terça-feira, junho 07, 2016

O ÓBVIO ALIADO RUSSO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/opiniao/20160607/4959695/russia-tem-que-salvar-europa.html#ixzz4AwUM4BkS
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Hoje em dia, quando os islamistas radicais continuam a fomentar uma verdadeira guerra contra a Humanidade, será que o Ocidente tem alguma alternativa além da aliança com a Rússia? Esta pergunta é colocada por G. Murphy Donovan, ex-colaborador da inteligência americana.
Devido ao aumento dos ataques do islamismo proveniente do Médio Oriente, a Rússia do presidente Vladimir Putin é a chave para fazer frente às ameaças actuais, escreve Donovan no seu artigo para o jornal conservador American Thinker.
Putin é "único na sua classe", escreve Donovan. O líder russo conseguiu deixar para trás o comunismo e construir uma forma de democracia no seu país. Além disso, restaurou o Cristianismo e os institutos ortodoxos na Rússia.
Durante a sua presidência, o Exército russo foi restaurado e modernizado e o país passou a defender os seus interesses no Cáucaso, na Geórgia, Ucrânia e agora na Síria, escreve o ex-colaborador. A rejeição russa da expansão da OTAN e a onda de golpes de Estado, fruto da ingerência externa, conhecidos como revoluções coloridas, também é completamente compreensível.
O que não é compreensível, em nenhum caso, é a tentativa dos políticos europeus de procurar um conflito com a Rússia, no meio de uma ameaça de grande escala como é o islamismo radical, afirma o autor.
Enquanto a OTAN fez vista grossa ao comércio ilegal de petróleo entre a Turquia e o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia), foi a Rússia que mostrou as acções de Ancara e começou a bombardear os camiões de jihadistas que levavam o petróleo barato da Síria ao país otomano.
Além disso, os países muçulmanos fornecem combatentes há meio século à jihad internacional, combatentes que "escolhem como alvo e matam impunemente americanos e europeus", além de financiar os grupos radicais para seguir em frente com a sua própria agenda. Mas nenhum desses países foi submetido às sanções do Ocidente, enquanto a Rússia está a suportar uma pressão económica e militar, denuncia o autor.
"Os políticos europeus e norte-americanos não parecem entender quem é o seu inimigo número um", de acordo com Donovan.
Por sua vez, Putin tem uma visão clara sobre as ameaças provenientes do "fascismo religioso".
Na luta contra a ameaça global do terrorismo islâmico, surgem oportunidades de criar novas alianças. Neste sentido, a Rússia de Putin é o aliado mais evidente do Ocidente, já que Moscovo, Washington e Pequim poderiam formar uma coligação internacional semelhante à da Segunda Guerra Mundial — União Soviética, Reino Unido e EUA - que conseguiram derrotar o nazismo, destaca o autor.
"Veremos se a Rússia terá que salvar a Europa de si mesma outra vez no século XXI", conclui o especialista.

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É tudo muito giro, excepto a parte da restauração política da Cristandade - que ideologicamente é o mais traiçoeiro dos venenos, especialmente quando isto mesmo é ignorado pelos políticos «de Direita» mais «práticos» e «imediatistas» - é tudo basicamente verdade, só se torna cada vez mais relevante deixar claro que as independências dos países de leste que costumavam estar na órbita de Moscovo e agora já não estão nem querem estar - Ucrânia, Polónia, Lituânia, etc. - , vão continuar a poder manter a sua actual soberania...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Veremos se a Rússia terá que salvar a Europa de si mesma outra vez no século XXI

SIM UMA CORTINA DE FERRO É MESMO SALVAR HEHE

8 de junho de 2016 às 19:29:00 WEST  

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