domingo, outubro 29, 2017

O QUE QUERIA FRANCO FAZER A PORTUGAL

Em 1940, o Alto Estado-Maior espanhol elaborou, a pedido de Franco, um plano de ataque a Portugal, com a ocupação de Lisboa e a tomada de toda a costa nacional. O documento foi descoberto pelo historiador espanhol Manuel Ros Agudo, que estará em Lisboa, na terça-feira, para dar uma palestra sobre o tema.
O plano não permitia qualquer falha. Tudo começaria com um ultimato (impossível de cumprir) e um prazo limite de 24 horas ou 48 horas, findas as quais teria início a invasão de Portugal.
A operação incluía intervenções por terra, ar e mar e as primeiras incursões terrestres, realizadas por um contingente de 250 mil combatentes espanhóis, avançariam em direcção a Ciudad-Rodrigo, Guarda, Celorico da Beira, Coimbra, Lisboa, Elvas, Évora e Setúbal - a ocupação da capital e a divisão do país em três parcelas constituíam os passos fundamentais para a conquista de Portugal. Ao longo de quase 70 anos, o Plano de Campanha nº 1 (34), o grande projecto de Franco para invadir Portugal, delineado em plena II Guerra Mundial (1940), esteve "adormecido" nos arquivos da Fundação Francisco Franco. Os rumores da tentação franquista de conquistar Portugal há muito que circulam no meio historiográfico - até porque uma das grandes orientações da política externa de António de Oliveira Salazar, durante o conflito mundial, consistia na independência nacional face à ameaça da anexação espanhola. Mas só recentemente foi possível confirmar que os temores de Salazar tinham justificação.
Em 2005, o historiador espanhol Manuel Ros Agudo foi o primeiro investigador a aceder às cem páginas que compõem o plano de ataque contra Portugal, elaborado pela 1ª secção do Alto Estado-Maior (AEM) espanhol no segundo semestre de 1940. O ineditismo da descoberta levou o investigador, de 47 anos, a dedicar-lhe um capítulo na sua obra A Grande Tentação - Franco, o Império Colonial e o projecto de intervenção espanhola na Segunda Guerra Mundial, recém-editada em Portugal pela Casa das Letras. Na próxima terça-feira, Ros Agudo é um dos oradores da conferênciaA Península Ibérica na II Guerra Mundial - Os planos de invasão e defesa de Portugal, a realizar no Instituto de Defesa Nacional, a partir das 14h30, numa iniciativa conjunta com o Instituto de História Contemporânea.
Devastador e célere
O projecto de invadir Portugal não configurava uma "acção isolada", como se pode ler numa das alíneas dos documentos analisados por Ros Agudo. Tratava-se de uma operação preventiva, no âmbito da ambição franquista de declarar guerra à Inglaterra. Numa altura em que França já caíra sob o domínio da Alemanha nazi, Espanha, então com o estatuto de país não-beligerante, acalentava o sonho de um império norte-africano. Nem Hitler nem Mussolini podiam, em 1940, garantir a Franco a concretização deste desejo. Mas isso não fez esmorecer as ideias expansionistas e bélicas do "Caudilho".
A guerra contra a Inglaterra teria início com a tomada de Gibraltar. Porém, os estrategas do AEM prenunciavam que a primeira resposta britânica a este ataque fosse "um desembarque em Portugal com a ideia de montar uma cabeça-de-ponte para a invasão da península". Por isso, no plano ofensivo, determinava-se o emprego dos "meios necessários para bater o Exército português e o seu Aliado; ocupação do país e defesa das suas costas".
Tudo isto seria realizado sem o conhecimento prévio de Hitler e Mussolini. Porque Franco "queria manter o carácter secreto das operações, ter liberdade de manobra e também por questões de orgulho", explicou Ros Agudo ao P2. Contudo, após iniciados os ataques a Gibraltar e a Portugal, Espanha previa o apoio da aviação alemã, "nomeadamente com o reforço de bombardeiros e caças". A participação da aviação espanhola estava também definida no plano de ataque (com as missões de "destruir a aviação inimiga e as suas bases" e de "atacar os núcleos de comunicação, especialmente nas direcções da invasão, e os transportes de tropas"). Mas Espanha receava que o vasto contingente de homens em terra se confrontasse com a superioridade luso-britânica no ar. Neste âmbito, o reforço alemão seria indispensável. Assim como se afigurava prioritário um ataque terrestre devastador e célere.
Para a Marinha, o AEM planeara um conjunto de acções de defesa ("exercer acções com os submarinos sobre as comunicações inimigas", "proteger as comunicações com o Protectorado de Marrocos e Baleares"; "efectuar acções de minagem nos próprios portos") que pressupunham uma reacção rápida da Marinha britânica.
E Salazar?
Em Dezembro de 1940, quando Franco escreveu, assessorado pelo AEM, que decidira atacar Portugal - "Decidi [...] preparar a invasão de Portugal, com o objectivo de ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa" -, o Tratado de Amizade e Não Agressão, firmado pelos dois países em Março de 1939, não passava de um documento sem importância para o "Caudilho". Mas foi a partir desse acordo que os franquistas intensificaram as pressões diplomáticas para Portugal deixar de respeitar os compromissos da aliança luso-britânica: fizeram-no através de Nicolau Franco, irmão do ditador espanhol e embaixador em Lisboa; e também "aconselharam" o então embaixador português em Madrid, Pedro Teotónio Pereira.
Perante os planos de anexação, Espanha não desprezava apenas o pacto de não agressão, mas também a intervenção activa e material do Governo de Salazar no apoio aos franquistas durante a Guerra Civil de Espanha - três a cinco mil "viriatos" combateram nas fileiras das milícias da Falange, do Exército e da Legião espanhola, muitos deles recrutados através de anúncios nos jornais pagos pelo Estado; a rádio emitia propaganda franquista; e Salazar promoveu a mobilização anticomunista (recolhendo benefícios para a sustentação do Estado Novo).
Atentando no rigor e na determinação plasmadas no Plano de Campanha nº 1 (34), urge questionar qual o destino que reservava Franco para o ditador português, na eventualidade de a ocupação ter avançado.
A documentação descoberta por Ros Agudo cinge-se aos aspectos puramente militares e não contempla a "sorte pessoal" do presidente do Conselho. Mas o historiador, professor de História Contemporânea na Universidade San Pablo, em Madrid, avançou ao P2 duas hipóteses: "O destino de Salazar e do seu Governo, no caso de Portugal não conseguir resistir à invasão, seria estabelecerem-se nas colónias (Angola ou Moçambique); ou podiam exilar o Governo em Londres, como aconteceu com alguns países europeus ocupados pelo Eixo".
Palavras encomendadas
Quanto ao futuro de Portugal, não há qualquer referência nos documentos, ficando sem resposta a pergunta sobre se a ocupação seria ou não temporária. No entanto, Ros Agudo cita no seu livro as "inquietantes" palavras de Serrano Suñer, ministro dos Assuntos Exteriores espanhol, ao seu homólogo alemão, Joachim von Ribbentrop, datadas de Setembro de 1940: "(...) ninguém pode deixar de se dar conta, ao olhar para o mapa da Europa, que, geograficamente falando, Portugal na realidade não tinha o direito de existir. Tinha apenas uma justificação moral e política para a sua independência pelo facto dos seus quase 800 anos de existência".
Ros Agudo acredita que estas palavras, proferidas em Berlim, foram "encomendadas" a Suñer por Franco, com a intenção de averiguar "a reacção de Hitler perante a ideia de um Portugal integrado num futuro grande Estado ibérico". Mas "oFührer não quis fazer qualquer compromisso sobre este assunto", nota o historiador.
Apesar das declarações de Serrano Suñer, Manuel Ros Agudo não crê que Franco pretendesse "uma integração pura e dura num Estado ibérico" Porque isso arrastaria "muitos problemas". "É possível que, sob uma Nova Ordem europeia, na eventualidade da vitória fascista e da derrota da Grã-Bretanha, Franco tivesse permitido a existência de um Portugal marioneta, fascista e inofensivo", diz. E, continuando num exercício de História virtual, acrescenta: "Se a Rússia tivesse sido eliminada por Hitler, o grande confronto, ou a Guerra Fria dos anos 50 e décadas porteriores, teria acontecido entre os EUA, por um lado, o grande bloco euro-africano fascista, pelo outro, assumindo este último um papel semelhante ao bloco soviético que conhecemos. Tanto Espanha como Portugal teria feito parte desse bloco constituído pelas potências do Eixo".
Nos últimos meses de 1940, o Plano de Campanha nº 1 (34) esteve prestes a ser realizado. Franco ordenara a prontidão militar para o ataque. Mas o que lhe sobrava em meios operacionais faltava-lhe em condições políticas, nomeadamente a garantia dos apoios alemão e italiano e a concretização das ideias imperialistas. "Os requisitos políticos para dar esse passo - as garantias de obtenção de um império em África - acabaram por não ser dados", explica Ros Agudo.
O plano foi então depositado em arquivo e tornado inacessível durante quase sete décadas.
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Fonte: https://www.publico.pt/2009/10/23/jornal/decidi-preparar-a-invasao-de-portugal-18069506

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Há 70 anos que se suspeitava que a Espanha franquista projectara invadir Portugal. Primeiro, os falangistas vitoriosos desafiaram o caudilho a "fazer um passeio triunfal até Lisboa", em Março de 1939. Depois, com a II Guerra Mundial, Franco aproximou-se perigosamente de Hitler. Contudo, faltavam provas credíveis dessas intenções.
Graças ao investigador espanhol Manuel Ros Agudo, confirma-se que, em Dezembro de 1940, Portugal esteve a um passo de ser invadido. O documento, dos arquivos da Fundação Francisco Franco, descoberto em 2005, "é precioso", comentou ao Expresso o historiador Fernando Rosas. "Prova que os espanhóis não só tinham um plano de invasão, como o tencionavam executar à margem dos alemães".
Datado de Dezembro de 1940, o "Plano de Campanha nº 1 (34)" - elaborado pelo Estado-Maior espanhol - foi, esta semana, apresentado por Ros Agudo numa conferência no Instituto de Defesa Nacional. Em 120 páginas, previa-se um ataque surpresa, levado a cabo por uma força de 250 mil homens, coordenado com uma ofensiva hispano-germânica sobre Gibraltar (operação Félix). A invasão de Portugal destinava-se a impedir que os britânicos reagissem, ocupando os portos do seu velho aliado.
PORTUGAL OPTA PELA NEUTRALIDADE
Franco parecia não ter pejo em invadir um país que o apoiara logisticamente durante a Guerra Civil (1936-1939) e com quem celebrara um Pacto de Amizade e Não-Agressão, em 1939. Anos antes, na prestação de provas para o generalato, a sua tese fora um plano de invasão de Portugal. Desde Março de 1939 que Salazar enviara o embaixador Teotónio Pereira para junto de Franco, para contrariar a influência dos falangistas pró-ibéricos junto do ditador. Quando a guerra começa, Portugal opta pela neutralidade e a Espanha pela não-beligerância.
A 23 de Outubro de 1940, após a queda da França, Franco e Hitler encontraram-se em Hendaya. Em troca da entrada na guerra, Franco pedia Gibraltar, o Marrocos francês, parte da Argélia, a ampliação da Guiné espanhola e Fernando Pó, explicou ao Expresso Ros Agudo.
As pretensões imperiais de Franco colidiam com os domínios coloniais franceses. Hitler não quis hipotecar o colaboracionismo do marechal Pétain. "Hitler salvou a Espanha de entrar na guerra e, indirectamente, salvou Portugal de ser invadido".
Para o historiador, só meia dúzia de pessoas saberia do plano: "Franco e os seus mais directos colaboradores. Nem Hitler nem Mussolini sabiam", diz o autor de "A Grande Tentação: Os Planos de Franco para Invadir Portugal" (Casa das Letras, 2009).
O DESEJO CONSTANTE DA ANEXAÇÃO
Este professor de História Contemporânea na Universidade CEU San Pablo de Madrid justifica o plano por "razões defensivas e não anexionistas, no contexto da II Guerra". Mas para Fernando Rosas, tal como o "perigo espanhol" é "uma ideia sempre presente no nosso imaginário", a anexação de Portugal é uma constante na cultura da elite espanhola, desejosa de "corrigir os lapsos que, nos séculos XIV e XVII, tinham permitido a independência de Portugal".
A Guerra Civil espanhola exacerbou estes sentimentos. Em Lisboa, o perigo espanhol foi "agitado por Salazar para dizer que o desígnio ibérico dos vermelhos era a maneira de o velho perigo espanhol, agora sob a bandeira do comunismo, engolir Portugal". Mas a propaganda anexionista da Falange também inquietava o ditador português, ao ponto de, no discurso de celebração da vitória franquista, na Assembleia Nacional, a 22 de Maio de 1939, se limitar a dizer: "Ganhámos. Eis tudo!"
Como recorda Ros Agudo no seu livro, um ano depois, os falangistas da Divisão Azul, enviada para a frente russa, cantavam: "Só esperamos a ordem / que nos dê o nosso General / para apagar a fronteira / de Espanha com Portugal".
Conclui Fernando Rosas: "Costumo dizer aos meus alunos que Portugal manteve a neutralidade por vários factores: servia à Inglaterra, serviu ao Eixo em certa altura, servia às elites económicas portuguesas. Mas tivemos sorte quando os alemães, em 1941, foram para a Jugoslávia e depois para a URSS. E porque Franco não entrou na guerra."
Texto publicado na edição do Expresso de 31 de Outubro de 2009
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/actualidade/hitler-salvou-nos-de-ataque-espanhol=f545181

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Franco, um «nacionalista» fascista que demasiados «nacionalistas» portugueses apreciam... «afinal» não respeitava nem Portugal nem as outras Nações ibéricas. Queria fazer aos Portugueses o mesmo que fez aos Catalães - submetê-los pela força. Fascismos e outros totalitarismos dão sempre merda - só o Nacionalismo democrático oferece verdadeira dignidade a todas as Nações.


22 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Rosas do BE é o maior!

30 de outubro de 2017 às 14:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que dizes disto, Caturo?

http://hiddenlolcdn.com/i/196140.png

30 de outubro de 2017 às 16:46:00 WET  
Blogger Merridale and Ward said...

Franco era um chauvinista, assim como Hitler era outro chauvinista. O maior problema dos Nacionalismos europeus das décadas de 1920-1940 não foi o facto de serem politicamente totalitários, mas sim, o facto de serem partidários de uma chauvinismo extremamente agressivo e violento.

30 de outubro de 2017 às 17:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Só o nacionalismo demoratico..." Isso não existe. O que existe é 1 regime democratico que permite que determinadas facções politicas concorram a eleições parlamentares onde alegadamente os votos são bem contados.

30 de outubro de 2017 às 18:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tanta ganza torraram a carola deste alucinado!

30 de outubro de 2017 às 20:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E o que dizes disto, Caturo?

https://pbs.twimg.com/media/DNTxfSlXkAArHv1.jpg


Não te esqueças de publicar os meus posts.

30 de outubro de 2017 às 21:45:00 WET  
Blogger Caturo said...

Típico exemplo de complexo de culpa de origem cristã em versão politicamente correcta anti-racista. Nada de muito surpreende, apesar do tamanho da obscenidade que se observa neste caso.

31 de outubro de 2017 às 01:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

«O maior problema dos Nacionalismos europeus das décadas de 1920-1940 não foi o facto de serem politicamente totalitários,»

O totalitarismos desses regimes também prejudicou o Nacionalismo, manchando-o com uma má fama injusta.

31 de outubro de 2017 às 01:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Tanta ganza torraram a carola deste alucinado!»

O aborto que disse isto já se habitou a vender o cu aos mais fortes, não admira que diga asneiras.

31 de outubro de 2017 às 01:39:00 WET  
Blogger Caturo said...

«"Só o nacionalismo demoratico..." Isso não existe. O que existe»

O que existe é mesmo o Nacionalismo democrático - o Nacionalismo que tem cada vez mais sucesso em países como Suécia, Áustria, França, Holanda. O resto é merda de autistas no gueto que desprezam a Democracia porque os donos lhes disseram que a Democracia é má e que continuam a jurar pela mãezinha que isto só lá vai com um golpe de Estado e andam há décadas a desviar os jovens do combate nacionalista realmente funcional, que é, apenas, o democrático.

31 de outubro de 2017 às 01:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

«http://hiddenlolcdn.com/i/196140.png»

O site não abre, anónimo.

31 de outubro de 2017 às 02:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Quantos partidos do tal «nacionalismo democratico» passam cartao ao tal PRN? Ninguém lhe passa cavaco. Nem democráticos nem nao democraticos o teu partideco é uma anedota a quem ninguém liga.

31 de outubro de 2017 às 10:55:00 WET  
Anonymous O que me dizes disto? said...

Tenta outra vez, no chrome.

31 de outubro de 2017 às 11:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O que existe é mesmo o Nacionalismo democratico". Acho que não entendes-te bem o que eu quis dizer ou eu não entendi bem o teu conceito de "nacionalismo democratico". Não existe regime "nacionalista democratico" ou regime "comunista democratico" existe é o regime dito "democratico".
Atraves desse regime, se o regime o permitir, os nacionalistas podem subir ao poder teoricamente ao entrar no jogo democratico tal como o PCP pode...depois se continuam a jogar o jogo democratico quando se apanham no poder isso já é outra historia...

31 de outubro de 2017 às 20:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O gajo que defendia os skins criminosos virou democrata? Só se for da treta.

31 de outubro de 2017 às 23:18:00 WET  
Anonymous O que me dizes disto? said...

Então já conseguiste ver?

1 de novembro de 2017 às 00:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ainda não.

1 de novembro de 2017 às 00:11:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Não existe regime "nacionalista democratico"»

Sim, mas isso é outra coisa. Ou se calhar nem é. O regime actual diz-se democrático e é imperfeitamente democrático, proíbe partidos raciais. Pode haver um outro regime mais adequadamente democrático, que não meta na prisão líderes de partidos ditos «racistas».

1 de novembro de 2017 às 00:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

«O gajo que defendia os skins criminosos»

O gajo que escreveu isto é burro e não sabe ler, ou então é mentiroso. Nada de novo entre os anónimos que aqui dizem merda.

1 de novembro de 2017 às 00:14:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Nem democráticos nem nao democraticos o teu partideco é uma anedota a quem ninguém liga.»

Pois, «ninguém» liga mas o caraças é que os votos do PNR crescem de eleição em eleição, essa é que é a chatice dos caguinchas inúteis que andam há anos a dizer que o PNR vai acabar...

Quanto às relações do PNR (e não «PRN» como dizem imbecilmente os que querem por força insultar o partido de uma maneira ou doutra, é mesmo atrasadice mental chapada) com partidos estrangeiros congéneres, lá se vão desenvolvendo...

1 de novembro de 2017 às 00:22:00 WET  
Anonymous O que me dizes disto? said...

E agora?

https://twitter.com/AJOccident/status/923661329952595968

1 de novembro de 2017 às 00:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

Uma cedência aos afro-centristas que queriam muito que o Aníbal fosse negro porque «era de África» e tal e coisa, embora os Cartagineses fossem semitas - portanto, caucasóides, brancos - com alguma mistura de berberes - também eles caucasóides.

1 de novembro de 2017 às 08:20:00 WET  

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