sexta-feira, dezembro 11, 2015

CADA VEZ MAIS JUDEUS VOTAM NA FRENTE NACIONAL FRANCESA

Bem pode andar o conselho dos Judeus de França ou lá o que é aquilo a apelar aos Judeus que não votem nos «racistas» da Frente Nacional (FN) - não admira, vindo de um órgão típico da elite reinante, universalista e anti-racista - porque o que na realidade vai acontecendo é que mais e mais judeus já vão preferindo votar nesta mesma força partidária.
Uma judia imigrada em França comenta: «Pode-se culpá-los?» (aos judeus que votam na FN), depois de referir os anos e anos de perseguições a judeus por parte de muslos em bairros franceses...
Um jovem activista judeu contra a FN, Sacha Reingewirtz, chefe da União dos Estudantes Judeus «Franceses», percebe porque é que há um número crescente de judeus a votar nesta formação: segundo ele diz, muitos judeus de França foram expulsos das terras árabes em África (setenta por cento da comunidade judaica do país e sefarádica) e as suas experiências traumáticas, bem como o facto de agora serem alvos do terrorismo islâmico, influenciam o seu voto.
E esta influência, ou qualquer outra no mesmo sentido, é cada vez mais notória. Repare-se na evolução dos números: 
 - nas eleições presidenciais de 2007, quase metade dos Judeus votou no conservador de ascendência parcialmente judaica Nicholas Sarkozy, ou seja, 14.5% acima da média nacional francesa. Nestas mesmas eleições, quatro por cento dos Judeus votou em Jean-Marie Le Pen (anterior líder da FN, como se sabe), abaixo dos seis por cento da média nacional francesa;
 - nas eleições presidenciais de 2012, 45% dos Judeus de França votou em Sarkozy (18% acima da média nacional) e 22.5% votou no actual presidente, François Hollande, que venceu as eleições com 28% de média nacional; Marine Le Pen, actual líder da FN, alcançou 13.5% do voto judaico (4.5% abaixo da média nacional)...

De quatro por cento para o triplo da percentagem, em meros cinco anos, foi este o aumento do voto judaico em França.

O analista político judeu David Khalfa estima que nas eleições de 2017 o voto judaico em Marine Le Pen ascenderá aos 17.9%, já mais ou menos dentro da média nacional, que ficará entre os treze e os dezoito por cento.

A historiadora judia «francesa» Dra. Diana Pinto afirma por seu turno que os judeus do sul de França «votam há anos em Le Pen» na sequência de terem sido expulsos da África «francesa», e que um fortalecimento político de Marine Le Pen no país fará com que o Israel liderado por Benjamin Netanyahu seja mais respeitado na política francesa, nomeadamente no que respeita ao modo de lidar com o terrorismo muçulmano. Acrescenta que, no seio dos Nacionalistas franceses, «Israel é visto como o grande modelo da Direita na medida em que é duro, e que há um claro entendimento de quem é o inimigo e um claro entendimento de quem é que manda.»
Observa também que o mesmo fenómeno de aproximação entre nacionalistas europeus e judeus se constata noutros países europeus e dá como exemplo o que viu num protesto dos PEGIDA em Berlim, que começou diante da sinagoga histórica Rykestrasse, que sobreviveu à «Noite de Cristal» (ocasião em que as autoridades ns perseguiram os Judeus e os estabelecimentos judaicos): segundo ela, a bandeira da Magen David foi ostentada pelos manifestantes «como um estandarte de cruzada contra os refugiados».

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Fontes: 
 - http://agenciainformativakaliyuga.blogspot.pt/2015/12/francia-masiva-votacion-de-la.html
 - http://www.timesofisrael.com/as-french-jews-vote-for-le-pen-a-case-of-the-enemy-of-my-enemy/

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A pouco e pouco, a Judiaria percebe que na Europa o melhor voto é o voto nos Nacionalistas - os Judeus sem os Europeus estarão nas mãos dos muçulmanos, seja em solo europeu seja no Próximo Oriente. Uma Europa pejada de filhos de imigrantes muçulmanos não tratará bem os judeus que vivem nos países europeus; um eleitorado europeu cheio de filhos de imigrantes muçulmanos votará cada vez mais em partidos que prometam castigar Israel na Palestina.
Por outro lado, a existência de Israel como Estado soberano constitui um bastião de Democracia na sua zona e um travão ao avanço islamista que ali quer edificar o califado. 
Acresce que a aliança política entre nacionalistas europeus e judeus permite mostrar aos povos que todos os nacionalistas estão por princípio do mesmo lado, contra a globalização, em vez de precisarem de se engalfinhar em ódios entre estirpes, decorrentes de certas e determinadas circunstâncias do passado.

É pois mais que tempo de deixar para trás a lenga-lenga chauvinista e mesquinha, além de ideologicamente contraditória, do anti-sionismo, que desvia as atenções dos Nacionalistas europeus a respeito do que realmente interessa e de quem são de facto os inimigos externos, e sobretudo internos, do Ocidente.