MILITANTES DO CALIFADO QUERIAM ATACAR FAMOSO TEMPLO HINDU NA MALÁSIA

Na Malásia, três militantes do califado da Síria e do Iraque, o Daesh,  ou Estado Islâmico, foram presos no final do mês passado por planearem um atentado contra o famoso templo hindu das Cavernas Batu, consagrado ao Deus Murugan (imagem acima), além de quererem também atingir um centro recreativo e uma esquadra de polícia.

O ataque seria realizado na véspera do Dia da Independência.

Pelo menos duzentos e trinta indivíduos - dos quais duzentos eram malaios - foram presos na Malásia entre 2013 e Agosto deste ano por envolvimento com o Estado Islâmico.

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Fonte: http://www.dnaindia.com/world/report-malaysia-police-arrest-3-suspected-isis-militants-for-planning-attack-on-hindu-temple-2250613

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O califado a ser coerente com a doutrina islâmica, mais uma vez. O templo de Murugan em Batu constitui um símbolo daquilo que o Islão mais odeia, que é o politeísmo. A Malásia já foi um país hindu, portanto, politeísta, antes de o Islão o dominar. Agora, só é cidadão da Malásia quem for muçulmano; nenhum malaio se pode converter ao Hinduísmo ou a qualquer outra religião, mas um malaio hindu pode converter-se ao Islão e, entretanto, só pode casar-se com um cidadão muçulmano se previamente se converter ao Islão. A influência ocidentalizante, que exerceu uma acção moderadora, não tem impedido um crescente radicalismo da parte do governo malaio e desde 1998 que há destruições de templos hindus em território malaio sob justificações de carácter legal (questões de licenças). Trata-se de mais um caso em que, num contexto muçulmano, a intolerância terrorista não passa de uma pequenita ponta do icebergue daquilo que de facto existe em termos de imposição islamista. É o que acontece quando o credo da «religião da paz» se impõe.