LÍDER DA FRENTE NACIONAL FRANCESA RECORDA A NECESSIDADE VITAL DE EXPULSAR OS ISLAMISTAS ESTRANGEIROS E DE CONTROLAR AS FRONTEIRAS NACIONAIS
A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, afirmou dia 14 que "França e os franceses já não estão seguros" e exigiu que o país recupere o controlo das suas fronteiras e encerre as mesquitas que propagam o radicalismo.
"Diga o que disser a União Europeia, é indispensável que a França recupere o controlo das suas fronteiras nacionais definitivamente", disse Le Pen numa reunião do seu partido, a Frente Nacional, em Nanterre, arredores de Paris.
Para Le Pen, os ataques de sexta-feira, nos quais foram mortas 128 pessoas e 300 ficaram feridas, são de uma "crueldade inédita, que demonstra uma nova escalada da violência do terrorismo islamita".
"O fundamentalismo islamita deve ser destruído. A França deve proibir as organizações islamitas, encerrar as mesquitas radicais e expulsar os estrangeiros que pregam o ódio no nosso território, assim como os clandestinos", disse.
Marine Le Pen defendeu também que França tem de determinar quem são os seus aliados e quem são os seus inimigos, definindo estes como aqueles que mantêm "relações condescendentes com o islamismo radical" e adoptam "uma atitude ambígua para com as organizações terroristas".
Seis atentados perpetrados quase em simultâneo na sexta-feira à noite em Paris fizeram pelo menos 128 mortos, um deles português, e 300 feridos.
O grupo extremista Estado Islâmico, que controla vastas áreas no Iraque e na Síria, reivindicou os ataques.
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Fonte: http://www.sapo.pt/noticias/le-pen-diz-que-franca-e-os-franceses-ja-nao_56477508728a850b6206c785
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Falta dizer que Marine Le Pen quer também que os islamistas com dupla nacionalidade devem perder a nacionalidade francesa e ficar proibidos de retornar a território francês, como aqui se lê: http://www.minutodigital.com/2015/11/15/marine-le-pen-el-fundamentalismo-islamico-debe-ser-destruido/
Enfim, a realidade dos factos a novamente dar razão aos Nacionalistas: mais uma vez, mais outra e mais outra, e mais outra ainda.
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