terça-feira, outubro 04, 2016

CURDISTÃO IRAQUIANO SOLICITA INTERVENÇÃO BRITÂNICA CONTRA EVENTUAL USO DE ARMAS QUÍMICAS POR PARTE DO CALIFADO

Na terça-feira o Curdistão iraquiano pediu ajuda ao Reino Unido contra eventuais ataques químicos por parte do grupo terrorista Daesh na véspera do combate pela cidade iraquiana de Mossul.
O jornal The Guardian comunicou que o alto representante curdo no Reino Unido, Karwan Jamal Tahir, encaminhou uma solicitação por escrito ao secretário da Defesa britânico, Michael Fallon, informando que os terroristas do Daesh (proibido na Rússia e em vários outros países) alegadamente usaram armas químicas contra destacamentos de Peshmerga (forças armadas do Curdistão iraquiano) pelo menos 19 vezes.
A respectiva solicitação foi feita no âmbito das preparações para uma ofensiva que visa liberar a cidade de Mossul, considerado o maior baluarte do Daesh.
Mossul, com uma população de quase 700 mil habitantes, é a capital da província de Ninawa e a segunda maior cidade do Iraque. O exército do governo, milícias xiitas e curdos, apoiados pelas forças aéreas da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, tentam, desde o mês de Março, libertar a cidade do Daesh, que dominou Mossul em Junho de 2014.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/20161004/6483213/curdistao-reino-unido-carta.html

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Bom sinal, a possibilidade de aproximação militar, e a partir daí política, entre o Curdistão e uma das principais potências da Europa Ocidental. A Nação Curda é uma potencial aliada do mundo europeu ou euro-descendente, mercê do actual pendor claramente democrático da sua liderança, da sua posição como eventual bastião político-geográfico contrário ao islamismo radical (do califado, mas também da Turquia...) e, já agora, digo eu, da sua ascendência indo-europeia que, bem divulgada, pode servir para criar laços políticos que beneficiariam os Europeus e os Curdos.