segunda-feira, abril 24, 2017

CANDIDATA NACIONALISTA PASSA À SEGUNDA VOLTA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS FRANCESAS E SALIENTA O VALOR DO COMBATE À GLOBALIZAÇÃO E AO TERRORISMO


A candidata da Frente Nacional, Marine Le Pen, que na passada noite eleitoral francesa conquistou 21,43% dos votos, que lhe valeram uma presença na segunda volta da corrida ao Eliseu, já agendou o seu primeiro comício de campanha deste novo ciclo das eleições presidenciais.
O primeiro comício de Marine Le Pen, após os resultados da primeira volta, terá lugar no Palais Nikaia, em Nice, esta Joves, dia 7 de Abril, às 20h (21h em Lisboa), anunciou a candidata da Frente Nacional às eleições presidenciais francesas no Twitter.
Menos de 24 horas depois de conhecidos os resultados eleitorais da primeira volta da corrida ao Eliseu que colocaram Marine Le Pen e Emmanuel Macron frente a frente no dia 7 de Maio, na segunda volta, a candidata da Frente Nacional teceu duras críticas em matéria de defesa nacional ao homem que ontem arrecadou 23,86% dos votos dos franceses. "Macron "está a concorrer às presidenciais sem ter um programa" de combate ao terrorismo, disse a candidata de Extrema-Direita.
"Eu estou nas ruas para me encontrar com o povo francês, para chamar a atenção para assuntos importantes, incluindo o terrorismo islâmico, assunto no qual podemos dizer que, no mínimo, o Sr. Macron é fraco", disse Marine Le Pen numa acção de campanha num mercado de agricultores na pequena cidade de Rouvroy, de acordo a agência Reuters.
"O Sr. Macron não tem um projecto para proteger o povo francês face aos perigos islâmicos", frisou a candidata da frente Nacional.
"A frente republicana podre" em redor de Macron
“A velha frente republicana podre, que mais ninguém quer, que os Franceses afastaram com uma violência invulgar, tenta unir-se à volta de Macron. Quase me apetece dizer ainda bem”, declarou Le Pen, esta Lues aos jornalistas.
A “frente republicana” é a expressão utilizada normalmente para designar os responsáveis políticos de qualquer quadrante que defendem um bloqueio da Extrema-Direita seja qual for o candidato que enfrente.
A maioria da classe polícia francesa, quer à Esquerda, quer à Direita, apelou ao voto em Macron contra a candidata da Frente Nacional logo que foram conhecidos no domingo os resultados da primeira volta das presidenciais.
A Extrema-Direita espera, no entanto, conseguir votos nas fileiras de A França Insubmissa, liderada pelo tribuno da Esquerda radical Jean-Luc Mélenchon que, depois de um significativo resultado, não deu indicação de voto para a segunda volta.
No dia 7 de Maio, Marine Le Pen e Emmanuel Macron enfrentam-se na segunda volta das eleições presidenciais em que os franceses escolherão o seu novo Presidente. Nas palavras da candidata de Extrema-Direita será um referendo à "globalização fora de controlo", expressão que tantas vezes tem trazido à tona nos seus discursos.
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Fonte: http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/franca-le-pen-da-o-pontape-de-saida-na-campanha-para-a-segunda-volta-esta-quinta-feira

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Segue pois no bom caminho a loira bretã, ainda que tenha poucas hipóteses de vencer, pelo menos para já. O que de qualquer modo parece estar a fazer é a naturalmente fortalecer um núcleo duro de franceses capazes de resistir por todos os meios à alienação do seu território e à mundialização. Para já fica bem à vista o que já alcançou: apesar, saliente-se, apesar, de ter contra si toda a máquina do sistema reinante - todos os outros partidos políticos, a esmagadora maior parte da imprensa «livre», os intelectuais «mainstream», a Igreja... - apesar disso passou agora à segunda volta das eleições mais importantes do seu país. Isto só é possível porque, apesar de ter contra si toda a máquina do sistema, tem a seu favor boa parte do povo - o povo autêntico, o povo que naturalmente resiste à campanha maciça de lavagem cerebral anti-racista e pró-imigracionista de há décadas. Apesar de todo o «ruído» criado pelos seus inimigos, arautos da mundialização, logrou passar a barreira, relativamente, e chegar ao povo, precisamente porque o fulgor da sua mensagem é o que os olhos do povo vêem com mais clareza - porque o apelo da Nação, da Tribo, da Estirpe, é a tendência política com mais potencial de crescimento no seio de qualquer população etnicamente constituída, motivo pelo qual a Democracia é uma aliada potencial do Nacionalismo.


5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Toma, Caturo:


https://pbs.twimg.com/media/C-Mfgr9WAAM14Zr.jpg:large

24 de abril de 2017 às 21:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Fronteira entre a democracia e a barbárie»

Depois são fulanos destes que ficam muito perplexos quando topam que o povo cada vez mais caga de alto para eles, os «donos» da imprensa dominante, e confia cada vez mais nos Nacionalistas...

25 de abril de 2017 às 01:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A saida esta no regionalismo! Eu no gosto muito desse termo. Acho que regionalismo eh nacionalismo do mesmo jeito. A Marine eh da Bretanha mas rejeita a cultura e a lingua breta. Isto nao eh bom nela. Penso que isso eh salvara a Europa. Os estados-nacoes da europa estao ddefinitavamente mortos.

25 de abril de 2017 às 02:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A meu ver isso não é regionalismo mas sim Nacionalismo. A Bretanha não é simplesmente uma região - é, em vez disso, uma nação. Marine Le Pen parece não ligar importância a isso, ou porque seja uma «francesista» ou porque ache que há assuntos mais urgentes a tratar, mas para já está a ser útil ao Nacionalismo europeu. Se/quando deixar de o ser, ou for ultrapassada, terá de ser substituída, a seu tempo.

25 de abril de 2017 às 08:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Toma mais outra, Caturo:

"Macron e Le Pen passam à segunda volta com uma diferença mínima, ambos acima dos vinte por cento. Pelo caminho ficam, pesadamente derrotados, os socialistas e os gaulistas. O candidato da esquerda radical teve praticamente os mesmos votos que Fillon, o gaulista. Tudo isto era mais ou menos previsível, mas é no seu conjunto uma mudança importante na política francesa, tanto mais importante quanto vai no sentido de mudanças idênticas noutros países como a Holanda. A mudança principal é a que traduz em termos eleitorais a crise dos grandes partidos do centro-direita e do centro-esquerda e o ascenso de forças populistas e radicais de direita, claramente xenófobas e racistas."

https://www.publico.pt/2017/04/24/mundo/noticia/gostam-muito-do-novo-aqui-tem-o-novo-1769810

25 de abril de 2017 às 19:08:00 WEST  

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