita na Suécia. Nos anos 1990 foi membro activo de grupos neonazis. Uma década depois, tratou de introduzir o movimento identitário", diz Jonathan Leman.
Friberg disse à BBC que desde os 15 anos participou do movimento direitista Aliança Nacional, mas nega que os seus objectivos tenham sido neonazis.
Aliança Mundial
A situação também se viu reflectida no terreno político sueco, onde partidos conservadores e de Ultra-Direita foram ganhando terreno nos últimos anos.
Em Setembro, o partido anti-imigração Democratas Suecos atingiu quase 20% da preferência do eleitorado nas pesquisas.
O aumento da popularidade da Direita e da sua postura anti-imigração continuou, mesmo depois de o número de pedidos de asilo de estrangeiros ter caído.
Em 2015 foram mais de 60 mil pedidos registados, enquanto no ano passado o número caiu para 25 mil.
Mesmo assim, o efeito dessa imagem negativa estendeu-se dentro e fora da Suécia de diversas maneiras.
Os sites e espaços em redes sociais do movimento "Alt-Right" começaram a fazer "alianças a nível internacional" para difundirem as suas mensagens, explica Leman.
São grupos que "vão além do conservadorismo tradicional, pois impulsionam causas como o Nacionalismo e a supremacia branca", diz o pesquisador.
Com a eleições em Setembro na Suécia, a Direita vê uma oportunidade para impulsionar o Nacionalismo e as políticas contra a imigração.
Será uma espécie de laboratório para os movimentos de Extrema-Direita de outros países, que têm estado muito atentos ao que ocorre na nação escandinava.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo, cujo link é este: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43062949?ocid=socialflow_facebook

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O passagem em que é dito que o número de violações diminuiu em Malmö a partir de 2010 é uma forma de aldrabar sem um pingo de vergonha na fuça da espécie de «jornalistas» que pariu uma coisa dessas no papel, como se pode ler nos dados oficiais: https://en.wikipedia.org/wiki/Rape_in_Sweden#The_Swedish_Crime_Survey
Não surpreende, de resto, que os «advogados» do sistema tentem a venda do cu e oito tostões para torcerem a realidade só para não reconhecerem publicamente o que estão de facto a fazer - a oferecer os europeus mais desprotegidos ao sacrifício no altar do «deus» multirracialismo forçado.
Quanto ao facto de o Nacionalismo ser hoje particularmente forte na Suécia, isso para mim não é surpresa nenhuma - absolutamente nenhuma. Há anos que oiço, leio, nas fileiras nacionalistas, a referência aos Suecos como o símbolo do «cuck» («cornudo» ou «corno manso» , o que entrega a sua esposa a outro homem e fica a ver) e da decadência europeia - e eu há muito que suspeito, e agora confirmo, que isso mesmo era um sinal do crescimento do Nacionalismo militante na Suécia. Parece contraditório, isto que estou a dizer - parece contraditório para quem não conhecer o padrão argumentativo nacionalista. Com efeito, é muito frequente o típico militante nacionalista, seja de que país for, considerar que o seu País está na desgraça total e que precisa de ser salvo; e que noutro(s) país(es) as coisas são diferentes porque «lá» o pessoal não admite brincadeiras aos inimigos da Nação e põe tudo nos is, lá é que são duros!!!!, e, portanto, nós também temos de ser duros (ou então ainda nos comem as papas na cabeça, está subentendido). É muito o padrão de pensamento dos grupos de jovens do sexo masculino - temos de bater os outros, não podemos aceitar que nos vençam, nem que venham roubar as nossas mulheres, e o gajo do nosso Povo que aceitar entregar as suas mulheres ao alógeno é um cuck (corno manso). Lá, algures, é que os Nacionalistas a levam direita!!! - este pensamento é tão frequente nas hostes nacionalistas que por exemplo em toda a Europa Ocidental e EUA se gerou uma adoração pela Rússia como a eventual salvadora da raça branca, porque o Putin é rijo!, o Putin é que os tem no lugar!!, o Putin faz e acontece e protege a raça branca!!! (o que de facto tem feito é meter na pildra muitos nacionalistas e governar um país multi-étnico que ele quer manter assim, multi-étnico), e faz artes marciais e caça!!!!! (consta que anda por aí muita aldrabice propagandística, tanto nas suas habilidades judocas como na sua perícia a caçar), e é o irmão Putin que lixa os sionistas!!!!!! (não lixa nada, até os apoia abertamente), em suma, o Putin é o papá-chefe que um dia nos salvará e guiará à vitória, um bocado como o mítico Prestes João um dia ajudaria os Portugueses a derrotar os muçulmanos...
Retornando à questão sueca, pois de facto tanto se falou mal da bananice do governo sueco que rapidamente percebi que isso só queria dizer uma coisa - há muitos nacionalistas suecos a divulgar coisas na Internet. E isto, apesar dos exageros juvenis e exaltados, e dos desabafos diversos, isto é, dizia, isto é fundamentalmente positivo, porque, de facto, urge defender não apenas a Suécia mas todos os demais países europeus, dos Urais aos Açores, que estão, objectivamente, sob ameaça da sua própria elite que os quer encher de alógenos em barda.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Só faltou referir que muitos desses alogenos que vêem para a Europa não gostam dos europeus e nalguns casos é mais que não gostarem: é ódio e/ou desprezo por motivações raciais ou religiosas. Vêem para a Europa apenas atrás dos cifrões, vida mais confortavel e mulheres brancas e fáceis.

26 de fevereiro de 2018 às 13:15:00 WET  

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