A ABÓBORA LUMINOSA NA NOITE DAS BRUXAS TAMBÉM É UMA TRADIÇÃO PORTUGUESA. SIM, PORTUGUESA, ANTES DE SER «AMERICANA».
Nesta altura do ano é frequente haver cá pelo burgo quem, lamentando a influência norte-americana na cultura portuguesa actual, se lembre de dizer que «o Halloween das bruxas e das abóboras luminosas «não é nosso!» e etc.. Não convém neste post explicar muito mais, já se sabe que actualmente ninguém consegue ler mais de quatro ou cinco linhas no Facebook, mas aqui fica um testemunho do «Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa. Livraria Bertrand. Lisboa 1940»:
«A Coca é um ser mítico, uma espécie de fantasma, bruxa ou bicho-papão com que se assustam meninos. Embora não tenha uma aparência definida, este ser assustador tinha uma representação figurada, a sua cabeça era uma espécie de abóbora ou cabaça da qual saía luz (ou fogo). A representação da Coca era feita com uma panela ou abóbora oca em que se faziam três ou quatro buracos, imitando olhos, nariz e boca, e em que se colocava uma luz dentro e deixava-se, durante a noite, num lugar bem escuro para assustar crianças e pessoas que passavam.»
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