terça-feira, janeiro 30, 2018

RETORNO DE MUÇULMANOS DO CALIFADO À BÉLGICA PREOCUPA AS AUTORIDADES

A Bélgica parece estar a enfrentar um problema doméstico sério, já que dezenas de belgas que deixaram o país para ir lutar pelo Daesh (auto-denominado Estado Islâmico) no Médio Oriente agora estão a voltar para casa depois de o califado do grupo terrorista se ter desmoronado.
De acordo com a Deutsche Welle, de todos os países europeus, a Bélgica tem "o maior número per capita de chamados combatentes terroristas estrangeiros" e as perspectivas de lidar com um grande número de pessoas que receberam treino de combate e foram possivelmente doutrinadas por um grupo terrorista violento é preocupante.
O nervosismo resultante parece ser ainda mais agravado pelo facto de que os membros que retornam do grupo terrorista se mostram relutantes em falar sobre a experiência ou em discutir a sua reintegração na sociedade belga: "Muitos deles voltaram com um enorme sentimento de vergonha. Eles não querem mostrar isso ou mostrar o seu nome ou estar na TV para dizer 'OK, fui para lá e fui tolo e voltei'. Eles estão a tentar construir uma nova vida e um novo começo", disse o conselheiro da cidade de Antuérpia, Hicham El Mzairh, à DW.
Alguns repatriados também não se arrependem de serem membros de uma das organizações terroristas mais notoriamente brutais da história. O Daesh converteu, por exemplo, o belga Michael "Younes" Delefortrie, que foi preso em 2014 depois de retornar à Bélgica para visitar a sua esposa. Em entrevista à imprensa local, Younes disse que a única coisa da qual se arrependia era de ter voltado para o país de origem.
El Mzairh, no entanto, observou que o problema real não são os francos simpatizantes do Daesh como Delefortrie, mas aqueles que ficam calados: "Eles não querem que vejamos que estão de volta. Para ser honesto, não mostram nenhum sentimento de vergonha", disse, acrescentando que essas pessoas estão "mais frustradas" com o facto de que o Daesh está a perder e eles estão [presos] aqui".
Pieter van Ostaeyen, pesquisador do movimento da jihad belga, também advertiu sobre uma actividade significativa nos médias sociais exibidas por partidários do Daesh: "Quão forte é esta influência? Bem, basicamente, só saberemos quando o próximo ataque acontecer", observou.
Mais cedo, o director executivo da Europol, Rob Wainwright, disse à Sputnik que o número de militantes islâmicos que retornam à Europa depois de terem saído para participar em grupos terroristas teve apenas aumento marginal após as derrotas militares do Daesh no Iraque e na Síria.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018013010405130-belgas-daesh-dilema-lutadores/

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É mais um motivo de excitação em solo europeu, para dar outra cor ao de outro modo previsível quotidiano da álgida, insípida e ordeira Europa... enfim, «temos» de os receber porque eles «também são europeus!» e por conseguinte «também são um problema nosso!!!» porque sim, porque são, porque a merda da elite reinante resolveu dar-lhes papéis a dizer que eles são europeus e portanto agora eles são um «problema nosso»... e se um dia destes esse «problema nosso» for resolvido com sangue nas ruas, nessa altura essa mesma elite ainda é capaz de se fazer de novas e guinchar um longo lamento de quem não esperava tanto ódio e racismo... Parece que estão sempre a pedi-las, depois queixam-se...