sexta-feira, janeiro 08, 2016

CLASSE POLÍTICA ALEMÃ CULPA... A POLÍCIA...

Uma onda de indignação está a invadir a Alemanha, depois de perto de uma centena de mulheres terem sido molestadas sexualmente e roubadas na noite de passagem de ano, em Colónia.
A polícia alemã está agora na mira do Governo pela forma como actuou, numa altura em que foram apenas identificados três suspeitos. 
Os atacantes de origem árabe e africana eram, segundo testemunhas, perto de mil.
Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/mundo/colonia-pede-demissao-do-chefe-da-policia-apos-ataques-a-mulheres-na-noite-de-fim-de-ano_v886411

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Uma e outra vez, Angela Merkel repete que não vai ceder à pressão para adoptar um limite máximo à entrada de refugiados na Alemanha. Mas as agressões, incluindo sexuais, de que foram vítimas mais de cem mulheres na noite de passagem de Ano em Colónia incendiaram ainda mais o debate sobre a política de asilo da chanceler alemã, numa tempestade que envolve também a polícia e a comunicação social.
O que começou por ser um caso de polícia, ganhou dimensão de escândalo à medida que as denúncias se avolumaram nas esquadras e a imprensa foi deixando cair as reticências iniciais a noticiar as agressões, cometidas por centenas de homens de “aparência norte-africana ou árabe”, concentrados na praça frente à estação central da cidade. Até esta quinta-feira, foram recebidas 121 queixas, um terço das quais “delitos de carácter sexual”, revelou a polícia local, adiantando ter identificado 16 suspeitos, “a grande maioria oriundos do Norte de África”, sem revelar nacionalidades nem o seu estatuto no país.
A primeira resposta do Governo foi apontar o dedo às forças de segurança – Merkel considerou “intolerável” que tantas mulheres tenham ficado indefesas perante a multidão de agressores e o ministro do Interior, Thomas de Maizière, criticou duramente a polícia local, tanto pela inacção dos agentes perante o caos instalado na praça, como por ter descrito como “pacífica” a passagem de ano na cidade.
Mas com o país dividido sobre o acolhimento aos refugiados – 1,1 milhões de pessoas em 2015, segundo a estatística oficial divulgados quarta-feira –, as agressões foram o rastilho que voltou a incendiar o debate. Tanto mais que na comunicação social, acusada de inicialmente ter fechado os olhos à notícia por receio de fomentar sentimentos xenófobos, se multiplicam agora informações (quase sempre atribuídas a fontes anónimas) de que entre os atacantes havia sírios e afegãos recém-chegados ao país.
“A violência da véspera de Ano Novo é o primeiro resultado da perigosa mistura de imigração descontrolada, um indesculpável fracasso do governo e interferência política”, reagiu o partido anti-imigração Alternativa para a Alemanha (AfD), principal beneficiário da queda nas sondagens de Merkel e dos democratas-cristãos. Horst Seehofer, líder dos conservadores na Baviera (CSU) e o mais crítico da política de asilo dentro da coligação governamental, aproveitou a comoção geral para propor que o país acolha “no máximo 200 mil refugiados” por ano, acrescentando que “limitar o número de imigrantes deve ser o principal objectivo do governo em 2016”.
Quarta-feira à noite, à entrada para a conferência da CSU, Merkel voltou a bater o pé ao aliado. “Há posições divergentes” sobre esta matéria e “provavelmente não haverá mudanças nas discussões de hoje”, afirmou. A líder alemã garante estar empenhada em reduzir o fluxo de entradas no país, mas entende que a gestão deve ser feita a nível europeu, seja conseguindo que a Turquia cumpra as promessas de cooperação, seja convencendo os parceiros europeus a aceitarem um sistema de redistribuição dos refugiados.
Mas mesmo na coligação é notória a convicção de que os incidentes de Colónia exigem uma resposta dura. Maizière avisou que “quem comete infracções graves deve ser expulso da Alemanha” e o ministro da Justiça, Heiko Mass, admitiu que candidatos a asilo podem ser deportados se ficar provado que algum deles participou nas agressões. A actual lei só prevê expulsão do país para quem for condenado a pelo menos três anos de prisão, mas já nesta quinta-feira Merkel admitiu rever a legislação para “enviar um claro sinal a quem não quer respeitar as leis”.
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Fonte: https://www.publico.pt/mundo/noticia/agressoes-em-colonia-foram-rastilho-para-reacender-polemica-sobre-refugiados-1719488

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Agora a culpa é do chefe da bófia, um desgraçado que se limitou a cumprir o seu dever... e que, se ocultou o sucedido na passagem do ano, foi muito provavelmente porque teve ordens «de cima» nesse sentido, porque só fez o que os donos do sistema querem que se faça, que é esconder informações destas para que o povo não vote nos «racistas»...


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

abucado deu na tv que o superior da policia deu ordens para abafar o caso.

8 de janeiro de 2016 às 20:50:00 WET  

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