O QUE SE PREPARA NA PRIVATIZAÇÃO DA CP...
Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/vencedor-do-concurso-pode-despedir-10-do-pessoal-e-abandonar-quatro-linhas_234338.html?utm_content=bufferd4adb&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer
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Memorando confidencial da privatização permite ao operador privado rescindir com 55 trabalhadores da empresa.
Se o processo não for travado em Bruxelas ou revertido pelo novo Governo de Esquerda, o vencedor do concurso de privatização da CP Carga, a MSC Rail, poderá reduzir o pessoal da empresa em cerca de 10% e abandonar a operação de quatro linhas ferroviárias já a partir de 1 de Janeiro próximo. Segundo o memorando confidencial do processo de privatização da CP Carga a que o Diário Económico teve acesso, no capítulo das projecções financeiras da empresa, existe uma alínea que explica como o gestor privado fica habilitado a redimensionar e optimizar as operações de tráfego da CP Carga.
Entre as prerrogativas permitidas aos candidatos à privatização da CP Carga estavam – e estão no caso da MSC Rail, se o processo não for travado – a redução de 55 trabalhadores da empresa. Recorde-se que a CP Carga encerrou o ano de 2014 com cerca de 550 trabalhadores no quadro, pelo que a redução em causa atinge 10% do pessoal da empresa.
De acordo com o memorando confidencial da privatização da CP Carga a redução de recursos da empresa permitida a quem vencesse o processo passava ainda pela alienação de 16 locomotivas (oito de tracção a ‘diesel’, três de manobras a ‘diesel’ e cinco eléctricas).
No capítulo da optimização das operações de tráfego da empresa, o operador privado da CP Carga ficou também com a possibilidade de abandonar as operações em quatro linhas ferroviárias: Minho, Douro, Oeste e Algarve. O referido memorando confidencial da privatização da CP Carga sublinha que “parte significativa destas linhas não é electrificada, requerendo o uso de locomotivas a ‘diesel’, que são menos eficientes e mais onerosas que as locomotivas eléctricas”.
O operador privado da CP Carga ficou também habilitado a cobrar taxas às administrações portuárias pelas manobras ferroviárias que desenvolve nos portos. Neste ano de 2015, a CP Carga passou a cobrar pela primeira vez uma taxa por esses serviço à administração do porto da Figueira da Foz, estimando obter uma receita de 150 mil euros no final do exercício. Mas o documento de privatização da CP Carga permite que o operador privado da empresa alargue a cobrança das taxas à generalidades dos portos nacionais, prevendo-se que essa medida gere receitas suplementares de 1,2 milhões de euros por ano.
Se o processo de privatização da CP Carga seguir por diante, prevê-se grande contestação em relação a qualquer uma destas medidas.
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Mas quem é que pode ter medo de ver este governo de «Direita» a ir c'o caralho... não é o povo trabalhador, que precisa de transportes públicos, garantidamente.
1 Comments:
olha mais uma a confirmar os nacionalistas
http://www.infowars.com/report-paris-attacker-was-syrian-refugee-who-arrived-in-greece-last-month/
haviam era de ter morrido os filhos da puta que os foram buscar todos contentes, cheios de superioridade moral. Aquele gajo de ovar arrr que nojo.. gente sem consciencia nenhuma que so quer encher o orgulho pessoal à custa de destruir a europa.
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