terça-feira, abril 25, 2017

VIOLÊNCIA NAS RUAS CONTRA A PASSAGEM DE CANDIDATA NACIONALISTA À SEGUNDA VOLTA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS FRANCESAS

Manifestantes envolveram-se anteontem em confrontos com a polícia em cidades francesas, após o anúncio da passagem da candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, à segunda volta das eleições presidenciais em França.
Uma multidão de jovens, incluindo grupos anarquistas e antifascistas, concentrou-se perto do Palácio da Bastilha, no leste da capital francesa, Paris, mas também noutras cidades, como Marselha e Estrasburgo.
Em Paris, a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar uma multidão cada vez mais desordeira, enquanto a polícia anti-motim cercou a área.
Manifestantes surgiram em várias acções da campanha de Le Pen, contestando as posições anti-imigração e o seu partido, Frente Nacional, que a candidata procurou demarcar de um passado marcado pelo racismo e anti-semitismo, durante a liderança do seu pai, Jean-Marie Le Pen.
O liberal Emmanuel Macron foi o candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais francesas, com projecções a atribuir-lhe 23,7% dos votos. O candidato passa à segunda volta, a 07 de Maio, com a candidata de Extrema-Direita.
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Fonte: http://www.dn.pt/mundo/interior/confrontos-entre-manifestantes-e-policia-em-varias-cidades-6239699.html

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Ora os pivetes foram protestar contra quê... contra o voto democrático? Foram mostrar o seu desagrado para dar a entender que o povo não é todo anti-imigração?, mas como?, então sentem que os votos não chegam para mostrar isso?...
Ou será que... foram intimidar os eleitores de Marine Le Pen?... Sabe o esquerdalhame que boa parte deste público eleitoral nacionalista é composto de idosos de classe baixa ou média, facilmente assustáveis com a violência urbana... e se fossem só os idosos... recordo-me da seriedade com que uma imigrante portuguesa em Paris comentou, numa reportagem, que se a candidata nacionalista passasse à segunda volta, havia uma guerra civil...
Enfim, a Democracia autêntica - a simples afirmação da vontade popular - custa muito ao anti-racistame militante e será tanto mais ameaçada quanto mais «jovens» destes e doutros afins andarem à solta...