terça-feira, novembro 21, 2017

LÍDER GOVERNAMENTAL BIRMANESA DENUNCIA IMIGRAÇÃO ILEGAL COMO GRANDE CAUSA DO TERRORISMO E DA INSTABILIDADE

A líder do governo civil de Myanmar defendeu, esta Lunes, que a imigração ilegal é uma das causas do terrorismo e da instabilidade no mundo. Num discurso proferido durante a abertura do Fórum de Cooperação Ásia-Europa (ASEM), Aung San Suu Kyi alertou para a necessidade de a comunidade internacional se unir para conter esta ameaça.
“A imigração ilegal está a espalhar o terrorismo e o extremismo violento, a desarmonia social e até a ameaça da guerra nuclear. Os conflitos estão a levar a paz das sociedades, deixando para trás a pobreza e o subdesenvolvimento, afastando as pessoas e os países”, declarou a líder birmanesa, em Naypyidaw, no encontro que reúne ministros dos Negócios Estrangeiros e representantes de 51 países asiáticos e europeus.
Sem mencionar a minoria étnica Rohingya, as palavras de Suu Kyi sugerem a ideia de que aquela comunidade muçulmana é vista como um grupo de imigrantes ilegais extremistas.
A líder birmanesa apontou ainda o dedo às catástrofes naturais, resultantes das alterações climáticas, como outra das principais ameaças do mundo actual. “Acredito que os legisladores devem promover a verdadeira compreensão de cada um dos constrangimentos e dificuldades para que o processo de abordar os problemas globais se torne mais fácil e eficaz. Somente através da mútua compreensão se podem criar fortes laços de parcerias”, acrescentou.
Já a chefe da diplomacia da União Europeia aplaudiu a possibilidade de um acordo entre a antiga Birmânia e o Bangladesh sobre o repatriamento dos refugiados. “Encorajamos os dois lados a trabalharem em conjunto sobre o problema, com o apoio da UE e da comunidade internacional. É importante parar a violência, parar com o fluxo de refugiados e garantir o acesso total à ajuda humanitária no estado de Rakhine e a segurança”, disse Federica Mogherini.
Mais de 620 mil membros da comunidade Rohingya no estado de Rakhine fugiram para o Bangladesh nos últimos três meses, devido à repressão do Exército birmanês. As Nações Unidas e várias organizações de Direitos Humanos denunciaram aquilo que consideram ser uma “limpeza étnica”, cujos membros da minoria são vítimas de tiroteios, incêndios, violações e outros tipos de agressões. Suu Kyi e o Exército birmanês negam, contudo, tais abusos, e continuam a ser alvo de fortes críticas da comunidade internacional.
A vencedora do Nobel da Paz em 1990 acusou, por sua vez, várias ONG de ajudarem “terroristas” daquela minoria no estado de Rakhine. Jornalistas, funcionários de organizações de Direitos Humanos e peritos da ONU têm sido impedidos de visitar aquele estado do norte do país.
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-11-20-Aung-San-Suu-Kyi-culpa-imigracao-ilegal-por-conflitos-e-terrorismo

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Diz o óbvio quem constata de perto as consequências da iminvasão mais violenta de todas - a islâmica - e quer realmente defender o seu Povo em vez de se demarcar da «populaça» e viver apenas para os seus pares das elites reinantes, que desprezam quem mais sofre directamente com as suas políticas mundialistas, que é a massa popular autóctone...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sò faltou referir: não é o Trump, não é um "supremacista branco", é uma mulher asiatica a dizer o obvio.

21 de novembro de 2017 às 14:44:00 WET  

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