quarta-feira, dezembro 02, 2015

ESTÚDIO PEDE DESCULPAS POR TER UM ELENCO DEMASIADAMENTE EUROPEU EM FILME ÉPICO-MITOLÓGICO PASSADO NO EGIPTO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://cinepop.com.br/polemica-estudio-se-desculpa-por-escalar-atores-brancos-em-deuses-do-egito-108125
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Quando o CinePOP divulgou o trailer do épico ‘Deuses do Egipto‘ (Gods of Egypt), não demorou muito para os nossos leitores criticarem o facto de os egípcios do filme serem brancos.
Com a polémica instalada, a Lionsgate divulgou um comunicado oficial em resposta às críticas sobre a escolha do elenco de ‘Deuses do Egipto‘, de Alex Proyas.
Apesar de a história se passar no continente africano, os produtores escolheram actores australianos, suecos, ingleses e franceses para interpretarem os seres humanos egípcios e os Deuses.
Em entrevista à Forbes, o director Alex Proyas desculpou-se: “O processo de lançar um filme tem muitas variáveis ​​complicadas, mas é claro que as nossas escolhas de elenco deveriam ter sido mais diversas. Sinceramente peço desculpas aos que estão ofendidos com as decisões que tomámos”, afirmou.
O estúdio Lionsgate também pediu desculpas: “Reconhecemos que é nossa responsabilidade ajudar a garantir que as decisões de elenco reflictam a diversidade e a cultura dos períodos retratados. Neste caso, não conseguimos fazer jus aos nossos próprios padrões de sensibilidade e diversidade, pelo qual pedimos sinceras desculpas. A Lionsgate está profundamente empenhada em fazer filmes que reflectem a diversidade das nossas audiências. Na próxima, faremos melhor”.
Gerard Butler interpreta Set, deus do deserto, das tempestades e dos estrangeiros. Nikolaj Coster-Waldau, da série ‘Game of Thrones’, vive Hórus. Geoffrey Rush é deus do Sol, Ra, pai de Osíris e Set.
Brenton Thwaites, conhecido pelo telefilme ‘Lagoa Azul: O Despertar’ e pelas séries ‘SLiDE’ e‘Home and Away’, vive Bek, um jovem ladrão apaixonado pela escrava Zaya. Embora não se interesse pelos deuses egípcios, ele vê-se obrigado a derrotar Set, que amaldiçoou a sua amada.
A trama tem início quando Set (Gerard Butler) mata o seu irmão, Osíris. Quando o filho de Osíris, Hórus, falha na sua tentativa de vingança e tem o seu olho arrancado, recebe a ajuda de Bek na missão de derrotar o deus assassino.
Alex Proyas (‘Eu, Robô’, ‘Presságio’) dirige e co-produz, ao lado de Basil Iwanyk (‘Fúria de Titãs 1 e 2’). O roteiro foi escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, de ‘Drácula – A História Nunca Contada‘.
Confira os cartazes divulgados, que trazem Set (Gerard Butler), Thoth (Chadwick Boseman), Zaya (Courtney Eaton), Hathor (Elodie Yung), Bek (Brenton Thwaites) e Horus (Nikolaj Coster-Waldau):

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E, nas imagens do cartazes - que podem ver-se no «link» ou ligação acima indicada - constata-se que o actor que faz de Thoth não parece nem australiano nem sueco. Também não parece inglês ou francês. Nem sequer italiano ou grego. Podia pelo menos parecer líbio ou, já agora, e porque não, egípcio, mas nem isso. O fulano é pura e simplesmente negro ou, mais especificamente, afro-americano. Se foi escolhido para o papel depois da supra-referida polémica, isso não sei, mas se aquilo não é «diversidade» então o que será...
Mais: a actriz que faz de Deusa Hathor é meio cambodana e a que faz de «Zaya» é uma mistura de chinês, maori e inglês. Ora, tendo em conta que até se descobriu, recentemente, que destacados faraós egípcios eram do haplogrupo R1B (o mais frequente da Europa Ocidental, maioritário nas terras do noroeste céltico e na Península Ibérica; também existente na Arménia e não só), nem é nenhum crime monstruoso que haja na representação das Divindades alguma semelhança racial com europeus... 

De passagem, é significativo o que diz o estúdio Lionsgate no seu pedido de desculpas: que é sua «responsabilidade ajudar a garantir que as decisões de elenco reflictam a diversidade e a cultura dos períodos retratados»; duas frases depois, já declara o seu empenho em, passo a citar, «fazer filmes que reflectem a diversidade das nossas audiências». Então afinal como é, há da sua parte a intenção real de respeitar o rigor histórico ou na verdade o que se lhe torna mister é agradar às sensibilidades político-raciais do público?...
Percebe-se que «se calhar» o que realmente é preciso é acalmar a Inquisição Anti-Racista que controla as elites político-culturais reinantes, que são as que controlam os mé(r)dia, logo, os meios de promoção dos filmes...

Não deixa entretanto de ter interesse o pormenor de que o «deus» que é «mau da fita», Set, seja entre outras coisas um «deus dos estrangeiros»... tanta xenofobia nos antigos Egípcios, abrenúncio...

Quando aqui há não muito tempo dois filmes baseados numa história da Marvel, «Thor» (I e II), tiveram no elenco um negro a representar um Deus nórdico - Heimdall, Cujo epíteto na tradição nórdica é precisamente «O Deus Branco»... - também houve gente a protestar contra a grosseira descaracterização étnica de um Panteão, o que não houve foi pedidos de desculpas da parte dos responsáveis...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Patetico pejam o filme de alogenos e kerem o ke?todos alogenos?..a civilizacao branca criou o auge da setima arte ate tutancamon era r1b ora o velho sofisma de ke canada e bolivia sao o mesmo por ficarem na america a latitude do norte do saara e mais alta ke eurasia-sul

3 de dezembro de 2015 às 13:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://br.sputniknews.com/mundo/20151203/2963415/Suecia-fechar-ponte-Dinamarca-evitar-refugiados.html

3 de dezembro de 2015 às 18:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://br.sputniknews.com/mundo/20151203/2963003/Suecia-Daesh-todo-o-terreno.html

3 de dezembro de 2015 às 18:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://br.sputniknews.com/mundo/20151203/2962682/midia-Turquia-Ocidente-coletiva-acusacoes-Russia.html

3 de dezembro de 2015 às 18:24:00 WET  

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