TRANSPORTES PÚBLICOS EM AVEIRO PIORARAM COM PRIVATIZAÇÃO
“Creio que, neste país, não há ninguém neste momento que não perceba que um serviço que é público tem de ser prestado pelo Estado”, frisou Catarina Martins durante uma viagem de autocarro, entre Mamodeiro e Aveiro, na Aveiro Bus.
Segundo a coordenadora bloquista, este é mais um “exemplo de que por que é que os transportes públicos devem ser públicos”, na medida em que “quando são privados não servem a população”.
"Se alguém se tinha esquecido do que era a governação PSD-CDS está aqui à vista em Aveiro, onde acabam de privatizar os transportes colectivos e com isso aconteceu uma brutal redução do número de carreiras e horários", avançou.
Catarina Martins criticou ainda o anúncio da autarquia de que será feita uma avaliação, e que apenas em Março poderão ser introduzidas algumas alterações, com o reforço de carreiras, por exemplo. Para a deputada, é uma falta de respeito e “totalmente inaceitável” dizer “fiquem três meses sem transportes e nós depois avaliamos”.
O Bloco, que se solidariza com a população que se mobilizou para reivindicar transportes públicos de qualidade, vai, “por todos os meios, apoiar as populações que ficaram sem transportes”, garantiu Catarina Martins, lembrando que, a par das populações, também os trabalhadores são “vítimas da privatização”.
“Creio que neste país não há ninguém neste momento que não perceba que um serviço que é público tem de ser prestado pelo Estado”, frisou a coordenadora bloquista, assinalando que “cada vez que entregamos um serviço a um privado, além de estarmos a pagar o custo desse serviço, estamos também a pagar o lucro desse privado”.
“E, assim como aqui não tem sentido nenhum a privatização de transportes, como acabámos de ver, também não tem sentido fazer PPP (parcerias público privadas), que foram dos contratos mais ruinosos que o nosso Estado conheceu”, acrescentou.
Referindo que a posição do Bloco sobre esta matéria, leia-se a sua oposição às PPP, é conhecida, Catarina Martins afirmou que “espera que exista a sensatez de compreender que quando um privado está a gerir um serviço público, além do serviço público estamos a pagar o lucro do privado”.
“Se os contribuintes pagam, não devem pagar o lucro do privado, devem pagar o que custa o serviço público. Esse é um princípio salutar, de políticas saudáveis, e esperamos que seja esse o caminho que o país faz, será esse o caminho pelo qual o Bloco de Esquerda vai lutar”, rematou.
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Fonte: http://www.esquerda.net/artigo/quando-um-privado-gere-um-servico-publico-alem-do-servico-estamos-pagar-o-seu-lucro/46841
O BE volta a ter razão, neste caso particular. O que cada vez mais se observa, pelo menos neste País, é que quanto mais os tubarões da privatagem intervêm na cena pública mais esta se degrada. Constitui um maneira de a privatagem (a pirataria oriunda do sector privado) meter o dente no que pertence ao povo e ganhar dinheiro com isso à custa do povo. Isto serve para mostrar a desgraça que foi e poderá voltar a ser o governo PSD/CDS, o qual, se não tivesse perdido as eleições, teria entregado a CP a privados, permitindo a estes não apenas despedir dez por cento do pessoal, mas também encerrar pelo menos quatro linhas de comboio da zona da Grande Lisboa...
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O BE volta a ter razão, neste caso particular. O que cada vez mais se observa, pelo menos neste País, é que quanto mais os tubarões da privatagem intervêm na cena pública mais esta se degrada. Constitui um maneira de a privatagem (a pirataria oriunda do sector privado) meter o dente no que pertence ao povo e ganhar dinheiro com isso à custa do povo. Isto serve para mostrar a desgraça que foi e poderá voltar a ser o governo PSD/CDS, o qual, se não tivesse perdido as eleições, teria entregado a CP a privados, permitindo a estes não apenas despedir dez por cento do pessoal, mas também encerrar pelo menos quatro linhas de comboio da zona da Grande Lisboa...
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