segunda-feira, abril 25, 2016

«PORTUGAL À BEIRA DE FICAR RICO», NOTICIA O EXPRESSO...

Um estudo divulgado esta semana pela empresa de consultoria MarketResearch.com indica que a procura de lítio para a construção de baterias de iões de lítio para a indústria automóvel vai quadruplicar ao longo dos próximos 10 anos.
O mesmo estudo revela que em 2010 o mercado mundial de lítio ascendeu a 11 mil milhões de dólares (€8 mil milhões), mas que em 2020 deverá rondar os 43 mil milhões de dólares (€31,5 mil milhões).
Alguns analistas do sector extractivo garantem ao Expresso que Portugal tem aqui uma oportunidade única para "marcar pontos" neste importante mercado, pois actualmente já é o 5º maior exportador mundial de lítio, e tem potencial de exploração para mais 70 anos. Estes dados são confirmados, aliás, num dos relatórios mais recentes do Departamento de Energia norte-americano.
O problema é que Portugal apenas vai até à produção de concentrado de lítio, ou seja, não acrescenta mais valor ao seu produto, tendo que o vender em bruto para os smelters (proprietários de fundições) de outros países. Esses, sim, é que entregam à indústria automóvel o lítio pronto para ser utilizado em baterias de carros elétrios. São também estes intermediários que faturam uma parte considerável do processo de transformação do lítio.
O Expresso sabe, no entanto, que o principal produtor de lítio em Portugal está já a ser sondado por várias empresas multinacionais da indústria das baterias para carros elétricos, no sentido de formar parcerias que possam passar pela criação de uma fundição em Portugal. Ou seja, poderia ser um passo à frente no processo, em que o país acrescentaria valor ao seu recurso natural.
Para além da indústria automóvel, o lítio também, é utilizado na indústria eletrónica (telemóveis), farmacêutica e prevê-se que venha a ter cada vez mais aplicações na indústria aeroespacial e também na área militar.
A preocupação das construtoras de automóveis é tão grande em relação ao lítio que algumas já estão a entrar no capital social de algumas empresas mineiras em várias zonas do globo. A nipónica Mitsubishi ainda recentemente tomou posição em algumas empresas do sector extractivo, na área do lítio, em dois países da América do Sul. Também a Toyota terá feito o mesmo, segundo algumas fontes do sector automóvel.
Com estes avanços para a área mineira, a indústria automóvel quer garantir, de alguma forma, que não vai ter problemas no abastecimento dessa importante matéria-prima, para que a nova área de negócio dos carros eléctricos, que agora desponta, não fique comprometida.
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/economia/economina_energia/portugal-a-beira-de-ficar-rico=f631254   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Vai ficar rico vai... está giro, o título irónico do Expresso... mesmo que dali se façam milhares de milhões de euros, o mais provável é que o povo continue semi-afogado em merda, porque não vai saber exigir igualdade na distribuição dos lucros daquilo que lhe pertence por direito, e pertence-lhe por direito porque de uma riqueza nacional se trata, e a riqueza nacional pertence ao Povo.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

nao sei ate quando ira durar essa tecnologia, mas descobriram esta semana uma bateria mais avançada a base de nanofios que nao se desgasta com o tempo http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bateria-nanofios-dura-200-vezes-mais&id=010115160425#.Vx6RuKQrI2w

quanto a pt ficar rico, é claro que não aconteceria. Portugal é pessimo em gestão, o seu povo tem grande incapacidade de criar e gerir empresas e mesmo com sucessos em materias primas (veja-se o ouro no tempo dos descobrimentos), a verdade é que continuariamos sem fabricar nada e portanto com desemprego (ja no tempo do ouro, compravamos os produtos a frança e a outros, nao estavamos para produzir nada, nos e so restaurantes e cafes, nada muito complexo) e quando acabasse a materia prima la voltariamos à mesma pobreza de antigamente.
Com mais dinheiro, o governo tambem la iria inventar novas formas de gastar dinheiro para eles, mais carros, mais guarda costas, mais isto e aquilo, obras pro lobby da construçao, etc. Grande parte do dinheiro seria mal investido. Ah e depois com mais dinheiro, os governos multiracialistas la iriam gastar milhoes para ajudar refugiados e imigrantes para depois encherem o peito de vaidade por serem "anti-racistas" e "amigos" dos imigrantes.

25 de abril de 2016 às 23:02:00 WEST  

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