sexta-feira, dezembro 11, 2015

O CANDIDATO PRESIDENCIAL «RACISTA» DONALD TRUMP SERÁ RECEBIDO EM ISRAEL - ENQUANTO É ODIADO PELA ELITE OCIDENTAL AO DENUNCIAR ZONAS PERIGOSAS EM SOLO OCIDENTAL

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No início desta semana, o aspirante à nomeação republicana para as eleições presidenciais norte-americanas de 2016 citou os resultados de uma sondagem para defender a proibição de entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.
Segundo o estudo em que Donald Trump se baseou, um em quatro muçulmanos defende actos de agressão e revela ser hostil aos Estados Unidos. As declarações de Trump, que lidera as sondagens republicanas, foram fortemente criticadas a nível internacional.
O multimilionário também suscitou polémica com declarações relacionadas com a radicalização das comunidades muçulmanas em Paris e em Londres. "Vejam o que aconteceu em Paris, uma carnificina horrível (...). Existem zonas em Paris que estão radicalizadas, onde a polícia se recusa a ir. Eles estão petrificados", afirmou Trump.
"Temos zonas em Londres e noutros lugares que estão tão radicalizadas que os polícias temem pelas suas próprias vidas", reforçou.
O presidente da câmara de Londres, Boris Johnson, qualificou as declarações do multimilionário norte-americano como uma "total idiotice". "A única razão pela qual evitaria alguns bairros de Nova Iorque é o risco real de cair sobre Donald Trump", ironizou, na terça-feira, Boris Johnson.
"É importante dizer aos londrinos que Trump está completamente errado", reagiu, por sua vez, um porta-voz da polícia de Londres, manifestando ainda a disponibilidade das forças policiais para informar qualquer candidato presidencial norte-americano sobre o policiamento da capital britânica.
Outra petição foi lançada pelo 'site' britânico 38 Degrees para retirar a Donald Trump, proprietário de dois terrenos de golfe na Escócia (terra natal da sua mãe), um doutoramento honorário atribuído em 2010 pela universidade escocesa Robert Gorbon (RGU) d'Aberdeen. Esta petição tinha recolhido até à tarde desta quarta-feira cerca de 20 mil assinaturas.
Apesar da controvérsia em torno do candidato republicano, as autoridades israelitas anunciaram esta quarta que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai receber Donald Trump no próximo dia 28 de Dezembro. "Este encontro foi agendado há duas semanas", antes da polémica, disse um responsável israelita, que preferiu o anonimato. O mesmo representante referiu que Netanyahu está disponível para encontrar-se com todos os candidatos presidenciais norte-americanos, de qualquer partido, que visitem Israel e que manifestem essa intenção.
Mais de um milhão de muçulmanos (numa população total de oito milhões) vivem em Israel, segundo as estatísticas oficiais.
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-12-09-Peticao-para-impedir-entrada-de-Trump-no-Reino-Unido-em-vias-de-ser-discutida-no-Parlamento   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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É valioso que Trump consiga dinamizar um projecto político patriótico e anti-islamista que reconheça em Israel um aliado natural do Ocidente e que, ao mesmo tempo, tenha laivos de «racismo» branco, o que permite dirigir correctamente as energias dos nacionalistas norte-americanos que ainda não estejam autistamente cegos pelo anti-sionismo primário.

Quanto ao essencial do que diz o texto acima, tem especial piada a preocupação de um representante da elite mandante: «É importante dizer aos londrinos que Trump está completamente errado». Pois pois. Já não é a primeira vez que a elite «bem-pensante» da Europa desmente, aliás, tenta desmentir, os «alarmismos» de direitistas norte-americanos a respeito da insegurança em certas ruas europeias. Já aconteceu antes, de facto, e nessa altura foi aqui publicado o contra-desmentido, mostrando que afinal é mesmo verdade o que diz Trump: há mesmo, mas mesmo, zonas particularmente perigosas nas ruas britânicas - seja em Londres ou em Birmingham, para o caso tanto faz - devido à imigração muçulmana - http://gladio.blogspot.pt/2015/03/sobre-uma-reaccao-da-elite-esquerdista.html. 
Um comentarista e activista político canadiano, Ezra Levant (de ascendência judaica), respondeu aos insultos que foram dirigidos à cadeia de televisão norte-americana Fox News por representantes típicos da elite reinante na Europa, a que impinge o anti-racismo de cima para baixo e quer fazer crer que a imigração em massa que é já iminvasão está a correr bem. Na resposta, referiu também o caso britânico. Citou o insulto do primeiro-ministro inglês, David Cameron, a um jornalista da Fox que relatou o clima de violência muçulmana nesta cidade, garantindo Cameron que naquela cidade está tudo basicamente porreiro. Levant não fez mais nada, easpetou-lhe com as palavras de um documentário feito há mais de dez anos por um negro «britânico» anti-racista a mostrar como os negros são maltratados pelos paquistaneses (muçulmanos), mesmo à frente das câmaras, para inglês ver, literalmente falando. Preto no branco, passe a expressão. O canadiano lembrou além disso o caso da operação «Trojan horse», grande escândalo no Reino Unido em torno da descoberta de um plano muçulmano para infiltrar escolas britânicas de Birmingham e impor aí regras muçulmanas, portanto, a charia, saneando os professores que a tal se opusessem. Não se esqueceu, Levant, de referir com ironia subtil o «direito» que um bispo anglicano de origem hindustânica tem de apontar o dedo à discriminação «racista» cometida por muçulmanos,, dado que,, não sendo considerado como branco, está moralmente autorizado a denunciar o racismo...

Não admira que Trump continue à frente nas sondagens - ele diz alto e bom som o que o homem da rua já sabe ou intui ser verdade desde há muito.