EM FRANÇA - UM ACADÉMICO PROPÕE DIVIDIR O PAÍS ENTRE AUTÓCTONES E MUÇULMANOS
Em França, um professor universitário, Christian de Moliner, afirma que se formou já uma sociedade paralela em território francês que ele assim descreve: «um ramo que quer reger as suas vidas por valores religiosos e é fundamentalmente oposto ao consenso liberal sobre o qual o nosso país foi fundado.» E acrescenta: «Nunca poderemos converter os trinta por cento de muçulmanos que exigem a introdução da lei da charia para os convencer dos méritos da nossa Democracia e laicidade. Estamos agora a permitir o estabelecimento da segregação cujo nome não é pronunciado. Em vez de velar o rosto ou adoptar medidas inimagináveis em Democracia (remigração, expulsões forçadas dos mais radicais), porque não estabelecer um sistema de lei dual em França?»
Sobre a eleição de Emmanuel Macron para a presidência da república francesa, comenta que tal facto não resolve nada e não passa de um chutar da lata pela rua abaixo. Diz mais: «Nunca poderemos erradicar o islamismo radical. Embora não estejamos ainda em guerra aberta, os fiéis do profeta já se reagrupam em áreas por vezes governadas por regras especiais.»
A solução deste académico é pois criar um «Estado inspirado pela Argélia e Mayotte coloniais no século XX: um território, um governo, mas dois Povos: os Franceses com as leis habituais e os muçulmanos com estatuto corânico (para aqueles que assim o escolherem ser). Este último terá o direito de votar, ao contrário dos nativos da Argélia colonial, mas poderão aplicar a charia [lei muçulmana] no seu quotidiano, para regular casamentos (o que irá legalizar a poligamia) e as heranças. Não mais se dirigirão a juízes franceses para resolver disputas entre muçulmanos, mas a qadis [juízes islâmicos]. Por outro lado, os conflitos entre cristãos e muçulmanos continuarão a ser da responsabilidade dos tribunais ordinários. No entanto, este sistema envolveria escolas ou hospitais reservados para muçulmanos e por conseguinte a criação de comités legais que iriam dirigi-los independentemente. Um concílio de ulemas iria fizer a lei religiosa, mas a autonomia ficar-se-ia por aí. Está obviamente fora de questão que se estabeleça um governo embrionário muçulmanos em França. Este sistema funcionou sem demasiados problemas na Argélia de 1890 a 1940.»
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Fonte: http://speisa.com/modules/articles/index.php/item.4003/professor-to-avoid-civil-war-let-s-divide-france.html
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Não lembra ao académico que a presença colonial francesa na Argélia acabou em sangue... o que, para o caso, constitui um pormenor de ínfima importância diante da obscenidade que propõe, cuja concretização mais não faria do que confirmar as piores «paranóias» dos «racistas» que sempre «previram», com um dom «profético» feito do mais elementar senso comum, o que agora este observador quer ver acontecer. Poder-se-á dizer que este prófe é só um maluquinho a mandar bojardas, mas não há fumo sem fogo e tem toda a pinta de vir a «fazer escola» entre os seus pares ideológicos. Não é aliás a primeira vez que se sugere o que ele sugeriu ao mais alto nível em solo francês - como aqui foi noticiado, um conselheiro de assuntos muçulmanos recomendou ao presidente francês, há mais de uma década, que criasse zonas policiadas por muçulmanos, como forma de fazer face ao vandalismo levado a cabo pelos «jovens» mouros em Paris e não só...
O cúmulo do descaramento é, evidentemente, dar por adquirido que expulsar alógenos é de algum modo incompatível com a Democracia, como se a supremacia da vontade popular algum dia tivesse implicado a igualdade total entre alógenos e autóctones... na verdade a Democracia só sobrevive quando a soberania do indígena na sua própria terra está garantida.
2 Comments:
Nacionalistas turcos emigrados na Holanda queimam a bandeira de França a pensar que estavam a queimar a bandeira da Holanda...
http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/turcos-queimam-bandeira-errada-em-protesto-contra-holanda?ref=DET_relacionadas_portugal
http://separatismo--50--50.blogspot.com/
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