segunda-feira, janeiro 18, 2016

PRESIDENTE CHECO DECLARA QUE OS MUÇULMANOS NÃO SE PODEM INTEGRAR NO OCIDENTE

O presidente da República Checa, Milos Zeman, declarou recentemente em entrevista televisiva que é «praticamente impossível» os muçulmanos integrarem-se na Europa moderna: «A experiência dos países da Europa ocidental que têm guetos e localidades de exclusão mostra que a integração da comunidade muçulmana é praticamente impossível.» «Deixem-nos ter a sua cultura nos seus países e não a trazer para a Europa, doutro modo isto vai acabar como Colónia.» «A integração é possível com culturas similares, e as semelhanças podem variar», referindo-se aqui às comunidades vietnamita e ucraniana por terem sido capazes de se integrarem na sociedade checa.
Atribuiu entretanto os ataques sexuais em Colónia, na passagem do ano, à «cultura muçulmana».
Zeman, antigo esquerdista e primeiro presidente eleito da República Checa, é conhecido pelos seus ferozes comentários anti-imigração e já acusou os refugiados «com iPhones» de explorar as suas crianças para alcançarem asilo na União Europeia: «Elas (as crianças) servem como escudos humanos para os gajos com iPhones justificarem a onda de imigrantes.» «Os que se escondem por trás das crianças... na minha opinião, não merecem qualquer compaixão. Trazem crianças em botes de borracha sabendo que elas podem afogar-se.»
No início do mês, afirmou que o influxo de «refugiados» estava a ser orquestrado pela Irmandade Muçulmana, do Egipto, que usa dinheiro de diversos Estados para financiar o processo no sentido de «controlar gradualmente a Europa».
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Fonte: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3403603/It-s-impossible-integrate-Muslim-community-Western-Europe-says-president-Czech-Republic.html

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Poderá não se tratar propriamente de um nacionalista, tem até um discurso de integracionista-assimilacionista, e isto é discutível, porque ao referir o alegado sucesso da integração de vietnamitas e ucranianos na sociedade checa poderia estar simplesmente a querer mostrar o problema islâmico por contraste; convém de qualquer modo registar que Zeman tem um discurso etnicista a respeito da presença da minoria alemã no país antes da II Guerra Mundial. À parte isso, o seu testemunho anti-islâmico não deixa de ser útil - no actual contexto, representa um alerta lúcido a respeito daquele que continua a ser o maior inimigo externo do Ocidente, bem como de todas as outras culturas, que é o credo de Mafoma. Zeman é, afinal, um homem de Esquerda coerente sem aparências universalistas. E dá, a respeito da relação com o Islão, um exemplo de particular mérito, não apenas pela constância em denunciá-lo como inimigo do Ocidente, mas também por ser eventualmente dos poucos líderes europeus capaz de dizer que não se arrepende do que declara sobre a chamada «religião da paz», como de facto já aconteceu quando em Israel se limitou a ler um excerto do Alcorão para exibir o ódio anti-judaico que movimenta o credo islâmico e houve no mundo islâmico quem lhe exigisse um pedido de desculpas. 
Contesta, entretanto, que o alegado aquecimento global se deva à acção humana, voltando nisso a convergir com certos sectores nacionalistas, que acusam a campanha sobre o aquecimento global de servir uma agenda terceiro-mundista inimiga do Ocidente.